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    23 M€ para modernizar ligação ferroviária entre Elvas e Caia

    A par disso, foi também lançado o concurso para a construção do novo troço entre Évora e Elvas

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    A criação do Corredor Internacional Sul deu os primeiros passos. Esta segunda-feira começaram os trabalhos de modernização do troço da Linha do Leste, com 11 quilómetros de extensão, entre Elvas e Caia (fronteira com Espanha), cujo investimento previsto para a realização das obras é de 23,2 milhões de euros. A par disso, foi também lançado o concurso para a construção do novo troço entre Évora e Elvas.
    As obras de modernização no troço ferroviário entre Elvas e Caia contemplam a ampliação da Estação Ferroviária de Elvas de forma a permitir a manobra de comboios de mercadorias com 750 metros, o melhoramento das diferentes linhas, o melhoramento dos acessos pedonais, a renovação integral da superestrutura de via, instalação de infraestruturas para futura implementação de sinalização electrónica (ETCS e GSM-R) e telecomando de catenária; melhoria da segurança na circulação rodoferroviária, através da construção de desnivelamentos rodoviários e restabelecimentos, para supressão das quatro passagens de nível existentes ao longo do troço e substituição dos tabuleiros e reforço dos pilares das pontes Ferroviárias do Caiola e do Caia.
    Presente na cerimónia de apresentação do projecto ferroviário, Pedro Marques, ministro do Planeamento e das Infraestruturas, anunciou que o investimento na construção do troço entre Elvas e Évora é de 509 milhões de euros e a obra deverá começar no primeiro trimestre de 2019, para ficar concluída em 2022.
    O Plano Ferrovia 2020, que promove as ligações com Espanha e a modernização dos principais eixos ferroviários, engloba, no total, um investimento superior a dois mil milhões de euros, dando especial destaque ao transporte de mercadorias e ao transporte público de passageiros.
    Apesar de não avançar números, o Governo revela ainda que, em Março, vai iniciar-se, também, a obra da linha da Beira Baixa, que permitirá a utilização do troço entre Covilhã e a Guarda, que estava encerrado há uma década.

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    Mota Engil – Eng. Carlos Mota Santos

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    Brasil: Mota-Engil vai executar obra para a Petrobras por 200M€

    “Com este contrato, a Mota-Engil continua a reforçar a sua presença no Brasil, nomeadamente junto de actuais clientes estratégicos, bem como vai incrementando a sua carteira de encomendas na região da América Latina”, asseguram os responsáveis da empresa

    A Mota-Engil fechou um novo contrato de cerca de 200 milhões de euros com a petrolífera Petrobras para a manutenção e reparação de plataformas para extracção de petróleo e gás no Brasil.

    Em comunicado hoje enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o grupo Mota-Engil precisa que “o novo contrato, no valor de cerca de 1,2 biliões de reais, tem por objecto a prestação de serviços de manutenção e reparação em unidades de produção marítimas, incluindo navios plataforma para extracção de petróleo e gás, bem como o fornecimento de materiais, terá a duração de 50 meses e as actividades serão executadas ao largo da Bacia de Campos, no município do Rio de Janeiro”.

    “Com este contrato, a Mota-Engil continua a reforçar a sua presença no Brasil, nomeadamente junto de actuais clientes estratégicos, bem como vai incrementando a sua carteira de encomendas na região da América Latina”, afirma a construtora no comunicado.

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    Autarquias já podem libertar terrenos para construção

    Esta medida pretende que, pelo menos 70% das casas construídas sejam vendidas a preços moderados, um novo conceito criado para abranger o acesso pela classe média

    As autarquias já podem disponibilizar mais terrenos para a construção de habitação. O decreto-lei que altera o Regime Jurídico dos Instrumentos de Gestão Territorial (RJIGT) foi aprovado em Conselho de Ministros. O objectivo é “ter mais casas novas a preços compatíveis com os rendimentos da classe média em cada concelho”.

    Esta medida pretende que, pelo menos 70% das casas construídas sejam vendidas a preços moderados, um novo conceito criado para abranger o acesso pela classe média, ponderando valores medianos dos mercados local e nacional, e definindo valores máximos para assegurar justiça social.

    “Resolver o problema da habitação do País é uma urgência nacional e o Governo está empenhado em concretizar as medidas do programa Construir Portugal, desenvolvendo as soluções necessárias para que todas as pessoas tenham acesso a uma habitação digna”, afirma Miguel Pinto Luz, ministro das Infraestruturas e Habitação.

    Dados do Instituto Nacional de Estatística reforçam esta preocupação: em 2002, construíram-se 125 mil fogos, número que caiu para apenas 22 mil em 2022. De acordo com o ministro, este decreto-lei “permitirá inverter esta tendência e promover uma nova oferta habitacional a preços não especulativos”.

    A alteração, prevista no programa e agora aprovada, vai promover uma “maior equidade social” ao permitir mais construção de habitação e, consequentemente, “aumentar a oferta de casas a preços acessíveis para os cidadãos”, acrescenta.

    Segundo Castro Almeida, ministro Adjunto e da Coesão Territorial, “esta medida vai aumentar a construção de habitação em todos os concelhos, assegurando que as casas são acessíveis para as famílias da classe média e, ao mesmo tempo, rentáveis para as empresas do sector imobiliário. A falta de terrenos tem sido uma das principais causas do elevado custo da habitação”.

    Neste sentido, a decisão de libertar terrenos para a habitação dependerá apenas das câmaras municipais e das assembleias municipais, sem necessidade de aprovação por outras instâncias. “É uma aposta no sentido de responsabilidade dos eleitos locais e dos serviços municipais”, esclarece Castro Almeida.

    A alteração ao RJIGT mantém, no entanto, em vigor a proibição de construção em unidades de terra com elevada aptidão para uso agrícola, nos termos da Reserva Agrícola Nacional, onde permanecem salvaguardados os valores e funções naturais fundamentais, assim como a prevenção de riscos para pessoas e bens.

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    Concursos de obras públicas promovidos superam os 7 mil milhões de euros

    Nos primeiros 10 meses do ano registou-se um aumento em duas frentes: nos concursos públicos promovidos e nos efectivamente celebrados e registados no Portal Base. Mas o diferencial entre ambos ascende já 3.881 milhões de euros, a favor do primeiro

    Os números são apresentados pelo último Barómetro das Obras Públicas, divulgado pela AICCOPN e revelam que o valor dos concursos de empreitadas de obras públicas promovidos, até ao final do mês de Outubro, atingiu os 7.061 milhões de euros. Um número que corresponde a um crescimento de 39%, em termos homólogos. Contudo, a análise da Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas também constata que durante os primeiros 10 meses do ano os contratos de empreitada celebrados e registados no Portal Base, no âmbito de concursos públicos, perfizeram 3.180 milhões de euros, “este valor traduz um diferencial de 3.881 milhões de euros entre o montante dos concursos de empreitadas lançados e os contratos efectivamente celebrados desde Janeiro”.

    Ainda assim, o montante de contratos celebrados e registados no Portal Base conheceu um crescimento de 58%, face a igual período do ano transacto. Relativamente aos contratos de empreitada de obras públicas celebrados com recurso a Ajustes Directos e Consultas Prévias, verificou-se um aumento homólogo de 22%(3), para 550 milhões de euros.

    Deste modo, nos primeiros dez meses do corrente ano, o montante dos contratos de empreitadas celebrados e registados no Portal Base totalizou 3.906 milhões de euros, valor que corresponde a um aumento de 47%(3), em termos homólogos.

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    Porto e Galiza unem-se para reivindicar avanço na Linha de Alta-Velocidade

    O objectivo é criar uma “frente comum” que reúna instituições, entidades empresariais, autoridades portuárias e outros actores do tecido social e económico de ambos os lados da fronteira

    Rui Moreira vai juntar-se ao acto cívico impulsionado pela Xunta da Galicia para reivindicar o avanço na Linha de Alta-Velocidade, que ligará Porto a Vigo, por comboio, em cerca de 50 minutos. O debate público com o presidente galego, Alfonso Rueda Valenzuela, acontece na próxima quarta-feira, dia 4, em Vigo, às 12 horas (hora local).

    O objectivo é criar uma “frente comum” que reúna instituições, entidades empresariais, autoridades portuárias e outros actores do tecido social e económico de ambos os lados da fronteira.

    A Xunta da Galicia tem-se mostrado exigente perante o Governo espanhol para que defina um plano de investimentos e um calendário de medidas que deem início à construção da ligação ferroviária entre Vigo e a fronteira portuguesa.

    Recorde-se que a Linha de Alta-Velocidade já foi considerada prioritária em várias cimeiras entre os dois países, mas Alfonso Rueda Valenzuela alerta para que, com o actual estado de tramitação, as obras na saída Sul de Vigo não estarão concluídas antes de 2034.

    Do lado português, o presidente da Câmara do Porto vem, igualmente, reivindicando a prioridade da ligação a Vigo, operação que considera mais estratégica do que a linha ferroviária de alta-velocidade entre Lisboa e Madrid, dada a potencial procura pelos passageiros.

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    Savills conclui Design & Build dos escritórios da Telpark

    A empresa cuja aplicação permite gerir o estacionamento desde qualquer lugar pretendia, através deste projecto, a melhoria da organização funcional do escritório, das condições acústicas do espaço e também do bem-estar dos seus utilizadores

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    A Savills, através do seu departamento de BPC & Architecture, foi responsável por desenvolver o projecto e obra de remodelação dos espaços de escritórios da Telpark, localizados no piso 5 do edifício Citizen, no número 30 da Avenida Conde Valbom.

    A empresa cuja aplicação permite gerir o estacionamento desde qualquer lugar pretendia, através deste projecto, a melhoria da organização funcional do escritório, das condições acústicas do espaço e também do bem-estar dos seus utilizadores, nomeadamente através da inserção de elementos biofílicos como por exemplo plantas naturais e acabamentos em madeira.

    Incorporar a imagem corporativa e a identidade da Telpark no espaço de trabalho foram também factores a ter em conta no desenvolvimento e execução do projecto, de forma a contribuir para elevar os valores da empresa junto das suas pessoas.

    “Um dos principais valores Telpark é ‘juntos mais fortes’, e quisemos reflectir esse princípio precisamente nos nossos novos escritórios. Dispomos, atualmente, de um espaço de encontro e de proximidade entre as diferentes áreas que compõem a empresa e onde cada canto é um convite ao trabalho em equipa, num ambiente inspirador. Estamos muito orgulhosos pelo trabalho que a Savills desenvolveu e que materializou perfeitamente o nosso propósito”, refere Carlos Jambrina Martín, head of HR transformation da Telpark.

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    Mota-Engil lidera o sector de Infraestruturas & Construção como empresa mais atrativa para trabalhar

    Para os estudantes em Portugal, um salário médio de 1.298 euros líquidos por mês é suficiente quando entram no mercado de trabalho. Segundo o estudo, as empresas mais
    atrativas são as grandes empresas multinacionais, independentemente de serem portuguesas ou estrangeiras, resultados partilhados também pelos estudantes em Espanha

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    O Merco divulgou esta manhã os resultados do Merco Talento Universitário Portugal 2024, cujo ranking nesta 1a edição dá lugar a uma classificação que agrupa as 100 melhores empresas para trabalhar em 2024, segundo a avaliação dos estudantes universitários e de formação superior.

    O objetivo do Merco Talento Universitário é também fornecer informação sobre a avaliação que os estudantes, do último e penúltimo ano de licenciatura, fazem do seu curso e dos serviços de
    emprego da universidade (factores que os levaram a escolhê-lo, grau de satisfação, etc), as suas preferências de trabalho (sector, tipo de empresa, expectativas salariais) e aspectos relacionados com a procura de emprego (como e onde procuram informação sobre as empresas, que factores mais valorizam na escolha de uma empresa,etc).

    No sector das Infraestruturas & Construção, a Mota-Engil é apontada como a empresa mais atrativa para trabalhar segundo os jovens universitários inquiridos.

    Para os estudantes em Portugal, um salário médio de 1.298 euros líquidos por mês é suficiente quando entram no mercado de trabalho. Segundo o estudo, as empresas mais
    atrativas são as grandes empresas multinacionais, independentemente de serem portuguesas ou estrangeiras, resultados partilhados também pelos estudantes em Espanha.

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    Guimarães Capital Verde Europeia 2026 Grupo de Candidatura Vencedora

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    Guimarães eleita Capital Verde Europeia 2026

    A cidade portuguesa foi distinguida em Valência. Prémio reconhece o compromisso contínuo do município com a sustentabilidade ambiental. Guimarães é a segunda cidade portuguesa a receber esta distinção, depois de Lisboa em 2020

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    Guimarães acaba de ser eleita Capital Verde Europeia 2026. O prémio foi atribuído em Valência, Espanha, cidade que detém a distinção de Capital Verde Europeia 2024. A cidade portuguesa concorria com Heilbronn (Alemanha) e Klagenfurt (Áustria), tendo-se, agora, sagrado vencedora, depois de, no ano passado, já ter figurado entre as três cidades finalistas. No âmbito do prémio, o município de Guimarães irá receber um apoio financeiro que será aplicado em projectos e iniciativas de sustentabilidade, no âmbito da estratégia levada a cabo pelo município.

    Ao longo das diversas fases do prémio, o painel responsável pela avaliação das candidaturas a Capital Verde Europeia 2026, composto por sete especialistas independentes, destacou Guimarães pelo seu desempenho excepcional em sete parâmetros ambientais, “qualidade do ar”; “ruído”; “água”; “biodiversidade, áreas verdes e uso do solo”; “resíduos e economia circular”; “alterações climáticas: mitigação; e “alterações climáticas: adaptação”, reconhecendo o compromisso contínuo do município com a sustentabilidade ambiental.

    Domingos Bragança, presidente da Câmara Municipal, manifesta o seu grande contentamento por este prémio, que considera merecido, pelo caminho que
    tem vindo a ser percorrido desde 2013: “Quero felicitar toda a equipa de trabalho, técnica e política, e todos os elementos da Estrutura de Missão Guimarães 2030, pela resiliência que evidenciaram durante todo este processo de três candidaturas. Mas quero sobretudo felicitar, com especial emoção, toda a comunidade vimaranense, desde os alunos das nossas escolas às Brigadas Verdes, da comunidade científica à empresarial. Todos foram importantes neste sucesso pelo envolvimento que demonstraram, e todos serão fundamentais para que 2026 seja mais um grande momento de celebração colectiva para Guimarães”, disse o edil.

    Guimarães: Mais de uma década de transição climática
    A candidatura de Guimarães a Capital Verde Europeia é sustentada por mais de uma década de trabalho na transição climática, focada nas sete áreas de indicadores ambientais definidas pela Comissão Europeia. Recorde-se que Guimarães tinha apresentado a primeira candidatura ao prémio em 2017, tendo alcançado o quinto lugar entre as 13 cidades concorrentes. Este ano, e à semelhança do ano passado, a candidatura foi composta por um amplo portfólio de iniciativas ambientais que já valeram reconhecimento internacional. A título de exemplo, refira-se que o município vimaranense é uma das 100 cidades europeias comprometidas com a neutralidade climática até 2030, evidenciando um esforço conjunto entre a comunidade local, o setor privado, a academia e a administração municipal.

    Este compromisso reflecte-se no Plano Estratégico e Ecossistema de Governação Guimarães 2030, que promove uma gestão ambiental integrada e multidisciplinar, envolvendo vários sectores da sociedade: investigação, envolvimento dos cidadãos e educação ambiental. Neste ponto, destaque para a ação do Laboratório da Paisagem e do programa PEGADAS, através dos quais Guimarães tem promovido a sensibilização para questões ambientais, incentivando comportamentos mais sustentáveis entre os cidadãos e as escolas. Este compromisso reflecte-se ainda em projectos inovadores como o Desporto Carbono Zero e o Bairro C, iniciativas que visam a descarbonização e a criação de comunidades sustentáveis.

    Guimarães é, também, signatária do Green City Accord e recebeu o prestigiado Mission Label da Comissão Europeia, no âmbito da EU Mission: Climate- Neutral and Smart Cities. A cidade está ainda envolvida em várias missões europeias relacionadas com os oceanos, solos e alterações climáticas, com projectos já em fase de implementação.

    Sagrando-se, agora, Capital Verde Europeia 2026 – a segunda cidade portuguesa a obter o título, depois de Lisboa (2020) –, Guimarães dará continuidade aos projectos de revitalização da cidade, promoção de novas iniciativas com vista à neutralidade climática até 2030, assim como iniciativas para a melhoria de condições do território, gestão de resíduos e protecção da biodiversidade.

    O prémio Capital Verde Europeia é atribuído anualmente, destinando-se a cidades europeias com mais de 100 mil habitantes que se distingam em matérias de sustentabilidade ambiental, social e económica. A atribuição do prémio resulta de um processo de selecção rigoroso, ao longo do qual as cidades candidatas devem apresentar argumentos e provas do que já foi implementado à data e do que ainda será feito para se tornarem mais sustentáveis.

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    Guimarães aposta na eficiência energética e introduz IA na gestão urbana

    O projecto prevê a substituição de 13.954 luminárias obsoletas, por luminárias LED de última geração. Esta intervenção permitirá uma redução anual no consumo de energia eléctrica de 5,5 GWh

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    Iniciam esta semana os trabalhos relativos ao contrato de gestão de eficiência energética na rede de iluminação pública (IP) do concelho de Guimarães. “Este contrato marca um passo significativo na modernização da infraestrutura urbana, promovendo a eficiência energética, a sustentabilidade e a participação dos cidadãos”.

    O projecto prevê a substituição de 13.954 luminárias obsoletas, por luminárias LED de última geração. Esta intervenção permitirá uma redução anual no consumo de energia eléctrica de 5,5 GWh, contribuindo para o reforço dos compromissos de Guimarães com a mitigação das alterações climáticas e a neutralidade climática.

    O contrato contempla também a instalação de 6.000 controladores de IP, que possibilitarão a gestão remota e individualizada de cada luminária. Serão também instalados sensores ambientais, com recolha de dados relativos à qualidade do ar e nível sonoro, obedecendo às normas e orientações da Organização Mundial de Saúde, e sensores de vídeo analítico, que permitirão obter dados relativos ao fluxo de mobilidade da população.

    Outro elemento central deste projecto é a disponibilização, sem custos adicionais para os 15 anos de duração do contrato, de uma plataforma inteligente de gestão urbana. A plataforma integra tecnologias avançadas, como Inteligência Artificial (IA), Big Data e Internet das Coisas (IoT), que possibilita a recolha e análise de dados em tempo real.

    Esta solução permitirá optimizar a gestão da cidade em áreas como transporte, energia, gestão de resíduos e segurança pública, melhorando a eficiência dos serviços. A plataforma, aberta, permite integrar novas áreas de actuação no futuro, entre as quais se destacam a gestão de tráfego, analítica de mobilidade de pessoas, eficiência hídrica, identificação de potenciais fotovoltaico e ilhas de calor, monitorização dos impactos na saúde causados pelas alterações climáticas e eficiência energética em edifícios municipais, no âmbito da candidatura ao aviso PRR para Plataformas de Gestão Urbana (PGU), que o Município de Guimarães liderou em consórcio com os municípios de Braga, Póvoa de Lanhoso, Fafe, Vizela e Cabeceiras de Basto.

    Este projecto reforça o compromisso de Guimarães com a inovação e a sustentabilidade, preparando o concelho para os desafios do futuro e garantindo uma melhoria significativa da qualidade de vida dos seus cidadãos.

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    Aeroporto: Governo assina consignação para ampliação do Terminal 1

    O consórcio encabeçado pela Mota-Engil conta, também, com as empresas Vinci, Alves Ribeiro e HCI Construções. A empreitada deverá ter inicio imediatamente após a assinatura da consignação e inclui a ampliação do Terminal 1, de forma a permitir um maior número de aviões por hora e uma maior capacidade de passageiros

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    Vai ser assinado, esta quarta-feira, dia 27 de Novembro, o contrato de consignação das obras para o Terminal 1 do Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, com início imediato dos trabalhos.

    Esta data já havia sido anunciada pelo Governo que pretende, desta forma, “melhorar” a capacidade de acolhimento dos passageiros no terminal 1 e dar “resposta” ao crescente movimento aéreo até à conclusão do futuro aeroporto em Alcochete. A assinatura será presidida pelo ministro das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz.

    De acordo com o Eco online, o consórcio escolhido para a empreitada é composto pela Mota-Engil, Vinci, Alves Ribeiro e HCI Construções.

    A intervenção, que ronda os 300 milhões de euros e deverá estar concluída em 2027, inclui a ampliação do terminal Sul e a criação de uma placa de estacionamento no Aeródromo de Figo Maduro, cujo perímetro passará a integrar a concessão da ANA, mediante uma compensação a pagar ao Estado, indica, também, o Eco.

    O projecto visa aumentar os movimentos de aeronaves por hora dos actuais 38 para 45, assim como o aumento na capacidade de passageiros entre os 40 e os 45 milhões por ano.

    Relativamente ao novo aeroporto, a ANA deverá apresentar o relatório inicial do projecto a 17 de Dezembro.

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    A nova fase, verde, da Almirante Reis

    Carlos Moedas apresentou hoje a proposta de requalificação do eixo Almirante Reis. Mais árvores, sem separador central, duas faixas ascendentes e uma descente e com ciclovia na lateral. O projecto está dividido em dois troços e compreende um investimento de 20 M€, 13 M€ dos quais só no primeiro troço entre o Martim Moniz e a Praça do Chile

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    A proposta apresentada hoje para o eixo da Almirante Reis, que inclui não só a avenida, mas também a Rua da Palma e parte da envolvente, é o resultado entre o resultado do processo de participação pública, realizada entre Maio e Junho de 2023, e na qual participara mais de 2200 pessoas, e o relatório técnico efectuado pela câmara Municipal de Lisboa. Um processo de mudança que o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, quer que se faça “sem fricção” nem “radicalismos”, naquela que foi uma questão central das eleições autárquicas em Lisboa em 2021.

    Da junção das vontades resultou uma proposta “com mais árvores e espaços verdes, maior fluidez e mais espaço pedonal” e que teve pela frente, como principais desafios, os 25 metros de largura de um dos mais importantes eixos estruturais da capital e uma ocupação intensa do subsolo, que condiciona a plantação de árvores e a criação de lugares de estacionamento subterrâneos (a proposta apresenta 200 novos lugares, mas ainda estuda soluções).

    Assim, a maior transformação consiste na eliminação do separador central da avenida e a passagem da ciclovia, que passa a bidireccional, para a lateral ascendente, agora com duas vias, a criação de uma via descendente e a plantação de 370 árvores. O plano está dividido em dois troços, que correspondem a duas fases distintas. O primeiro parte do Martim Moniz e via até à praça do Chile, a qual tem já um plano de reabilitação em curso. Neste troço a pista ciclável é segregada e unidirecional. Localiza-se em cada um dos passeios laterais, respondendo às questões de segurança e permitindo uma melhor eficácia dos ciclos de semaforização (viária-ciclável-pedonal). Esta opção também facilita o acesso às paragens de bicicletas e a ligação à rede clicável envolvente e transversal ao eixo. “A faixa viária implanta-se no centro do espaço canal, mantendo a simetria axial da avenida. Junto às fachadas, o novo perfil inclui de ambos os lados uma área pedonal com largura entre 3.50 e 4 metros, onde se implanta um corredor de circulação confortável com 1,70 metros e um espaço destinado a esplanadas e zonas de estar. Adjacente à área pedonal, localiza-se a ciclovia unidirecional com 1,40 metros de largura. Segue-se uma faixa verde de 2,20 metros com árvores e arbustos, intercalada com lugares de estacionamento (prioritários e reservados) e abrigos de transportes públicos”, refere a proposta da autarquia.

    O segundo troço entre a Praça do Chile e a Praça Francisco de Sá Carneiro, será feito em duas fases: da Praça do Chile à Alameda, com 3 vias e a ciclovia será bidireccional e segregada, no passeio nascente. Na segunda fase, da Alameda à Praça Francisco de Sá Carneiro, serão mantidas as quatro vias e pista ciclável bidireccional e segregada, também no passeio nascente.

    A proposta compreende um investimento global de 20 milhões de euros, uma parte dos quais poderá ser financiada por fundos europeus, mas para já os custos com o projecto têm enquadramento no orçamento camarário.

    Dos actuais 350 lugares de estacionamento, 170 tarifários e 180 para diferentes finalidades, apenas estes últimos se manterão. O projecto prevê a criação de estacionamentos nos arruamentos compreendidos nos eixos abrangidos, bem como a criação de 200 lugares de estacionamento subterrâneo, estando ainda em estudo onde os mesmo poderão ser viáveis, atendendo à ocupação intensa do subsolo.

    Quanto a prazos, a proposta está em fase de anteprojecto, os primeiros concursos de empreitada, correspondendo ao primeiro troço, deverão ser lançados no 3º trimestre de 2026, deixando para 2027 o início dos primeiros trabalhos que deverão estar concluídos em 2028.

     

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