Deloitte: “Top 100” das construtoras com uma portuguesa e domínio chinês
O estudo da consultora analisa a indústria mundial de construção e examina as estratégias e o desempenho das principais empresas em 2018
CONSTRUIR
SIL 2024 atribui prémios e distingue personalidade do ano
ERA: Venda de habitação nova cresce 36% nos primeiros 3 meses do ano
Álvaro Siza homenageado pelo Comité Internacional de Críticos de Arquitectura
Worx: Volume de investimento deverá manter-se em linha com o registado em 2023
Constructel adquire norte americana Verità
Nuno Sepúlveda assume presidência do CNIG
Zome lança serviço “inovador” de verificação de imóveis
Eficiência energética, BIM e construção metálica na agenda do 2º dia da Tektónica
Anjos Urban Palace é o novo projecto de reabilitação da EastBanc
Reynaers confirmada como parceira principal da ZAK World of Façades
As 100 maiores empresas de construção geraram receitas de mais de 1,39 biliões de dólares em 2018, um aumento de 10% face ao ano anterior, de acordo com o estudo Global Powers of Construction (GPoC) da Deloitte. A capitalização total do mercado decresceu 12%. O estudo analisa a indústria mundial de construção e examina as estratégias e o desempenho das principais empresas em 2018.
As empresas chinesas continuam a dominar o Top 100 do ranking no que respeita a receitas, enquanto que as de outros países asiáticos, maioritariamente do Japão e da Coreia do Sul, juntamente com empresas dos Estados Unidos, França e Espanha, têm também uma presença significativa.
A predominância de empresas chinesas deve-se maioritariamente à dimensão do mercado de construção do país, uma vez que as suas vendas internacionais são mais baixas que outras empresas no topo do ranking, na percentagem das vendas totais. As empresas de construção europeias estão entre os principais players deste ranking – as Top 5 em vendas internacionais têm sede na Europa.
A construtora Mota-Engil é a única empresa portuguesa a figurar no ranking, ocupando a 74.ª posição, com receitas acima dos 3 mil milhões de dólares em 2018. A construtora obteve um crescimento de 14%, um resultado acima da média.
As receitas agregadas do Top 30 do GPoC em 2018 cresceram 12%, a rentabilidade operacional situou-se nos 6,1%, sendo que a capitalização agregada do mercado decresceu 10%. Apesar de se verificar um aumento de receitas e da capacidade de gerar resultados positivos, também o endividamento aumentou.