Vogue Homes avança com projecto para o Ateneu Comercial de Lisboa
Com projecto de Ana Costa, o antigo palácio vai ser recuperado para habitação e vai ter um museu onde vai estar em exibição o espolio do Ateneu, que apesar da intervenção se mantém no espaço.

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Instalado no icónico Palácio dos Condes de Povolide, o Ateneu Comercial de Lisboa vai renascer ao fim de dez anos. E tudo graças à portuguesa Vogue Homes. Apesar de não ter sido confirmado pelo Ateneu, o CONSTRUIR soube, junto de fontes do sector imobiliário, que é a Vogue quem vai avançar para este acordo. Com projecto da arquitecta Ana Costa, o antigo Palácio vai ser recuperado para habitação, mas vai também contemplar uma secção para que seja feito um museu do Ateneu para exibição de todo o seu espólio que será aberto ao público.
Em comunicado enviado ao CONSTRUIR, o Ateneu revela que a solução encontrada “vai ao encontro das melhores expectativas, pois a alternativa era o clube ficar sem sede, fechar de vez e extinguir-se definitivamente“, diz Joaquim Faustino, presidente do Ateneu Comercial de Lisboa, citado em comunicado. “Com a aceitação da nossa proposta junto do actual parceiro e investidor local será possível manter a sede do Ateneu nas suas históricas instalações, preservar algumas das suas actividades lúdicas e associativas bem como manter todo o seu espólio”
O responsável sublinha ainda que, com este investimento, todos os postos trabalho actuais serão mantidos e o histórico clube de Lisboa vai continuar proprietário de uma parte do palácio, “preservando a sua sede e com actividades lúdicas para os seus associados”.
A ideia, refere o comunicado, é “criar um espaço onde se possa expor o espólio de diversos clubes de bairro já desaparecidos da cidade de Lisboa”. Nesse sentido, a reabilitação do edifício vai assentar em três componentes: cultural, utilização pública e imobiliária e zonas verdes. Nesta última, uma parte do jardim do palácio vai ligar aquela zona de Lisboa ao jardim do Torel.
“Este é um projecto que nos é particularmente próximo por estarmos na presença dum edifício e de todo um conjunto tão emblemático na cidade e com o qual cada um de nós, lisboetas, tem uma relação de proximidade”, diz Ana Costa, arquitecta responsável pelo projecto de reabilitação, que classifica esta obra como um “desafio especial”.