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Easy Move da OLI vence IF design Award 2020

Pensado para crianças, idosos e pessoas com mobilidade reduzida, a solução permite ajustar a altura do sanitário (até 15 cm) e do lavatório (até 30 cm)

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Easy Move da OLI vence IF design Award 2020

Pensado para crianças, idosos e pessoas com mobilidade reduzida, a solução permite ajustar a altura do sanitário (até 15 cm) e do lavatório (até 30 cm)

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papa

A OLI acaba de vencer o IF Design Award 2020 com a solução Easy Move, na categoria de banho. O galardão será entregue em Maio durante a cerimónia de gala, que se realizará em Berlim, na Alemanha.

O Easy Move é uma gama de estruturas que permite ao utilizador ajustar a altura do sanitário (até 15 cm) e do lavatório (até 30 cm), através de um comando, simplificando assim a vida de crianças, idosos e pessoas com mobilidade reduzida e aumentando a funcionalidade e o conforto na casa de banho.

Esta solução é compatível com todos os sanitários suspensos. O motor exerce uma força de elevação de 600 kg, sendo o som do motor quase imperceptível durante a operação. A velocidade de movimento é de 2,8 cm por segundo, permitindo que a sanita e o lavatório se movam rapidamente ao longo da estrutura.

Com esta distinção, a OLI vê reconhecida a sua aposta na inovação, uma área onde a empresa, sediada em Aveiro, investe, anualmente, cerca de 1,5 milhões de euros em Investigação e Desenvolvimento.  A especialista na produção de autoclismos “acredita numa casa de banho sem desperdício de água, com autonomia, conforto e segurança para todos”.

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Tétris conclui construção dos novos escritórios da Five9 em Portugal

A empresa de design & build do Grupo JLL foi responsável pela construção daquele que será o Hub Europeu de Investigação e Desenvolvimento da tecnológica californiana, localizado no Porto

A Five9, empresa que oferece soluções de cloud para call center, escolheu o norte de Portugal para instalar os seus novos escritórios, cujo projecto e construção têm a assinatura da Tétris.

A empresa do Grupo JLL concluiu a construção deste projecto de Design, Build & Furniture no edifício Braamcamp 119, um activo que resulta da reabilitação de uma antiga fábrica histórica no centro do Porto, sendo que a sua integridade estrutural e de desenho foi mantida, conferindo-lhe um interior completamente renovado, pensado para ambientes de trabalho modernos, confortáveis e com identidade.

O projecto, que contou com uma área total de intervenção de 3.580 m², será o novo Hub Europeu de Investigação e Desenvolvimento da Five9 e concentra o trabalho desenvolvido nas áreas de inteligência artificial, engenharia de software e operações Cloud.

“Na Tétris trabalhamos continuamente para criar os melhores e mais flexíveis espaços, que são simultaneamente colaborativos e concebidos para as pessoas. Foi esta premissa que nos levou ao resultado final deste projecto, inserido numa antiga fábrica e concebido para acomodar cerca de 300 pessoas: um espaço de trabalho dinâmico, funcional e contemporâneo que proporciona, ao mesmo tempo, conforto e bem-estar aos seus ocupantes. Além disso, foi com grande satisfação que pudemos apoiar a entrada da Five9 em Portugal, disponibilizando apoio na compreensão do mercado nacional, numa altura em que havia muita incerteza a nível económico e geográfico na Europa”, refere Carlos Cardoso, managing director da Tétris Portugal

Com este novo espaço, a tecnológica vê reforçada a sua presença internacional, assim como as suas capacidades para disponibilizar, globalmente, as mais recentes inovações aos seus clientes.

“Criámos um espaço surpreendente para os nossos colaboradores, que proporcionará o crescimento da nossa presença internacional, uma vez que a Five9 continua a expandir as suas capacidades para disponibilizar as mais recentes soluções de cloud para call center e inovações ao nível da experiência do cliente, tanto para clientes europeus como para empresas multinacionais com presença nos EUA e na região EMEA”, sublinha Daniel Silva, VP of engineering da Five9.

Com uma localização prestigiada em pleno centro urbano da cidade do Porto, este espaço permite um fácil acesso a uma vasta panóplia de serviços como transportes, comércio e restauração.

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‘Metropolis’ da The Edge Group recebe primeiras empresas

O projecto, que resulta de um investimento na ordem dos 45 M€, abrange, no total, uma área de 25 mil m2 para escritórios, zonas de lazer, entre outras valências

A Presidente da Câmara Municipal de Matosinhos, Luísa Salgueiro, e a Vereadora do Desenvolvimento Económico, Comércio e Turismo, Marta Pontes, visitaram hoje o novo empreendimento que nasceu na Senhora da Hora, próximo da estação de metro das Sete Bicas.

O projecto “Metropolis” resulta de um investimento total previsto na ordem dos 45 milhões de euros por parte do “The Edge Group”, em parceria com investidores nacionais, abrange, no total, uma área de 25 mil m2 para escritórios, zonas de lazer, entre outras valências.

A primeira fase da obra envolveu a conservação do edifício, uma área com cerca de três mil m2 para escritórios. Seguiram-se obras de adaptação mediante as necessidades dos novos inquilinos, apostando num conceito de open space, com salas de reuniões, espaços de convívio e de lazer, cabines telefónicas privadas, cozinhas e salas de refeições, entre outros atrativos.

As primeiras empresas a instalar-se no edifício foram a LTP, Advanced Analytics & Business Consultancy, a Ábaco Consulting (do grupo alemão Valentic), e a Hitachi Solutions, Business Transformation Consultancy. Juntas, empregam 650 pessoas, que não ocupam simultaneamente o local, uma vez que apostam num sistema híbrido de trabalho.

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Do “assalto à propriedade privada” à “incompreensão do fim dos Vistos Gold”

“Proposta de arrendamento compulsivo é um ataque à propriedade privada e retira confiança aos investidores”, sublinha a APPII. Não poupando nas críticas, para a associação as medidas aprovadas em Conselho de Ministros não resolvem o problema da habitação em Portugal

“A APPII, Associação Portuguesa da dos Promotores e Investidores Imobiliários, aguardou com expectativa as conclusões do Conselho de Ministros que se realizou ontem, por considerar que urge criar medidas que respondam à crise na habitação que se vive hoje em Portugal. Contudo, considera esta Associação, que as medidas agora anunciadas não resolvem o problema da habitação em Portugal. Para além de insuficientes, excluem a criação de mais habitação nova, a medida mais importante a nosso ver para responder a esta crise”, considera Hugo Santos Ferreira, presidente da APPII.

Para esta associação, a crise na habitação exige pacto de regime de longo prazo. A primeira crítica reside nos sucessivos anúncios a alterações legislativas e fiscais que “não oferecem confiança aos investidores, sobretudo aos estrangeiros”. Por isso, a APPII defende a “estabilização do regime do arrendamento”. Algo “essencial para voltar a trazer confiança ao mercado”. E o programa de medidas anunciado ontem “faz tudo e o seu contrário. Apenas observamos “medidas compulsivas”, “obras coercivas”, “arrendamentos obrigatórios”. Tudo conceitos que minam a confiança de quem ainda pensava investir em arrendamento no nosso país”, sustentam.

A associação que representa os investidores estrangeiros também crítica a inexistência de medidas e incentivos à construção nova. “Com exceção das alterações introduzidas nos processos de licenciamento municipal, não foi anunciada nenhuma medida que incentive a colocação de mais construção nova no mercado. Recorde-se que o ano passado construímos um terço do que construímos em 2008, o ano em que se iniciou a crise financeira. Mais, das 170 mil casas transacionadas em 2022 apenas 11% foram construção nova, o que demonstra que há falta de construção nova no mercado”, inumera Hugos Santos Ferreira. “Só estas medidas poderiam verdadeiramente resolver a médio-longo prazo o problema da habitação em Portugal. Oportunidade desperdiçada”.-

De igual forma não foram incluídas medidas que favoreçam a aquisição de habitação pelos jovens ou mesmo medidas que visem a promoção da habitação verde/sustentável. “Uma oportunidade desperdiçada sobretudo para os jovens, quem sofre mais com a actual conjuntura”, sublinha.

Mas é sobre as medidas que incedem sobre o alojamento local, arrendamento e Vistos Gold que esta associaçáo endureçe as críticas, apelidando de “ataque ao turismo e aos estrangeiros” as medidas apresentadas para “libertar” fogos do Alojamento Local. “A diminuição da oferta turística resultará numa diminuição da procura externa com graves impactos para a economia nacional e num ataque à economia das próprias cidades, do comércio e da reabilitação urbana do nosso País”. No mesmo tom a APPII apelida de “Assalto à propriedade privada” a proposta de arrendamento compulsivo de imóveis devolutos, que em nada contribuirá para dar confiança dos investidores.

Incompreensível é o fim da concessão de novos Vistos Gold “sem nenhum estudo que sustente esta decisão”. “Esta decisão é precipitada e prejudica a captação de investimento estrangeiro e consequentemente a entrada de riqueza em Portugal. Entre 2012 e 2022 o investimento obtido em Portugal por esta via foi de 6,7 Mil Milhões de Euros, gerou emprego e contribui positivamente para que o nosso país ultrapassasse a crise anterior. Mesmo em 2022, o programa captou mais de 650 milhões de euros. Não se percebe como se pode acabar com um programa de tamanha importância sem um estudo de impacto, quando precisamente os números demonstram precisamente o contrário da medida agora anunciada: em 2022, os “Vistos Gold” representaram apenas 0,6% do volume total das transações, 1000 transações para “Vistos Gold” num quadro global de 17 mil casas vendidas”.

A APPII questiona aindao Governo sobre o trabalho desenvolvido pelo Grupo de trabalho criado junto do Ministérios dos Negócios Estrangeiros para estudar o impacto do programa dos “Vistos Gold” no país. “Onde está esse grupo de trabalho, onde está o estudo, que contraria a realidade dos números?”, lança a APPII

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Preços das casas iniciam ano a estabilizar com variação mensal de 0,6% em Janeiro

Os preços de venda das casas em Portugal (Continental) apresentaram uma variação mensal de 0,6% em Janeiro, de acordo com o Índice de Preços Residenciais da Confidencial Imobiliário

O início do ano dá, assim, continuidade à tendência de abrandamento das subidas em cadeia observada ao longo da segunda metade de 2022.

Depois do um ciclo de fortes valorizações mensais na primeira metade do ano passado, com os preços a subirem quase sempre em torno dos 2,0% ao mês, desde julho que as subidas mensais têm vindo a perder intensidade, ficando quase sempre abaixo dos 1,0%, comportamento que o mês de janeiro veio consolidar.

Este arrefecimento das variações mensais tem resultado na desaceleração da subida homóloga dos preços, que embora mantendo-se elevada está em abrandamento há cinco meses consecutivos. Em Janeiro, a variação homóloga dos preços fixou-se, assim, em 17,1%, menos 4 pontos percentuais que o pico de 21,1% que este indicador atingiu em Agosto passado e regressando aos níveis de valorização observados no primeiro trimestre de 2022.

De acordo com o SIR – Sistema de Informação Residencial, o preço médio de venda das casas no país em janeiro (considerando um período acumulado de 3 meses), ficou em 2.088€/m2, apurando-se um valor médio por imóvel vendido de 218.750€.

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“Mais Habitação”: Associação acusa Governo de querer matar Alojamento Local

A Associação do Alojamento Local em Portugal (ALEP) diz que o Governo pretende acabar com o alojamento local e, “não o querendo fazer agora, adiou o seu fim para 2030”.

Ricardo Batista

O Governo vai proibir as emissões de novas licenças de alojamento local (AL), abrindo apenas excepção às licenças para “alojamento rural numa faixa de concelhos do interior do país onde não há pressão urbanística e onde o alojamento rural pode ser um contributo importante para a dinamização económica desse território”.

António Costa adiantou ainda que as actuais licenças de AL, já concedidas, “serão sujeitas a reavaliação em 2030, para ver se se justifica ou não se justifica serem mantidas”. Depois disso, explicou, “serão sujeitas a uma revalidação periódica”, a cada cinco anos.

O Governo vai também dar benefícios fiscais a quem puser imóveis de AL no mercado de habitação permanente. “Iremos permitir, a todos aqueles proprietários que actualmente tenham fogos em regime de alojamento local e que os transfiram para regime de alojamento habitacional, uma isenção de taxação zero em sede de IRS daqui até 2030, desde que optem por tirar o imóvel do alojamento local para alojamento habitacional até ao final de 2024.” Assim, quem entre Fevereiro de 2023 e final de 2024 transfira os seus imóveis em AL para alojamento habitacional terá “direito a taxação zero de rendimentos prediais até 2030”.

Foi também anunciada a criação de uma “contribuição extraordinária” sobre o AL, e que reverterá a favor do Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU), mas cujo valor não está ainda definido. O Governo refere ainda que haverá lugar a caducidade das licenças por qualquer causa de transmissão.

A Associação do Alojamento Local em Portugal (ALEP) diz que o Governo pretende acabar com o alojamento local e, “não o querendo fazer agora, adiou o seu fim para 2030”. Esta é uma reação às medidas para a habitação anunciadas esta sexta-feira pelo Executivo de António Costa.

“Só assim se compreende o conjunto de medidas apresentadas hoje entre as quais destacamos o fim dos atuais registos em 2030, as reavaliações de cinco em cinco anos, bem como a aplicação de uma taxa extraordinária”, diz a associação liderada por Eduardo Miranda, acrescentando que “todas estas medidas irão criar não só uma enorme incerteza perante o investimento privado como torná-lo inviável”.

Em comunicado, a ALEP diz que “também não entende a causa desta perseguição do Governo ao alojamento local já que este setor é o menor dos problemas do Executivo no que toca à habitação” e que “mais uma vez o AL é usado como bode expiatório”.

E acrescenta: “Quando em Portugal existem 723.000 imóveis vazios, não serão, com toda a certeza os 100.000 alojamentos do AL, na sua grande maioria fora dos centros urbanos, que prejudicam a habitação”.

Eduardo Miranda, presidente da ALEP defende que “até hoje, a ALEP sempre colaborou com os vários Governos de forma a que o setor fosse crescendo de forma sustentável. Nunca houve qualquer tipo de falha de comunicação. Fomos, hoje, surpreendidos com todas estas medidas gravíssimas sem nunca termos sido ouvidos sobre as mesmas por nenhum representante do Governo”.

E o comunicado acrescenta que “um setor que contribui com mais de 40% do alojamento do turismo nacional merece um tratamento diferente. O sucesso do turismo nacional e da economia do país está a ser colocado em causa e não podemos compactuar com estas medidas irresponsáveis”.

“Matar o alojamento local é matar o nosso turismo e isso não pode acontecer”, finaliza.

Este conjunto de medidas “procuram responder de forma integral a todas as diferentes dimensões onde devemos agir: aumentar a oferta de habitação para arrendamento, simplificar o processo licenciamento e apoiar as famílias”, sublinhou António Costa.

As medidas agora aprovadas vão ficar em discussão pública durante um mês para serem levadas à Assembleia da República a 16 de Março.

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“Mais Habitação”: Terrenos e imóveis de comércio e serviços vão poder servir para habitação

Num Conselho de Ministros dedicado exclusivamente ao setor da habitação, António Costa anunciou ainda que o Estado vai disponibilizar “terrenos ou edifícios para, em regime de contrato de desenvolvimento de habitações, serem cedidos para cooperativas ou para o setor privado desenvolver habitações a custos acessíveis”

Ricardo Batista

Terrenos ou imóveis autorizados para comércio e serviços vão poder ser utilizados para construção ou convertidos em habitação sem alteração de planos de ordenamento do território ou licenças de utilização, anunciou esta quinta-feira o Governo.

Em conferência de imprensa, após a reunião do Conselho de Ministros, no Palácio da Ajuda, em Lisboa, o primeiro-ministro apresentou os cinco principais eixos de um programa designado Mais Habitação, sendo um deles relativo ao aumento da oferta de imóveis utilizados para fins de habitação.

Neste âmbito, António Costa destacou a possibilidade de “terrenos classificados para utilização para fins de comércio ou serviços possam ser usados para a construção de habitação” e que “imóveis que estão licenciados para atividades comerciais ou serviços possam ser convertidos em habitações”. A mudança, segundo o primeiro-ministro, poderá ser feita “sem necessidade de alterar qualquer plano de ordenamento do território ou licença de utilização”.

Num Conselho de Ministros dedicado exclusivamente ao setor da habitação, António Costa anunciou ainda que o Estado vai disponibilizar “terrenos ou edifícios para, em regime de contrato de desenvolvimento de habitações, serem cedidos para cooperativas ou para o setor privado desenvolver habitações a custos acessíveis”.

Ainda no primeiro eixo do programa, o Governo vai lançar dois concursos especificamente para construção modular, técnica que o primeiro-ministro destacou como “inovadora” no setor da construção e que “permite encurtar significativamente os prazos de construção, ao mesmo tempo que dá um contributo significativo para a melhoria da eficiência energética”.

Como exemplos de terrenos para construção modular, António Costa apontou a Quinta do Viso, no Porto, com cerca de 70 fogos, e outro na Quinta da Alfarrobeira, em Lisboa, com cerca de 350 fogos.

Questionada pelos jornalistas, a ministra da Habitação, Marina Gonçalves, também presente na conferência de imprensa, explicou que, desde 2019, tem estado a ser feita a inventariação do património do Estado com aptidão habitacional, tendo já sido iniciada a concretização, prevista no Plano de Recuperação e Resiliência, de cerca de 7.000 habitações públicas, construídas e reabilitadas pelo Estado.

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“Mais Habitação”: Governo acaba com novos vistos gold; existentes podem ser renovados ‘à condição’

O primeiro ministro anunciou que os vistos gold já concedidos para investimento imobiliário só serão renovados caso se prove que servem para habitação própria e permanente do proprietário ou de um descendente

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A duvida ainda persistia mas António Costa, depois de um Conselho de Ministros dedicado ao pacote de medidas para a Habitação, clarificou: não serão atribuidas novas autorizações de residência para atividade de investimento concedida a nacionais de Estados que não integrem a União Europeia. O mesmo será dizer que entre as medidas que o Governo pretende implementar com vista à dinamização do mercado de habitação e de arrendamento está o fim dos vistos gold. Ou pelo menos parte deles.

O primeiro ministro anunciou que os vistos gold já concedidos para investimento imobiliário só serão renovados caso se prove que servem para habitação própria e permanente do proprietário ou de um descendente. Também poderá ser renovado se a casa for colocada no mercado de arrendamento. Esta medida está inserida no capítulo dedicado a “combater a especulação” do programa “mais habitação” aprovado pelo Governo.

Segundo Costa, dos mais de 11 mil vistos gold atribuídos, mais de nove mil dizem respeito a investimento imobiliário, que se traduziram numa “quase nula criação de emprego e uma baixíssima contribuição para outras atividades”.

Este conjunto de medidas “procuram responder de forma integral a todas as diferentes dimensões onde devemos agir: aumentar a oferta de habitação para arrendamento, simplificar o processo licenciamento e apoiar as famílias”, sublinhou António Costa.

As medidas agora aprovadas vão ficar em discussão pública durante um mês para serem levadas à Assembleia da República a 16 de Março.

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Este conjunto de medidas “procuram responder de forma integral a todas as diferentes dimensões onde devemos agir: aumentar a oferta de habitação para arrendamento, simplificar o processo licenciamento e apoiar as famílias”, sublinhou António Costa

Ricardo Batista

Na apresentação do novo pacote de medidas para a habitação, que se seguiu ao conselho de ministros dedicado a este tema, o primeiro-ministro anunciou a criação de um regime de juros de mora que visa aplicar uma sanção pecuniária aos municípios e às entidades externas envolvidas em caso de incumprimento dos prazos legalmente estabelecidos.

De acordo com António Costa, as entidades publicas ficam sujeitas a penalizações financeira quando não respeitam prazos previsos na lei para emissões de pareceres ou decisões. “Esgotados prazos para emissão de parecer ou decisão passam a correr juros de mora em benefício do promotor, que pode usar verba na taxa de licenciamento ou, se o juro for superior à taxa a pagar, poderá utilizar em sede de IRS ou IRC. Estas verbas a pagar pelas entidades públicas em caso de incumprimento serão deduzidas no ano seguinte em sede de transferências do Orçamento de Estado, no caso das autarquias, ou à gestão corrente da entidade publica”, anunciou o governante.

Este conjunto de medidas “procuram responder de forma integral a todas as diferentes dimensões onde devemos agir: aumentar a oferta de habitação para arrendamento, simplificar o processo licenciamento e apoiar as famílias”, sublinhou António Costa.

As medidas agora aprovadas vão ficar em discussão pública durante um mês para serem levadas à Assembleia da República a 16 de Março.

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Este conjunto de medidas “procuram responder de forma integral a todas as diferentes dimensões onde devemos agir: aumentar a oferta de habitação para arrendamento, simplificar o processo licenciamento e apoiar as famílias”, sublinhou António Costa

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O Governo anuncia, esta quinta-feira, um conjunto de medidas através das quais procura mitigar um conjunto alargado de fragilidades no mercado de habitação. As medidas integram o pacote Mais Habitação, apresentado após reunião de Conselho de Ministros para fazer avançar um conjunto de medidas destinadas a melhorar o problema da habitação.

Entre as medidas anunciadas está a agilização dos processos de licenciamento, procedimento que, de acordo com o primeiro-ministro, “introduz um custo acrescido aos processos e tem peso significativo nos preços praticados”. António Costa anunciou que os processos de arquitectura e especialidades deixam de estar sujeitos a licenciamento municipal. O chefe do Executivo revela que a licença emitida pela câmara assentará no termo de responsabilidade assinado pelos projetistas. “A medida de responsabilização dos projetistas surge acompanhada de quadro sancionatório ‘muito duro’ a aplicar pelas respectivas Ordens, nomeadamente Ordem dos Arquitectos e dos Engenheiros, a todos os projectistas que violem as normas próprias da construção e as normas de boas práticas. A ideia, segundo António Costa, passa por “acelerar processos de licenciamento sem comprometer a componente técnica”.

Este conjunto de medidas “procuram responder de forma integral a todas as diferentes dimensões onde devemos agir: aumentar a oferta de habitação para arrendamento, simplificar o processo licenciamento e apoiar as famílias”, sublinhou António Costa.

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Grupo Arrow anuncia aquisição da ‘dona’ dos hotéis Dom Pedro

A operação agora anunciada surge depois de no início da semana ter sido revelado um acordo para a gestão e exploração, por parte da Arrow, através da participada Norfin, dos ativos hoteleiros e turísticos do grupo Dom Pedro

Ricardo Batista

A Autoridade da Concorrência anunciou, esta quinta-feira, ter sido notificada sobre a operação de aquisição da Saviotti, a empresa que integra o Grupo Dom Pedro, por parte da Capital Elements, que faz parte do Grupo Arrow, um investidor europeu e gestor de crédito e activos imobiliários.

A Arrow Global Portugal, que detém no país a Whitestar Asset Solutions, a Norfin, a Restart Capital e a Hefesto, tendo, também, por via do Fundo ACO1, uma participação na sociedade Vilamoura World, prossegue assim a estratégia que tinha apresentado em meados do ano passado e que passava pelo desenvolvimento e gestão de ativos turísticos.

“Queremos chegar aos principais destinos nacionais. Neste momento, o Algarve é uma escolha natural, por ser uma zona onde já gerimos diversos investimentos e pela forte dinâmica da procura que tem, mas estamos atentos a oportunidades em Lisboa, Porto e outras regiões. A escala é um fator determinante para o sucesso desta nova linha de negócio”, explicava, na altura, João Bugalho, Country CEO da Arrow Global.

Em comunicado, a Autoridade da Concorrência revela que “a operação de concentração em causa consiste na aquisição pela Capital Elements – Unipessoal Lda. (“Capital Elements”) do controlo exclusivo da Saviotti – Empreendimentos
Turísticos, S.A. (“Saviotti”)”. A operação agora anunciada surge depois de no início da semana ter sido revelado um acordo para a gestão e exploração, por parte da Arrow, através da participada Norfin, dos ativos hoteleiros e turísticos do grupo Dom Pedro.

A Capital Elements faz parte do Grupo Arrow e, indiretamente, do Grupo TDR. As atividades do Grupo Arrow em Portugal, correspondem, essencialmente, à gestão de créditos vencidos e de cobrança duvidosa e investimentos imobiliários e,
de forma residual, à exploração de alguns empreendimentos de alojamento turístico na região do Algarve. Por sua vez, a atividade do grupo TDR, em Portugal, corresponde, essencialmente, a atividades de renting e leasing de automóveis, para
além das atividades na esfera do Grupo Arrow.

Já a Saviotti integra o Grupo Dom Pedro, grupo hoteleiro ativo em Portugal, que opera, direta e indiretamente através das suas subsidiárias, no setor turístico, em particular no alojamento turístico e na exploração de campos de golfe.

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