Edição digital
Assine já
    PUB
    Engenharia

    “Energia é o maior dinamizador do crescimento em Angola”

    Num momento em que a construção se cinge aos projectos prioritários no país, a agricultura assume um lugar de destaque para o investimento privado em Angola e, para tal, é necessária uma maior potência instalada em termos de energia. Ao CONSTRUIR, Fernando Prioste e Vítor Carneiro falam da actividade que a COBA tem desenvolvido em Angola e explicam quais são actualmente os principais eixos de desenvolvimento do país

    Pedro Cristino
    Engenharia

    “Energia é o maior dinamizador do crescimento em Angola”

    Num momento em que a construção se cinge aos projectos prioritários no país, a agricultura assume um lugar de destaque para o investimento privado em Angola e, para tal, é necessária uma maior potência instalada em termos de energia. Ao CONSTRUIR, Fernando Prioste e Vítor Carneiro falam da actividade que a COBA tem desenvolvido em Angola e explicam quais são actualmente os principais eixos de desenvolvimento do país

    Pedro Cristino
    Sobre o autor
    Pedro Cristino
    Artigos relacionados
    Quintela e Penalva | Knight Frank vende 100% das unidades do novo D’Avila
    Imobiliário
    Gebalis apresenta segunda fase do programa ‘Morar Melhor’
    Construção
    Reabilitação Urbana abranda ritmo de crescimento
    Construção
    EDIH DIGITAL Built com apresentação pública
    Construção
    Porto: Infraestruturas desportivas com investimento superior a 17 M€
    Construção
    Mapei leva nova gama de produtos à Tektónica
    Empresas
    Passivhaus Portugal com programa extenso na Tektónica
    Empresas
    OASRS apresenta conferência “As Brigadas de Abril”
    Arquitectura
    2024 será um ano de expansão para a Hipoges
    Empresas
    Roca Group assegura o fornecimento de energia renovável a todas as suas operações na Europa
    Empresas

    BarragemLauca (1)Num momento em que a construção se cinge aos projectos prioritários no país, a agricultura assume um lugar de destaque para o investimento privado em Angola e, para tal, é necessária uma maior potência instalada em termos de energia. Ao CONSTRUIR, Fernando Prioste e Vítor Carneiro falam da actividade que a COBA tem desenvolvido em Angola e explicam quais são actualmente os principais eixos de desenvolvimento do país

    Presente em Angola desde a década de 60, a COBA tem vindo a acumular um “capital de confiança” neste país, que tem actualmente um peso de 68% na actividade do grupo. Ao CONSTRUIR, Fernando Prioste, presidente do conselho de administração/CEO da COBA Portugal e presidente da COBA Angola, e Vítor Carneiro, vice-presidente do grupo, destacam que a presença da consultora portuguesa no mercado angolano se tem pautado por uma posição de parceira do desenvolvimento do país e da sua engenharia.

    “A nossa relação com Angola começou no final dos anos 60, é uma ligação de uma vida”, sublinha Vítor Carneiro, referindo que a COBA, com 55 anos actualmente, tem “45 anos, no mínimo, em Angola”. Neste âmbito, o vice-presidente da empresa ressalva a aprovação, por despacho presidencial, no passado dia 13 de Junho, do Plano Nacional da Água, “que desenvolvemos para o Ministério de Energia e Águas de Angola, na sequência de termos desenvolvido o Plano Nacional de Irrigação de Angola, para o Ministério da Agricultura”. Tratam-se, segundo Vítor Carneiro, de “dois grandes instrumentos de planeamento da utilização de recursos hídricos em que a COBA esteve envolvida e que estão à disposição das autoridades de Angola”. Neste sentido, o engenheiro explica que estes estudos de enquadramento levam “à definição dos eixos de desenvolvimento dos projectos” neste país, onde a empresa portuguesa começou, nos anos 90, por fazer planos directores, “a nível do abastecimento da água e saneamento das cidades” de 10 das 18 capitais de província de Angola. Esses planos constituíram “a matriz que conduziu à realização dos projectos  de reabilitação ou ampliação dos sistemas hídricos existentes”, de acordo com o vice-presidente da empresa portuguesa, que explica que a ligação da COBA ao sector dos recursos hídricos “cobre todo o ciclo da água, desde o planeamento até à concretização de projectos e obras”.

    Parceiros de desenvolvimento

    “Hoje, estamos no desenvolvimento e implementação desses projectos, com algum desse planeamento de base”, revela Fernando Prioste, ressalvando que os estudos de planeamento que a empresa fez no Médio Cuanza “já vêm desde a década de 70”, tendo a COBA estado envolvida em “todos os empreendimentos, construídos ou em fase de lançamento e construção” desta região.  “Estivemos envolvidos em obras que, hoje, totalizam uma potência instalada de mais de 7 mil megawatts, das quais temos obras de dimensão mundial, com barragens de mais de 2 mil megawatts, como sejam os aproveitamentos de Laúca ou Caculo Cabaça”, destaca Prioste, referindo também o caso da barragem de Cambambe que, com o reforço de potência, tem uma capacidade de 700 megawatts. O CEO da consultora portuguesa de engenharia explica ainda que o grupo esteve envolvido no estudo de viabilidade do Zenzo, “outro empreendimento que também se espera que possa vir a ser lançado brevemento” e que terá uma potência de 950 megawatts – “é muito significativo”, reforça Fernando Prioste. Ao CONSTRUIR, o também presidente da COBA Angola explica que o grupo fez o projecto de base de Caculo Cabaça, barragem que aguarda agora o projecto de construção e a obra, que serão feitos a breve trecho, cabendo à empresa portuguesa “a aprovação dos projectos de execução, que são desenvolvidos sob a responsabilidade do empreiteiro. Neste cenário, Fernando Prioste destaca que, mesmo em obras onde a COBA não teve envolvimento na fase de execução, como Capanda, a empresa foi responsável pelo desenvolvimento do estudo de viabilidade e do anteprojecto da barragem e da central. Todavia, “por razões contratuais e de financiamento, a obra acabou por ser conduzida de forma diferente”.

    Músculo chinês

    De acordo com o CEO da COBA as autoridades angolanas tem feito “um esforço muito grande” no sentido de “permitir que os projectos estruturantes para o país avancem” e esses projectos são, segundo Fernando Prioste, a energia – produção e fornecimento de energia às populações -, a reabilitação das principais estradas e o abastecimento de água e saneamento. Estas são áreas que, segundo Prioste, apresentam dinamismo e a empresa está envolvida não apenas na área de produção de energia, como também nas redes viárias. “Estamos envolvidos num projecto de grande visibilidade que é a Estrada Nacional que liga Maria Teresa ao Dondo, uma estrada com muito tráfego que é um dos eixos principais de Angola”, explica, referindo que a COBA é responsável pela fiscalização. O que Fernando Prioste tem observado é que, neste momento, “os empreiteiros chineses têm vindo a ocupar algum do espaço que era outrora ocupado por empresas de outra origem” e as principais obras estão em curso. “Não se sente, na construção, um grande abrandamento”, ressalva, relativamente ao sector das infra-estruturas, porque, “se falarmos na habitação e nos escritórios, o caso é diferente”. Segundo Vítor Carneiro, foi definido, pelo Governo angolano, “o que era prioritário e o que era menos prioritário”, tendo as obras não prioritárias ficado “para trás”. Neste sentido, Fernando Prioste recorda que, em 2016, “talvez tenha havido uma quebra, pelo menos, no lançamento de novas obras”. Contudo, actualmente, “fundamentalmente com recurso ao financiamento chinês, houve um novo conjunto de obras lançadas e que estão neste momento em curso”. O Estado angolano tem procurado “fazer o possível com menos recursos porque, obviamente, na situação que ocorreu, há menos recursos e os governantes têm procurado gerir os recursos disponíveis em função das prioridades e da importância das obras”. “Quando conseguem fazê-lo, através da linha de crédito chinesa, conseguem viabilizar alguns empreendimentos”, remata o vice-presidente da COBA.

    Aposta na agricultura

    Nos dias de hoje, a agulha do desenvolvimento no país parece apontar para o sector agrícola, que, através do investimento privado, promete diversificar a economia angolana. “Está a haver um grande investimento no sector agrícola, com projectos privados, fundamentalmente”, afirma Fernando Prioste, explicando que “são grandes áreas a ser negociadas com rega e com investimentos quer na produção agrícola, quer na produção animal”. Para o CEO da COBA, esta é, também, “uma característica diferente do que existia há alguns anos no país” e a agricultura é “assumida oficialmente como um eixo de desenvolvimento”. Como tal, a empresa portuguesa encontra-se já a trabalhar nesta área, no planeamento e desenvolvimento de projectos para infra-estruturar áreas para produção agrícola, “a jusante do Plano Nacional de Irrigação”. O financiamento destes projectos assenta no investimento privado, com origem angolana ou estrangeira. Segundo Prioste, este tipo de investimentos “não era muito vulgar”, uma vez que, “até há alguns anos, a agricultura não era vista como um sector prioritário”, o que direcionou o investimento para outros sectores, “principalmente para a construção”. “Hoje já se viu que, na construção, principalmente ao nível de edifícios de escritórios e de edifícios para habitação, existe mais oferta do que procura, em relação aos preços de mercado e do tipo de habitação que se construiu”, afirma o CEO, destacando que este facto não significa que “não haja falta de habitação”, mas sim que “é preciso ter capacidade [financeira] para conseguir comprar” uma casa no país. Assim, a aposta no sector agrícola é “clara” segundo Prioste, que refere a existência, por parte das autoridades angolanas, “de todo o interesse em desenvolver um corredor com fornecimento de energia e desenvolvimento de projectos agrícolas que consigam alimentar e tornar o país auto-sustentável a nível da própria produção agrícola”. São, segundo o responsável da COBA, “investimentos de várias centenas de milhões de dólares” destinados ao desenvolvimento da agricultura no país, porque se tratam de áreas “muito gandes”. “Existem projectos com várias dezenas de milhares de hectares para serem equipados”, ressalva, explicando que, “neste momento, ao nível da agricultura, Angola tem praticamente tudo para fazer ainda, não só ao nível da produção, mas também da transformação e distribuição”. Não é, para Prioste, apenas uma questão de produção, pois “é necessário fazer com que aqueles produtos cheguem aos consumidores e isso requer que sejam transformados, armazenados, conservados e, depois, transportados”, o que envolve “toda a cadeia de logística”. Ao mesmo tempo, muito dos projectos em questão não se limitam à agricultura, abrangendo também a produção animal e a transformação, isto é, “projectos integrados”, segundo Fernando Prioste. Para este engenheiro, esta aposta no sector agrícola é “seguramente um factor importante para dinamizar a actividade da engenharia em Angola”. “Existem, neste momento, projectos para infra-estrutura mais de 100 mil hectares de regadio em Angola”, revela, sublinhando que este tipo de projectos “implica sempre reservatórios”, uma vez que “não se consegue irrigar áreas destas sem construir reservatórios e, depois, as redes de distribuição”, o que contribui também para acrescer as oportunidades que Angola proporciona à engenharia.

    Energia como multiplicador

    Fernando Prioste não considera que, nestes últimos anos, tenha havido “um retrocesso no desenvolvimento de Angola”. “Aliás, o próprio crescimento do país atesta isso: Angola, de há largos anos para cá, não tem recessão”, reforça o CEO da COBA, explicando que, embora o país tenha vindo “a crescer menos do que o que crescia há uns anos, continua a crescer”. Exemplo disso é o produto interno bruto angolano, que cresceu no ano transacto. Por outro lado, os projectos infra-estruturantes no país assentam, em grande parte, na energia, “o multiplicador de todo o desenvolvimento”, segundo Fernando Prioste, que explica que, “sem energia, não há procura, porque esta está limitada pelo facto de não haver oferta”. Neste contexto, Vítor Carneiro destaca que, a partir do momento em que as grandes centrais entrarem em funcionamento, “começamos a ter uma potência instalada que já permite o aumento da procura” que estava “completamente refreada por não existir oferta”. “Com a entrada em funcionamento de Cambambe e do primeiro grupo de Laúca, passamos a começar a ter disponibilidade e, até ao final de 2018, passamos a ter mais 2 mil megawatts na rede”, o que cria “disponibilidade para aumentar a procura”. O aumento da potência instalada no país permitirá também a instalação de novas unidades industriais e um maior investimento na agricultura que, segundo Fernando Prioste, não ocorre já porque “produzir bens com recurso a geradores é caríssimo e sai mais barato importar do que produzir em território nacional”. Para Prioste, “o desenvolvimento do sector energético é o maior dinamizador e multiplicador do crescimento em Angola”.

    Manter presença

    O CEO da COBA prevê que o grupo continue a ter “uma presença forte em Angola”, até porque alguns dos projectos em que a empresa está envolvida “são projectos plurianuais”. “Alguns estão agora a arrancar e terão uma duração de sete anos”, o que, para a COBA, representa “também uma janela de oportunidade e uma possibilidade de continuar a ter uma presença forte no país durante praticamente mais uma década”. Por sua vez, Vítor Carneiro prevê que a presença do grupo em Angola fique marcada por “desafios extremamente importantes”, como a formação de quadros nacionais angolanos que possam integrar os projectos do grupo “e possam ser uma parte activa do próprio país”. “Temos feito um grande esforço na formação de quadros, mas este é um desafio que, para nós, é fundamental”, conclui o vice-presidente da COBA.

    Sobre o autorPedro Cristino

    Pedro Cristino

    Mais artigos
    Artigos relacionados
    Quintela e Penalva | Knight Frank vende 100% das unidades do novo D’Avila
    Imobiliário
    Gebalis apresenta segunda fase do programa ‘Morar Melhor’
    Construção
    Reabilitação Urbana abranda ritmo de crescimento
    Construção
    EDIH DIGITAL Built com apresentação pública
    Construção
    Porto: Infraestruturas desportivas com investimento superior a 17 M€
    Construção
    Mapei leva nova gama de produtos à Tektónica
    Empresas
    Passivhaus Portugal com programa extenso na Tektónica
    Empresas
    OASRS apresenta conferência “As Brigadas de Abril”
    Arquitectura
    2024 será um ano de expansão para a Hipoges
    Empresas
    Roca Group assegura o fornecimento de energia renovável a todas as suas operações na Europa
    Empresas
    PUB
    Imobiliário

    Quintela e Penalva | Knight Frank vende 100% das unidades do novo D’Avila

    Desenvolvido pela Finangeste, o edifício, em plenas Avenidas Novas, em Lisboa, conserva a fachada original. Além da venda, a mediadora acompanhou e apoiou o arquitecto no desenho e concepção do projecto

    CONSTRUIR

    A consultora imobiliária especializada no segmento luxo, Quintela e Penalva, acaba de anunciar o fecho de vendas do projecto residencial D’Avila. Desenvolvido pela Finangeste, investidor institucional que actua no mercado português há mais de 40 anos, o D’Avila foi um “enorme sucesso comercial”.

    O envolvimento do departamento de empreendimentos da mediadora foi significativo, tendo iniciado com o apoio ao arquitecto no desenho e concepção do projecto, desde o ajuste de plantas à introdução de amenities adaptadas em função das necessidades do mercado e à coordenação da criação integral do branding e infopack do projecto.

    Segundo Jorge Costa, COO da Quintela & Penalva, “o D’Ávila é um excelente exemplo de como o nosso departamento de empreendimentos, e o trabalho de desenvolvimento em estreita colaboração com os promotores, contribui para o sucesso comercial dos projectos e para a satisfação dos clientes”.

    Recuperado a partir de um edifício antigo, em plenas Avenidas Novas, em Lisboa, o edifício conserva a fachada original que, conjugada com a “leveza e simplicidade” da arquitectura contemporânea, apresenta um “cariz muito especial”.

    Os interiores foram projectados para oferecer o “máximo conforto”, enquanto as áreas comuns são onde os residentes podem aproveitar para desfrutar do spa e do ginásio.

    O D’Avila dispõe de 22 apartamentos, de tipologias T1 a T3, dos quais fazem parte duas penthouses duplex. Todas as unidades são “espaçosas e funcionais”, com vãos envidraçados, do chão ao tecto, e quartos todos em suite.

    O sucesso do D’Avila mostra, segundo Francisco Quintela, CEO da Quintela e Penalva, parceiro em Portugal da Knight Frank, “que Lisboa continua a estar no radar dos investidores e que os produtos de qualidade têm procura garantida”.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    Construção

    Gebalis apresenta segunda fase do programa ‘Morar Melhor’

    Com um investimento de quase 1,3 M€, a obra contempla a construção de seis núcleos necessários para instalação de 10 novos elevadores no bairro Padre Cruz e todas as intervenções necessárias associadas

    CONSTRUIR

    O programa de reabilitação dos bairros municipais de Lisboa ‘Morar Melhor’ apresentou esta sexta-feira, dia 26 de Abril, uma nova empreitada, no Bairro Padre Cruz. Com um investimento de quase 1,3 milhões de euros, acrescido de IVA, o projecto prevê a instalação de 10 elevadores em edifícios localizados na Rua Rio Sado e na Rua Rio Guadiana que vai beneficiar 201 fracções e aproximadamente 500 moradores.

    Está considerada na empreitada a construção de seis núcleos necessários para instalação de 10 novos elevadores e todas as intervenções necessárias para cumprimento da legislação de segurança, segurança contra incêndios, acessibilidades, iluminação, electricidade e ventilação. Serão, ainda, construídas duas rampas para assegurar o acesso necessário em dois dos lotes.

    “Tendo em conta o número de pessoas idosas que aqui habitam, esta intervenção responde a uma necessidade que há muito tinha sido identificada e à qual conseguimos agora responder. Esta instalação é totalmente nova, o que eleva ainda mais a importância deste investimento e o impacto na qualidade de vida dos moradores”, refere Fernando Angleu, presidente do Conselho de Administração da Gebalis.

    Esta empreitada faz parte de um conjunto de 58 que compõem o Plano de Reabilitação acordado entre a Câmara Municipal de Lisboa e a Gebalis e que teve início em 2023. Até ao final de 2024 estarão concluídas as primeiras obras de reabilitação dos bairros 2 de Maio, Açucenas, Alfinetes, Boavista, Bom Pastor, Condado, Flamenga, João Nascimento Costa, Padre Cruz, Rego e Telheiras Sul.

    Considerado o maior investimento realizado na habitação municipal desde o Programa Especial de Realojamento (PER), o ‘Morar Melhor’ inclui intervenções de fundo em 478 edifícios, impactando 8614 frações, e reabilitação directa de 1545 fogos habitacionais.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    Construção

    Reabilitação Urbana abranda ritmo de crescimento

    Os dados obtidos no último inquérito realizado pela Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas, AICCOPN, junto dos empresários do sector que actuam no segmento da Reabilitação Urbana revelam abrandamento do crescimento do nível de actividade

    CONSTRUIR

    De acordo com os dados obtidos no inquérito realizado pela AICCOPN, observa-se um abrandamento da tendência de crescimento do índice Nível de Actividade, que registou em Março, um crescimento de 1,4%, em termos homólogos, Já o índice qualitativo referente à evolução da Carteira de Encomendas observou um decréscimo de 3,3%, face ao apurado no mesmo mês de 2023.

    Relativamente à Produção Contratada, ou seja, quanto ao tempo previsto de laboração a um ritmo normal, no mês de Março, fixou-se em 10,3 meses, o que corresponde a um aumento em relação aos 8,5 meses registados em Março de 2023.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    Construção

    EDIH DIGITAL Built com apresentação pública

    O consórcio do EDIH DIGITALbuilt vai realizar o primeiro evento de apresentação pública, no próximo dia 30 de Abril na sede da Ordem dos Engenheiros. O projecto tem como objectivo contribuir para aumentar a competitividade, sustentabilidade e eficiência do sector AEC e aumentar a eficiência da administração pública na temática do ambiente construído

    CONSTRUIR

    Financiado pelo Programa de Recuperação e Resiliência, DIGITALbuilt é um European Digital Innovation Hub (EDIH) que unifica três clusters na temática do ambiente construído: arquitectura, engenharia e construção, recursos minerais e ferrovia. Conta com a parceria do BUILT CoLAB, de Centros de Interface Tecnológica (ITECONS, StoneCITI, Centro de Competências Ferroviárias e INESC TEC) e com outras entidades de suporte (FI GROUP e FNWAY).

    Este EDIH, irá disponibiliza às PME e à administração pública, quando aplicável, serviços de transformação digital, capacitação, inclusão digital, apoio à procura de financiamento e de intermediação, serviços de incubação de PME e diagnósticos de maturidade digital. Tem como objectivo contribuir para aumentar a competitividade, sustentabilidade e eficiência destes sectores e aumentar a eficiência da administração pública na temática do ambiente construído.

    No painel de Oradores, encontra-se confirmada a participação do deputy head da unit “Digital Transformation of Industrial Ecosystems” na DG CONNECT da Comissão Europeia, Gaspard Demur e da vogal do conselho de administração da ANI, Sílvia Garcia.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos

    @Miguel Nogueira e Filipa Pinto

    Construção

    Porto: Infraestruturas desportivas com investimento superior a 17 M€

    Através da GO Porto, a Câmara do Porto, investiu nos últimos seis anos no alargamento e renovação de uma dezena de infraestruturas polidesportivas da cidade

    CONSTRUIR
    tagsPorto

    A aposta do município do Porto na saúde e desporto acessível para todos foi reforçada com mais de 10 obras dedicadas à prática de exercício físico. Entre empreitadas já inauguradas, em curso ou ainda em projecto, o investimento supera os 17 milhões de euros, em zonas distintas da cidade, como Ramalde, Lordelo do Ouro, Paranhos ou ainda Campanhã.

    Entre as principais infraestruturas novas da cidade, é de realçar a empreitada do Campo Municipal do Outeiro, em Paranhos, num investimento municipal na ordem dos 5,5 milhões de euros, divididos por aquisição de terrenos, custos de projecto, empreitada e fiscalização.

    Com a construção das instalações desportivas, bancada com 510 lugares, edifício de apoio e respectivos acessos de circulação, a cidade deixou de ter campos pelados para a prática do futebol e devolveu ao histórico Sporting Clube da Cruz, assim como a outros clubes do Porto, um espaço de jogo digno.

    De forma a abranger mais modalidades e mais adeptos de um estilo de vida saudável, o Parque Desportivo de Ramalde/ INATEL, que está sob gestão da Ágora – Cultura e Desporto do Porto, oferece, desde 2017, uma pista de atletismo com seis corredores e um campo de relva homologado para a prática de futebol de 11 e de râguebi.

    Em 2019, foi inaugurado o Skate Park de Ramalde, dentro do complexo desportivo, onde crianças, jovens e adultos têm pela primeira vez um espaço onde podem aventurar-se nesta modalidade. Dois anos depois, a GO Porto avançou com a ampliação do espaço e a construção de um bowl.

    Neste momento, está a decorrer a segunda fase da empreitada neste Parque Desportivo, que engloba um novo campo de jogos de futebol e râguebi, com um edifício de apoio com bancada coberta, um recinto para as práticas de atletismo e de zonas de tiro ao arco. Esta última empreitada está orçada em perto dos 4,9 milhões de euros.

    A Piscina Municipal Engenheiro Armando Pimentel, da responsabilidade da empresa municipal Ágora, voltou a abrir portas, totalmente equipada e requalificada. Num investimento municipal a rondar os 2 milhões de euros, esta intervenção permitiu colmatar um conjunto de deficiências de carácter estrutural no interior e exterior do edifício.

    De forma a fomentar a prática de exercício físico na aprendizagem das crianças da cidade do Porto, o Município investiu, ainda, cerca de 400 mil euros na requalificação de 10 infraestruturas exteriores de seis Escolas Básicas: EB 2/3 António Nobre, EB 2/3 Areosa, EB 2/3 Manoel de Oliveira, EB 2/3 Pêro Vaz de Caminha e EB 2/3 Leonardo Coimbra.

    Entre as várias intervenções, contam-se novos pisos e equipamentos para diferentes modalidades desportivas: futebol, basquetebol e andebol, contribuindo assim para a integração social destas comunidades.

    Durante o primeiro trimestre de 2024, arrancaram também as obras na bancada do Campo do Viso, e nas infraestruturas elétricas do Estádio da Praia. Esta primeira empreitada, estimada em 215 mil euros, pretende requalificar a bancada existente, com vista à melhoria das condições de conforto, segurança e circulação.

    Já o Estádio da Praia, a maior infraestrutura desportiva sazonal gerida pela Ágora e que funciona há 15 anos com diversas competições e atividades, está a ser reabilitado ao nível do equipamento eléctrico e torres de iluminação, com um valor de empreitada de 79 mil euros.

    Com arranque previsto para o segundo semestre de 2024, o Campo Municipal de Campanhã, um novo equipamento desportivo com implantação em terreno entre a Rua de Justino Teixeira e as piscinas municipais, ainda carece do visto do Tribunal de Contas.

    Com uma área que ascende aos 17 mil metros quadrados, o espaço abrange um campo de jogos com bancada coberta, além de um edifício de apoio e novo arruamento com lugares de estacionamento. Este novo complexo desportivo tem um valor de empreitada na ordem dos 4,6 milhões de euros.

    Ainda em contratação de projeto encontra-se a Zona Desportiva Oriental, em Campanhã. Designada por Espaço Radical Zona Oriental, trata-se da construção de um parque de desporto com a instalação de um skate park, pump track, estações de street workout, basquetebol e escalada.

    Também em fase de contratação de projecto, a GO Porto tem ainda em mãos a construção de um novo complexo desportivo no Campo Municipal da Ervilha, que serve o Futebol Clube da Foz, com três campos de futebol com relvado sintético, bancada, balneários, ginásio, edifícios de apoio para áreas administrativas e arranjos exteriores.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    Empresas

    Mapei leva nova gama de produtos à Tektónica

    A Mapei irá marcar presença de 2 a 5 de Maio no evento anual dedicado ao sector da construção, com a apresentação de uma nova linha de produtos dedicada ao segmento da reabilitação

    CONSTRUIR

    O fabricante mundial de produtos químicos para a indústria da construção marcará, uma vez mais, presença na Tektónica, uma feira que considera estratégica para divulgar soluções, estabelecer contactos estratégicos e acompanhar as mais recentes tendências do mercado.

    Em destaque nesta edição estará a sua nova linha Mape-Antique, uma gama completa de argamassas compostas por cal e eco-pozolana uma gama de produtos, completamente isentos de cimento, dedicadas à consolidação e reabilitação da alvenaria de edifícios de valor histórico e arquitectónico, realizados em tijolo, pedra, tufo ou alvenaria mista.

    Os produtos da gama Mape-Antique têm características físico-mecânicas muito semelhantes às das argamassas para alvenaria e rebocos utilizadas no passado, razão pela qual resultam mais compatíveis com qualquer tipo de estrutura original.

    Ao mesmo tempo, têm elevada resistência físico-química às acções agressivas, ambientais (chuva ácida, gelo-degelo e gases poluentes) e internas à alvenaria (sais solúveis e humidade). A maioria dos produtos Mape-Antique possui elevados valores de transpirabilidade e, no caso dos rebocos desumidificantes, de porosidade. Graças à sua estrutura macroporosa, são capazes de favorecer a evaporação da água presente na alvenaria muito mais do que as tradicionais argamassas para reboco de base cimentícia ou de cal-cimento. Este processo permite que as estruturas húmidas sequem, ou evitem a ascensão capilar de humidade, o que proporciona um maior conforto habitacional. Além disso, se estiverem presentes na alvenaria sais solúveis, estes cristalizam dentro dos macroporos, sem produzir tensões no reboco que o possam degradar.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    Empresas

    Passivhaus Portugal com programa extenso na Tektónica

    A Passivhaus Portugal marca mais uma vez presença na Tektónica. Juntando num espaço próprio vários dos seus parceiros e criando várias dinâmicas de workshops e conversas em contínuo. Uma oportunidade para conhecer melhor este padrão que é também uma certificação

    CONSTRUIR

    Em conjunto com os parceiros em exposição, a Passivhaus Portugal construiu um programa de workshops práticos contínuos, com apresentação de soluções, formas de aplicação, resolução de problemas, e muito mais. Entre workshops poderá também assistir à apresentação de projectos Passivhaus e algumas conversas entre stakeholders da área.
    De notar que o sector da eficiência energética é o que mais vai crescer nesta edição da Tektónica. Não será por acaso. A procura de soluções de habitação, residencial e de escritório, que geram poupança ao mesmo tempo que garantem conforto, saúde para os seus habitantes, e protecção para o meio ambiente, está a crescer.

    “Porque é que em Portugal, um país com um clima ameno, temos de viver com maior desconforto dentro de nossa casa ou do escritório onde trabalhamos, do que alguém que vive num clima frio? Não faz sentido. E isso é algo que entre a classe profissional é já óbvio e começa a tornar-se também para o público em geral. O padrão Passive House dá resposta a todas as questões de conforto, saúde e eficiência e, em Portugal, de forma até mais simples do que, por exemplo, na Alemanha, uma vez que falamos do único padrão no mundo que é quantitativo e rigoroso. E esta é uma das mensagens que levamos para a Tektóncia”, afirma João Marcelino, presidente da Passivhaus Portugal.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    Arquitectura

    OASRS apresenta conferência “As Brigadas de Abril”

    No âmbito das comemorações dos 50 anos do 25 de Abril, a Secção Regional do Sul da Ordem dos Arquitectos recordou o estabelecimento e a acção do Serviço de Apoio Ambulatório Local (SAAL) na conferência “As Brigadas de Abril”

    CONSTRUIR

    O aprofundamento das pesquisas sobre o Serviço de Apoio Ambulatório Local (SAAL), corpo de especialistas criado em 1974 para desenhar e pôr em marcha soluções habitacionais para a imensa população dos bairros de lata, barracas e casas degradadas de Portugal, em coordenação com associações de moradores e os seus recursos eventualmente disponíveis, levou o arquitecto e investigador da CEAU-FAUP Ricardo Santos a afirmar-se espantado pela dimensão, heterogeneidade e desenvolvimentos do “processo”.

    Presente na sessão organizada pela Secção de Lisboa e Vale do Tejo “As Brigadas de Abril”, que decorreu no dia 23 de abril, na sede da Ordem dos Arquitectos, o arquitecto contextualizou o SAAL como um “processo”.

    “As pessoas não falam em projecto, começava antes da intervenção e continuava depois do projecto, com alta participação popular, a ideia de democracia directa, o controlo pelo povo, ao serviço do qual estavam os técnicos”, destacou.

    O SAAL registou 170 operações iniciadas, a construção de 76 bairros e o envolvimento de 42 mil famílias entre 1974 e 76, ano em que passou para a alçada das autarquias. “Só em Lisboa houve intenção de construir 17 bairros, sete chegaram à construção, dois foram terminados”.

    A arquiteta Lia Antunes, a preparar uma tese sobre a intervenção das mulheres no SAAL (no Darq-UC e Centro Interdisciplinar de Estudos de Género do ISCSP), destacou o papel das moradoras dos bairros de lata, a sua tomada da palavra como a primeira ideia de cidadania, a sua organização e o conhecimento sobre os fogos existentes, sobre as casas que seriam necessárias e sobre a composição das famílias. “As mulheres preparavam as palavras de ordem para as manifestações”, sinal da consciência da sua condição e da vontade reivindicativa.

    Quanto às técnicas, o seu papel é significativo, como foi o caso da arquiteta Ana Salta e de Manuela Madruga (da Brigada Técnica, nome das equipas técnicas do SAAL, maioritariamente com jovens arquitetos e estudantes, que viriam a elaborar planos e projetos e a diagnosticar as situações habitacionais) no Bairro Esperança de Beja; com Nuno Portas, a arquiteta Margarida de Souza Lobo tinha esboçado um modelo de intervenção multidisciplinar e de habitação evolutiva para o bairro de lata da Quinta do Pombal; a socióloga Isabel Guerra, que trabalhou nos bairros sociais de Setúbal, “em janeiro de 74 já tinha apresentado uma proposta para o Bairro da Liberdade que antecipava o SAAL”; “as assistentes sociais foram a cola do processo”, com presença diária nos bairros mediando conflitos, respondendo aos inquéritos sobre as condições físicas dos bairros, e sobre necessidades e desejos das populações. Houve também “uma dimensão internacional” com participação de técnicas de outros países e muitos outros exemplos de compromisso, de “urgência, intensidade, generosidade” podiam ser dados.

    Justamente sobre a “intensidade” dos trabalhos e da vivência que os caracterizou falou Adelaide Cordovil, assistente social e elemento da equipa do SAAL no Fonsecas-Calçada. “Já lá vão 50 anos, era tudo muito intenso. Estava a destapar-se uma panela de pressão?”. Adelaide Cordovil explicou que as pessoas acreditavam no que podiam transformar, tinham essas vontade e energia, aprendiam umas com as outras e tinham ideias claras e fundadas do que precisavam para as suas casas.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    Empresas

    2024 será um ano de expansão para a Hipoges

    A Hipoges atingiu 49 mil milhões de euros em activos sob gestão a nível global até ao final do de 2023, mantendo uma taxa de crescimento contínuo em todos os países onde opera e avançando no seu plano de crescimento estratégico

    CONSTRUIR

    O anúncio foi feito pelos líderes da Hipoges, Hugo Velez e Claudio Panunzio, durante o Town Hall 2024 realizado a nível global, que reuniu os quase 2.000 colaboradores que a Hipoges tem espalhados pelos seus 11 escritórios em Espanha, Portugal, Itália e Grécia.

    “Somos uma marca cada vez mais importante”, sublinha Hugo Velez. “O ano passado foi desafiante e 2024 também o é, mas continuamos a crescer, e fazemo-lo de forma sustentada e nos quatro países onde estamos presentes”.

    Claudio Panunzio refere que a Hipoges tem o desafio de “continuar a desenvolver as melhores práticas na gestão de activos”.”Ǫueremos concentrar-nos na nossa expansão internacional e tirar partido da nossa posição para continuar a crescer organicamente e também através de novas aquisições. Estamos actualmente a avaliar quatro ou cinco oportunidades de aquisição em Espanha, Portugal e Itália”.

    Durante o evento, a Chief Financial Officer da Hipoges, Marta Márquez, destacou a “clara tendência de crescimento” da empresa durante o ano de 2023, apesar do contexto de incerteza em que opera, o que lhe permite desfrutar de uma “sólida posição de mercado”.

    Já o Global Chief Operations da Hipoges, Juan Ramón Prieto, fez um balanço do desempenho da empresa em 2023, um ano em que “tivemos de superar grandes desafios devido à evolução da actividade jurídica e imobiliária em Espanha e Portugal”. Apesar dos atrasos nos prazos legais, da redução da quantidade de stock para venda e da queda das hipotecas, a Hipoges “conseguiu aumentar o volume de negócios e comercializar activos mais rapidamente do que o esperado, tanto em Espanha como em Portugal”.

    Durante o ano de 2023, a Hipoges reforçou as suas linhas de negócio e serviços, bem como a sua quota de mercado, através da criação de duas novas empresas e da aquisição de uma participação maioritária numa terceira: a KPI Hotel Management Solutions, especializada na gestão de hotéis e resorts, com presença em Portugal e Grécia; a Finanwin, uma plataforma de mediação hipotecária que opera em Espanha e Portugal; e a F&G, focada na gestão de documentação de activos financeiros.

    Durante a sua intervenção, Margarida Maia, Chief Services Officer, explicou que a equipa da Hipoges cresceu 15,8% em relação ao ano anterior, para 1.820 colaboradores no final de Dezembro de 2023 a nível global, e a empresa espera ultrapassar a marca dos 2.000 este ano. Foram abertos novos escritórios em Espanha, em Sevilha e na Corunha, e em Portugal, em Lisboa, existiu uma mudança para um novo escritório com uma capacidade mais adequada às necessidades da empresa.

    Durante o seu Town Hall 2024, a Hipoges avançou ainda as quatro grandes linhas do plano estratégico em que a empresa pretende alicerçar o seu crescimento: diversificação dos mercados geográficos e das linhas de actividade; aposta na inovação tecnológica; melhoria da eficiência e das margens de rentabilidade; e aposta na captação e fidelização de clientes.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos

    roca01

    Empresas

    Roca Group assegura o fornecimento de energia renovável a todas as suas operações na Europa

    Esta iniciativa representará uma redução de mais de 50 000 toneladas de CO2 equivalente por ano nas emissões provenientes do consumo de electricidade do Grupo

    CONSTRUIR

    O Roca Group, líder mundial em design, produção e comercialização de produtos para a casa de banho, anunciou um contrato de compra de energia renovável a longo prazo (PPA – power purcha-se agreement), que terá vigência de dez anos, de 2025 a 2035, ligado às novas instalações solares Trévago I & II, situadas na província de Sória, em Espanha.

    A entrada em funcionamento das instalações de produção solar Trévago I e II está prevista para Julho de 2025. Estas instalações contam com uma capacidade de 86,84 MWp. Do total da capacidade, 80% destina-se ao Roca Group e prevê-se a produção de 120 GWh de energia limpa anualmente, o que corresponde ao volume necessário para abranger o consumo eléctrico de todas as operações do Grupo em território europeu.

    Os projectos estão a ser desenvolvidos pela Bruc Energy, uma empresa de produção de energia renovável, e contou-se com a consultoria jurídica da Baker McKenzie, por parte do Roca Group, e da Allen & Overy, por parte da Bruc, assim como com o apoio estratégico da Schneider Electric, através dos respectivos serviços de consultoria em PPA, no que respeita à coordenação de todo o processo.

    Este processo representará uma redução de mais de 50 000 toneladas anuais de CO2 equivalente, o que corresponde ao consumo de energia do Grupo na Europa. Trata-se de mais um objectivo atingido no plano de descarbonização do Roca Group que se vem juntar à recente entrada em funcionamento da primeira fábrica de produção de louça sanitária neutra em emissões de carbono a nível mundial. O Grupo acumula já uma redução de 39% nas respectivas emissões directas de CO2 equivalente e de 47% na respectiva intensidade energética entre 2018 e 2022, aproximando-se do objectivo de reduzir para zero as emissões líquidas em 2045.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB

    Navegue

    Sobre nós

    Grupo Workmedia

    Mantenha-se informado

    ©2021 CONSTRUIR. Todos os direitos reservados.