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    “Estamos empenhados em ser parte activa na revitalização económica, social e cultural do nosso país”

    Acabada de inaugurar o”8 Building” no Cais do Sodré – um projecto considerado o maior de alojamento turístico em Portugal – e depois de investir em vários empreendimentos em Lisboa, a Habitat Invest vai voltar-se para o Porto, para a  reabilitação da antiga Faculdade de Farmácia e  a reconversão/reabilitação do edifício dos CTT nos Aliados. Em entrevista ao… Continue reading “Estamos empenhados em ser parte activa na revitalização económica, social e cultural do nosso país”

    Ana Rita Sevilha
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    “Estamos empenhados em ser parte activa na revitalização económica, social e cultural do nosso país”

    Acabada de inaugurar o”8 Building” no Cais do Sodré – um projecto considerado o maior de alojamento turístico em Portugal – e depois de investir em vários empreendimentos em Lisboa, a Habitat Invest vai voltar-se para o Porto, para a  reabilitação da antiga Faculdade de Farmácia e  a reconversão/reabilitação do edifício dos CTT nos Aliados. Em entrevista ao… Continue reading “Estamos empenhados em ser parte activa na revitalização económica, social e cultural do nosso país”

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    Acabada de inaugurar o”8 Building” no Cais do Sodré – um projecto considerado o maior de alojamento turístico em Portugal – e depois de investir em vários empreendimentos em Lisboa, a Habitat Invest vai voltar-se para o Porto, para a  reabilitação da antiga Faculdade de Farmácia e  a reconversão/reabilitação do edifício dos CTT nos Aliados. Em entrevista ao CONSTRUIR, Daniel Tareco, Director Geral da empresa privada de investimento imobiliário ,  fala sobre os novos investimentos e o mercado imobiliário dirigido para a venda e arrendamento turístico.

    Acabaram de inaugurar o “8 Building”, um investimento de 40 milhões de euros. Quais as perspectivas e expectativas de retorno do valor investido?
    O “8 Building” foi inaugurado no início de Novembro e, neste momento, praticamente todas as unidades estão vendidas, cerca de 97%.
    O conceito e a tipologia do empreendimento explicam este enorme interesse por parte do mercado: tem uma área total de 13.000 m², que integra um condomínio residencial de luxo, com 107 unidades, uma zona comercial, com 16 espaços comerciais/restauração, e um restaurante lounge no rooftop, com vista panorâmica sobre o Tejo. Os apartamentos variam entre T0 a T3 e são entregues completamente mobilados e equipados. O valor de investimento varia entre os 5.000€ e os 6.300€/m², destinando-se grande parte ao mercado de arrendamento temporário com serviços.
    O principal foco dos nossos clientes é a rentabilização dos activos adquiridos. Em 2014, garantíamos 5% de rentabilidade, o ano passado e este ano, o valor baixou ligeiramente, para 4%, o que ainda assim é muito mais atractivo do que a maioria dos produtos financeiros actuais. A taxa de ocupação dos nossos imóveis Lisbon Five Stars, marca sob a qual operamos o alojamento local, ronda os 80%, muito graças ao boom turístico que o nosso país tem vivido, pelo que investir num activo como o “8 Building” é muito aliciante e isso explica o interesse do mercado no nosso projecto.Referem que o empreendimento atraiu investidores provenientes de todo o mundo. Contudo existe algum padrão?
    O nome que escolhemos para o projecto – “8 Building” – não foi despiciente e ajuda a explicar o mercado-alvo a que nos queríamos dirigir. O número 8, na cultura asiática, é sinónimo de sorte e prosperidade e é o algarismo mais valorizado. Coincidência, ou talvez não, a verdade é que 60% dos clientes do são provenientes da Ásia. Os restantes 40% são oriundos de França, África do Sul e Brasil, entre outras nações. No total, temos investidores de 20 nacionalidades diferentes.
    Diria, no entanto, que o padrão não está tanto relacionado com a origem dos investidores, mas sim com o perfil de investimento. Os investidores do “8 Building”, como de grande parte dos nossos outros projectos, são pessoas que estão dispostas a investir em projectos de qualidade e que ofereçam uma garantia de retorno ao investimento interessante a todos os prazos, ou seja, num curto espaço de tempo começam de imediato a rentabilizar o investimento e têm a perspectiva de, a médio-longo prazo, obter a valorização do seu activo com a crescente procura por parte do mercado.

    Porque a escolha de Manuel Aires Mateus para a arquitectura?
    O arquitecto Manuel Aires Mateus é dos mais reputados e premiados na actualidade. Dá aulas na Academia di Architettura de Mendrizio, na Suíça, e na Faculdade de Arquitectura de Lisboa, e tem assinado os projectos mais emblemáticos e disruptivos do nosso país. Tem a capacidade de olhar os espaços e integrar os empreendimentos na sua envolvente, de forma harmoniosa e construtiva, como se estivéssemos a olhar para uma tela. O Manuel Aires Mateus tem a preocupação de criar uma relação entre os empreendimentos e o espaço circundante.
    No caso do “8 Building”, a responsabilidade era enorme. Estamos a falar de um edifício histórico da cidade de Lisboa, considerado nos anos 50 o mais moderno de Portugal. A sua reabilitação tinha que manter a autenticidade e o traço histórico, garantido a modernização e a valorização da cidade de Lisboa e a relação com o rio. Isso foi conseguido. O “8 Building” foi desenhado para responder à necessidade de valorizar a relação entre a cidade e o Tejo. É um espaço que “continua” a cidade e a leva ao Tejo. Mais do que imagem, o “8 Building” traduz vida.

    Têm outros investimentos em Lisboa?
    Desde 2014 que temos mais de 100 milhões de euros investidos em oito projectos na cidade de Lisboa, que acolhem os nossos 200 apartamentos sob gestão. Correntemente estamos a investir mais 120 milhões de euros em oito novos empreendimentos, sendo que dois deles vão ser no Porto.
    Entre os empreendimentos que temos a decorrer, neste momento, um deles está localizado na zona da Duque de Loulé, outro junto ao Largo do Mastro (no campo Mártires da Pátria), outros dois na na área do Aterro da Boavista e Santos, no Principe Real, no Estoril e, por fim, temos a nossa estreia no Porto, com dois projecto em desenvolvimento, um que envolve a reabilitação da antiga Faculdade de Farmácia e outro a reconversão/reabilitação do edifício dos CTT nos Aliados.
    Para estes novos projectos, estabelecemos várias parcerias. Temos investidores nacionais e internacionais em que se incluem, por exemplo, um family office brasileiro e um fundo de private equity inglês. Estes são exemplos de investidores que ainda acreditam em Portugal, apesar de tudo o que tem acontecido, como o aumento adicional do IMI e as alterações às regras do alojamento local.

    Que outras zonas da cidade vos parecem apetecíveis para o desenvolvimento deste tipo de projectos?
    Segundo o “TheMoveChannel, o principal portal independente de imobiliário internacional, Portugal manteve, em outubro, o terceiro lugar no ranking mundial dos países mais bem posicionados para investir no sector imobiliário. Somos ultrapassados, apenas, pelos EUA e Espanha.
    No nosso país, Lisboa continua a ser o principal centro de investimento em imobiliário. Segundo o relatório “Emerging Trends in Real Estate Europe” elaborado anualmente pelo “Urban Land Institute” (ULI) e a “PricewaterhouseCoopers” (PwC), Lisboa é o sétimo melhor destino europeu para se investir em imobiliário. A lista é liderada por Berlim, seguida de Hamburgo, Dublin, Madrid, Copenhaga, Birmingham e, por fim, Lisboa. A capital portuguesa subiu dois lugares relativamente ao ano passado. Estes números são ilustrativos do potencial do nosso país e, principalmente, Lisboa, no que diz respeito ao investimento no sector imobiliário.
    Conseguimos isto após, largos anos, a assistir à degradação de vários edifícios e, até, de zonas inteiras – como o Cais do Sodré não há muito tempo atrás – sem que ninguém, do poder central ou do poder local, tomasse uma decisão. Foi necessário o sector privado assumir esta função e investir na recuperação das nossas cidades, valorizando todo o potencial económico do país, nomeadamente, da sua capital.
    Sem dúvida que existe, ainda, muito por fazer, mas há que elogiar o trabalho desenvolvido e se hoje Lisboa está no radar do turismo de lazer e de negócios e dos grandes investidores em imobiliário, é graças ao esforço e trabalho dos players privados que iniciaram esta renovação e reabilitação da nossa Lisboa.

    A Habitat Invest é uma empresa com o foco na venda e arrendamento turístico de projectos imobiliários. Contudo, Portugal tem batido recordes ao nível do turismo porque também tem beneficiado de um enquadramento para tal. Acreditam que os números se vão manter?
    Acreditamos que se vão manter e, talvez, até aumentar ligeiramente. Não obstante algumas adversidades que vão surgindo – como a alteração das regras fiscais para o alojamento local – Portugal é, neste momento, um destino turístico já praticamente reconhecido a nível mundial e com vantagens competitivas muito fortes face aos seus competidores. Temos um custo de vida, ainda, razoavelmente baixo, beneficiamos de um clima extraordinário, somos um país seguro para os turistas e oferecemos diferentes opções de escolha e, também, uma excelente opção para o turismo de negócios, como vemos pelos recentes grandes eventos que temos conseguido trazer para Portugal. O importante é estarmos atentos ao mercado e dar às pessoas o que elas procuram.

    Existem movimentos que têm vindo a público debater-se contra a reabilitação de edifícios para alojamento de curta duração, por considerarem que não são intervenções de regeneração urbana, que se corre o risco de se estar a fazer cidades fantasma e de a longo prazo os efeitos serem problemáticos. Como olha para estes dados?
    No caso do “8 Building”, no início, assistimos a algumas vozes críticas e contestações em torno do empreendimento, no entanto, face ao resultado final, as únicas vozes que se ouvem de elogios. Neste caso, conseguimos manter os traços originais do edifício e desenhar um espaço que trouxe uma nova dinâmica para os moradores, lojistas e público em geral. O “8 Building” é um exemplo de como a reabilitação pode manter a autenticidade dos imóveis, enquanto garante a modernização e valorização da cidade de Lisboa.
    Os benefícios proporcionados pela reabilitação urbana são mais do que meramente estéticos. Nos primeiros meses do ano, foram remodelados ou concluídos 27 edifícios de habitação na cidade de Lisboa, sendo que, cerca de 40% deles, estão localizados no centro histórico, nomeadamente, na zona do Chiado, Bairro Alto e São Paulo e Cais Sodré. Com a excepção do Chiado, todas as outras zonas referidas estavam degradadas, abandonadas e eram focos de graves problemas sociais. A reabilitação urbana permite criar novos espaços dentro das nossas cidades e despoletar as características naturais e culturais de cada zona.

    O que podemos esperar da Habitat Invest num futuro próximo?
    O nosso compromisso é continuar a acrescentar valor nos ecossistemas em que estamos inseridos. Estamos empenhados em ser parte activa na regeneração e revitalização económica, social e cultural do nosso país. Começamos por Lisboa e já nos estendemos ao Porto e a nossa intenção é desenvolver projectos que sejam relevantes e que acrescentem valor à sociedade, sejam em Lisboa ou em qualquer outra parte do país.

     

     

     

    Sobre o autorAna Rita Sevilha

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    Investimento imobiliário regista aumento de 8% com o mercado de escritórios a destacar-se

    Volume total de investimento situou-se nos 273 milhões de euros no primeiro trimestre de 2024, o que significa um aumento de 8% face ao mesmo período do ano passado. Escritórios lideraram e tiveram um peso de 36% no volume total do investimento, com Lisboa a registar o melhor trimestre de sempre ao nível de ocupação

    A consultora CBRE acaba de lançar os ‘Figures’, relatórios trimestrais que analisam a performance nacional do sector imobiliário comercial em diferentes segmentos: investimento, escritórios, logística e retalho.

    Neste primeiro trimestre do ano, em termos de investimento imobiliário, conclui-se que a confiança no mercado português se mantém sólida, com várias transacções relevantes a serem executadas, num total de 273 milhões de euros, o que significa um aumento de 8% face ao período homólogo. Os hotéis, residências de estudantes e centros comerciais são as classes de activos que continuam a estar no topo das preferências dos investidores em 2024, segundo esta análise. À semelhança de 2023, os segmentos de hotelaria e retalho destacam-se pelo seu desempenho muito positivo, captando no seu conjunto 60% do volume total investido.

    “Os dados mostram-nos que o mercado imobiliário português está a recuperar relativamente ao ano passado, o que é bastante positivo, sabendo nós que ainda estão em cima da mesa várias transacções muito relevantes que esperamos fechar ao longo deste ano. Na nossa análise detectamos também que mais de 80% do volume a ser investido em 2024 será por investidores estrangeiros”, afirma Francisco Horta e Costa, CEO da CBRE Portugal.

    Com um peso de 36% no volume total de investimento, o sector dos escritórios destaca-se no primeiro trimestre de 2024, sobretudo devido à venda da K- Tower pela Krest Investments a um fundo alemão.

    Neste segmento, as rendas prime mantiveram-se estáveis relativamente ao anterior trimestre, situando-se nos 28€/m2 em Lisboa e 19€/m2 no Porto. Já ao nível de ocupação, Lisboa registou o seu melhor trimestre de sempre, com 74.000 m2, sendo 75% deste take-up protagonizado pelo sector da banca, com destaque para ocupação da Caixa Geral de Depósitos no edifício WellBe e a mudança do Banco de Portugal para o antigo edifício Marconi em Entrecampos. Acompanhando a recuperação deste segmento, o mercado do Porto conseguiu duplicar a área ocupada face ao mesmo período do ano passado, com 18.000 m2, principalmente graças a empresas internacionais, responsáveis por 70% da ocupação.

    Já o sector do retalho totalizou 32% do investimento imobiliário no primeiro trimestre, no valor de 86,5 milhões de euros. As principais aberturas foram de estabelecimentos de Food&Beverage, tanto em Lisboa, como no Porto, registando-se no total 34 novas aberturas de comércio de rua em Lisboa e 16 no Porto.

    Destaca-se também a abertura de um novo retail park no país – Fábrica do Cobre Retail Park – estando prevista a conclusão de outros projectos deste género até ao final do ano. No que respeita aos centros comerciais, e face ao período homólogo, a CBRE observa um aumento de 9,5% das vendas nos centros comercias que estão sob sua gestão, bem como de 10% no footfall (número de visitantes).

    A análise da CBRE conclui também que o investimento no sector logístico ultrapassou os  9 milhões de euros, alavancado por duas operações de maior escala. Contudo, o take-up de logística recuou 85% face ao mesmo período do ano passado, registando uma ocupação de apenas 23.350 m2. Este decréscimo é explicado pela falta de oferta desta classe de activos que, por sua vez, tem vindo a pressionar a renda prime, que atinge  agora os 6€/m2 neste segmento.  Contudo, a mesma análise indica que é expectável que chegue ao mercado novo produto logístico, o que incrementará consideravelmente o take-up nos próximos meses.

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    Novo Nordisk atribui bolsa para criar “cidades mais saudáveis”

    O Healthy Cities Challenge, realizado em parceria com a C40 Cities, desafia organizações sem fins lucrativos e instituições académicas a desenvolver e implementar ideias inovadoras que contribuam para criar cidades mais saudáveis, mais verdes e mais sustentáveis. As candidaturas podem ser submetidas até dia 10 de Junho

    A farmacêutica Novo Nordisk acaba de lançar, em parceria com a C40 Cities, o Healthy Cities Challenge, uma iniciativa que desafia organizações sem fins lucrativos e instituições académicas a desenvolver e implementar ideias inovadoras que contribuam para criar cidades mais saudáveis, mais verdes e mais sustentáveis. As candidaturas podem ser submetidas até dia 10 de Junho.

    Os grandes centros urbanos, onde vivem dois terços da população mundial, enfrentam inúmeros desafios que conduzem, frequentemente, a opções alimentares desadequadas, poluição atmosférica, sedentarismo, isolamento social e ausência de contacto com a natureza e ambientes saudáveis

    As três melhores ideias serão conhecidas em Outubro e premiadas com uma bolsa de 100 mil dólares (cerca de 92 mil euros), atribuída pela Novo Nordisk. Para uma melhor adequação dos projectos às realidades locais, o Healthy Cities Challenge valoriza as ideias que envolvam, em parceria, câmaras municipais e/ou outras instituições de base local.

    “O ambiente onde vivemos tem implicações significativas na nossa saúde e qualidade de vida, pelo que é essencial tornar mais fácil e simples fazer escolhas mais saudáveis. Sabendo que, em Portugal, existem diversas organizações e projetos notáveis que defendem e promovem o acesso equitativo a oportunidades de vida saudável no espaço urbano, queremos fazer chegar esta iniciativa a todos, para que tenham a oportunidade de beneficiar, não só do incentivo e apoio, mas também de uma rede de conhecimento e partilha de experiências, a nível global”, refere Paula Barriga, directora geral da Novo Nordisk em Portugal.

    Lisboa integra, desde 2019, o programa agora denominado Cities for Better Health, uma rede que junta mais de 45 cidades em todo o Mundo, que promove o acesso equitativo a oportunidades de vida saudável em espaço urbano, abordando factores de risco modificáveis como os hábitos alimentares e o sedentarismo. Explora, ainda, modelos de financiamento sustentáveis que promovam a continuidade das intervenções a longo prazo.

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    Novo PEGOLAND PROFISSIONAL MAX S1 do Grupo Puma

    O Grupo Puma lança o seu novo adesivo PEGOLAND PROFISSIONAL MAX S1, com um formato leve que rende até 60% mais.

    Nos dias 23 e 24 de abril, na região de Setúbal e Aveiro respetivamente, o Grupo Puma reuniu alguns dos seus clientes para mostrar os benefícios e principais características deste produto, um adesivo inovador, que se incorpora no mercado para marcar a diferença.

    Este novo produto incorpora a Linha Profissional, que conta com a Tecnologia Tecno-Adapt e uma fórmula tecnologicamente avançada que oferece:

    MÁXIMA TRABALHABILIDADE

    Textura muito cremosa, o que permite trabalhar de maneira mais fácil, eficaz e menos cansativa para o profissional.

    RENDE ATÉ 60% MAIS

    Graças à sua fórmula tecnologicamente avançada, alcança até 60% mais rendimento em comparação com um adesivo convencional.

    100% HUMIDIFICAÇÃO

    A sua elevada capacidade de aderência proporciona um efeito ventosa.

    CUIDA DA SAÚDE E DO AMBIENTE

    • Formato de 15 kg, mais fácil de transportar.
    • Matérias-primas recicladas.
    • Menor quantidade de material para os mesmos metros que um adesivo convencional, menos impacto ambiental no transporte.
    • Menor Pegada de Carbono.
    • Baixo nível de emissões de COVs.

    Adequado para a instalação de pavimentos e revestimentos, interiores e exteriores. É especialmente recomendado para a instalação de fachadas, pavimentos de grandes superfícies e pavimentos de aquecimento radiante. Adequado para suportes de gesso ou anidrite.

    Descubra mais em www.grupopuma.com.

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    Condomínio Jardim das Oliveiras nasce no centro da Maia

    Arranca em Julho, na Maia, a construção do condomínio Jardim das Oliveiras, formado por 13 apartamento e dois espaços comerciais. O novo empreendimento é comercializado em exclusivo pela agência imobiliária Medium

    A promoção e a construção do condomínio Jardim das Oliveiras estão a cargo da empresa Leçamares Engenharia e Construção. O arranque dos trabalhos de construção está previsto para o terceiro trimestre de 2024, enquanto a conclusão está prevista para o início do segundo semestre de 2026.

    “O condomínio Jardim das Oliveiras representa uma oportunidade única de viver num ambiente requintado e elegante, em pleno centro da Maia”, afirma Teresa Teixeira, directora de vendas da Medium.

    Sobre a localização, Teresa Teixeira considera que “é a melhor posição relativamente ao centro da Maia e à zona escolar e desportiva da cidade”. Além disso, há acessos privilegiados à A41, à Via Norte e à estação do metro do Porto. O empreendimento situa-se também a 8 minutos do Aeroporto Francisco Sá Carneiro e a 15 minutos da cidade do Porto.

    Os 13 apartamentos são de tipologias T2 e T3 e possuem áreas entre 88,2 metros quadrados e 134,30 metros quadrados. Os dois espaços comerciais são duas lojas com 31,8 metros quadrados e 54 metros quadrados.

    Como espaços comuns para o lazer e bem-estar dos residentes, o condomínio oferece um jardim comum de 800 metros quadrados, o qual inclui uma piscina de 75 metros quadrados, que será de acesso exclusivo para os moradores. “É uma proposta residencial sofisticada e contemporânea”, descreve a directora de vendas da Medium. Cada apartamento será equipado com um painel fotovoltaico para a produção de energia sustentável. As cozinhas serão entregues totalmente equipadas, com frigorífico combinado, forno com micro-ondas de encastrar, exaustor, placa de indução e máquina de lavar louça. “É um empreendimento projectado com alto padrão de qualidade”, resume Teresa Teixeira.

    Sobre o autorManuela Sousa Guerreiro

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    Keller Williams Portugal cresce 18% nos primeiros meses de 2024

    A empresa de formação, coaching e tecnologia facturou 14,3 milhões de euros durante o primeiro trimestre de 2024, um crescimento de 18% comparativamente ao mesmo período do ano passado. Março revelou ser melhor mês de sempre da KW em Portugal

    A Keller Williams Portugal terminou o primeiro trimestre na marca dos 14,3 milhões de euros mantendo-se, assim, em contraciclo com o sector, com um crescimento de 18%, só entre Janeiro e Março.

    O primeiro trimestre de 2024 registou, ainda, um aumento no número de transacções: mais 14% que no período homólogo. 80% destas transacções estiveram ligadas a processos de compra e venda.

    Para Marco Tairum, CEO da Keller Williams Portugal, “este será um ano desafiante. Fechámos 2023 conscientes dos desafios do mercado e com a noção de que temos de continuar a trabalhar afincadamente para nos mantermos a crescer acima do mercado. Foi, por isso, com satisfação acrescida que recebemos os resultados do primeiro trimestre: mais de 14 milhões de euros em três meses e 18% de crescimento relativamente ao mesmo período do ano passado”.

    Destaque para Março de 2024, o melhor mês de sempre da Keller Williams em Portugal. Ao crescimento em facturação, junta-se o crescimento em número e em valor das angariações e um aumento de 40% no volume de negócio da intermediação de crédito.

    “Nunca é demais lembrar que este desempenho de que agora nos orgulhamos só é possível graças à nossa cultura de aposta na antecipação. O modelo de negócio da Keller Williams assenta numa minuciosa preparação e aposta em modelos e sistemas já testados e, por isso, os frutos que hoje colhemos são consequência de anos de formação, aperfeiçoamento tecnológico e monitorização”, conclui Marco Tairum.

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    Simon “constrói” ponte holográfica entre os seus espaços de Madrid e Barcelona

    A iniciativa faz parte dos projectos de inovação e sustentabilidade que a Simon está actualmente a desenvolver em conjunto com o Clúster AMBIT para explorar novos ambientes imersivos nos processos de aplicação de produtos

    Com o objetivo de potenciar o “realismo e a imersão cognitiva” nos showrooms virtuais, a Simon, abriu ao seu ecossistema uma nova tecnologia holográfica que permitirá aos visitantes dos seus espaços em Madrid e Barcelona interagir através de uma representação realista do seu próprio holograma enquanto visitam uma réplica virtual de La Casa de la Luz de Madrid, um dos espaços mais emblemáticos da marca, dedicado à cultura e divulgação da luz.

    Considerando tratar-se de uma “grande oportunidade” para atingir um nível mais elevado de “personalização em todas as fases da concepção de um projecto”, a Simon aliou-se ao projecto Phygitat durante os últimos meses.

    Com esta experiência pioneira no sector do habitat, a Simon dá mais um passo em frente na sua aposta na aplicação das soluções tecnológicas mais avançadas e promove a criação da sua própria “ponte para o metaverso” como uma nova ferramenta de apoio aos profissionais que trabalham com a luz.

    Desta forma, os profissionais do sector poderão participar nos primeiros testes desta nova geração de tecnologias imersivas que representarão um grande passo em frente no momento de transferir e traduzir para um espaço virtual a complexidade espacial, relacional e até emocional dos projectos elaborados por arquitectos e designers de interiores, nos quais as diferentes configurações de iluminação desempenham um papel essencial.

    Entre outras novidades, a experiência também validará a utilização de diferentes tecnologias de neuromarketing para analisar e comparar a experiência dos visitantes durante a sua interação em espaços de exposição físicos e virtuais.

    Actualmente na sua segunda fase, o projecto tem sido liderado pelo Living Spaces Clúster (AMBIT) e conta com a participação do Clúster de Hábitat Eficiente (AEICE) e com a colaboração, além da Simon, das tecnológicas Goli Neuromarketing, Global Virtual Real Estate (GVRE) e SECMOTIC.

    Esta iniciativa foi financiada pelo Programa de Agrupaciones Empresariales Innovadoras (AEI) do Ministério da Indústria, Comércio e Turismo, com o apoio da União Europeia através do Plano de Recuperação, Transformação e Resiliência.

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    “A sustentabilidade é a espinha dorsal de um negócio duradouro”

    Quinta do Alverde, um investimento de 25 milhões de euros, irá criar 61 novos apartamentos em Oeiras. O projecto da promotora AM48 distingue-se pelas áreas verdes, quase metade dos 10000 m2 serão de jardim, numa altura em que o sector reconhece e assume a sua quota de responsabilidade na defesa da sustentabilidade

    Menos de um ano depois de ter lançado o megaprojecto Foz de Prata, em Aveiro, que compreende um investimento global de 150 milhões de euros, a promotora AM48 regressa aos investimentos a Sul, mais concretamente à área metropolitana de Lisboa, com o projecto Quinta do Alverde. O investimento no valor de 25 milhões de euros irá criar 61 novos apartamentos, de tipologia T1 a T4, com dimensões entre os 50m2 e os 267 m2, divididos por dois edifícios. O projecto tem a assinatura do jovem atelier de Aveiro, Green Trace e a sua conclusão está prevista até o primeiro semestre de 2027.

    Em entrevista ao CONSTRUIR, Alejandro Martins, CEO da AM48, fala sobre este projecto e sobre a responsabilidade e preocupação do sector com a sustentabilidade defendendo que esta “não se resume apenas à eficiência energética ou à escolha de materiais de construção mais ecológicos. As preocupações de sustentabilidade no imobiliário envolvem, por exemplo, o planeamento consciente do uso do solo e a integração de espaços verdes”, afirma.

    Quinta do Alverde integra, assim, a carteira da promotora, que conta já com uma actividade de três décadas nas áreas residenciais, comerciais e turísticos. Ópera LX, FOCUS LX, The Boulevard, Santa Joana, Promenade e Foz de Prata.

    O empreendimento Quinta do Alverde é um projecto a pensar na classe média/média alta?

    A Quinta do Alverde é um projecto pensado para quem valoriza a inovação, sustentabilidade e uma construção de nível superior que, neste caso, estão perfeitamente visíveis. Foi pensado para quem procura uma vivência de enorme qualidade, não apenas no próprio condomínio com todas as suas amenities e espaços verdes, ou na sua envolvência com mais espaços verdes e de comércio, como em tudo o que os dois concelhos circundantes, de Oeiras e Lisboa, têm para oferecer.

    Quem são os seus arquitectos?

    O projecto de arquitectura esteve a cargo do arquitecto Gustavo Barros, da Green Trace.

    Que características salienta deste projecto?

    A Quinta do Alverde insere-se entre os concelhos de Lisboa e de Oeiras, rodeada de natureza e espaços verdes, permitindo uma centralidade e qualidade de vida únicas. As fracções têm áreas generosas, espaços exteriores, como varandas ou terraços, e acabamentos de enorme qualidade. O condomínio conta ainda com extensos jardins, estacionamento privativo subterrâneo com zonas de carregamento eléctrico, áreas exclusivas de lazer e serviços de conveniência e bem-estar, como ginásio, piscinas, sauna, lavandaria ou espaço pet care. Para além de todas estas vertentes, é um projecto com certificação LEED, uma certificação americana das mais reconhecidas a nível internacional, o que se traduz numa redução mensal dos custos de condomínio, água, electricidade e gás e condições mais favoráveis de financiamento em algumas instituições financeiras.

    Sustentabilidade: o novo driver

    Como olham, enquanto promotores, para os novos sistemas construtivos que vão surgindo no mercado e a sua adaptação/utilização nos vossos projectos?

    O sector imobiliário está em constante evolução e, à medida que a tecnologia avança, surgem novas oportunidades para tornar os edifícios mais sustentáveis, inteligentes e eficientes. No entanto, ainda há muito que pode ser feito para alcançarmos a inovação e automatização no sector. O conservadorismo do sector e o acesso a mão de obra barata leva a que a adopção de novas tecnologias encontre resistências e seja lenta. A industrialização destas melhorias tecnológicas a introduzir, implica repensar o projecto desde a sua fase conceptual.

    A preocupação com a sustentabilidade no sector imobiliário surge no seguimento da consciencialização dos impactos, e na compreensão de que, no sector imobiliário, a sustentabilidade não se resume apenas à eficiência energética ou à escolha de materiais de construção mais ecológicos. As preocupações de sustentabilidade no imobiliário envolvem, por exemplo, o planeamento consciente do uso do solo e a integração de espaços verdes.

    Soluções como a construção modular e impressão 3D (módulos pré-fabricados que reduzem o desperdício, o tempo de construção e os recursos), robótica avançada (máquinas que realizam tarefas repetitivas ou perigosas) ou realidade aumentada em obra (sobreposição interactiva de projecto com a execução, permitindo projectar tarefas a executar no tempo e no espaço) estão na linha da frente da revolução.

    E isso é incorporado pela empresa de que forma?

    A AM48 tem consciência da responsabilidade que cabe à empresa na promoção de edifícios com o melhor desempenho ambiental, social, económico e de sustentabilidade. Neste contexto, desenvolve soluções e serviços que procuram elevar os padrões de qualidade da sua actividade a novas dimensões. Acreditamos que a sustentabilidade é a espinha dorsal de um negócio duradouro e, por isso, é uma prioridade a todos os níveis da AM48, reflectindo o seu compromisso não só com o meio ambiente, mas também com a responsabilidade social corporativa. Estamos determinados a liderar pelo exemplo, adoptando práticas que promovam um impacto positivo global.

    A AM48 teve os seus empreendimentos em Lisboa, que acompanhámos, lançou no final do ano passado em Aveiro o Foz da Prata e agora Oeiras. Projectos distintos, em locais distintos, para clientes distintos… é assim? O Foz da Prata é um ambicioso projecto, como está a correr?

    Através dos nossos empreendimentos, queremos gerar um impacto positivo nos nossos clientes, na comunidade, ambiente e ecossistema. Aquilo que une os projectos aos quais nos dedicamos é a inovação, elevada qualidade e sustentabilidade. Desta forma, e sempre ajustado à cultura local e envolvência, pretendemos promover o desenvolvimento urbano, as cidades sustentáveis e novas formas de viver os espaços.

    O Projecto Foz de Prata é, de facto, muito ambicioso, contando com uma unidade hoteleira, uma média superfície e outras zonas de comércio, serviços e lazer, além da componente habitacional.  Foi lançado em Setembro do ano passado e está a correr muito bem. As obras de urbanização estarão terminadas no final deste ano, estamos em negociações com uma marca internacional de primeira linha para o Hotel e iremos lançar fracções ao longo dos próximos meses.

     

    A quinta do Alverde

    Ocupando uma área de 10 mil m2, dos quais 4.600 m2 serão de jardim a Quinta do Alverde está inserida na fronteira entre Lisboa e Oeiras, ladeada pela natureza e áreas verdes, desfrutando de uma localização central e estratégica. O condomínio destaca-se pelas áreas generosas das fracções e varandas, numa arquitectura moderna e sustentável sobre um amplo manto verde, que privilegia a ligação e vivência com a natureza. Possui extensos jardins, estacionamento privativo subterrâneo com zonas de carregamento eléctrico e áreas exclusivas de lazer e serviços de conveniência e bem-estar, como ginásio, piscinas, sauna, lavandaria ou espaço pet care.

    A proximidade ao Jardim da Outurela e ao seu complexo desportivo e será explorada por uma passagem exclusiva que liga as áreas verdes do condomínio à natureza envolvente.

    A promotora desenvolveu uma acção de reabilitação nos edifícios circundantes ao projecto Quinta do Alverde, através da limpeza, tratamento e pintura de fachadas e outras estruturas como chaminés, caleiras, estendais e espaços comuns de edifícios, com a reabilitação da praceta. Foi uma acção com um investimento exclusivo da AM48 e que terá impacto em 20 fogos em quatro edifícios.

    O projecto tem ainda certificação LEED, a creditação mais valorizada internacionalmente no âmbito da sustentabilidade, com características que permitem reaproveitar 50% a água, reduzir em -75% os resíduos de construção, aumentar em +10% a economia energética e ter apartamentos com classificação energética A/A+.

    A comercialização do empreendimento está entregue à Castelhana Real Estate e à Sotheby’s.

     

     

    Sobre o autorManuela Sousa Guerreiro

    Manuela Sousa Guerreiro

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    “Bolsa de Oportunidades” da Remax colocou mais de cinco mil imóveis em baixa de preços

    A iniciativa abrange imóveis na modalidade de compra ou arrendamento, que estejam em redução de preços e registados no website da imobiliária

    Lançada há um ano pela Remax, a campanha ‘Bolsa de Oportunidades’ colocou no mercado 5.150 imóveis em baixa de preços. A iniciativa abrange imóveis na modalidade de compra ou arrendamento, que estejam em redução de preços e registados no website da imobiliária. Nos tipos de imóveis com maior oferta, a média de descontos variou entre os 7%, no caso dos apartamentos e os 15% no que respeita aos terrenos. Já nas moradias, o desconto médio ultrapassou os 9% (9,1%).

    Distribuídos por todo o território continental e Ilhas, dos 5.150 imóveis colocados a preços mais competitivos, aqueles que mais se destacam nos últimos doze meses na campanha foram apartamentos (36,7%), moradias (33,5%) e terrenos (15,3%).

    Não obstante os distritos de Lisboa (29,3%), Porto (13,6%), Setúbal (9,2%) e Braga (8,6%) terem sido os que mais contribuíram para a “Bolsa de Oportunidades” no último ano, este programa teve uma cobertura nacional, abrangendo todas as regiões do País.

    Segundo Beatriz Rubio, CEO da Remax Portugal, “o balanço que fazemos da ‘Bolsa de Oportunidades’ é muito positivo e que nos tem permitido reunir oportunidades de negócio na compra ou arrendamento de imóveis. Além disso, tem-se traduzido numa boa oportunidade de investimento e rentabilização. Neste sentido, no último ano, ajudámos os nossos clientes, vendedores e compradores, a encontrar o melhor negócio para ambas as partes”.

    Referir que a “Bolsa de Oportunidades” foi distinguida recentemente como “Produto do Ano 2024”, o maior e único prémio mundial que premeia os produtos e serviços que se destacam pela inovação e conta com o voto direto dos consumidores, tendo vencido na categoria “Imobiliário”.

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    Cascais com investimento de 68M€ em curso no parque escolar

    Após ter investido cerca de 20 milhões de euros na requalificação de várias escolas nos últimos dois anos, Cascais está a construir e reabilitar mais quatro escolas num investimento total de cerca de 68 milhões de euros, no âmbito do processo de descentralização de competências na Educação e com recurso a fundos do PRR

    Para já, destas quatro escolas apenas uma foi alvo de financiamento do PRR através dos contratos de financiamento assinados entre o Governo e a Câmara Municipal de Cascais. Trata-se da Escola Secundária de Cascais cuja construção arrancou já em Julho de 2023, tendo a autarquia avançado na altura com investimento próprio. Para as restantes três escolas foram igualmente apresentadas candidaturas de financiamento ao Programa Escolas do PRR, aguardando-se aprovação.

    “Cascais teve a capacidade de antecipar investimentos em áreas prioritárias como a saúde e a educação, nomeadamente com o investimento na recuperação e ampliação de três escolas e construção de raiz de uma. Mas estamos também a realizar intervenções de fundo em todas as escolas do concelho”, refere Carlos Carreiras, presidente da CM de Cascais.

    Deste pacote, o equipamento que se encontra mais avançado é a construção, de raiz, da nova Escola Secundária de Cascais que deverá abrir em 2025 para servir 1.320 alunos, num investimento de 26,4 milhões de euros, montante avançado em Julho de 2023 pela autarquia que agora será ressarcida pelo PRR em 21,6 milhões de euros.

    “O investimento municipal já realizado no parque escolar do concelho ultrapassou os 20 milhões de euros”, refere o autarca, acrescentando que “com este investimento nacional, o orçamento municipal destinado à construção de novas escolas e ampliação e reabilitação de outras, vai poder ser aplicado em outras áreas prioritárias, como a Habitação”.
    O futuro equipamento vai substituir a actual Escola Secundária de Cascais, construída em 1974, e que se encontra muito degradada dado ser provisória há 50 anos. Será constituído por um edifício, de dois pisos, dotados de 44 salas de aula, um auditório, uma biblioteca e um pavilhão polidesportivo.

    A construção está a decorrer em duas fases, sendo que na primeira está a ser construído o novo edifício escolar, sendo posteriormente demolida a actual escola e construído no seu lugar um pavilhão polidesportivo. Serão ainda feitos arranjos exteriores que contemplam a revitalização de um pinhal existente que será transformado em zona verde.
    Além da construção desta nova Escola, a autarquia tem em curso a ampliação e requalificação de mais 3 escolas de 2º/3º ciclo e secundário: Ibn Mucana (Alcabideche), S. João do Estoril e Fernando Lopes Graça (Parede), que aguardam aprovação do PRR.
    Os concursos públicos para as empreitadas de ampliação destas 3 escolas encontram-se a decorrer, prevendo-se que as obras se iniciem até final de 2024.
    As obras incluem o aumento de espaços educativos, incluindo para alunos com necessidades educativas especiais, modernização de áreas de administração e de trabalho docente, espaços de apoio a alunos e ainda bibliotecas e auditório nas Escolas Ibn Mucana e de S. João do Estoril e um pavilhão desportivo na de S. João do Estoril.
    O montante total de investimentos nestas 3 escolas ascende a cerca de 42 milhões de euros, prevendo-se que todas as obras estejam concluídas até Setembro de 2027.

    Recorde-se que no âmbito do processo de descentralização de competências na área da Educação, a maioria das escolas do 2º e 3º ciclos e do ensino secundário passou, a partir de Abril de 2022, para a competência dos municípios.

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    Universidade Europeia é o primeiro inquilino do Oriente Green Campus

    Sendo que a Universidade vai ocupar quase metade do edifício, foi necessário alterar a infraestrutura, o que resultou em dois edifícios autónomos, cuja conclusão das obras está prevista para o segundo trimestre de 2024

    O Grupo Europa Education, do qual faz parte a Universidade Europeia, o IADE e o IPAM, é o primeiro ocupante do Oriente Green Campus, um edifício de escritórios localizado junto ao Parque das Nações, detido pelo Fundo Multiusos Oriente, que representa a Orion Capital Managers e gerido pela Norfin SGOIC.

    Sendo que a Universidade Europeia vai ocupar quase metade do Oriente Green Campus, foi necessário proceder a algumas alterações, nomeadamente a criação de duas alas independentes para que possa, assim, acomodar tanto a Universidade, como outras empresas que ali se instalarão.

    Henrique Rodrigues da Silva, COO do Grupo Norfin, refere que “estamos muito satisfeitos por termos um estabelecimento de ensino, com dimensão internacional, como é o caso do grupo da Universidade Europeia. As necessidades do inquilino fizeram com que fossem feitas alterações na infraestrutura, o que resulta em dois edifícios autónomos dentro do Oriente Green Campus”.

    Também Gauthier Renaud, partner da Orion Capital Managers, refere que esta parceria sublinha o “compromisso” em apoiar a “excelência educacional” através de um edifício sustentável e inovador.

    “Este mandato inicial, que ocupará uma secção independente do edifício, marca um passo significativo em direcção ao reposicionamento bem-sucedido do activo que, em breve, também acomodará inquilinos corporativos de primeira linha”, acrescenta.

    Com previsão de conclusão de obras para o segundo trimestre de 2024, o Oriente Green Campus conta com uma área interior total de 42,100 metros quadrados (m2) e ainda 19,700 m2 de zonas exteriores. Idealizado para estar na “vanguarda da sustentabilidade”, com certificações LEED Platinum e WELL Platinum, com a eficiência energética e o wellbeing no topo das suas prioridades, o edifício beneficiará, ainda, um food court, ginásio, auditório, parque para bicicletas, balneários, bem como um terraço como um café ao ar livre.

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