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    Portugal Smart Cities Summit 2019 arrancou esta terça-feira

    Mobilidade, IoT, cibersegurança, big data, energia, água, relação cidade-cidadão e transformação digital são os temas em destaque

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    Três dias. 11 Conferências. Mais de 100 oradores nacionais e internacionais. 21 Municípios presentes. Mais de 40 startups, empresas de referência, entidades e universidades a apresentarem as suas soluções smart. O Portugal Smart Cities Summit reúne os diferentes players, públicos e privados, para debater o futuro das cidades inteligentes e as diferentes temáticas que gravitam em torno do conceito: mobilidade, IoT, cibersegurança, big data, energia, água, relação cidade-cidadão, transformação digital, entre outros.

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    José Mendes, secretário de Estado Adjunto e da Mobilidade, inaugura este evento, esta terça-feira,  dia 21 de Maio,  e na primeira Conferência do dia, a Cimeira dos Autarcas, que reúne autarcas de municípios de Norte a Sul do País, juntamente com o Presidente da Fundação AIP, Comendador Jorge Rocha de Matos e o Presidente da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), Manuel Machado.

    O ministro do Planeamento, Nelson de Souza, o secretário de Estado da Energia, João Galamba, o Ministro do Ambiente e da Transição Energética, João Pedro Marques Fernandes, a secretária de Estado do Desenvolvimento Regional, Maria do Céu Albuquerque são outros dos membros do Governo que participarão nas Conferências.

    O Portugal Smart Cities, que durante três dias, combina uma mostra tecnológica com Conferências, traz a Portugal oradores de renome a nível internacional – o vice-presidente da Bosch, Bernd Heinrichs, o coordenador do Departamento de Sustentabilidade da NETAFIM de Israel, Naty Barak, da empresa holandesa Royal Haskoningdhv, Nanco Dolman, entre outros – e também oradores de destaque a nível nacional, com representantes da NOS, parceira do evento, da GALP, Siemens, EDP, Schneider Electric, EPAL, CISCO, IBM, enumerando apenas alguns.

    Este evento é também palco para apresentação de grandes soluções e projectos a nível empresarial e municipal. Por exemplo, a Câmara Municipal de Cascais apresentará o primeiro veículo eléctrico autónomo do município, que já fez testes práticos na última semana; o Município de Oeiras apresentará um drone único em Portugal, em utilização na corporação de Bombeiros Voluntários de Paço de Arcos; já Santarém apresenta no Portugal Smart Cities o MOBI Senior, o transporte urbano gratuito para idosos.

    Ainda no dia 21 de Maio, pelas 19h00, o Portugal Smart Cities Summit distingue as personalidades, empresas ou entidades que se destacaram nas temáticas das Smart Cities, com uma entrega de prémios. Prémio Portugal Smart Cities Summit 2019, Prémio Personalidade AcquaLive 2019, Prémio Personalidade EnergyLive 2019, Prémio Startup e Prémio Município mais Inovador e Smart by NOS e Prémio Stand Município Sustentável by GALP são as distinções.

    O evento termina no dia 23 de Maio, com a grande Conferência “Água e Cidades do Futuro Powered By NOS”.

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    Aprovados apoios de 31,4 M€ a start-ups e incubadoras

    Este valor corresponde a 808 candidaturas aos programas “Vouchers para Startups” e “Vales para Incubadoras e Aceleradoras”, integradas na componente 16 do PRR – Empresas 4.0

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    No âmbito do apoio a projectos já existentes ou para criação de serviços de incubação ou de aceleração nas áreas do empreendedorismo e inovação, o Governo aprovou as primeiras 808 candidaturas que correspondem a um montante de 31,4 milhões de euros.

    Este pacote integra os programas “Vouchers para Startups” e “Vales para Incubadoras e Aceleradoras”, integradas na componente 16 do PRR – Empresas 4.0, foram aprovadas um total de 808 candidaturas, tem uma dotação global de 49,7 milhões de euros.

    Em relação ao aviso dos “Vouchers para Startups”, que tinha uma dotação de 45 milhões de euros, foram já aprovadas 745 candidaturas com um investimento previsto de 40,6 milhões de euros e que vão receber um apoio de 22,4 milhões de euros.

    Os projectos aprovados visam o desenvolvimento de modelos de negócio, produtos ou serviços digitais com contributo positivo para a transição climática e que se caracterizam pela utilização da Inteligência Artificial, Blockchain e Economia Circular, entre outros.

    Relativamente aos “Vales para Incubadoras e Aceleradoras”, foram já aprovadas 63 candidaturas com um investimento de 9,1 milhões de euros e um apoio de igual montante. Este aviso tinha uma dotação de 10 milhões de euros.

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    Créditos: José Manuel Ferrão

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    Cosentino City inaugura em Lisboa

    O novo espaço abriu portas este Verão e representa a aposta da marca na interacção e visão 360º de projectos para arquitectos, decoradores, designers e outros profissionais. À semelhança de outros showrooms espalhados pelas principais praças mundiais, o Cosentino City Lisboa revela a aposta da empresa na inovação, não só dos materiais, como do processo criativo e de execução dos projectos

    Com a abertura da Cosentino City, Lisboa junta-se ao leque de cidades mundiais que receberam o showroom da marca espanhola. Mais do que uma loja, este pretende ser um espaço de interacção e de criação entre os profissionais e os produtos da marca, onde o recurso à tecnologia é simultaneamente um facilitador e um agregador.

    Lisboa é o 30º espaço a abrir desta rede mundial que está presente um pouco por todo o globo, com maior predominância nos EUA e na Europa.

    Localizada no centro da cidade, a loja ocupa cerca de 359 m2 de espaço comercial do Tivoli Fórum, junto à Avenida da Liberdade. O trabalho de interiores foi levado a cabo pela equipa de design interna da empresa que projectou o espaço para responder a diferentes valências e necessidades. À semelhança dos outros espaços da marca, o Cosentino City Lisboa foi pensado para permitir a interacção, atendimento personalizado e visão 360º de projectos para arquitectos, decoradores, designers.

    Neste espaço os visitantes podem encontrar propostas como o “Atelier”, uma oficina de design que apresenta a oferta de produtos Cosentino, juntamente com uma ampla selecção de tecidos, peças de mobiliário e outras amostras complementares aos projectos, quer de origem local como global.

    A tecnologia está presente e permite um encontro mais próximo com os produtos da marca através, por exemplo de displays digitais full-slab em escala, que fornecem visualizações de alta-definição de veios, cores e detalhes. Na área “Fachada Digital” é possível encontrar réplicas de projectos de fachadas reais e a sua versão digital com case studies completos.

    O showroom está pensado também para ser um ponto de encontro entre os profissionais. A partir de Outubro terão lugar workshops, espaços de discussão e encontros sobre temáticas relacionadas com a arquitectura e o design.

    Neste espaço os visitantes podem encontrar propostas como o Atelier, uma oficina de design que apresenta a oferta de produtos Cosentino, juntamente com uma ampla selecção de tecidos, peças de mobiliário e outras amostras complementares aos projectos, quer de origem local como global

    Reforço de presença no mercado nacional

    A abertura em Lisboa representa uma aposta do grupo no mercado nacional, que será reforçada com uma presença na cidade do Porto. O segundo showroom da marca está previsto inaugurar em 2024.

    C-Bath é a aposta da Cosentino para os Espaços de banho

    A marca C-Bath é a nova aposta da Cosentino. Depois das cozinhas o grupo prepara a entrada nos espaços de banho com uma abordagem “abrangente para reimaginar este espaço, aproveitando ao máximo a versatilidade das superfícies e aplicações da empresa espanhola para criar “ambientes abrangentes onde a arte e o design se fundem, num diálogo entre peças icónicas e as superfícies Cosentino, revestimentos, pavimentos, bancadas, bases de duche, lavatórios e mobiliário”.

    No domínio dos espaços de banho, a marca criou a gama The Bathelier, que apresenta ambientes exclusivos e peças criadas por designers internacionais, como Remy Meijers, Cláudia Afshar, Daniel Germani ou Colin Seah.

    A “visão Cosentino” será dada pela gama Studio, através da qual a multinacional irá fornecer os seus próprios designs de espaço incorporando elementos do seu portfólio de superfícies e produtos padrão. A gama Studio incluirá desde revestimentos de paredes e pavimentos em diferentes formatos, cores e texturas, lavatórios e bases de duche.

    Novos elementos e soluções que combinam com as mais recentes colecções Dekton Pietra Kode e Silestone Urban Crush.

    Sobre o autorManuela Sousa Guerreiro

    Manuela Sousa Guerreiro

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    José Henriques da Silva, senior consultant agribusiness da CBRE Portugal

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    Agribusiness: Fundo de pensões dos EUA e Canadá são os principais investidores

    Começou por ser uma tendência internacional, mas que tem registado um crescimento acentuado nos últimos anos, também, em Portugal. Só o ano passado a CBRE esteve envolvida em transacções de mais de 150 milhões de euros. A expectativa é de crescimento num sector que conta com retornos “muito interessantes”

    Cidália Lopes
    Alqueva

    Compra e venda de terrenos, quintas e explorações agrícolas de todos os tipos de cultura (olivais, citrinos, abacate, frutos de casca rija, entre outros), assim como em transacções de sale & leaseback e investimento (total ou participação na compra de uma percentagem de participação). É assim que se caracteriza o Agribusiness, uma nova área de negócio que tem registado um interesse crescente e que motivou já, da parte da consultora CBRE, a criação de uma equipa 100% dedicada a este sector.

    Esta linha de negócio da CBRE surgiu inicialmente nos EUA e Austrália e divide-se em duas principais áreas, uma de Transacções (Capital Markets) e outra de Avaliações.

    Na área de Avaliações, tal como o nome indica, avalia todo o tipo de propriedades agrícolas. Na Península Ibérica, por exemplo, é a região do Alqueva que mais interesse tem despertado. Só em 2022, a CBRE avaliou mais de 50 mil hectares (ha).

    No ano passado, a CBRE esteve directamente envolvida em transacções que representam mais de 150 milhões de euros e, neste ano, os números apontam para que este valor duplique e ultrapasse os 300 milhões de euros em diferentes tipos de operações”

    O investimento estrangeiro começou com os espanhóis, porém nos últimos cinco a seis anos, chegaram também outro tipo de investidores, nomeadamente, os fundos de pensões da América do Norte (EUA e Canadá). “Isto tem vindo a tornar a procura de terras de regadio nesta região mais intensa e activa”, afirma José Henriques da Silva, senior consultant agribusiness da CBRE Portugal.

    Efectivamente, a área irrigada no perímetro de Rega de Alqueva, passou de aproximadamente 62 mil ha em 2017 para aproximadamente 110 mil ha em 2022, de acordo com dados da Empresa de Desenvolvimento e Infraestruturas do Alqueva (EDIA).

    Desde que o empreendimento do Alqueva começou a distribuir água aos regantes que houve um interesse crescente pela procura de terras nesta região, em grande parte “devido à segurança de água de rega que o Alqueva garante”, bem como “às excelentes condições naturais que o nosso País apresenta, em particular o Alentejo”, explica José Henriques da Silva.

    Perfil do investidor

    Quando no princípio dos anos 2000 os grupos espanhóis começaram a investir nesta região, havia, ainda, uma grande diferença de preços de terra. “Podiam trocar um hectare de terra de sequeiro em Espanha por dois de regadio no Alentejo”, diziam os espanhóis, recorda o responsável.

    Actualmente, o perfil do investidor é mais diversificado. José Maria Silva destaca três principais. Em primeiro lugar estão os Family Offices (fundos patrimonialistas) tanto nacionais como internacionais. Estes investidores têm como objectivo aumentar a sua riqueza através de aquisições de activos e muitas vezes já estão no sector agrícola. “Recentemente temos assistido a alguns com a ambição de diversificar o seu portfolio de activos e a entrar pela primeira vez neste sector”, refere.

    De seguida, estão os fundos de Private Equity, cujas aquisições têm como objetivo fazê-las “crescer” e, posteriormente, fazer o seu “desinvestimento”, o que em agricultura geralmente ocorre ao fim de oito a 10 anos.

    Por fim, outro tipo de investidor cujo interesse tem crescido são os fundos de pensões, maioritariamente da América do Norte. Estes caracterizam-se por serem “fundos de muito longo prazo, com baixo custo de capital e que procuram retornos mais baixos, quando comparados com os dois grupos anteriores”, acrescenta.

    Balanço

    No ano passado, a CBRE esteve directamente envolvida em transacções que representam mais de 150 milhões de euros e, neste ano, os números apontam para que este valor duplique e ultrapasse os 300 milhões de euros em diferentes tipos de operações.

    José Maria Silva indica que a equipa da CBRE tem realizado diversos tipos de operações, desde compra e venda de propriedades agrícolas (Greenfield vs. Brownfield), contratos de arrendamento de longo prazo (>25 anos), parcerias com operadores locais que procuram um investidor para crescer o seu negócio e também transacções de compra e venda de empresas agrícolas (M&A).

    Em termos de culturas, temos assistido principalmente a investimentos na área do azeite e do olival, do amendoal e outros frutos secos, bem como de culturas mais recentes no nosso País como é o caso do abacate.

    O investimento estrangeiro começou com os espanhóis, porém nos últimos cinco a seis anos, chegaram também outro tipo de investidores, que tem vindo a tornar a procura de terras de regadio nesta região mais intensa e activa”

    Perspectivas 

    Além de ser um activo refúgio para os investidores, este tipo de investimento também permite ter retornos muito interessantes e de longo prazo. A estes factores, junta-se, também, “uma maior profissionalização” do sector, o que “tem facilitado a entrada destes grupos na região”, assume José Henriques da Silva.

    Neste sentido, é esperado que esta área continue a crescer. “Prova disso, é o crescente interesse de investidores que entram no sector agrícola no espaço ibérico”.

    “Basta pensar que se trata de um bem essencial e que, independentemente dos ciclos de mercado, a agricultura é um sector que, invariavelmente, estará sempre activo e terá que acompanhar o crescimento da população mundial”, ressalva.

    Os desafios do sector recaem, sobretudo, na resposta a contextos meteorológicos mais adversos, que deve ser “tornar-se cada vez mais sustentável”. Antecipando esta tendência, a CBRE apoia, também, os clientes nesta transição.

    Sobre o autorCidália Lopes

    Cidália Lopes

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    Concurso para projecto e EIA da barragem da Foupana em preparação

    O estudo de projecto e impacto ambiental da barragem da Foupana, no Algarve, deverá ser lançado ainda este mês. Assim o garantiu o presidente da Associação de Regantes do Sotavento Algarvio, Macário Correia. Este é o primeiro passo para a concretização de uma solução há muito exigida na região

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    A possibilidade de uma barragem na ribeira da Foupana, para posterior captação e adução de água à albufeira da barragem de Odeleite é uma das soluções previstas no Plano Regional de Eficiência Hídrica do Algarve e que foi apresentado ainda em 2020. “O que seria normal era de se estar já a fazer o projecto, para ter a barragem daqui a 10 anos. (…) A Foupana é urgente”, apelou no início do Verão a Associação de Regantes do Sotavento algarvio. Ao apelo feito há três meses, segue-se a confirmação dada pelo presidente da Associação, Macário Correia, que os procedimentos para abertura de concurso para o projecto e estudo de impacto ambiental estavam em curso e que o concurso irá arrancar ainda este mês de Setembro.

    Em declarações à agência Lusa Macário Correia afirmou que “o Governo garantiu me meio milhão de euros e a Associação de Regantes do Sotavento, […] conjuntamente com a empresa Águas do Algarve, já começou a trabalhar no caderno de encargos para, nos próximos dias, lançarmos o concurso para o projecto dessa barragem“.

    O responsável apontou como aproveitamentos de primeira linha, nos próximos anos, para além da Foupana, a viabilidade de barragem na ribeira de Alportel e na Ribeira de Monchique, salientando, ainda, um projecto em curso para se criar uma central de dessalinização em Albufeira.

    A Ribeira da Foupana é um curso de água que nasce na Serra do Caldeirão, a uma altitude de 495 metros, percorrendo os concelhos algarvios de Alcoutim e Castro Marim e desaguando na Ribeira de Odeleite, um pouco antes da sua foz na margem direita do Rio Guadiana.

    O responsável apontou como aproveitamentos de primeira linha, nos próximos anos, para além da Foupana, a viabilidade de barragem na ribeira de Alportel e na Ribeira de Monchique, salientando, ainda, um projecto em curso para se criar uma central de dessalinização em Albufeira

    Discussão sobre construção de barragens no Algarve com 15 anos de “seca”

    A Associação de Beneficiários do Plano de Rega do Sotavento Algarvio (ABPRSA) recordava, no comunicado divulgado há algumas semanas que nos últimos 40 anos fizeram-se quatro grandes barragens no Algarve: Beliche em 1986, Funcho em 1993, Odeleite em 1997 e Odelouca em 2009. Mas “há quase 15 anos que nada se decide a respeito do armazenar água para a saúde pública e para o desenvolvimento da economia regional”. Para os empresários Foupana terá capacidade para reforçar e responder às necessidades da região do Sotavento e do Algarve Central, para os próximos 25 anos.

    228 M€ para eficiência hídrica do Algarve

    O Plano Regional de Eficiência Hídrica do Algarve pretende avaliar as disponibilidades e os consumos hídricos actuais, no barlavento e no sotavento algarvio com estabelecimento de cenários prospectivos que tenham em conta os efeitos das alterações climáticas, bem como estabelecer metas e horizontes temporais de eficiência hídrica para os principais usos, nomeadamente os associados aos sectores agrícola, turístico e urbano. O plano elenca 57 medidas, cuja implementação corresponde a um investimento de 228 milhões de euros, a maioria das quais destinadas ao sector da agricultura, no valor de 79 milhões de euros, embora a componente urbana seja aquela que requer maior investimento (122 milhões de euros).

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    Metro de Lisboa: Lote 4 da linha circular com ‘luz verde’ do TdC

    Tribunal de Contas dá luz verde ao contrato assinado com o consórcio de empresas Zagope, Comsa e ACE, no valor de cerca de 70 milhões de euros, para a construção do lote 4 do plano de expansão da linha do Metropolitano de Lisboa. A obra tem uma duração de um ano e 9 meses

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    O contrato para a “Empreitada de concepção e construção dos acabamentos e sistemas no âmbito da concretização do Plano de Expansão – Prolongamento das linhas Amarela e Verde, extensão Rato/Cais do Sodré – do Metropolitano de Lisboa (Lote 4)”, recebeu visto prévio por parte do Tribunal de Contas.

    Com esta decisão, o contrato assinado a 13 de Abril de 2023 com o consórcio de empresas  Zagope, Comsa, ACE,  pelo valor de sessenta e nove milhões novecentos e trinta e três mil euros, acrescido de IVA, inicia, agora, a sua vigência.

    No âmbito deste contrato encontram-se compreendidos, trabalhos de acabamentos, incluindo alvenarias, revestimentos, serralharias, mobiliário, sinalética, redes hidráulicas, eléctricas, de telecomunicações e de supervisão das instalações técnicas, redes de dados e de segurança, bem como os trabalhos de via-férrea, sistemas de bilhética, entre outros.

    Este contrato enquadra-se no âmbito da concretização do plano de expansão da rede do Metropolitano de Lisboa para o prolongamento das linhas Amarela e Verde Rato/Cais do Sodré, que viabiliza a criação de um anel envolvente na zona central da cidade de Lisboa.

    Os trabalhos incluídos neste contrato são necessariamente sequenciais às empreitadas em curso, respeitantes aos lotes 1 e 2 ( para a construção dos Toscos dos troços Rato/Santos e Santos/Cais do Sodré) e ao lote 3 (relativo à empreitada de Projecto e Construção dos Toscos, Acabamentos e Sistemas no âmbito da concretização do Plano de Expansão do Metropolitano de Lisboa Prolongamento das Linhas Amarela e Verde – Viadutos do Campo-Grande).

    Os trabalhos incluídos neste contrato decorrerão por um prazo previsto de 603 (seiscentos e três) dias.

     

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    Hotel MS Collection Aveiro com fotografia de Ivo Tavares Studio

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    Primeiro cinco estrelas no centro de Aveiro abre portas

    O MS Collection Aveiro – Palacete de Valdemouro é inspirado na vida e obra de Eça de Queiroz, outrora residência do pai e família de Eça de Queiroz

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    É em pleno centro da cidade de Aveiro que se encontra o recém-inaugurado MS Collection Aveiro – Palacete de Valdemouro, o primeiro cinco estrelas no centro da cidade.

    Trata-se de um hotel de charme, inserido num edifício histórico do século XVIII, totalmente reabilitado e restaurado, outrora residência do pai e família de Eça de Queiroz. É aliás, a vida e obra do escritor e diplomata que dá o mote ao conceito e decoração daquela unidade hoteleira.

    Margarida Antão, directora-geral da marca MS Collection, do MS Group, refere que “o Palacete de Valdemouro é um dos mais requintados edifícios oitocentistas da cidade e é essa experiência de sofisticação e qualidade que pretendemos oferecer aos nossos hóspedes”.

    “Foi um desafio muito grande, mas um orgulho ainda maior o de podermos dar uma nova vida à história deste local. Por isso, é com muito entusiasmo que hoje anunciamos a abertura de portas. Toda a equipa está pronta para fazer o melhor e surpreender aqueles que nos visitarem”, acrescenta.

    Com uma fachada neoclássica brasonada e quatro pisos, o hotel tem à disposição 39 quartos com seis tipologias, divididas em três categorias: 10 quartos “Temáticos”, 20 “Clássicos” e 9 “Signature”.

    Cada quarto “Temático” tem a particularidade de ser “único” e inspirado numa das personagens das obras de Eça de Queiroz, que lhe dá o nome.

    A decoração dos quartos “Clássicos” destaca-se por integrar elementos-chave que fazem lembrar o método de escrita antigo, como é o caso das penas.

    Por sua vez, os “Signature” apresentam-se com uma decoração inspirada no estilo Art Déco, bem representativo da cidade de Aveiro, considerada a cidade-museu da Arte Nova em Portugal.

    No MS Collection Aveiro – Palacete de Valdemouro, junto à recepção, podemos ainda encontrar a sala de leitura Eça de Queiroz, onde é possível “admirar” o espólio disponibilizado pela Fundação Eça de Queiroz.

    No piso térreo encontra-se, ainda, o restaurante de fine dining “Prosa”, concebido em parceria com o Chef Rui Paula, que conta com um bar de apoio, que também serve à piscina exterior do hotel.

    E é precisamente aqui, junto à piscina, que pode ser contemplado o mural “Scratching the Surface – Eça” criado por Alexandre Farto aka Vhils que homenageia e interpreta Eça de Queiroz.

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    Os desafios das renováveis em conferência nos dias 29 e 30 de Novembro

    Ao longo dos dois dias, em múltiplos painéis, serão debatidos os grandes temas do sector, como o licenciamento de projectos renováveis, o hidrogénio verde, as renováveis oceânicas ou o autoconsumo

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    A conferência anual da Associação Portuguesa de Energias Renováveis (APREN) regressa nos dias 29 e 30 de Novembro.  na Culturgest, em Lisboa. A Portugal Renewable Energy Summit, evento dedicado ao sector das renováveis em Portugal, realiza-se há mais de uma década e é um “espaço privilegiado” de debate e de encontro de agentes do sector, que envolve entidades públicas e privadas na discussão dos temas estruturantes para a cadeia de valor.

    O evento, cujas inscrições já estão abertas no site da APREN, reúne alguns dos principais especialistas de entidades públicas e privadas nacionais e internacionais da área da energia e das renováveis.

    Ao longo dos dois dias, em múltiplos painéis, serão debatidos os grandes temas do sector, como o licenciamento de projectos renováveis, o hidrogénio verde, as renováveis oceânicas ou o autoconsumo.

    O mercado de flexibilidade e armazenamento e os desafios colocados pelo Plano Nacional de Energia e Clima – PNEC serão outros temas, assim como a gestão e disponibilidade de redes, mercado europeu de eletricidade e ainda Directiva de Energias Renováveis III (RED III), sem descurar o dossier Net Zero Industry Act.

    Giles Dickson, ceo da WindEurope, Walburga Hemetsberger, ceo, da SolarPower Europe, os eurodeputados Nicolás González Casares e Maria da Graça Carvalho,Christian Zinglersen, o director da ACER (a agência europeia para a cooperação entre reguladores energéticos) e Rafael Gómez-Elvira, chairman do NEMO Committee, são alguns dos oradores já confirmados.

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    Ciclo de Tertúlias regressa ao Palácio Sinel de Cordes

    O programa Conversas et al. leva ao Palácio Sinel de Cordes jovens arquitectos que, uma vez por mês, darão a conhecer a sua forma de abordar a arquitectura

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    A rentrée cultural traz ao Palácio Sinel de Cordes, a ronda inaugural do programa Conversas et al., onde uma vez por mês, jovens arquitectos, irão dar a conhecer a sua forma de abordar a arquitectura.

    Olhando para o modo de pensar em arquitectura e o processo de construção da obra, escolhemos neste primeiro ciclo ter como fio condutor o “binómio da cultura material versus a cultura imaterial da prática”.

    Em cada encontro as pessoas convidadas estimulam a discussão trazendo um objecto que represente uma matéria ou ferramenta – ou, por oposição, pertença à vertente imaterial da profissão.

    Entre Setembro e Novembro estão, assim, previstas quatro tertúlias, todas às 18h30. Neste sentido, os CRU Atelier estarão presentes no dia 21 de Setembro, os FMVS Arquitectos marcam presença a 19 de Outubro, os XXXI Studio a 16 de Novembro e a 18 de Janeiro, os Studiolo.

    As sessões são em formato híbrido e com a assistência a ser convidada a participar “num modelo livre”.

    No futuro, o repto lançado poderá mudar de modo orgânico e abrir-se a outros campos de expressão artística, acompanhando as inspirações e sugestões das figuras convidadas.

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    Lisboa avança com projecto de reabilitação da Quinta do Ferro

    O projecto de reabilitação da Quinta do Ferro foi aprovado por unanimidade na reunião do executivo municipal de 13 de Setembro. Segue-se a discussão pública do projecto e envio ao Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana, para parecer não vinculativo

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    O projecto, visa resolver o problema de habitação dos moradores, em situação precária, a criação de habitação a custo acessível para novos moradores e criar “uma área urbana infra-estruturada e com comércio de proximidade”.

    Estão, ainda, contemplados “espaços públicos e verdes, melhorando o ambiente urbano e reduzindo os impactes das alterações climáticas; a redução da pegada de carbono, através da construção de edifícios com balanço quase neutro de energia; a criação de equipamentos públicos de âmbito social e cultural” e o “aumento da resiliência e segurança”.

    Após o lançamento do concurso para a concepção de um projecto de habitação municipal de cerca de 30 fogos, na Rua da Verónica, em Fevereiro do ano passado, a Câmara Municipal de Lisboa organizou desde então sessões públicas sobre o modelo de requalificação.

    Nas sessões, conduzidas pela vereadora do Urbanismo, Transparência e Combate à Corrupção, Joana Almeida, pela vereadora da Habitação e Obras Municipais, Filipa Roseta, e com a presença de Natalina Moura, presidente da Junta de Freguesia de São Vicente, foram revelados os resultados dos questionários feitos aos moradores e proprietários da Quinta do Ferro, e apresentado o programa base do modelo de ocupação.

    Para o presidente da Câmara de Lisboa, a discussão do projecto de operação de reabilitação urbana da Quinta do Ferro “é um momento histórico para a cidade”.

    “Depois de décadas de indefinição e de intervenções falhadas, a Câmara Municipal de Lisboa avança finalmente para uma resolução que vai dar aos habitantes da Quinta do Ferro uma oportunidade única de serem plenamente integrados na cidade de Lisboa, deixando de ser uma zona ‘esquecida'”, afirmou Carlos Moedas

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    Design nacional ruma a Espanha

    São 42 as empresas da fileira Casa Portuguesa que vão participar nas feiras Intergift e Habitat València, duas das feiras mais prestigiadas do sector

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    De 13 a 17 de Setembro na Intergift, o maior encontro de lifestyle da Península Ibérica focado no design, mobiliário e brindes, e entre os dias 19 e 22 de Setembro na Habitat València, que decorre na maior superfície para exposições comerciais de Espanha com os holofotes apontados para o mobiliário e iluminação, as 42 marcas que estarão presentes nos certames levarão uma fusão de estilos em cada mostra de produtos, mostrando a versatilidade e a adaptabilidade da indústria portuguesa.

    Para Joaquim Carneiro, presidente da Associação Portuguesa das Indústrias de Mobiliário e Afins, APIMA, “a Intergift e Habitat València são dois dos eventos mais ‘quentes’ do circuito mundial de design de interiores e mobiliário. Esta participação em massa demonstra o compromisso do nosso país em ser uma potência global na indústria e fortalecer laços comerciais com mercados cada vez mais diversificados”.

    Só no primeiro semestre deste ano, as empresas do cluster nacional do mobiliário e afins já destinaram quase 350 milhões de euros em vendas para o país-vizinho. Espanha é o segundo mercado mundial mais importante para o cluster e após um crescimento de 15% das exportações nos primeiros seis meses de 2023 a nível global, as vendas ao estrangeiro continuam a crescer a passos largos, com o mês de Julho a representar um novo aumento de 11% face ao período homólogo.

    Com uma evolução positiva a nível comercial, as empresas nacionais vão “além da estética” e assumem “um compromisso reforçado com a sustentabilidade”. “As empresas participantes estão na vanguarda das práticas ecológicas e materiais sustentáveis, ajudando a moldar um futuro mais verde e consciente para a indústria”.

    “Esta participação promete ser uma verdadeira ode à criatividade e à capacidade de produção da Fileira Casa Portuguesa. Com a sua tradição de artesanato de alto nível e paixão pelo design, as empresas portuguesas estão prontas para voltar a conquistar os amantes do design e os profissionais do sector, vindos de todos os cantos do mundo”, conclui o presidente da associação que coordena a participação do contingente português em ambos os eventos.

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