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    “IoT é fundamental para o desenvolvimento do sector”

    Os edifícios representam desafios cada vez mais apetecíveis á Schneider Electric, uma das empresas melhor colocadas para “apoiar os proprietários dos imóveis, hotéis, infra-estruturas de fábricas e outras empresas”, segundo assegura o vice-presidente de Buildings da Schneider Electric Portugal

    Pedro Cristino
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    “IoT é fundamental para o desenvolvimento do sector”

    Os edifícios representam desafios cada vez mais apetecíveis á Schneider Electric, uma das empresas melhor colocadas para “apoiar os proprietários dos imóveis, hotéis, infra-estruturas de fábricas e outras empresas”, segundo assegura o vice-presidente de Buildings da Schneider Electric Portugal

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    Segundo Rui Queiroga, “este é um período de grande actividade por parte da Schneider Electric”. Ao CONSTRUIR, o vice presidente do negócio Buildings da Schneider Electric explica que “ao nível dos “smart buildings”, a empresa encontra-se a desenvolver “um vasto conjunto de projectos, junto dos mais variados parceiros, com vista a oferecer a melhor gama de produtos”. “Há um interesse crescente nestes serviços de gestão inteligente, por oferecerem uma gama de produtos que permite diminuir os gastos energéticos e, também, aumentar o potencial de sustentabilidade a vários níveis”, refere Queiroga, explicando que, para a empresa que representa, este facto “é deveras entusiasmante”.

    IoT é “o motor da Indústria 4.0”
    No mercado da domótica, Rui Queiroga assegura que a multinacional francesa é “uma empresa com grande prestígio na área, à escala global”. “Aperfeiçoamos uma miríade de soluções integradas, que permitem aos nossos clientes desenvolver projectos com vista a uma maior sustentabilidade ambiental e económica”, reforça Queiroga, explicando que, em Portugal, a Schneider Electric é “top player, mas sabemos que há um crescente número de empresas com vontade de alargar o seu espectro de acção”. Todavia, para o grupo, “a concorrência é bem vinda”, e é uma forma de a empresa se manter focada nos seus objectivos “e na capacidade de inovar”. Relativamente ao mercado nacional, o responsável da área de negócio de edifícios do grupo gaulês destaca que “o incremento de projectos com vista à reabilitação e recuperação do edificado está a permitir um aumento da sua dimensão e massa crítica”. Segundo Queiroga, a adopção das “mais rigorosas regras comunitárias, a crescente atenção das autoridades pela regulação e inspecção aos edifícios, as políticas que visam potenciar a sustentabilidade energética dos edifícios, todos estes são aspectos que têm como consequência uma maior procura pelos nossos serviços de gestão inteligente”. Como refere o responsável da Schneider Electric ao CONSTRUIR, a Internet das Coisas (IoT) é “o motor da Indústria 4.0, ao permitir que equipamentos e sistemas inteligentes se conectem” e, como tal, é “fundamental” para o desenvolvimento do sector onde o grupo opera, “tal como o BIM”. “Pelos nossos conhecimentos nesta matéria, parece-me que somos, claramente, uma das empresas a nível global mais bem posicionadas para apoiar os proprietários de imóveis, hotéis, das infra-estruturas de fábricas e outras empresas”, assegura, explicando que “será com estas novas tecnologias que poderemos ajudá-los a tornar os seus edifícios inteligentes, possibilitando-lhes melhorias ao nível da eficiência, rentabilidade, segurança, inovação e sustentabilidade”.

    Reabilitação: aposta eficiente
    Sobre o impacto que o sector da reabilitação poderá ter na actividade da Schneider Electric, bem como na generalidade dos sectores onde a empresa opera, Rui Queiroga explica que a estratégia do grupo “incide prioritariamente no desenvolvimento de tecnologias de ponta para que seja possível transformar cidades e melhorar a vida das pessoas”. Nesse sentido, a multinacional francesa pretende “estar na vanguarda do desenvolvimento e implementação de produtos que permitam, principalmente, a eficiência dos edifícios”. Assim, a empresa estará mais focada “em segmentos-alvo, apostando mais naqueles que se encontram actualmente a investir na optimização de energia, como são exemplos os sectores da hotelaria e retalho”. “Temos grande experiência a este nível, e basta ver o nosso papel nas soluções inteligentes para a gestão de energia que adoptámos em cadeias hoteleiras tão reputadas como Hilton Copenhagen Airport, o Hilton Americas-Houston, o InterContinental Hanoi Landmark 72, o Westin Washington National Harbor Hotel ou o Westin Resort de Macau”, reforça o mesmo responsável. Para o vice-presidente de Buildings, da Schneider Electric, esta aposta repercute-se “no nosso país”, uma vez que a empresa está “a acompanhar a evolução dos sectores imobiliário e turístico em Portugal, o que nos alegra duplamente: por um lado, por vermos o nosso trabalho reconhecido e crescermos enquanto empresa, por outro lado, por estarmos cientes que, com estas soluções, também ajudamos o país a modernizar-se e a recuperar da crise em que se viu nos últimos anos”.

    “Smart spaces” e gestão de edifícios
    Relativamente às tendências actuais de desenvolvimento, Rui Queiroga revela que a Schneider Electric apostará “em “smart spaces” e sistemas de gestão de edifícios (BMS) e pretendemos continuar a diferenciar-nos dos tradicionais sistemas de gestão de edifícios usados pelo mercado, com o uso de apenas uma solução para uma monitorização energética completa – algo em que somos amplamente reconhecidos”. De acordo com Queiroga, no âmbito do imobiliário para fins turísticos, “há uma crescente procura por maior eficiência no funcionamento e energia dos hotéis, com a integração dos quartos de hotel no sistema de gestão de propriedades (PMS), no BMS, ou no sistema para gestão dos quartos de hotel (GRMS)”. Assim, a empresa pretende “fazer a ligação do quarto de hotel a outros sistemas”, oferecendo-lhes, desta forma, “maior visibilidade, funcionalidade e controlo”. Segundo o vice-presidente de Buildings, “a gestão dos quartos permitirá uma poupança energética entre 25% e 44%”. “Em suma, traçámos quatro eixos estratégicos no segmento de “smart buildings” que passarão pelo reforço da nossa marca junto dos nossos parceiros e clientes, pela inovação a todos os níveis, por uma aposta de mercado e na experiência digital dos consumidores”, remata.

    Estratégia
    “A partir da estratégia global, a estratégia desenvolvida para Portugal, relativa ao segundo semestre de 2017, prender-se-á com o desenvolvimento de produtos e soluções específicas para este segmento de “smart buildings”, revela Rui Queiroga, explicando que “a disponibilização de produtos e soluções conectadas que aumentem a segurança, a qualidade e o estilo de vida, a conveniência e o controlo de energia, é outro dos principais focos da Schneider Electric”. Assim, a empresa pretende “continuar a oferecer os melhores serviços integrados” para, com isso, alargar a sua carteira de parceiros e clientes, uma vez “apenas assim, e perante a grande concorrência que existe no sector, poderemos continuar a crescer e a assumir um papel de charneira”. “Não podemos crescer se não demonstrarmos a confiança dos nossos serviços e, por isso, pretendemos reforçar o nosso posicionamento através de um serviço de qualidade, que permita a alteração de mentalidades e a transformação das sociedades”, conclui Queiroga.

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    Novo Pladur Omnia com alta capacidade de carga certificada

    A empresa relançou a Placa Pladur OMNIA incorporando melhorias que a tornam mais resistente a impactos e golpes, ao fogo, à humidade, isolamento acústico melhorado e também uma elevada capacidade de carga certificada

    A Pladur, marca líder no fabrico de placas de gesso laminado e uma referência nos sistemas construtivos, continua a apostar na inovação dos seus produtos. A empresa relançou a Placa Pladur OMNIA incorporando melhorias que a tornam mais resistente a impactos e golpes, ao fogo, à humidade, isolamento acústico melhorado e também uma elevada capacidade de carga certificada.

    Esta placa é constituída por um núcleo de gesso de muito alta densidade, o que lhe confere uma maior resistência mecânica. Para além disso, oferece agora uma alta capacidade de carga certificada, superior à de uma placa standard, de acordo com os resultados dos ensaios contidos no relatório E-113801-001 da Tecnalia, que demonstram que os sistemas executados com Placa Pladur OMNIA podem suportar cargas rasantes, de arrancamento e combinadas superiores às derivadas da norma UNE 102043.

    Assim, a utilização da Placa Pladur OMNIA aumenta a capacidade de suspensão por ponto: até 50 kg com uma única placa e até 80 kg com duas placas. Graças à sua capacidade de suportar cargas adicionais, a Placa Pladur OMNIA permite fixações mais seguras e firmes, tornando-a ideal para estantes, móveis suspensos ou outros elementos com um certo peso, e uma boa opção para combinar funcionalidade e resistência em qualquer tipo de instalação.

    Os sistemas Pladur OMNIA proporcionam uma melhoria acústica até +3dBA em relação aos sistemas standard, tornando-se uma solução melhorada para um óptimo isolamento para aumentar a qualidade de vida no interior. Concebida para reduzir significativamente o ruído entre divisões, a Pladur OMNIA consegue um isolamento que excede o das placas standard, equivalente à placa Pladur FONIC. É ideal para os ambientes mais exigentes que requerem tranquilidade e privacidade, como escritórios, casas ou espaços públicos.

    A OMNIA é fabricada com gesso 100% natural. É um material totalmente reciclável, o que ajuda a reduzir as emissões de gases com efeito de estufa e o seu impacto ambiental. É também fabricada a partir de cartão certificado FSC. Possui uma classificação A+ e a certificação Eurofins Indoor Air Comfort (Gold), que certifica os níveis mais baixos de emissões de compostos orgânicos voláteis.

     

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    Designer Outlet Algarve anuncia expansão e reforço da oferta

    Incorporando um aumento de 4 mil m2 de área comercial e um portefólio de marcas reforçado, o projecto pretende “elevar a experiência” de compras na região, tanto para residentes como para os turistas

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    Operado pela ROS Retail Outlet Shopping, o Design Outlet Algarve anuncia a expansão do espaço, cuja obra já está em curso, e o reforço da oferta, com a abertura de novas lojas ainda este Verão. Incorporando um aumento de quatro mil metros quadrados (m2) de área comercial e um portefólio de marcas reforçado, o projecto pretende “elevar a experiência” de compras na região, tanto para residentes como para os turistas que escolhem o Algarve ao longo do ano.

    O novo design da área comercial continuará a privilegiar um ambiente a céu aberto e um conceito arquitectónico inspirado nas vilas algarvias, garantindo uma experiência de compras diferenciadora.

    Para Mireia Rodriguez Burguera, directora de Leasing da ROS, “o nosso objectivo é continuar a diferenciar a experiência de shopping no Algarve, com um portefólio de marcas cada vez mais alinhado com as expectativas do consumidor moderno. Esta expansão permite-nos atrair novas insígnias que valorizam a localização e o conceito premium do Designer Outlet Algarve. Estamos a trabalhar para integrar novas opções nas categorias de moda premium e lifestyle e este crescimento consolida o nosso posicionamento como destino de compras diversificado, capaz de atrair tanto residentes como turistas que valorizam experiências diferenciadoras”.

    A crescente atractividade da região reflecte-se também na recuperação do turismo. Em 2024, o Algarve não só voltou aos níveis pré-pandemia como também bateu recordes históricos, com 5,2 milhões de visitantes e 9,8 milhões de passageiros no Aeroporto de Faro. Este crescimento contínuo do sector turístico, impulsionado pelo interesse de viajantes europeus, reforça, ainda, mais a posição do Algarve como um destino de férias de eleição.

    Com a expansão do centro, o Designer Outlet Algarve irá reforçar a sua posição no mercado, aumentando a sua quota de mercado e expandindo a sua área de abrangência. Isto atrairá uma base de clientes mais ampla e consolidará ainda mais o centro como o principal destino de outlets premium no Sul de Portugal e Espanha.

    A expansão terá também um impacto positivo na economia local, criando cerca de 150 novos postos de trabalho.

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    Portugal contraria tendência europeia com redução de 10,7 % no malparado

    Portugal continua, assim, na trajetória de redução de NPL, contrariando a tendência predominante na Europa, onde o crédito em incumprimento aumenta há já seis trimestres consecutivos

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    Portugal registava no terceiro trimestre de 2024, um volume de 5.000 milhões de euros de crédito malparado no seu sistema financeiro, uma fatia que corresponde a 2,4% do total de créditos concedidos no País, no valor de 211.100 milhões de euros. Verifica-se, assim, um a redução de 10,7% no stock de crédito em incumprimento face ao mesmo período de 2023, o que corresponde a uma redução de 600 milhões de euros. Estes são os dados mais recentes apresentados na edição de 2025 da Prime Yield do seu estudo “Keep an Eye on the NPL & REO Markets”. Um documento que analisa a evolução dos principais indicadores do crédito não performativo (NPL – Non-Performing Loans) em Portugal, Espanha, Grécia e Brasil, além de apresentar uma projecção da dinâmica de transacções deste tipo de portfólios.

    O País continua, assim, na trajetória de redução de NPL, contrariando a tendência predominante na Europa, onde o crédito em incumprimento aumenta há já seis trimestres consecutivos.

    No agregado europeu, o volume de NPL ascendeu a 376 mil milhões no terceiro trimestre de 2024, mais 3,7% do que em igual período do ano anterior e mais 0,7% do que no segundo trimestre de 2024. Em termos absolutos, isso significa que no último ano o crédito em incumprimento na Europa aumentou em 13.300 milhões, dos quais 2.600 milhões entre o segundo e o terceiro trimestre de 2024.

    O volume de NPL na Europa corresponde a 1,9% do total de crédito concedido. Este indicador, chamado de rácio de NPL, agravou face ao período homólogo quando era de 1,8%. Já em Portugal, o rácio de NPL comprimiu, comparando-se os actuais 2,4% com os 2,8% do terceiro trimestre de 2023. Ainda assim, o País mantém o peso do incumprimento sobre o total dos créditos superior à média europeia.

    A nova redução de NPL em Portugal deve-se ao desempenho do sector das empresas, que concentra 54% do crédito malparado no país, no valor de 2.700 milhões. Este montante reduziu 22,9% face ao registado no terceiro trimestre de 2023 (3.500 milhões de euros) e encontra-se, na sua maioria, alocado ao setor de PME’s, responsáveis por dois mil milhões em créditos faltosos. De notar ainda que 41% do crédito que as empresas têm em incumprimento, no valor de 1.100 milhões de euros, está garantido por imobiliário corporativo.

    Já o segmento de famílias aumentou o incumprimento no último ano. Representando 42% do volume de NPL em Portugal, no valor de 2.100 milhões, o crédito não performativo das famílias no 3º trimestre de 2024 apresentava um aumento de 10,5% face aos 1.900 milhões incumpridos no período homólogo. Cerca de metade do incumprimento das famílias (52%) está alocado ao crédito à habitação. No terceiro trimestre de 2024, este segmento somava 1.100 milhões em incumprimento, mais 10,0% do que os 1.000 milhões registados no período homólogo.

    Ainda assim, o peso do crédito malparado sobre o total dos empréstimos mantém-se bastante menor no segmento das famílias do que no das empresas. No terceiro trimestre de 2024, o incumprimento nas famílias correspondia a 2,0% do total de crédito concedido e, em específico, no segmento do crédito à habitação, esse peso é de 1,3%. No sector das empresas, apesar da redução, o incumprimento representa 5,1% do montante financiado.

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    UE selecciona 47 projectos estratégicos para diversificar acesso às matérias primas

    Comissão Europeia aprova projectos estratégicos no âmbito do Regulamento Europeu das Matérias-Primas Críticas (REMPC). Quatro são em Portugal: Somincor; Barroso Lithium Project; Lifthium Energy; e Lusorecursos Portugal Lithium

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    A Comissão Europeia seleccionou, pela primeira vez, os 47 projectos estratégicos em toda a União Europeia (UE) para reforçar as capacidades nacionais no sector das matérias-primas críticas, no âmbito do Critical Raw Materials Act (CRMA).

    Em Portugal, quatro projectos foram distinguidos com este “selo” de credibilidade: três relacionados com o lítio e um com o cobre. Estas iniciativas representam um marco importante na implementação do CRMA, contribuindo para a transição verde e digital da Europa e para o fortalecimento de sectores estratégicos como a defesa e a indústria aeroespacial.

    Os projectos estratégicos portugueses integram um esforço mais amplo da UE para garantir, até 2030, que a extracção, o processamento e a reciclagem de matérias-primas críticas atinjam, respectivamente, 10%, 40% e 25% da procura da UE.

    O LNEG, que tem desempenhado um papel relevante na implementação do CRMA a nível nacional, integrando o Grupo de Trabalho criado para o efeito, o qual tem trabalhado no mapeamento das ocorrências de recursos nacionais de matérias-primas críticas (MPC), com a publicação da carta Critical Raw Materials Deposits in mainland Portugal, de 2023, disponível no seu geoPortal. Em 2024, o Workshop “Plano Nacional de Prospecção no âmbito do CRM Act” reforçou estas bases, promovendo a coordenação de estratégias nacionais.

    Os 47 novos projetos estratégicos estão localizados em 13 Estados-Membros da UE: Bélgica, França, Itália, Alemanha, Espanha, Estónia, Chéquia, Grécia, Suécia, Finlândia, Portugal ( Somincor, Barroso Lithium Project, Lifthium Energy e Lusorecursos Portugal Lithium) Polónia e Roménia. Abrangem um ou mais segmentos da cadeia de valor das matérias-primas, com 25 projetos que incluem atividades de extração, 24 de transformação, 10 de reciclagem e 2 de substituição de matérias-primas. Os projetos estratégicos abrangem 14 das 17 matérias-primas estratégicas enumeradas no Regulamento Matérias-Primas Críticas. Tal inclui vários projectos que abrangem o lítio (22 projectos), o níquel (12 projectos), o cobalto (10 projectos), o manganês (7 projectos) e a grafite (11 projectos), que beneficiarão particularmente a cadeia de valor das matérias-primas para baterias da UE.

    Para se tornarem operacionais os 47 projectos estratégicos prevêem um investimento global de capital de 22,5 mil milhões de euros e irão beneficiar de um apoio coordenado da Comissão, dos Estados Membros e das instituições europeias no que diz respeito ao acesso ao financiamento e ao licenciamento.

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    Coldwell Banker Portugal promove venda de convento histórico do século XVI

    O antigo convento da Chamusca, fundado em 1519 já foi hotel, residência artística e casa de férias. Encontra-se agora à venda por 3.6 milhões de euros

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    A rede imobiliária tem à venda um convento histórico situado na Chamusca, perto da Golegã, que foi fundado em 1519 pelo Rei D. Manuel I, em plena época das navegações. Inserida num terreno com quase três hectares no coração do Ribatejo, a propriedade, inicialmente concebida como um retiro espiritual para frades, foi construída numa antiga ermida votiva a Santo António.

    Após a extinção das ordens religiosas em 1834, o convento foi convertido em propriedade privada, tendo sido alvo de várias intervenções que o adaptaram à vida contemporânea sem perder o seu carácter histórico. A última grande renovação ocorreu na década de 1970, quando foi adquirido pela família do actual proprietário.

    Com uma área útil de 1.726 metros quadrados, a propriedade inclui oito quartos, seis casas de banho e uma diversidade de espaços sociais. No piso térreo, encontram-se duas salas de jantar, uma sala principal, cozinha e copa, uma cozinha antiga e uma sala de pequenos-almoços. O claustro central, com acesso directo à igreja, é um convite à contemplação e ao relaxamento num local permeado de história.

    O piso superior acolhe a área privada, com sete quartos, três deles em suíte, além de um apartamento independente com dois quartos e cozinha própria. O exterior é igualmente impressionante, com um jardim cuidado, uma grande piscina panorâmica, uma fonte de água e um pomar. A propriedade inclui ainda uma casa de hóspedes ou de empregados com dois quartos e estacionamento para várias viaturas.

    Com um preço de 3.600.000 €, esta propriedade é sinónimo de exclusividade. No passado, o convento foi explorado como hotel, residência artística e casa de férias, denotando uma grande versatilidade.

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    Fujifilm reforça aposta em Portugal com inauguração de nova sede

    Fujifilm Portugal inaugurou a nova sede no Porto. A empresa ocupa 1.700 m2 no edifício Icon Tower. Para o ano fiscal de 2024, que termina a 31 de Março de 2025, projecta um volume de negócios de 54,5 milhões de euros

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    A Fujifilm Portugal inaugurou a nova sede no Porto, situada no edifício Icon Tower. O novo escritório é um espaço moderno de 1.700 m², que reforça a aposta no mercado português. Paralelamente, a Fujifilm continua a investir no Global Service Center, em Vila Nova de Gaia, uma infraestrutura de 3.000 m² que se destaca como um dos maiores centros de serviços da empresa na Europa, desempenhando um papel essencial na eficiência e qualidade dos serviços prestados.

    Presente em diferentes sectores de actividade, a Fujifilm Portugal continua a consolidar a sua estratégia de crescimento sustentável. Para o ano fiscal de 2024, que termina a 31 de março de 2025, projeta um volume de negócios de 54,5 milhões de euros, dos quais Healthcare com 29,1 milhões de euros; Imaging com 17,1 milhões de euros; e Business Innovation com 8,3 milhões de euros. A meta para o ano fiscal de 2025 é de 63 milhões de euros.
    O crescimento da empresa em Portugal reflecte-se também no reforço da equipa, que conta actualmente com 162 colaboradores, representando um aumento de 13% nos últimos seis anos, fruto da aposta na contratação e retenção de talento qualificado.

    “A inauguração da nova sede no Porto e o reforço das operações em Vila Nova de Gaia demonstram o compromisso da Fujifilm em Portugal. O nosso objectivo é continuar a investir em infraestruturas, tecnologia e talento para fortalecer a nossa posição no mercado e oferecer serviços de excelência aos nossos clientes nacionais e internacionais”, afirma Pedro Mesquita, director-geral da Fujifilm Portugal.

    A inovação e know-how mantêm-se como um pilar fundamental para a Fujifilm, destacando-se o aumento estimado para o próximo ano de 36% no número de reparações de endoscópios no Global Service Center. Além disso, a empresa tem vindo a expandir a assistência técnica para câmaras digitais e dispositivos óticos, que já chega a 29 países europeus.

    No âmbito da sustentabilidade, a Fujifilm reforça o compromisso ambiental também com a mudança para um novo edifício, dotado de eficiência energética, alinhado com o compromisso da empresa na redução do impacto ambiental e na promoção do bem-estar dos colaboradores.

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    Sector da construção continua a apresentar risco elevado em 2025

    Num cenário económico internacional marcado por elevada incerteza e volatilidade, o sector da construção é um dos mais vulneráveis no contexto europeu e global, revela o mais recente Barómetro de Risco País e Sectorial da COFACE. Pressão sobre o investimento, financiamento mais dispendioso e menos obras lançadas são os principais desafios do sector

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    tagsCoface

    De acordo com o Barómetro, o sector da construção continua a sofrer o impacto directo do aumento das taxas de juro, da retracção do investimento privado e das dificuldades de financiamento, com consequências significativas para as empresas e projectos em curso. A conjuntura actual, caracterizada pela fraca confiança dos consumidores e a deterioração das margens de lucro das empresas, está a comprometer o arranque de novas obras e a provocar atrasos em projectos já aprovados.

    Apesar de a inflação ter vindo a aliviar na Europa, o sector da construção mantém-se num ambiente de elevada incerteza, acentuada pela subida dos custos de financiamento e pela redução dos investimentos públicos e privados. Em mercados-chave como Alemanha, França, Itália e Espanha, o Barómetro da COFACE evidencia a falta de dinamismo no sector, reflectindo-se em indicadores negativos como a diminuição das encomendas, o aumento das insolvências e a paragem de projectos de grande escala.

    A análise da COFACE revela ainda que, ao longo de 2025, o sector da construção na Europa permanecerá com uma avaliação de risco elevada, com destaque para os seguintes factores: Aumento do custo dos materiais e da energia, que pressiona as margens de rentabilidade; Redução do investimento público em infraestruturas, fruto de restrições orçamentais nos países da União Europeia; Queda da confiança dos promotores privados, especialmente em segmentos como habitação e imobiliário comercial e Incerteza sobre as políticas fiscais e financeiras, incluindo as medidas de apoio aos sectores mais afectados.

    Ainda assim, o Barómetro destaca algumas oportunidades, nomeadamente no segmento da reabilitação urbana, eficiência energética e sustentabilidade, impulsionadas pelos objectivos do Pacto Ecológico Europeu e pelos fundos da UE dedicados à transição energética.

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    Francisco Maria Correia, director de Marketing e Empreendimentos
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    Grupo Convictus anuncia novo director de Marketing e Empreendimentos

    Com uma carreira consolidada no sector imobiliário e uma vasta experiência em marketing e estratégia, Francisco Maria Correia chega para “reforçar” o posicionamento do Grupo Convictus no segmento premium e “potenciar” novos empreendimentos de sucesso

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    O Grupo Convictus acaba de anunciar a nomeação de Francisco Maria Correia como o novo director de Marketing e Empreendimentos. Com uma carreira consolidada no sector imobiliário e uma vasta experiência em marketing e estratégia, Francisco Maria Correia chega para “reforçar” o posicionamento do Grupo Convictus no segmento premium e “potenciar” novos empreendimentos de sucesso.

    Com mais de uma década de experiência em Marketing com foco no mercado imobiliário de alto padrão, Francisco Maria Correia tornou-se especialista em branding, marketing digital e posicionamento estratégico, construiu uma trajectória sólida neste mercado.

    Durante o seu percurso profissional, destacou-se pelo seu papel como director de Marketing na Remax Collection Portugal, onde contribuiu significativamente para o crescimento e reconhecimento da marca no sector de luxo. Antes disso, desempenhou funções de Marketing na Portugal Sotheby’s International Realty, consolidando a sua reputação como um dos principais especialistas em marketing imobiliário de luxo em Portugal.

    “Estou muito entusiasmado por integrar o Grupo Convictus e contribuir para a sua estratégia de crescimento. O mercado imobiliário está em constante evolução, e acredito que a inovação e um posicionamento sólido são fundamentais para o sucesso dos nossos imóveis. Pretendo aplicar toda a minha experiência e visão para elevar ainda mais o nível dos projectos do Grupo”, afirmou Francisco Maria Correia.

    Para Luís Matias, CEO do Grupo Convictus, esta nomeação reflecte o compromisso da empresa com a excelência e o crescimento contínuo: “Estamos confiantes de que esta nova liderança irá trazer uma visão estratégica alinhada com os objectivos do grupo, fortalecendo a nossa posição no sector e impulsionando assim os nossos e novos empreendimentos”.

    A chegada de Francisco Correia marca um novo capítulo para o Grupo Convictus, que reforça o seu compromisso com a excelência, inovação e liderança no sector imobiliário. O seu know-how será essencial para impulsionar novos projectos, consolidar a posição do grupo no mercado e desenvolver estratégias diferenciadas que agreguem valor aos empreendimentos da empresa.

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    Luxury villa detail with pool

    Prepare a sua piscina antes da chegada do Verão com o Grupo Puma

    A cada ano, com a aproximação do verão, todos pensamos na manutenção de nossas piscinas, sejam elas particulares, públicas
    ou comunitárias. Em outros casos, encontramos piscinas de nova construção que precisam de um tratamento completo de impermeabilização.

    Brand SHARE

    Neste artigo, Selena Dorado, do Departamento Técnico do GRUPO PUMA, disponibiliza as principais orientações para realizar a melhor impermeabilização das nossas piscinas, qualquer que seja o caso de aplicação, com o Sistema Drypool.

    PISCINAS A REABILITAR OU DE NOVA CONSTRUÇÃO

    Em qualquer um dos casos, o primeiro ponto a ser trabalhado e, provavelmente, o mais importante de todos, é o tratamento do suporte.

    Para o correto funcionamento de qualquer sistema de impermeabilização, o suporte deve estar limpo, seco e livre de poeira ou elementos mal aderidos.

    Em ambos os casos, devemos levar em conta a porosidade do suporte, pois é importante que esteja suficientemente liso para evitar um consumo excessivo de material, mas também que não tenha uma resistência superficial à tração insuficiente, o que poderia afetar a aderência dos produtos de impermeabilização.

    ESCOLHA DOS PRODUTOS MAIS ADEQUADOS

    Para piscinas de nova construção (suporte de betão)

    Antes de iniciar a instalação, devemos preparar os pontos críticos (como mudanças de plano, elementos da instalação, etc.) com nossa banda elástica Bandtec.

    Em primeiro lugar, aplicaremos a membrana impermeabilizante cimentícia contínua Morcem Dry SF Plus em duas camadas reforçadas com a Malha Drypool antialcalina.

    Uma vez seca a membrana impermeabilizante, instalaremos o nosso revestimento cerâmico com o adesivo cimentício de alto desempenho Pegoland Profesional Flex e, para o rejuntamento das peças, utilizaremos a argamassa para juntas Pegoland Profesional Junta ou Morcemcolor Epóxi.

    Para renovação de piscinas existentes (suporte cerâmico)

    Da mesma forma que numa obra nova, antes de iniciar a instalação, devemos preparar o suporte e reparar os danos encontrados com a argamassa de reparação Morcemseal Todo 1. Também será necessário preparar os pontos críticos (como mudanças de plano, elementos da instalação, etc.) com nossa banda elástica Bandtec.

    Em primeiro lugar, aplicaremos a membrana impermeabilizante cimentícia contínua Morcem Dry Fix em duas camadas reforçadas com a Malha Drypool antialcalina.

    Uma vez seca a membrana impermeabilizante, o processo de revestimento é o mesmo que para uma obra nova: instalaremos nosso revestimento cerâmico com o adesivo cimentício de alto desempenho Pegoland Profesional Flex e, para o rejuntamento das peças, utilizaremos a argamassa para juntas Pegoland Profesional Junta ou Morcemcolor Epóxi.

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    Garagem Sul no CCB reabre Centro de Arquitectura

    O espaço da Garagem Sul foi reconfigurado para acolher exposições, mas também espaços de trabalho, programação e convívio, num projecto da autoria do atelier suíço-português Bureau. O primeiro ciclo programático será dedicado ao tema Interespécies, que “explora o desejo humano de compreender, conectar-se e viver com outras espécies”

    CONSTRUIR

    Vai reabrir ao público, a 2 de Abril, o Centro de Arquitectura do Museu de Arte Contemporânea (MAC) do Centro Cultural de Belém (CCB). O espaço da Garagem Sul foi reconfigurado para acolher exposições, mas também espaços de trabalho, programação e convívio, num projecto arquitectónico da autoria do atelier suíço-português Bureau, de Daniel Zamarbide, Carine Pimenta e Galliane Zamarbide.

    A partir de uma perspectiva interdisciplinar e com carácter experimental, o Centro de Arquitectura abre espaço para ensaiar e testar possibilidades, com a intenção de materializar espaços conviviais, mais-do-que-humanos e interseccionais.

    A este pretexto, o primeiro ciclo programático do Centro de Arquitectura será dedicado ao tema Interespécies. Uma exposição que “explora o desejo humano de compreender, conectar-se e viver com outras espécies” e que decorre em três passos: aproximar , coabitar e conspirar.

    A arquitectura é aqui celebrada para lá da sua função utilitária, nas suas funções relacionais e críticas. Uma vez que os materiais, as técnicas e os modos de intervenção no espaço moldam sempre conexões entre lugares, pessoas e seres, considera-se que os “usuários” da arquitectura são humanos, pássaros, plantas, minerais e outros.

    Com curadoria de Mariana Pestana, a equipa de investigação é composta por Anna Bertmark, Fernanda Costa, Valentina Demarchi, Bernardo Gaeiras, Mathilde Gouin, Katerina Iglezaki, Carlos Pastor e Mariana Simões, que integram também, o grupo de investigação Bauhaus of the Seas.

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