Associações do sector da construção unem-se para “reforço de liderança” e “afirmação externa”
AICCOPN e AECOPS assinaram, esta quinta-feira, o Memorando de Entendimento, que define os princípios para constituir uma coligação interassociativa que permita a criação de “uma direcção unitária e comum”

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Manuel Reis Campos e Ricardo Pedrosa Gomes, em representação das associações AICCOPN e AECOPS, assinaram, esta quinta-feira, o Memorando de Entendimento, que define os princípios para constituir uma coligação interassociativa que permita a criação de “uma direcção unitária e comum”. Mas não só. Na base deste processo estiveram também razões, de reforço de liderança empresarial e de promoção da coesão interna e afirmação externa dos agentes do sector.
Com objectivos associativos comuns, este foi o primeiro passo para a criação de “uma estrutura unitária e ajustada às necessidades do sector, das empresas e do associativismo em Portugal”, referem em comunicado. Mediante modelo jurídico ainda a definir, a ideia é que ambas as entidades possam partilhar e concentrar serviços numa única estrutura.
São quatro os princípios fundamentais que orientarão a actuação futura desta estrutura:
Contribuir para a valorização e dignificação de um tecido empresarial que ambos representam e que é essencial para o desenvolvimento da economia a para a afirmação nacional e externa do País.
Valorizar as empresas associadas, pois é manifesto que, na actualidade, o tecido empresarial está diferente – reajustou-se, diversificou-se, redimensionou-se e internacionalizou-se. Os desafios que enfrentam, fruto da revolução digital em curso que afecta todas as indústrias e a Construção também, coloca novas exigências do mercado que precisam de respostas adequadas por parte do sector e de quem o representa.
Contribuir para a regulação do mercado, uma vez que a redução da intervenção e do papel do Estado na economia, aumentou a responsabilidade das Associações, por um lado, na actividade administrativa de regulação da actividade económica e, por outro, à semelhança do que sucede na maioria dos países comunitários, na promoção de regras tendentes à auto-regulação.
Ser agente dinamizador de estratégias de actuação global do sector em que as empresas se revejam e inspirem e que o mercado e o poder politico reconheçam e valorizem.