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    Consórcio termina expansão da Suldouro

    A DST SA concluiu os trabalhos de valorização e ampliação da estação de tratamento de resíduos urbanos, em Vila Nova de Gaia. Uma obra no valor de 2M€

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    A construtora DST SA concluiu os trabalhos de valorização e ampliação da estação de tratamento de resíduos urbanos, em Sermonde, Vila Nova de Gaia.

    A empreitada no valor superior a dois milhões de euros foi adjudicada pela Suldouro – Valorização e Tratamento de Resíduos Sólidos ao consórcio liderado pela DST e PAResidel. A obra visava o aumenta da capacidade de tratamento de resíduos urbanos daquela unidade, implantada numa área de 2000 m2, contribuindo assim para ampliar a capacidade de tratamento de resíduos urbanos alvos de reciclagem e reduzir o volume de material encaminhado para aterro.

    Para além do aumento do pavilhão existente, os trabalhos de beneficiação passaram pela pavimentação em betão armado e colocação de uma estrutura metálica com cobertura autoportante, execução de infraestruturas enterradas e arranjos exteriores.

    A obra, da responsabilidade da DST, SA, contou ainda com a participação de mais duas empresas parceiras, nomeadamente a Urbancrete, com o execução do betão armado, e a Períciargumento, especializada em trabalhos de construção civil. A empreitada é assinada pelo gabinete de arquitectura Vasco Bezerra, pela Cabo Atlântico e pela KN Engenharia, no projecto de estruturas, tendo ainda a PAResidel como parceiro na obra.

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    Moita aprova construção do Complexo Desportivo de Atletismo por 1,3 M€

    A instalação desportiva de “proximidade” permitirá uma utilização “diversificada e polivalente”, nomeadamente, toda a realização de treinos de velocidade e barreiras até aos 110 metros barreiras, saltos horizontais, salto em altura e lançamento do peso

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    Foi aprovado esta quarta-feira, dia 30 de Outubro, em reunião pública de Câmara, a abertura de procedimento por concurso público para a construção do Complexo Desportivo de Atletismo da Moita, que irá ficar situado na Baixa da Banheira.

    Com um valor estimado de cerca de 1 milhão e 300 mil euros, o Complexo Desportivo terá seis corredores de 130 metros, uma pista oval de 250 metros com quatro corredores, um sector de salto em altura, um sector de salto com vara com duas caixas e dois corredores de balanço.

    Esta instalação desportiva de “proximidade” permitirá uma utilização “diversificada e polivalente”, nomeadamente, toda a realização de treinos de velocidade e barreiras até aos 110 metros barreiras, saltos horizontais, salto em altura e lançamento do peso.

    O projecto prevê, ainda, a construção de balneários, arrumos, zona de duche, vestiários, instalações sanitárias, gabinete técnico, posto médico, sala de apoio, ginásio e um espaço exterior coberto instalados em soluções modulares.

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    “Multiplica-te” combate escassez de mão-de-obra na Construção

    Começou a formação em canalização do programa “Multiplica-te”, uma parceria entre o CICCOPN e a Fundação Ageas, que proporciona novas oportunidades de capacitação e empregabilidade para pessoas em situação de vulnerabilidade

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    Teve início esta semana no Centro de Formação Profissional da Indústria da Construção Civil e Obras Públicas do Norte (CICCOPN), a primeira edição do programa “Multiplica-te”. Este projecto de reskilling, promovido em colaboração com a Fundação Ageas, visa a formação intensiva em técnicas de canalização, com uma duração de dez semanas em regime de tempo integral. O programa insere-se na Escola de Impacto, uma linha de projectos de desenvolvimento social da Fundação Ageas.

    A cerimónia de abertura contou com a presença de Fernando Mateus e João Bastos, vogais do conselho de administração do CICCOPN, em representação do IEFP e da AICCOPN, respectivamente, e Rui Valente, director do CICCOPN. Também participaram João Machado, presidente da Fundação Ageas, e Octávio Pereira, da equipa de Investimento Social da Fundação Ageas.

    Nas respectivas intervenções, os representantes reforçaram o compromisso da iniciativa com a inclusão social e a promoção de oportunidades de requalificação para indivíduos em situação de vulnerabilidade.

    De acordo com a Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas, o sector enfrenta uma escassez de 80 000 trabalhadores qualificados, evidenciando a relevância deste tipo de iniciativas. Em 2023, o valor dos concursos públicos de empreitadas de obras públicas ultrapassou os 6000 milhões de euros, sublinhando a urgência de capacitar mão de obra especializada.

    Destinado a maiores de 18 anos, incluindo cidadãos estrangeiros residentes na Área Metropolitana do Porto com conhecimentos básicos de português, o “Multiplica-te” oferece vinte vagas e uma bolsa de participação, dependente de critérios de assiduidade. Os formandos têm ainda acesso a apoios sociais disponibilizados pelo CICCOPN, visando uma integração profissional mais sustentada no mercado de trabalho.

    No âmbito da sua actividade, o CICCOPN oferece uma vasta gama de percursos formativos, incluindo Cursos de Educação e Formação para Jovens, Cursos de Especialização Tecnológica e Formação Modular Certificada. Para adultos que procuram requalificação, o Centro disponibiliza cursos de Educação e Formação para Adultos e faz ainda parte da rede de Centros Qualifica. Além disso, disponibiliza formações especializadas em áreas como o Gás e desenvolve soluções formativas à medida para empresas.

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    Reabilitação da Escola Pedro Barbosa em Viana do Castelo já foi adjudicada

    O executivo municipal já tinha aprovado, há algumas semanas, a adjudicação e a minuta de contrato da empreitada “Lote 1 – Reabilitação, ampliação e modernização da Escola Básica da Abelheira – Viana do Castelo” por um montante superior a 12,2 milhões de euros

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    Foi aprovada por unanimidade, pelo executivo da Câmara Municipal de Viana do Castelo, a adjudicação e a minuta do contrato para execução da empreitada “Lote 2 – Reabilitação e modernização da EB Dr. Pedro Barbosa”, por uma verba que ascende a 5,3 milhões de euros, após concurso público internacional.

    A obra, com prazo de execução previsto de 450 dias, vai ao encontro das necessidades, com especial incidência na eficiência energética, segurança contra incêndios e melhoria das condições gerais do uso do edifício na componente lectiva. Propõe ainda reorganizar o arruamento exterior, Rua de Angola, para disciplinar o trânsito e aumentar a segurança dos alunos à entrada e saída do recinto escolar.

    O executivo municipal já tinha aprovado, há algumas semanas, a adjudicação e a minuta de contrato da empreitada “Lote 1 – Reabilitação, ampliação e modernização da Escola Básica da Abelheira – Viana do Castelo” por um montante superior a 12,2 milhões de euros.

    Esta reabilitação, com um prazo previsto de 540 dias (18 meses) de execução, vai permitir o aumento da capacidade da escola, de 24 para 28 turmas, melhoria das condições físicas dos espaços para os alunos com multideficiência, acessibilidades, melhoria da eficiência energética, segurança contra incêndios e das condições gerais do uso do edifício na componente lectiva.

    Recorde-se que, em finais de Maio, a Câmara Municipal de Viana do Castelo assinou o contrato de financiamento do Plano de Recuperação e Resiliência de duas empreitadas para as escolas, no valor de 16 milhões, para o Lote 1 – Reabilitação, Ampliação e Modernização da Escola Básica da Abelheira e o Lote 2 – Reabilitação e Modernização da Escola Básica Dr. Pedro Barbosa.

    O concurso do PRR Escolas Novas ou Renovadas tem como objectivo a modernização e requalificação de estabelecimentos públicos de ensino dos 2.º e 3.º Ciclos do Ensino Básico e do Secundário, identificados como necessitando de intervenção prioritária, por todo o País. A nível nacional o valor afecto a este procedimento é de 450 milhões de euros.

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    Matosinhos: Casais converte antiga conserveira em apartamentos

    Este empreendimento situado próximo da orla costeira, da Doca-Pesca e da entrada do Porto de Leixões, foi, no passado, a centenária fábrica da indústria conserveira “A Varina”, dando agora lugar a um empreendimento residencial e de comércio

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    A centenária fábrica da indústria conserveira “A Varina”, localizada em Matosinhos, foi transformada num empreendimento residencial e comercial. Intitulado de Fábrica 390, o condomínio de luxo conta com 50 apartamentos, espaços verdes e será a sede do laboratório de análises patológicas da IMP Diagnostics.

    A obra, promovida pela MPSP e que estará a cargo da Casais, é designada Fábrica 390, um empreendimento multiusos com 50 apartamentos de várias tipologias e no qual ficará sedeado o laboratório IMP Diagnostics do Grupo IMP. Localizado numa zona privilegiada na malha urbana da cidade, conta com um projeto arquitetónico da ODDA, um mural da autoria do artista Vhills, e construção da Casais Construction.

    Este empreendimento situado próximo da orla costeira, da Doca-Pesca e da entrada do Porto de Leixões, foi, no passado, a centenária fábrica da indústria conserveira “A Varina”, dando
    agora lugar a um empreendimento residencial e de comércio, com vista privilegiada para o oceano. Tendo em conta o seu enquadramento geográfico, este complexo beneficia também
    de uma forte ligação à comunidade.

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    Câmara de Loures vai investir 4,7M€ na construção de escola em Camarate

    Para a vice-presidente da Câmara Municipal de Loures, Sónia Paixão, “estamos perante mais um dia feliz”, devido, não só, ao “alargamento da nossa rede educativa”, como também “pela requalificação do parque escolar”

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    Deverão estar concluídos até meados do próximo ano os trabalhos de construção da nova Escola Nº 5 de Camarate, um investimento promovido pela Câmara de Loures que deverá ascender a 4,7 milhões de euros.

    O executivo municipal marcou presença na cerimónia de lançamento da primeira pedra do empreendimento, uma obra que estará a cargo da Ferreira Construções, naquele que é visto como um sinal do compromisso que a autarquia tem para com a requalificação e melhoria do parque escolar do concelho.

    Para a vice-presidente da Câmara Municipal de Loures, Sónia Paixão, “estamos perante mais um dia feliz”, devido, não só, ao “alargamento da nossa rede educativa”, como também “pela requalificação do parque escolar”.

    “Nesta obra de 4,7 milhões de euros, contámos com um investimento de 2 milhões de euros do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), ao abrigo de um programa de apoio às comunidades desfavorecidas”, explicou Sónia Paixão. “Deste modo, juntámos todos os elementos que estavam à nossa disposição, neste caso os fundos comunitários, resumindo-se o esforço municipal, a cerca de 3 milhões de euros”.

    “Que no próximo ano lectivo possamos estar já com as nossas crianças num recinto requalificado, no qual a dignidade seja reposta, e onde o princípio da igualdade seja um pressuposto cumprido”, rematou.

    A intervenção na Escola n.º 5 de Camarate inclui a construção de um novo edifício escolar, destinado ao jardim de infância (JI) e ao 1.º ciclo do ensino básico, bem como uma biblioteca escolar de acesso público. Este novo edifício contará com duas salas de JI para um total de 50 alunos e a escola básica com cinco salas para um total de 125 alunos.
    A escola terá, ainda, um refeitório para 92 crianças, cozinha com confecção própria, sala polivalente, sala de professores, sala de assistentes operacionais, copa para pessoal, instalações sanitárias acessíveis, salas de apoio e de arrumos e áreas técnicas. No logradouro será criada uma horta pedagógica, um campo de jogos coberto, zonas de recreio exterior, equipamentos de recreio infantil e mobiliário exterior.

    Para além da primeira pedra simbólica, foi colocada numa caixa do tempo, o auto de notícia de lançamento da primeira pedra, moedas de uso corrente e um jornal diário, que foi fechada para memória futura e enterrado no local.

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    Construção em recuperação com desafios comuns pela frente

    As receitas globais do sector da Construção atingem quase dois biliões de dólares em 2023, revela estudo da Deloitte ‘Global Powers of Construction’. Mais de metade das receitas (53,5%) provêm de empresas sediadas na China, seguidas da Europa (21%), Japão (9%), Estados Unidos (8%) e Coreia do Sul (5%). A Mota-Engil volta a ser a única empresa portuguesa no Top 100, ocupando a 56ª posição com um crescimento de 49,9% face ao período homólogo

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    As 100 maiores empresas de construção do mundo geraram receitas de 1,997 biliões de dólares durante o ano de 2023, o que representa um aumento de 3,4% relativamente ao ano anterior. Os dados são do estudo anual Global Powers of Construction da Deloitte, que analisa a indústria da construção mundial e avalia as estratégias e o desempenho dos principais grupos de construção presentes em bolsa no último ano.

    Em termos de distribuição geográfica, mais de metade das receitas (53,5%) provêm de empresas sediadas na China. As restantes receitas provêm maioritariamente da Europa (nomeadamente França e Espanha), do Japão, dos Estados Unidos e da Coreia do Sul; estas geografias representam cerca de 21%, 9%, 8% e 5% das vendas totais, respectivamente.

    No estudo, a Deloitte analisa as perspectivas macroeconómicas e as expectativas para os próximos anos na indústria global da construção, apontando os aumentos dos preços dos produtos de base, as perturbações da cadeia de abastecimento e o ressurgimento de uma inflação significativa com o subsequente aumento das taxas de juro e da flutuação das taxas de câmbio como principais desafios enfrentados pelo sector. Estes factores estão na origem do aumento moderado das receitas do sector da construção em 2023.

    Tal como nos anos anteriores, a China State Construction Engineering lidera o ranking, tendo registado cerca de 320 mil milhões de USD de receitas em 2023. O pódio, que se mantém inalterado em relação aos anos anteriores, inclui também duas outras empresas chinesas, a China Railway Group e a China Railway Construction que em conjunto, representam cerca de 33% das receitas das empresas analisadas.

    No entanto, os países com maior número de empresas representadas no ranking são o Japão e os Estados Unidos da América, ambos com 14 empresas cada um. Por número de empresas, a Europa tem a maior presença no sector, com 40 grupos de construção incluídos no ranking. As vendas agregadas dos grupos europeus aumentaram 11,3% em relação ao ano anterior.

    Portugal está representado no Top 100 mundial pela Mota-Engil, na 56ª posição. A Mota-Engil atingiu 6,005 milhões de dólares em vendas durante 2023, mais 49,9% que no período homólogo. A construtora nacional alcançou uma capitalização de mercado de 1,344 milhões de dólares, um aumento de 250% em relação ao ano anterior.

    Apesar de 2023 ter sido marcado pela recuperação da actividade económica no sector da construção, com o consequente aumento das receitas das empresas analisadas, a economia global continua a passar por dificuldades, como a disponibilidade de matérias-primas e mão de obra especializada. Estas circunstâncias e o risco elevado inerente aos projectos de construção internacionais significam que apenas um número limitado de empresas obtém uma percentagem significativa das vendas das suas operações internacionais. Em 2023, as receitas obtidas pelas 30 empresas mais bem posicionadas no ranking com vendas internacionais aumentaram para 18,4% das vendas totais, contra 17,1% no ano anterior, ainda abaixo do rácio de 19% pré-pandemia alcançado em 2019.

    “Apesar de 2023 ter sido um ano de recuperação para o sector da construção, as receitas internacionais das 30 maiores empresas ainda estão abaixo dos números alcançados no período anterior à pandemia. Com as vendas internacionais a subir para 18,4% do total, contra 17,1% no ano anterior, observamos uma recuperação gradual. Estes números reflectem a resiliência do sector, mas também a necessidade contínua de inovação e adaptação estratégica”, refere Sofia Tenreiro, partner da Deloitte que lidera os sectores de Energy, Resources & Industrials em Portugal.

    E acrescenta Sofia Tenreiro, “as empresas que conseguiram aumentar a sua presença internacional estão a demonstrar uma adaptação eficaz às novas dinâmicas do mercado através de uma aposta na tecnologia bem como na diversificação para impulsionar o crescimento sustentável. Contudo, o caminho para a recuperação completa ainda enfrenta desafios significativos, devendo as empresas continuar a focar-se na competitividade e eficiência como veículos de prosperidade no cenário global.” “As empresas nacionais têm na diversificação do seu portfólio um caminho que poderá potenciar o aumento da sua presença num mercado internacional cada vez volátil e incerto”, sublinha.

    Perspectivas para o sector da construção

    No que diz respeito às perspectivas para o sector, prevê-se que ao longo deste ano a produção global de construção possa crescer 1,6% (abaixo de uma taxa de crescimento de 4,1% em 2022) devido a condições macroeconómicas difíceis, incluindo a inflação e as incertezas geopolíticas, que deverão ter um impacto mais significativo nas economias avançadas do que nos mercados emergentes. No entanto, o sector continua a ser resiliente a médio prazo e espera-se que tenha um padrão de crescimento constante.

    O relatório da Deloitte refere, também, que as tendências globais, como a rápida urbanização e a descarbonização da economia, representam uma enorme oportunidade para o sector se expandir internacionalmente, mas também para adicionar novas actividades ao seu portefólio, para além do tradicional negócio da construção. A internacionalização e diversificação permitem equilibrar riscos, algo importante face às incertezas que marcam as perspectivas macroeconómicas de curto prazo. Em 2023, as receitas provenientes de actividades não relacionadas com a construção e as vendas internacionais do nosso GPoC representaram, respectivamente, 25% e 18% (24% e 17% em 2022).

    A descarbonização do sector é um desafio complexo com múltiplas facetas, em grande parte devido à dependência significativa do sector de processos e materiais com elevado teor de carbono, o que tem impacto em toda a cadeia de valor. Em geral, o estudo aponta que o sector tem ainda um caminho a percorrer em termos de sustentabilidade, algo que será previsivelmente abordado pelas principais empresas de construção nos próximos anos.

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    12ª Conferência Passivhaus Portugal

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    12ª Conferência Passivhaus Portugal destaca a “suficiência dos edifícios”

    Conceito foi abordado pelo arquitecto Lloyd Alter, no encerramento da conferência, a propósito da necessidade de “prescindirmos do que não é assim tão essencial numa casa para privilegiarmos o conforto e a saúde”. Próxima iniciativa da Associação Passivhaus Portugal tem data marcada para os dias 21 e 22 de Outubro de 2025

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    “Desempenho, suficiência e formação”. Estas foram as palavras mais escutadas na 12ª Conferência Passivhaus Portugal 2024, que decorreu no Centro de Congressos em Aveiro, que este ano recebeu mais de 50 marcas e a visita de 438 participantes. A edição do próximo ano já tem data marcada para os dias 21 e 22 de Outubro de 2025.

    Comum em todos os discursos a necessidade de formação, que este ano deu um grande passo com a abertura do Passive House Center, o centro de formação prática para Passive Houses, em Pombal. Formação essa que anda a par com a comunicação que, para além dos profissionais do setor, está cada vez mais voltada também para o cliente final. Uma estratégia deve passar por “avivar a consciência do consumidor final, monitorizar o desempenho dos edifícios Passive House para evidenciar a sua qualidade e transmitir confiança”, reforçou João Marcelino, presidente da Passivhaus Portugal.

    Além das mensagens no Grande Auditório, o evento contou com 65 workshops, entre apresentações de projectos por Passive House Designers e, respectiva, exposição, sessões das marcas e uma área dedicada às empresas que “percorria” todos os campos de uma Passive House, desde a envolvente opaca, envolvente transparente, estanquidade ao ar, sistemas e equipamentos, aos construtores.

    Entre alguns casos apresentados destaque para a obra de Cibele Santos, na qual a própria salientou a importância do “conforto” e da “saúde” dentro de casa, em detrimento da área de construção. “E claro, poupar no longo termo, porque quando formos velhinhos não queremos ter de escolher entre pagar a conta da eletricidade ou ir ao médico. E hoje vemos que a área da nossa casa é mais do que suficiente para nós!”, afirmou Cibele Santos.

    Tal como ela, também Ana Varela, já com a sua casa construída segundo os princípios Passive House e a habitá-la há 10 meses, optou por não ter roupeiros embutidos, por exemplo, para poder investir numa construção que lhe trouxesse o que pretendia. “Foi a eficiência energética que me levou a querer construir uma casa com os princípios Passive House, mas hoje é o conforto e a qualidade do ar interior ao habitar esta casa que eu mais destaco. É o não ter humidade nas janelas, estar sempre com uma temperatura agradável dentro de casa e ter um ar saudável no interior que impacta na nossa saúde. E tudo isto, com eficiência e poupança também”, salientou Ana Varela.

    E se os resultados alcançados numa Passive House são o ponto onde todos chegam, o caminho tem ainda muitos desafios, como destacou Pedro Ribeiro, Country Manager da Danosa. “Os desafios foram muitos e realmente fazer uma Passive House, no nosso caso com um projecto que é o primeiro não residencial a atingir a certificação, envolve um trabalho de muita proximidade e entreajuda entre todas as equipas”, afirmou.

    O hidrogénio foi um tema também muito falado, ao posicionar-se como uma opção viável para bombas de calor, permitir o armazenamento de energia no longo prazo e assim colmatar as necessidades de aquecimento e arrefecimento dos edifícios.

    A 12ª Conferência Passivhaus Portugal encerrou com uma das apresentações mais esperadas do evento. Lloyd Alter ligou os pontos ao falar do caminho da suficiência, ou seja, prescindir do que não é assim tão essencial numa casa para privilegiarmos o conforto e a saúde, e deixou uma mensagem final: “Há uma coisa que é abundantemente clara: estão disponíveis as tecnologias e normas necessárias para realmente levar a uma mudança nas questões climáticas, e o único real obstáculo são as políticas e os interesses associados aos combustíveis fósseis”.

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    Município de Braga e Confraria avançam para terceira fase de Requalificação do Bom Jesus

    A requalificação da Casa dos Correios e a reabilitação e valorização do apeadeiro inferior do elevador são os principais elementos do projecto

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    O Município de Braga e a Confraria do Bom Jesus assinaram esta terça-feira um protocolo que estabelece as formas de colaboração entre as duas entidades tendo em vista a implementação do projecto da terceira fase de requalificação do Santuário do Bom Jesus.

    Para concretizar este projecto, a Confraria irá apresentar até final do ano uma candidatura ao Norte 2030. A requalificação da Casa dos Correios e a reabilitação e valorização do apeadeiro inferior do elevador são os principais elementos do projecto, que a concretizar-se representará um investimento de cerca de 2,2 milhões de euros (75% financiado e 25% a cargo da Confraria). Para enriquecer a experiência dos visitantes está ainda prevista a criação de centros interpretativos, nova sinalética e a implementação de ferramentas digitais.

    Ricardo Rio, presidente da Câmara Municipal de Braga, salientou que a relação entre o Município e a Confraria é longa e tem sido ´cada vez mais intensa ao longo dos últimos anos´. “O Bom Jesus é um dos grandes activos do país e do mundo e queremos contribuir para a sua preservação e divulgação. Este é mais um projecto de enorme importância para o desenvolvimento do Bom Jesus, ao qual o Município se associa através do estímulo das dimensões cultural, patrimonial e turística”, disse.

    O edil manifestou ainda a disponibilidade do Município em contribuir para a concretização da qualificação da estrada e da zona junto ao pórtico do Bom Jesus, que não está incluída no projecto que será agora submetido a financiamento. “Estamos alinhados com os objectivos da Confraria de dotar este local de mais condições de segurança para os cidadãos, proporcionando uma utilização mais qualificada daquela zona”, garantiu.

    Caso o projecto seja aprovado, a Confraria estima que as obras se iniciem em meados de 2025 e se prolonguem pelo período de um ano. As intervenções estão alinhadas com as recomendações da UNESCO.

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    “Aprovação de fogos do ‘Programa 1.º direito’ deve ficar exclusivamente sob a alçada dos municípios”

    A Agenda Urbana, consultora especializada no desenvolvimento urbano, defende que a aprovação dos projectos de arquitectura e engenharia das empreitadas do “Programa 1ª Direito” devem transitar do IHRU para as autarquias de forma a acelerar a execução de obras. Este será um dos temas debatidos na XII Semana da Reabilitação Urbana do Porto

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    A Agenda Urbana (AU) defende que a aprovação dos projectos de arquitectura e engenharia relativos ao ‘Programa 1.º Direito’ deve ser uma competência exclusiva dos municípios, a fim de garantir a execução das obras dentro dos prazos estipulados pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

    De acordo com a consultora que tem o seu foco na realização de estudos e projectos nas áreas do território, planeamento estratégico, desenvolvimento regional e urbano, habitação e reabilitação urbana, existe uma crescente preocupação por parte dos municípios relativamente aos atrasos no financiamento das iniciativas previstas neste programa, destinado a promover soluções habitacionais para pessoas em condições indignas e sem capacidade financeira para aceder a uma habitação adequada.

    “Os municípios necessitam de respostas mais céleres do ‘Programa 1.º Direito’ para cumprirem os prazos do PRR. Se os municípios já têm competências para licenciar todas as outras construções, é incompreensível que tal não aconteça no caso da habitação pública”, sublinha Álvaro Santos, CEO da AU.

    A AU defende que, ao libertar o Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU) da análise destes projectos, evitando redundâncias desnecessárias, o processo seria acelerado, beneficiando tanto o IHRU quanto as autarquias.
    Este tema será abordado em duas conferências organizadas pela AU, no âmbito da XII Semana da Reabilitação Urbana do Porto, que contará com a participação de autarcas e do presidente do IHRU.

    As conferências, a decorrer nas Caves Ferreira, em Vila Nova de Gaia, nos dias 5 e 6 de Novembro, debaterão também a escassez de mão de obra no sector da construção, um obstáculo relevante para alcançar a meta de construir 59 mil habitações até 2030.

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    Garcia Garcia vai construir nova adega do Grupo Granvinhos no Douro

    A construtora nacional vai ser responsável pela edificação de uma nova adega no concelho da Régua, que irá substituir a actual Adega de Avidagos. Um projecto que tem como objectivo optimizar e potenciar a capacidade de produção e operação do Grupo Granvinhos e que tem a assinatura do arquitecto Alexandre Burmester

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    O Grupo Granvinhos, nova denominação do grupo anteriormente apelidado de Gran Cruz Porto, detentor de marcar icónicas como Porto Cruz, Porto Dalva e Quinta de Ventozelo, entre outras, e o maior produtor e exportador de vinho do Porto, confiou à construtora Garcia Garcia, a construção de uma nova e moderna adega no Douro. Localizada no concelho da Régua, em pleno coração da Região Demarcada do Douro, substituirá a actual adega de Avidagos, tendo como principal objectivo optimizar e potenciar a capacidade de produção e operação do Grupo. A conclusão dos trabalhos está prevista para o primeiro semestre de 2025.

    A nova adega terá capacidade para vinificar mais de oito mil toneladas de uva, sendo que esta nova unidade terá dupla vocação de produção de vinho do Douro e de vinho do Porto. Construída pela Garcia Garcia, deverá estar totalmente operacional para receber a vindima do próximo ano.

    “Adega do Futuro”: Projecto junta inovação com práticas sustentáveis no âmbito da agenda mobilizadora para a inovação empresarial Vine & Wine Portugal, apoiada pelo PRR. Desenhado pelo arquitecto Alexandre Burmester, o projecto destaca-se pela sua arquitectura inovadora e integração com a paisagem envolvente, mantendo um equilíbrio entre estética e funcionalidade. A cobertura metálica ondulada, em especial, promete ser um dos marcos visuais da construção, com uma combinação de sofisticação e descrição.

    O projecto pressupõe a construção de vários edifícios, incluindo o edifício principal adega, espaços exteriores de armazenamento, reservado às cubas da produção vinícola e álcool; uma estação de tratamento de água e de uma estação de tratamento de águas residuais. Numa segunda fase está ainda prevista a construção de um edifício destinado aos serviços administrativos da unidade industrial e um edifício de Turismo, que servirá de apoio aos visitantes da unidade industrial (provas de vinho e venda).

    O projecto reflecte e materializa o compromisso da Granvinhos com o combate às alterações climáticas. A nova adega contará com tecnologias de eficiência climática, como sistemas de reutilização de águas, tratamento de resíduos e efluentes, reforçando o foco em práticas ambientalmente sustentáveis. Reflecte, ainda, o compromisso com a redução de consumo energético, a transição digital e capacitação tecnológica do sector, através da automatização de tarefas, mitigando a falta de recursos humanos.

    Com conclusão prevista para o primeiro semestre de 2025, este projecto é o primeiro deste segmento à responsabilidade da Garcia Garcia, que tem vindo a diversificar e desenvolver o seu portefólio de negócios, mantendo o seu foco na construção industrial, em simultâneo com outras áreas em crescimento.

    Actualmente na Região Demarcada do Douro, a Granvinhos possui adegas em Alijó, Avidagos (Santa Marta de Penaguião) e Tabuaço.

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