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A Carmo Wood foi a empresa escolhida para a construção da Redbridge School, o mais alto edifício português construído maioritariamente em madeira. Localizado em Campo de Ourique, em Lisboa, e com assinatura do arquitecto Nunes Mateus, o edifício assenta essencialmente em peças de madeira lamelada colada da classe GL24h e em CLT (Cross Laminated Timber), um produto altamente técnico, derivado da madeira, no qual na Carmo Wood é especialista, e que apresenta um elevado potencial e eficiência, quando comparado com outros materiais de construção.
Para a Carmo Wood “é uma honra poder colocar o seu expertise, reconhecido a nível nacional e internacional na execução de uma obra que será certamente um marco na construção em madeira em Portugal”, afirma Jorge Milne e Carmo, presidente da Carmo Wood.
O edifício da Redbridge School divide-se em duas caves, um piso térreo e três pisos elevados, que constituem o Edifício Principal, assentando este último e os pisos superiores numa estrutura maioritariamente de madeira, enquanto um conjunto de elementos de betão armado estrutura todos os acessos, estendendo-se também ao Piso 0, todo ele constituído por uma laje de betão armado apoiado em elementos do mesmo material, que suportam as bandas maciças (vigas), que asseguram, por sua vez, a transição estrutural para a estrutura de madeira.
A estrutura adoptada, predominantemente em CLT, honra a visão arquitectónica do edifício e as condicionantes inerentes à sua construção, estando a sua exigente implementação entregue a uma equipa Carmo Wood composta, entre outros, por técnicos especializados em cálculo e optimização de elementos com base em CLT.
“Constituído por pequenas lamelas de madeira estrutural coladas perpendicularmente e formando painéis autoportantes, o CLT apresenta um irrepreensível comportamento sísmico, assim como elevada durabilidade e um preço competitivo. Adicionalmente, e quando comparado com materiais de construção convencionais como o aço ou o betão, o CLT apresenta maior leveza e facilidade de montagem, o que se traduz em tempos de construção reduzidos, apresentando-se assim como um material de enorme potencial, ainda muito pouco explorado na construção em Portugal”, explica Jorge Milne e Carmo.