Somague reclama mais de 50M€ pela construção do estádio do Boavista
Há sete anos, o popular clube da cidade do Porto, esteve perto de ser declarado como insolvente, também pela Somague, devido a dívidas do clube que, na altura, atingiam um valor total para com a construtora de 34,5 milhões de euros
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A Somague reclama mais de 50 milhões de euros ao Boavista pelos trabalhos de construção do estádio do clube portuense e avançou, pela segunda vez, com um pedido de insolvência junto do Tribunal de Vila Nova de Gaia pelo não cumprimento do inicialmente estipulado no processo especial de revitalização a que o clube estava sujeito.
A informação, avançada pelo portal Sapo24 e confirmada ao CONSTRUIR por fonte da construtora, dá conta do incumprimento do plano de pagamentos estipulado aquando da aprovação do Processo Especial de Revitalização e que, 13 anos após a construção de um dos estádios que recebeu o Campeonato da Europa de 2004, continua por saldar.
Luís Garcez, director de comunicação da Somague, sublinha que aquando da construção do novo Estádio do Bessa, ficou acordado um plano de pagamentos. “Em Setembro de 2010 o Boavista tinha falhado esses pagamentos e portanto, nessa altura, requereu-se a insolvência do clube. Dois anos depois o Boavista apresentou-se a um processo especial de revitalização (PER). Nesse âmbito foi aprovado e homologado um plano de revitalização e, uma vez mais, o Boavista não cumpriu o plano. Seis anos depois, em 2016, e já 12 anos volvidos da construção do estádio, a Somague continua credora do Boavista e por isso volta a requerer a insolvência do Boavista”.
Recorde-se que em 2012 o Boavista propôs-se a um processo especial de revitalização (PER), e não tinha, até então, pago o valor da empreitada. Há sete anos, o popular clube da cidade do Porto, esteve perto de ser declarado como insolvente, também pela Somague, devido a dívidas do clube que, na altura, atingiam um valor total para com a construtora de 34,5 milhões de euros.