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    Isolamento e Impermeabilização: Quando o consumidor assume o controlo

    Credibilização. É este o caminho que os agentes do mercado dos isolamentos e impermeabilizações defendem para este segmento, sobretudo como forma de distinguir boas e más práticas num momento em que o sector da construção começa a dar sinais de recuperação, por mais ténues que sejam. O volume de concursos de empreitadas de obras públicas… Continue reading Isolamento e Impermeabilização: Quando o consumidor assume o controlo

    Ricardo Batista
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    Isolamento e Impermeabilização: Quando o consumidor assume o controlo

    Credibilização. É este o caminho que os agentes do mercado dos isolamentos e impermeabilizações defendem para este segmento, sobretudo como forma de distinguir boas e más práticas num momento em que o sector da construção começa a dar sinais de recuperação, por mais ténues que sejam. O volume de concursos de empreitadas de obras públicas… Continue reading Isolamento e Impermeabilização: Quando o consumidor assume o controlo

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    Credibilização. É este o caminho que os agentes do mercado dos isolamentos e impermeabilizações defendem para este segmento, sobretudo como forma de distinguir boas e más práticas num momento em que o sector da construção começa a dar sinais de recuperação, por mais ténues que sejam. O volume de concursos de empreitadas de obras públicas objecto de anúncio em Diário da República (contratos promovidos) totalizou, até Julho, 865 milhões de euros, o que traduz um crescimento de 21% face aos mínimos históricos apurados em igual período de 2015. Considerando apenas o mês de Julho, verifica-se que foram promovidos 136 milhões de euros, ou seja, mais 18 milhões que o apurado no mês anterior.
    Nos primeiros sete meses de 2016, foram celebrados e reportados no Observatório das Obras Públicas, contratos resultantes de concursos públicos, num total de 338 milhões de euros, valor que representa uma quebra de 15%, em termos homólogos. Os contratos celebrados em resultado de Ajustes Directos situam-se nos 262 milhões de euros, ou seja, mais 12% que o verificado em igual período de 2015. No seu conjunto, os contratos celebrados e reportados até final de Julho totalizam 632 milhões de euros, valor que traduz uma quebra homóloga de 7% face ao apurado em 2015. Esta variação negativa, apesar de se ter vindo a atenuar ao longo dos últimos meses, corresponde já ao 19º mês consecutivo com registo de reduções em termos homólogos.

    Aspectos fundamentais
    Em declarações ao CONSTRUIR, o country manager da Enke para o mercado nacional considera que “o isolamento e a impermeabilização são dois aspectos fundamentais em qualquer obra. O conforto e a eficiência apenas podem ser garantidos se estes pontos forem valorizados e devidamente executados”. Nelson Carvalho considera, por isso, que “apesar dos progressos que se têm verificado em matéria de qualidade, o mercado português carece de mais formação e de uma fiscalização mais apertada para prevenir erros básicos que provocam custos enormes e são perfeitamente evitáveis”. Já no entender de Avila e Sousa, “o actual crescimento do mercado da Reabilitação é uma oportunidade, que não pode ser perdida, para melhorar também o comportamento dos edifícios ao nível térmico e acústico”. O director de Marketing da Gyptec Ibérica defende que “neste momento existe uma sensibilidade acrescida dos ocupantes dos edifícios para as questões do conforto. As pessoas procuram informação e contactam-nos porque querem investir no conforto e na eficiência energética. Sabem que o isolamento é essencial para que a qualidade de vida na sua casa não se traduza em contas elevadas em energia ao fim do mês”. “Por outro lado, alguns promotores e construtores tem vindo a apostar em intervenções de baixo custo que inevitavelmente serão rejeitadas pelos cada vez mais exigentes consumidores. O balanço entre a oferta e a procura contribuem para algumas melhorias mas é essencial regulamentação e mecanismos de apoio ao consumidor que o ajude a decisões esclarecidas”, acrescenta. Pela mesma lógica alinha João Gabriel, gerente comercial da Yesos Ibéricos para o mercado nacional e para os PALOP. Segundo aquele responsável, “vivemos num país de ‘brandos costumes’ em que somos um pouco avessos à mudança e onde tradicionalmente temos uma construção muito ligada ao tijolo, pois é método construtivo simples, que não carece de mão de obra muito específica e responde relativamente bem às necessidades, quer enquanto método construtivo e respectivas prestações quer durante o seu uso de vida útil pelo utilizador final”.

    Proximidade de requisitos
    O estreitamento das regras em torno da qualidade das soluções e das boas práticas neste domínio poderá advir da própria adopção dos Eurocódigos, como explica Jorge Pombo, responsável pela área de Marketing e Desenvolvimento da Imperalum. “A adopção dos Eurocódigos no espaço da União Europeia promove uma proximidade de requisitos técnicos entre países, ao mesmo tempo que unifica a caracterização de materiais de construção, removendo barreiras técnicas à sua comercialização entre os Estados-Membros e desse modo contribuindo para o aumento da competitividade da indústria europeia da construção”, revela Jorge Pombo, sublinhando, no entanto, que “os Eurocódigos já publicados centram-se nas áreas do cálculo e dimensionamento de estruturas, estando outras áreas em desenvolvimento mas sem implementação à vista”. “Já a aplicação de isolamentos térmicos na construção tem vindo a verificar uma evolução significativa decorrente da implementação da nova regulamentação de eficiência energética nos edifícios, seguindo a Directiva Europeia relativa ao desempenho energético dos edifícios, EPBD (energy performance of building Directory) e aos objectivos de redução de emissões poluentes em 20% até 2020, redução em 30% até 2030 e roteiro europeu para a redução em 80% até 2050”, acrescenta o responsável pela área de Marketing e Desenvolvimento da Imperalum. “Sem dúvida que se verifica uma pressão para o reforço do uso de isolamento térmico, sendo que nesse ponto os sistemas de impermeabilização surgem como fundamentais para o garante da manutenção de boas condições de salubridade e do eficaz funcionamento do acondicionamento térmico do edifício”, reforça. Para os responsáveis da Knauf Insulation, a adopção dos Eurocódigos na área do isolamento e da impermeabilização “será com certeza um passo em frente na medida em que confere mais segurança e confiança aos consumidores. Será fácil a qualquer pessoa identificar se um produto está ou não de acordo com as normas e boas práticas na construção”. Para Susanna Farnés, Marketing Manager da Knauf para a zona mediterrânica , além dos Eurocódigos, “incorporámos nas nossas fichas técnicas categorias de impacto ambiental. São ícones representativos das categorias de maior relevância ambiental, baseadas nas Declarações Ambientais de Produto (DAP) e Avaliação do Ciclo de Vida do produto (ACV): consumo de energia primária renovável, consumo de energia primária não renovável, potencial de aquecimento global (pegada ecológica) e consumo de água”, acrescentando que “além destes ícones, fazemos uso da rotulagem ecológica de produtos, distinções voluntárias de valorização ambiental”.

    Desafios
    Olhando para este cenário, procurámos perceber que desafios têm pela frente as empresas que actuam neste segmento de mercado. Nessa lógica, Ávila e Sousa assume ter “a noção que os próximos anos serão muito exigentes e desafiantes. O aproximar da data definida para os edifícios serem de consumos energético quase zero, o crescimento do mercado da reabilitação e o retomar esperado de alguma construção nova mais eficiente, serão sem dúvida as questões que marcaram a nossa agenda”. O director de Marketing da Gyptec Ibérica sublinha que a empresa “tem vindo a apostar em soluções integradas de isolamento, como o caso da placa Gypcork agora com novas espessuras e características, mas também em ferramentas de apoio ao projecto e à obra”. “Este ano apostámos numa nova placa de gesso revestida com uma tela especial em fibra de vidro em vez do tradicional papel, o que lhe confere uma excelente resistência à humidade e classificação de reacção ao fogo A1”, adianta Ávila e Sousa, para quem “a placa Gyptec Protect foi desenvolvida para situações em que não é aconselhada a utilização das placas de gesso cartonado tradicionais, nomeadamente zonas mais húmidas e de exposição ocasional à água, no interior e também no exterior, como o caso dos tectos dos alpendres e varandas”. Já para o country manager da Enke, “o desafio na área da impermeabilização consiste na melhoria da qualidade e na criação de regras que permitam assegurar condições de concorrência iguais para todos e uma maior segurança para os clientes finais”. E nesse sentido, Nélson Carvalho adianta ao CONSTRUIR que a companhia tem desenvolvido “vários produtos inovadores, como por exemplo a tela líquida Enkolan, procurando adaptar as nossas soluções cada vez mais às necessidades dos nossos clientes”.
    Jorge Pombo revela ao CONSTRUIR que para a Imperalum, o futuro a médio prazo tem raízes no curto prazo. “Olhando para o mercado encontramos por um lado uma regulamentação para a eficiência energética numa forte e consistente evolução, seguindo Portugal a implementação da agenda europeia de redução de consumos energéticos, onde os desafios se colocam sobretudo na correcta incorporação no projecto e principalmente na efectiva colocação em obra dos requisitos estabelecidos, o que, como já referido antes, as espessuras mais consumidas de isolamentos térmicos não demonstram que assim tenha acontecido no passado recente”. Para o responsável de Marketing e Desenvolvimento da empresa, “a Imperalum têm vindo a receber os conhecimentos específicos de engenharia e arquitetura focados em estratégias nZEB requeridos nos futuros projectos de construção nova e de reabilitação. Já na vertente da impermeabilização as lacunas de regulamentação dificultam a correcta diferenciação de materiais e soluções eficientes e levam mesmo ao não seguimento das recomendações técnicas criadas com os Documentos de Aplicação (DA’s) emitidos pelo LNEC”. “Tendo presente que as reclamações mais frequentes e mais comuns nos edifícios estão relacionadas com humidade na construção, constitui-se como importante e fundamental desafio das empresas deste sector, a adoção de regras técnicas e de boas práticas, objectivo prioritário dos trabalhos da Comissão Técnica CT 96, de grande representatividade nacional e que permita um salto qualitativo no estabelecimento de confiança nos trabalhos de impermeabilização em edifícios e demonstrando que a sua qualidade e durabilidade não é necessariamente dependente de custos elevados mas sim de uma adequada definição dos sistemas, da criteriosa escolha de materiais e da sua correcta aplicação”, entende Jorge Pombo. É encarando esses desafios que a Imperalum tem direccionado a sua estratégia. Nesse sendito, Jorge Pombo recorda que “são diversos os materiais e sistemas focados na reabilitação que a Imperalum tem vindo a desenvolver e promover junto dos projectistas, construtores/instaladores e donos de obra, que no seu conjunto levaram á elaboração de um programa integrado de soluções eficientes, robustas e sustentáveis de reabilitação a que intitulámos Programa REABLITZ e que tem já por si a vantagem de não forçar a adaptação de um produto ou sistema específico a diversas e por vezes muito diferentes necessidades de reabilitação, mas sim à procura da melhor solução de entre uma amplia gama de soluções e materiais”. “De entre essas soluções podemos contudo destacar a título de exemplo de diferenciação a solução de reabilitação de coberturas com fibrocimento sem risco de libertação e fibras de amianto mesmo durante a realização dos trabalhos, ou a renovação de coberturas ajardinadas e a fácil transformação em novas coberturas verdes mesmo velhas coberturas que nunca foram antes ajardinadas, ou a elevada eficiência obtida com a aplicação de placas de poliisocianurato PIRMATE B como reabilitação térmica e suporte ideal para aplicação de membranas betuminosas de impermeabilização em coberturas com superfície de difícil regularização e estabilização”, sublinha. O responsável da Imperalum adianta ainda a “reabilitação de grandes coberturas comerciais e industriais com uma membrana de impermeabilização acabada superiormente a granulado mineral de cor branca e grande reflecção da radiação solar, permitindo menor sobreaquecimento da superfície pela radiação solar e correspondente redução dos gastos em climatização, ao mesmo tempo que se estende a durabilidade da impermeabilização com uma solução validada pelo LNEC através do DA 66 e sendo exemplo deste tipo de solução, entre outros, a reabilitação da impermeabilização da cobertura do edifício industrial da Autoeuropa” .
    Susanna Farnés, Marketing Manager da Knauf para a zona mediterrânica, adianta ao CONSTRUIR que “um dos mais importantes desafios é conseguir chegar ao cliente final”. “Ainda é muito comum que o particular que compra uma habitação para remodelar não tenha qualquer noção de isolamentos, da sua importância ou daquilo que vai poupar energeticamente no futuro, ganhando também em conforto. Quando a generalidade da sociedade tiver este conhecimento facilmente será perceptível que são investimentos pagos e rentabilizados em poucos anos, e isto falando apenas do ponto de vista económico. E este também é o nosso papel e grande desafio”, revela aquela responsável que acrescenta que a companhia tem encetado esforços para o desenvolvimento da tecnologia ECOSE, “a qual alargámos a toda a nossa gama de produtos”, e no UrbanScape. No caso da tecnologia ECOSE, foi o primeiro ligante sustentável do mercado e “marcou uma nova fase para a indústria dos isolamentos”. Susanna Farnés recorda que “além da componente sustentável, permite altos rendimentos térmicos e acústicos. Em termos de aplicação, são produtos mais suaves ao toque, sem odor e mais fáceis de cortar e manusear. Têm ainda com o certificado Eurofins Gold, e o selo A+, o mais restrito no que diz respeito à qualidade do ar interior”. Já o UrbanScape, comparativamente com as soluções que existem no mercado, “é um sistema chave-na-mão, extremamente ligeiro (possibilita a aplicação sem necessidade de reforço das estruturas existentes do edifício), possui uma elevada capacidade de absorção de água (29 l/m2) e reduz em cerca de 30% o tempo e custo da sua instalação. Também a sua manutenção é muita reduzida”. “Este sistema leve e fácil de instalar, com alta capacidade de retenção de água, impõe-se como uma óptima solução alternativa à utilização de terra, pela alta capacidade de absorção e pouca espessura do substrato de lã de rocha utilizado”, conclui.
    João Gabriel considera que “construir em seco, ou em tabicaria de gesso, ou como mais convencionalmente dizemos em Portugal, em ‘pladur’, é mudar por completo este paradigma, quebrar com o tradicional e essencialmente mudar mentalidades, desde o Promotor, ao projectista, e também ao utilizador final”. O gerente comercial da Yesos Ibéricos para Portugal e para os PALOP defende que “construir em sistemas de placa de gesso oferece-nos grandes vantagens face aos sistemas construtivos tradicionais, nomeadamente: maior ganho de área útil, rapidez de execução, facilidade de instalação de equipamentos e infra-estruturas, maior isolamento acústico e maior eficiência energética”. “É neste último ponto que me quero focar agora, uma vez que se calhar muitos de nós não pensamos no que uma empresa como a Pladur nos poderá ajudar neste aspecto. A Pladur disponibiliza ao mercado soluções e sistemas construtivos para revestimento interior testadas, ensaiadas e com garantia: forras, paredes divisórias e tectos, e tem vindo ao longo dos últimos a inovar para dar uma melhor resposta às necessidades que o mercado da construção nos apresenta, no que diz respeito à mecânica, à acústica, à resistência ao fogo e à térmica”, diz. Aquele responsável considera que “para corrigir as pontes térmicas de muitos do nosso património edificado a Pladur desenvolveu recentemente um produto transformado, composto por uma placa de gesso (standard “N” ou hidrófuga “H1”), de 10 ou 13 mm de espessura, com inclusão de uma placa de EPS (poliestireno expandido) aderido no seu dorso, com diferentes espessuras (de 20 a 140 mm) e com diferentes coeficientes de condutibilidade térmica – EPS Th-38 com λ=0,038 (EPS branco) e EPS Th-32 com λ=0,032 (ESP cinzento), aportando uma resistência térmica R de 0,55 a 4,40” . No entender de João Gabriel, “o desempenho térmico desta placa, aliado à boa capacidade de retenção do calor da placa de gesso, uma vez que se trata de um material com uma reduzida condutibilidade térmica, poderá aportar um conforto térmico nas nossas habitações, com necessidades substancialmente reduzidas de recorrer a sistemas de calefacção face aos sistemas construtivos tradicionais”. Segundo Gabriel, a placa de gesso tem uma grande capacidade de reter o calor nas nossas casas, isto dando o exemplo de uma situação de Inverno, em que temos recorrentemente que ir buscar calor a outras fontes de energia. Resumindo, um edifício mal isolado cede ao exterior a maior parte da energia que utiliza na sua climatização (pelas janelas, pelas paredes, pelo pavimento, etc…). Não desperdiçar esse calor, que nos custa tanto dinheiro, é a chave de uma maior eficiência energética. A melhor energia é aquela que não se perde”. “Grosso modo, poderemos dizer que um edifício correctamente isolado poderá consumir menos 90% de energia que o mesmo edifício mal isolado. Existem vário factores que podem contribuir para tão elevado número, desde o desenho do projecto, dos materiais ou das soluções construtivas utilizadas na execução da obra. Se calhar muitos de nós não temos presente, mas 41% do consumo energético europeu concentra-se nos edifícios, seguido pelos transportes com 33% e o sector industrial com 26%”, acrescenta o gerente comercial da Yesos Ibéricos.

    Sobre o autorRicardo Batista

    Ricardo Batista

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    Novo crédito à habitação regista crescimento de 26,1% até Fevereiro

    Entre Janeiro e Fevereiro de 2024 o consumo de cimento cresceu 13,4%, o número de fogos licenciados totalizou 4,811 alojamentos e o novo crédito à habitação cresceu 26,1%. A mais recente “Síntese estatística”, da AICCOPN, selecciona a região do Oeste e Vale do Tejo para destaque 

    Nos primeiros dois meses de 2024, o consumo de cimento no mercado nacional perfez 646 milhares de toneladas, o que traduz um aumento homólogo de 13,4%. Tendo-se registado, ao nível do licenciamento municipal, até ao final de Fevereiro, uma diminuição de 0,9%, em termos homólogos, no total de licenças emitidas para obras de construção nova ou de reabilitação de edifícios residenciais. Relativamente, ao número de fogos licenciados em construções novas, observa-se um decréscimo de 12,4%, em termos homólogos, para um total de 4.811 alojamentos.

    No que concerne ao volume de novo crédito à habitação concedido pelas instituições financeiras, excluindo renegociações, regista-se um aumento homólogo de 26,1%, nos primeiros dois meses do ano, para um total de 2.321 milhões de euros. Em Fevereiro, a taxa de juro implícita no crédito à habitação fixou-se em 4,64%, o que traduz um aumento de 2,11 pontos percentuais, face a Fevereiro de 2023. Quanto ao valor mediano de avaliação de habitação para efeitos de crédito bancário, no mês de Fevereiro, observou-se uma valorização de 5,5%, em termos homólogos, em face de variações de 2% nos apartamentos e de 6.1% nas moradias.
    A mais recente “Síntese Estatística” da Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN) destaca a região do Oeste e Vale do Tejo, onde o número de fogos licenciados em construções novas, nos doze meses terminados em Fevereiro de 2024, foi de 2.315, o que traduz um aumento de 3,3%, face aos 2.241 alojamentos licenciados nos doze meses anteriores. Destes, 8% são de tipologia T0 ou T1, 21% são de tipologia T2, 54% de tipologia T3 e 18% de tipologia T4 ou superior. Quanto ao valor de avaliação bancária na habitação, verificou-se, nesta região, uma variação homóloga de 10,8% no mês de Fevereiro.

     

     

     

     

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    Preços das casas aceleram nos primeiros meses de 2024

    Os preços de venda das casas em Portugal Continental aumentaram 2,2% no 1º trimestre do ano, face ao período homólogo. Sinal de uma reversão do padrão de suavização das subidas de preços sentido ao longo do último ano, a qual, a confirmar-se, contraria a expectativa dominante no mercado

    Os preços de venda das casas em Portugal Continental aumentaram 2,2% no 1º trimestre deste ano, em relação ao trimestre anterior. Um valor que representa uma aceleração face aos 1,6% registados no 4º trimestre de 2023. Os dados resultam do Índice de Preços Residenciais apurado pela Confidencial Imobiliário.

    Sem prejuízo de se tratar de uma variação trimestral bastante inferior à exibida um ano antes, no 1º trimestre de 2023 (+4,3%), o indicador agora atingido sinaliza uma reversão do padrão de suavização das subidas de preços sentido ao longo do último ano, a qual, a confirmar-se, contraria a expectativa dominante no mercado.

    De qualquer forma, em reflexo do comportamento acumulado dos preços ao longo do último ano, a valorização homóloga voltou a reduzir o ritmo, atingindo 9,6% em Março de 2024. Este indicador fica 7,6 pontos percentuais abaixo da taxa de variação homóloga de 17,2% registada no 1º trimestre do ano passado.

    “Nos últimos três meses, o índice inverteu a trajectória de curto-prazo, alcançando uma variação trimestral de +2,2%, depois de ter este indicador em 1,6% em Dezembro. Estes números confirmam os últimos resultados do Portuguese Housing Market Survey, reflectindo um comportamento mais positivo da procura e trazendo as expectativas de vendas para terreno positivo. Espera-se que as taxas de juro comecem a cair nos próximos meses, e isso está a melhorar a confiança dos compradores, o que acaba por colocar pressão adicional sobre os preços”, explica Ricardo Guimarães, director da Confidencial Imobiliário.

    De acordo com as projecções realizadas a partir das vendas reportadas ao Sistema de Informação Residencial, SIR, no 1º trimestre deste ano terão sido transaccionados cerca de 34.300 fogos em Portugal Continental. Este volume supera em cerca de 5% a média de 32.800 vendas por trimestre registada em 2023, confirmando a trajectória de recuperação, lenta, mas consistente, da actividade que se faz sentir desde a segunda metade do ano passado.

    Em termos de preços, as vendas residenciais no território Continental realizaram-se por um valor médio de 2.447euros/m2 no 1º trimestre deste ano, posicionando-se em 3.413euros/m2 na habitação nova e em 2.326euros/m2 na habitação usada.

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    Sierra renova espaço de restauração no Centro Vasco da Gama

    Projeto River Deck conta com um investimento de 9 milhões de euros e terá a assinatura da Reify

    A Sonae Sierra, em parceria com a CBRE Investment Management, anuncia a implementação de um “novo e inovador” projecto de restauração no Centro Vasco da Gama. O River Deck, nome dado ao projecto, terá como inspiração as mais recentes tendências europeias ao nível de zonas de restauração e contará com 15 novos espaços que darão resposta a um vasto conjunto de opções gastronómicas nacionais e internacionais.

    Com um investimento que rondará os 9 milhões de euros, as primeiras intervenções tiveram início em Setembro de 2023, com a instalação das escadas de emergência no exterior do edifício e neste momento já são visíveis as primeiras alterações no espaço.

    Ricardo Vilaça, director de Asset Management da Sierra em Portugal e Roménia expressa o seu entusiasmo quanto ao futuro do River Deck: “Estamos confiantes de que o River Deck será um marco na experiência dos visitantes do Centro Vasco da Gama. Procurámos dotar este activo de referência com um espaço moderno, com uma oferta gastronómica diversificada e de elevada qualidade, em linha com o que podemos encontrar nas principais capitais europeias, e à semelhança do que temos vindo a fazer noutros centros do nosso portfólio. Temos a certeza de que, uma vez aberto, este novo espaço irá elevar a experiência de visitantes e de lojistas”.

    Com o River Deck, a Sierra mantém a sua aposta ao nível da sustentabilidade, garantindo que as intervenções vão de encontro das directivas impostas pela certificação BREEAM. O novo espaço alia, assim, um design “moderno”, gastronomia diversificada e preocupação ambiental com o objectivo de “dotar o Centro Vasco da Gama com um projecto de referência ao nível da restauração”.

    Todo o conceito de arquitectura, planeamento e obra está a cargo da Reify. que se destaca pela utilização de elementos “distintivos” e que respondem aos mais elevados padrões internacionais, através de um desempenho ambiental e energético de “excelência”. A conclusão da obra está prevista para o último trimestre de 2024.

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    Coldwell Banker Portugal com cinco anos de actividade em Portugal

    Coldwell Banker Portugal já fez mais de 2500 transacções e atingiu os 400 milhões de euros de volume de negócios. Frederico Abecassis, CEO da empresa em Portugal, destaca o sucesso alcançado nos últimos cinco anos “apesar das diversas circunstâncias desafiadoras”

    Cinco anos depois de ter entrado no país, a Coldwell Banker totaliza as 2500 transacções. Estas vendas totalizaram 400 milhões de euros de volume de negócios, com operações que envolvem propriedades como quintas seculares e moradias particulares em localizações premium como a Quinta da Marinha e Quinta Patino, em Cascais.

    Entre os negócios já concretizados a imobiliária destaca a venda de um apartamento no Chiado por 27.000 euros/m2 e um hotel de 10 milhões de euros. No seu portefólio conta actualmente com uma moradia na Quinta Patino, que está à venda por 15 milhões de euros.
    Desde que iniciou as suas actividades em Portugal, em 2019, pouco tempo antes do início da pandemia, a Coldwell Banker já recrutou e formou 500 consultores imobiliários e abriu 14 agências. Dedicou 2000 horas à formação dos seus colaboradores.

    Frederico Abecassis, CEO da empresa em Portugal, destaca o sucesso alcançado nos últimos cinco anos “apesar das diversas circunstâncias desafiadoras, incluindo o confinamento, a instabilidade geopolítica, as mudanças políticas nacionais e decisões que não beneficiaram a dinâmica do mercado imobiliário, como foi o caso do fim dos vistos gold”, afirma.

    “Apesar de todos os constrangimentos, os resultados obtidos foram muito interessantes e com as intenções já anunciadas por este Governo para o mercado imobiliário, acreditamos que podemos ter desenvolvimentos positivos no mercado”, sublinha Frederico Abecassis.
    A marca juntou perto de 80 colaboradores num evento que trouxe a Portugal Kaitlin McMurdo, senior director da Anywhere Real Estate, empresa mãe da Coldwell Banker.

    No primeiro trimestre de 2024, a Coldwell Banker abriu 3 novas agências em Portugal e 35 agências em 10 países. Em termos globais, a Coldwell Banker conta com 100.000 colaboradores e 3.000 agências espalhadas por 41 países.

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    Cooperativa de Aldoar (arqº Manuel Correia Fernandes) @Luís Ferreira Alves

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    Exposição “O Que Faz Falta” comemora 50 anos de arquitectura em democracia

    O título da exposição presta homenagem a uma das figuras de abril, José Afonso, e à canção “O que faz falta”, do álbum Coro dos Tribunais, lançado em 1974. Com curadoria dos arquitectos Jorge Figueira e Ana Neiva, a exposição inaugura a 25 de Outubro

    A Casa da Arquitectura junta-se ao momento de celebração e reflexão em torno dos 50 anos do 25 de Abril de 1974 através da exposição “O Que Faz Falta. 50 Anos de Arquitetura Portuguesa em Democracia”. Com curadoria dos arquitectos Jorge Figueira (coordenação) e Ana Neiva (curadoria-adjunta), a exposição inaugura a 25 de Outubro próximo.

    O título da exposição presta homenagem a uma das figuras de abril, José Afonso, e à canção “O que faz falta”, do álbum Coro dos Tribunais, lançado em 1974.

    Nas palavras dos curadores, “o objectivo geral da exposição é o de estabelecer uma leitura panorâmica da produção arquitetónica entre a Revolução de Abril 1974 e os dias de hoje (2024), revelando como a arquitectura foi, e é, simultaneamente reflexo e incentivo do regime democrático em Portugal”.

    Nesse sentido, “os projectos seleccionados reflectem os modos como a arquitectura concretizou programas públicos vários, considerando a diversidade geográfica do País, continental e insular, e a contribuição de arquitecctas e arquitetos de diferentes backgrounds e gerações”, acrescentam os arquitectos.

    A exposição “O Que Faz Falta. 50 anos de Arquitetura Portuguesa em Democracia” é extraída da colecção “50 anos de Arquitetura Contemporânea Portuguesa”, um acervo criado pela Casa da Arquitectura que faz a leitura da produção de arquitectura em período democrático, com o objectivo de ser criada uma colecção de recorte territorial e temporal.

    Este acervo, que contou com a curadoria de Carlos Machado e Moura, Graça Correia, João Belo Rodeia, Jorge Figueira, Paula Melâneo e Ricardo Carvalho, visa promover o estudo e investigação de todos os interessados e do qual futuramente se irão extrair várias leituras temáticas em exposições, actividades e publicações.

    A exposição será acompanhada por um programa paralelo que tem a curadoria dos arquitectos Nuno Sampaio e Jorge Figueirae ficará patente até dia 7 de Setembro de 2025.

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    Grupo Luz Saúde investe 58M€ num novo hospital em Santarém

    O grupo liderado por Isabel Vaz entregou à Teixeira Duarte a construção da nova unidade, para a qual asseguram já ter obtido todas as licenças necessárias junto da autarquia. A Luz Saúde, segundo revela o comunicado a que o CONSTRUIR teve acesso, prevê que a construção do novo hospital esteja concluída até ao final de 2025, apontando a abertura para o primeiro semestre de 2026. O projecto de arquitectura pertence ao atelier Opera

    O Grupo Luz Saúde vai construir um novo hospital em Santarém, num projeto que prevê um investimento de 58 milhões de euros e a criação de 500 postos de trabalho.

    O grupo liderado por Isabel Vaz entregou à Teixeira Duarte a construção da nova unidade, para a qual asseguram já ter obtido todas as licenças necessárias junto da autarquia. A Luz Saúde, segundo revela o comunicado a que o CONSTRUIR teve acesso, prevê que a construção do novo hospital esteja concluída até ao final de 2025, apontando a abertura para o primeiro semestre de 2026. O projecto de arquitectura pertence ao atelier Opera

    Com um investimento de 58 milhões de euros, esta nova unidade hospitalar prevê criar 500 postos de trabalho e reforçar “os serviços médicos de proximidade para os cerca de 425 mil ribatejanos, nomeadamente dos concelhos de Santarém, Ourém, Tomar, Abrantes, Torres Novas, Almeirim, Cartaxo, entre outros”.

    Segundo a mesma fonte, esta nova infraestrutura vai contar “com um vasto leque de consultas de diversas especialidades médicas e cirúrgicas” e com equipamentos de última geração. “Trata-se de um projeto há muito ambicionado pela Luz Saúde. A presença da rede Hospital da Luz na região do Ribatejo vem reforçar os serviços médicos de proximidade para os cerca de 425 mil ribatejanos,
    nomeadamente dos concelhos de Santarém, Ourém, Tomar, Abrantes, Torres Novas, Almeirim, Cartaxo, entre outros”, diz Pedro Patrício, responsável por este projeto no grupo Luz Saúde

     

    O hospital, que está a ser construído junto ao ‘Retail Park’, na zona sul de Santarém, vai ter uma unidade de internamento com 42 camas, um bloco operatório com 4 salas cirúrgicas, um centro de imagiologia diferenciada, um centro para a saúde da Mulher, um centro de Oncologia e um centro de Medicina Dentária.

    Está também prevista a instalação de 40 salas de consulta, várias especialidades médicas como medicina interna, medicina geral e familiar, pediatria, ginecologia-obstetrícia, ortopedia, cardiologia, neurologia, cirurgia geral, entre outras.

    Está também previsto um parque de estacionamento com 300 lugares.

    Segundo o grupo, este novo hospital vai ser construído com o objetivo de “reforçar a rede de hospitais e clínicas que a Luz Saúde tem no território nacional” e pretende “ser uma referência na saúde no Ribatejo, criando uma oferta de cuidados altamente diferenciada, que permitam um acompanhamento integral e especializado da população desta região”, lê-se no comunicado.

    A Luz Saúde presta atualmente os seus serviços através de 28 unidades (14 hospitais privados, 13 clínicas privadas e uma residência sénior).

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    Round Hill Capital vende portfólio da Nido Living por 27M€

    Tendo adquirido a Nido Living em 2012, a Round Hill Capital transformou “com sucesso” o negócio num dos principais fornecedores europeus de alojamento para estudantes que começou com três activos no Reino Unido e chegou às 18 mil camas sob gestão da empresa em toda a Europa (entre Portugal, Espanha, Reino Unido, Irlanda, Alemanha, Dinamarca e Países Baixos), num total de 34 activos

    A Round Hill Capital (RHC) vendeu toda a operação das residências de estudantes Nido Living aos canadianos CPP Investments (Canada Pension Plan Investment Board), onde se inclui, também, a sua participação na joint venture, criada em 2021 pelas duas empresas para o segmento das residências de estudante e que compreende mais de cinco mil camas em 15 activos europeus.

    Fonte oficial da RHC a nível internacional, confirmou ao CONSTRUIR que o negócio envolveu um investimento na ordem dos 40 milhões de dólares canadianos (aproximadamente 27,2 milhões de euros à taxa de câmbio actual).

    Tendo adquirido a Nido Living em 2012, a Round Hill Capital transformou “com sucesso” o negócio num dos principais fornecedores europeus de alojamento para estudantes que começou com três activos no Reino Unido e chegou às 18 mil camas sob gestão da empresa em toda a Europa (entre Portugal, Espanha, Reino Unido, Irlanda, Alemanha, Dinamarca e Países Baixos), num total de 34 activos. A transacção envolveu, ainda, toda a operação futura prevista pela RHC.
    Não obstante, a transferência das unidades para a CPP Investments, a Nido vai continuar na operação das residências de estudantes. “As residências e os residentes não vão sentir qualquer impacto com a mudança de proprietário”, acrescentou a mesma fonte.

    Já em comunicado, a gestora de investimentos imobiliários havia dado conta de que esta transacção era “uma prova do valor” que o negócio que construíram ao longo dos últimos 12 anos com a Nido Living representava e que, por isso, se trata de uma “conclusão bem-sucedida deste investimento”.
    Como gestora de investimentos, a Round Hill Capital continua a ver um valor significativo nos sectores estudantil e outros sectores residenciais, que continuam a ser “parte integrante da nossa estratégia de investimento no futuro”, em toda a Europa, incluindo Portugal, confirmou a RHC.

    Previstas 1380 camas em Portugal
    A entrada da Nido Living em Portugal aconteceu depois da aquisição do portefólio da Smart Studios pela RHC em 2022. Desta forma, a gestora de residências de estudantes ficou com um total de 1280 camas em Portugal, em seis localizações, incluindo as 380 do último projecto a ser inaugurado, o Nido Campo Pequeno, em Lisboa. Além destas, a marca tinha previsto, ainda, a abertura de mais quatro residências até 2025 em Lisboa e no Porto, traduzindo-se em mais 1100 novas camas, ou seja, novas 634 novas camas na Alta de Lisboa, depois da aquisição de dois lotes para construção, 274 ‘studios’ no Casal Vistoso, na freguesia do Areeiro e a exploração de uma nova residência universitária, cujo concurso público foi lançado pela Universidade de Lisboa. No Porto, uma nova residência, cujo localização não foi ainda revelada, irá juntar-se à já existente na zona da Asprela e onde já estão a funcionar 243 ‘studios’.

    Sobre o autorCidália Lopes

    Cidália Lopes

    Jornalista
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    Construção

    PRR financia 17 fogos em Cantanhede

    De acordo com o vice-presidente da Câmara Municipal, Pedro Cardoso, que tutela esta área, a Estratégia Local de Habitação de Cantanhede vem dar resposta a um conjunto de constrangimentos, como sejam “o combate às situações de maior precariedade habitacional, a promoção da construção e/ou reabilitação do edificado e o reforço da coesão territorial”

    O Município de Cantanhede assinou, em 2023, um acordo de colaboração com o IHRU – Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana, no qual estão identificadas as soluções habitacionais que o Município se propõe promover, a programação da execução e a estimativa dos correspondentes montantes globais de investimento e de financiamento ao abrigo do 1.º Direito, programa de apoio público à promoção de soluções habitacionais para pessoas que vivem em condições habitacionais indignas e que não dispõem de capacidade financeira para suportar o custo do acesso a uma habitação adequada.

    Em função das necessidades habitacionais das pessoas e dos agregados sinalizados na Estratégia Local de Habitação (ELH) de Cantanhede, o Município propôs-se a promover 26 soluções habitacionais através de aquisição e reabilitação de frações ou prédios para destinar a habitação.

    De acordo com o vice-presidente da Câmara Municipal, Pedro Cardoso, que tutela esta área, a Estratégia Local de Habitação de Cantanhede vem dar resposta a um conjunto de constrangimentos, como sejam “o combate às situações de maior precariedade habitacional, a promoção da construção e/ou reabilitação do edificado e o reforço da coesão territorial”.
    “Este é um caminho que estamos a percorrer de uma forma coerente e consistente, pois o nosso compromisso não é com os números, é com as famílias”, enfatizou o autarca, para quem as novas políticas de habitação “vêm fortalecer o cumprimento do artigo 65.º da Constituição da República Portuguesa” que consagra o direito a habitação condigna para todas as pessoas.

    No que se refere à programação financeira, o acordo de colaboração prevê a execução em quatro anos (2023-2026), com um maior volume de investimento em 2024 e 2025 (cerca de 31% em cada um destes anos), no valor total superior a 6,3 milhões de euros.
    Posteriormente, iniciaram-se os trabalhos conducentes à apresentação de candidaturas a financiamento, cujos contratos de comparticipação executarão esse acordo.

    Para o efeito, foram apresentadas 5 candidaturas (3 na freguesia de Ançã, 1 na União de Freguesias de Cantanhede e Pocariça e 1 na União de Freguesias de Covões e Camarneira) no âmbito do 1.º Direito – Programa de Apoio ao Acesso à Habitação, financiado através do PRR – Plano de Recuperação e Resiliência.

    As intervenções propostas preveem a criação de 17 fogos (que correspondem a 65% do total previsto no acordo de colaboração), para dar resposta a famílias em condições habitacionais indignas identificadas na ELH de Cantanhede.

    A médio prazo, após a conclusão das obras, proceder-se-á à atribuição dos fogos criados ao abrigo do 1.º Direito – Programa de Apoio ao Acesso à Habitação, em cumprimento dos objetivos e prazos estipulados. Em simultâneo e a curto prazo, o Município irá proceder à reanálise do universo das pessoas e agregados abrangidos pelas soluções objeto do presente acordo com o IHRU, de modo a apresentar, se for caso disso, uma proposta fundamentada de atualização do mesmo.

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    Praça e Posto de Turismo de Piódão @Frederico Martinho

    Arquitectura

    Obras nacionais em destaque no EU Mies Award 2024 com visitas acompanhadas

    Assim, no Sábado, dia 4 de Maio, terão lugar as visitas ao Caminho das Escadinhas, em Matosinhos, às 11 horas e, durante a tarde, ao Edifício General Silveira, no Porto. Já no dia 1 de Junho, haverá visita à Praça e Posto de Turismo em Piódão

    No âmbito da edição de 2024 do Prémio Europeu de Arquitectura EU Mies Award, são promovidos eventos, gratuitos, abertos ao público e sem inscrições, em três obras de arquitectura distinguidas, localizadas em Portugal. Assim, no Sábado, dia 4 de Maio, terão lugar visitas às obras seleccionadas Caminho das Escadinhas, em Matosinhos, às 11 horas e ao Edifício General Silveira, no Porto, com três opções: às 15 horas, 16 horas e 17 horas. No sábado, dia 1 de Junho, às 15 horas será a vez da obra finalista Praça e Posto de Turismo em Piódão.

    As três obras fazem parte de um conjunto de 40, seleccionadas de entre 362 nomeadas, localizadas em mais de 30 locais da Europa, e que serão objecto do programa “Out & About. Discovering Architecture. EUmies Awards 2024”, durante dois meses (22 de Abril a 23 de Junho). O objectivo é que todos possam conhecer mais sobre os edifícios e espaços públicos com os seus autores, donos de obra e outras pessoas ou entidades envolvidas.

    Na visita ao Caminho das Escadinhas, Paulo Moreira, o arquiteto que partilha a autoria do projecto com Verkron, explica com alguns convidados, num passeio entre a encosta do bairro do Monte Xisto e a margem do Rio Leça, em Matosinhos, o processo que reuniu uma equipa interdisciplinar de arquitectos, construtores locais, artistas e uma rede alargada de parceiros, para recuperar aquela área para o uso público.

    Também a visita ao Edifício General Silveira, contará com a presença dos arquitectos Tiago Antero e Vitor Preto Fernandes, do ATA Atelier e Entretempos, respectivamente, os autores do projecto, e pelo dono deste edifício de habitação e comércio, que numa conversa darão conta de tudo o que esta obra envolveu.

    Os arquitectos Paula del Rio e João Branco, do atelier Branco del Rio, orientarão, por sua vez, a visita à Praça e ao Posto de Turismo de Piódão, no dia 1 Junho. A propósito desta iniciativa, haverá, ainda, lugar a uma conferência no local, moderada por Nuno Grande e na qual estarão presentes Luís Paulo Costa, presidente da Câmara Municipal de Arganil, Carlos Abade, presidente do Turismo de Portugal, Carlos Ascensão, presidente da Câmara Municipal de Celorico da Beira e da Associação das Aldeias Históricas de Portugal, Dalila Dias, coordenadora da AHP, o professor José Reis e restantes arquitectos.

    A primeira edição do Prémio da Comunidade Europeia para a Arquitectura Contemporânea Mies van der Rohe (EU Mies Award), em 1988, foi ganha pelo banco em Vila de Conde, de autoria de Álvaro Siza Vieira. Desde então, obras de arquitectos portugueses têm estado entre as seleccionadas.

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    Empresas

    Plataforma Flipai já permite simulação de crédito a 100%

    Esta actualização da plataforma de intermediação de crédito, está alinhada com o programa do Governo, que recentemente anunciou a possibilidade dos jovens, até 35 anos, pedirem o respectivo crédito no valor total do imóvel que vão adquirir

    A plataforma de intermediação de crédito Flipai já permite realizar simulações de financiamento a 100% para jovens até 35 anos, anunciou esta segunda-feira, dia 29 de Abril. Esta actualização no seu simulador de crédito habitação, está alinhada com o programa do Governo, que recentemente anunciou a possibilidade dos jovens, até 35 anos, pedirem o respectivo crédito no valor total do imóvel que vão adquirir.

    “Mais do que intermediários de crédito, a Flipai quer assumir-se como facilitadora de todo o processo de contratação de crédito habitação. Com esta actualização do simulador de crédito, queremos ajudar os jovens a realizarem o sonho de terem a sua própria casa, alinhando as nossas soluções com o mercado”, afirma Miguel Mascarenhas, CEO da Flipai.

    Todo o processo decorre online, via app ou através do site da Flipai. Na primeira simulação o utilizador apenas terá de escolher o tipo de crédito que pretende fazer, preencher o montante global do crédito e prazo de pagamento. Depois será contactado (app, email, WhatsApp, telefone) por um dos especialistas Flipai para compreender melhor as suas necessidades.

    Posteriormente, é pedido que o cliente envie através do site ou app os documentos habitualmente necessários para realizar as simulações de crédito. Em dias, são enviadas ao cliente as várias propostas de crédito. Seguidamente, quando o cliente escolhe a proposta pode ser pedido para encaminhar mais documentos a fim de preparar o contrato de crédito. O último passo é a assinatura do contrato na instituição de crédito seleccionada, fazendo com que, em todo o processo, o cliente apenas se desloque uma única vez à instituição de crédito.

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