JLL, C&W e RPE envolvidas na venda do edifício Mouzinho da Silveira 10
Activo detido pelo Fundo Vision Escritórios, gerido pela Norfin, foi vendido a um investidor privado português
CONSTRUIR
Quintela e Penalva | Knight Frank vende 100% das unidades do novo D’Avila
Gebalis apresenta segunda fase do programa ‘Morar Melhor’
Reabilitação Urbana abranda ritmo de crescimento
EDIH DIGITAL Built com apresentação pública
Porto: Infraestruturas desportivas com investimento superior a 17 M€
Mapei leva nova gama de produtos à Tektónica
Passivhaus Portugal com programa extenso na Tektónica
OASRS apresenta conferência “As Brigadas de Abril”
2024 será um ano de expansão para a Hipoges
Roca Group assegura o fornecimento de energia renovável a todas as suas operações na Europa
A JLL e a Cushman & Wakefield (C&W) concluíram, em regime de exclusividade, a venda do edifício de escritórios Mouzinho da Silveira 10, em Lisboa.
Em comunicado de imprensa, as consultoras imobiliárias explicam que este activo, detido pelo Fundo Vision Escritórios, gerido pela Norfin, foi vendido a um investidor privado português, representado pela RPE. “Situado no “Prime CBD” de Lisboa, na rua com o mesmo nome, o edifício Mouzinho da Silveira 10 está ocupado na totalidade e engloba 2.240 metros quadrados de escritórios distribuídos por nove pisos acima do solo, dispondo ainda de um piso em cave para estacionamento”, continua a mesma fonte.
Para João Sacadura, a operação demonstra “o peso crescente que os investidores privados estão a conquistar no investimento imobiliário em Portugal”, no qual o foco “são naturalmente os produtos prime especialmente no segmento de escritórios, onde o ticket médio das transacções está mais em linha com o perfil deste tipo de investidores”.
“Este edifício é um produto que traduz muito bem os requisitos que os privados pretendem: boa localização, um inquilino sólido e um fluxo de rendimento estável”, acrescentou o consultor sénior de Capital Markets da JLL.
Por sua vez, Camilo Alves destacou que esta transacção “demonstra que o imobiliário comercial, nomeadamente o produto prime, consegue atrair um leque alargado de investidores que procura segurança no seu investimento”. “Neste caso, e sendo o nosso mercado cada vez mais global, foi interessante verificar que o comprador se tratou de um investidor nacional”, concluiu o associate do departamento de Capital Markets da Cushman & Wakefield.
Por sua vez, o responsável da RPE Portugal explicou que “é relativamente complicado identificar oportunidades para adquirir investimentos core e com o rendimento seguro e de longo prazo no sector de escritórios”. “Estamos muito satisfeitos por ter concretizado esta aquisição em nome do nosso cliente nacional privado”, acrescentou Tim Seconde.