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    COVID-19: as novas medidas e o impacto no Imobiliário e Urbanismo

    As medidas tomadas no actual contexto de pandemia e o seu impacto no sector do Imobiliário e Urbanismo, explicadas pela sociedade de advogados Antas da Cunha ECIJA.

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    COVID-19: as novas medidas e o impacto no Imobiliário e Urbanismo

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    Texto de: Antas da Cunha ECIJA

    Neste momento, e na pendência do Estado de Emergência declarado na passada quarta-feira, dia 18 de Março, que entrou em vigor às 00.00h do dia 19 de Março, a par de outras que já haviam sido adoptadas noutras áreas, no sector Imobiliário, da construção e do Urbanismo, importa ter em consideração nos próximos tempos, as seguintes medidas.

    Nos termos do Decreto-Lei n.º 10-A/2020, de 13 de Março, com a posterior ratificação da Lei n.º 1-A/2020, de 19 de março:

    1. Relativamente às regras de Contratação Pública

    A escolha do procedimento de ajuste directo para a celebração de contratos de empreitada de obras públicas, de contratos de locação ou aquisição de bens móveis e de aquisição de serviços, independentemente da natureza da entidade adjudicante, na medida do estritamente necessário e por motivos de urgência imperiosa.

    Aos contratos celebrados ao abrigo dos referidos diplomas, e no âmbito da Lei de Organização e Processo do Tribunal de Contas, pode o contrato produzir todos os seus efeitos antes do visto ou da declaração de conformidade a emitir por esta entidade, designadamente quanto aos pagamentos a que derem causa.

    Aos procedimentos de contratação pública realizados neste período aplicam-se, a título excecional, as seguintes regras de autorização de despesa:

    a) Os pedidos de autorização da tutela financeira e sectorial, quando exigíveis por lei, consideram–se tacitamente deferidos, na ausência de pronúncia, logo que decorridas 24 horas após remessa, por via electrónica, à respectiva entidade pública com competência para os autorizar;

    b) Consideram-se fundamentadas as aquisições realizadas no âmbito do presente decreto-lei, para efeito dos pedidos de autorização referidos na alínea anterior;

    c) As despesas plurianuais que resultam do presente decreto-lei encontram-se tacitamente deferidas se, após apresentação do pedido de autorização através de portaria de extensão de encargos junto do membro do Governo responsável pela área das finanças, sobre o mesmo não recair despacho de indeferimento no prazo de três dias, competindo ao membro do Governo responsável pela área sectorial os normais procedimentos de publicação;

    d) As alterações orçamentais que envolvam reforço, por contrapartida de outras rubricas de despesa efectiva, são autorizadas pelo membro do Governo responsável pela respectiva área sectorial;

    e) Nos casos devidamente justificados, quando seja necessária a descativação de verbas para o cumprimento dos objectivos estabelecidos no presente decreto-lei, a mesma considera-se tacitamente deferida logo que decorridos três dias após a apresentação do respectivo pedido

    2. Relativamente aos actos e diligências processuais e procedimentais

    Aos atos processuais e procedimentais que devam ser praticados no âmbito dos processos e procedimentos, que corram termos nos tribunais judiciais, tribunais administrativos e fiscais, Tribunal Constitucional, Tribunal de Contas e demais órgãos jurisdicionais, tribunais arbitrais, Ministério Público, julgados de paz, entidades de resolução alternativa de litígios e órgãos de execução fiscal, aplica-se o regime das férias judiciais até à cessação da situação excecional de prevenção, contenção, mitigação e tratamento da infecção epidemiológica por SARS-CoV-2 e da doença COVID-19, conforme determinada pela autoridade nacional de saúde pública.
    A situação excepcional constitui igualmente causa de suspensão dos prazos de prescrição e de caducidade relativos a todos os tipos de processos e procedimentos.

    O disposto no número anterior prevalece sobre quaisquer regimes que estabeleçam prazos máximos imperativos de prescrição ou caducidade, sendo os mesmos alargados pelo período de tempo em que vigorar a situação excepcional.

    Nos processos urgentes os prazos suspendem-se, salvo nas seguintes circunstâncias:
    a) sempre que tecnicamente viável, é admitida a prática de quaisquer actos processuais e procedimentais através de meios de comunicação à distância adequados, designadamente por teleconferência ou videochamada.
    b) realizam-se apenas presencialmente os actos e diligências urgentes em que estejam em causa direitos fundamentais, nomeadamente diligências processuais relativas a menores em risco ou a processos tutelares educativos de natureza urgente, diligências e julgamentos de arguidos presos, desde que a sua realização não implique a presença de um número de pessoas superior ao previsto pelas recomendações das autoridades de saúde e de acordo com as orientações fixadas pelos conselhos superiores competentes.

    A suspensão dos prazos aplica-se também a:
    a) Procedimentos que corram termos em cartórios notariais e conservatórias.
    b) Procedimentos contraordenacionais, sancionatórios e disciplinares, e respectivos actos e diligências que corram termos em serviços da administração directa, indirecta, regional e autárquica, e
    demais entidades administrativas, designadamente entidades administrativas independentes, incluindo o Banco de Portugal e a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários.
    c) Prazos administrativos e tributários que corram a favor de particulares (dizem respeito apenas aos actos de interposição de impugnação judicial, reclamação graciosa, recurso hierárquico, ou outros procedimentos de idêntica natureza, bem como aos prazos para a prática de actos no âmbito dos mesmos procedimentos tributários).

    São ainda suspensas as acções de despejo, os procedimentos especiais de despejo e os processos para entrega de coisa imóvel arrendada, quando o arrendatário, por força da decisão judicial final a proferir, possa ser colocado em situação de fragilidade por falta de habitação própria.
    São suspensos os prazos de cujo decurso decorra o deferimento tácito pela administração de autorizações e licenciamentos requeridos por particulares, audiências prévias e entrega de elementos.

    São, ainda, suspensos os prazos de cujo decurso decorra o deferimento tácito pela administração de autorizações e licenciamentos, ainda que não requeridos por particulares, no âmbito da avaliação de impacte ambiental.

    3. Relativamente ao funcionamento dos órgãos do poder local

    As reuniões ordinárias dos órgãos deliberativos e executivos das autarquias locais e das entidades inter-municipais previstas para os meses de Abril e Maio podem realizar-se até 30 de Junho de 2020.

    A obrigatoriedade de realização pública das reuniões dos órgãos deliberativos e executivos dos municípios e das freguesias e dos órgãos deliberativos das entidades intermunicipais, conforme previsto nos artigos 49.º, 70.º e 89.º do regime jurídico das autarquias locais, aprovado em anexo à Lei n.º 75/2013, de 12 de Setembro, fica suspensa até ao dia 30 de Junho de 2020, sem prejuízo da sua gravação e colocação no sítio electrónico da autarquia sempre que tecnicamente viável.

    Sem prejuízo das medidas anteriores, até dia 30 de Junho de 2020, podem ser realizadas por videoconferência, ou outro meio digital, as reuniões dos órgãos deliberativos e executivos das autarquias locais e das entidades intermunicipais, desde que haja condições técnicas para o efeito.

    4. Relativamente aos arrendamentos

    Até à cessação das medidas de prevenção, contenção, mitigação e tratamento da infecção epidemiológica por SARS-CoV-2 e da doença COVID-19, conforme determinada pela autoridade nacional de saúde pública, fica suspensa:

    a) A produção de efeitos das denúncias de contratos de arrendamento habitacional e não habitacional efectuadas pelo senhorio.
    b) A execução de hipoteca sobre imóvel que constitua habitação própria e permanente do executado.

    Como forma de compatibilização com as medidas implementadas, à semelhança da Câmara Municipal de Lisboa, outras autarquias e entidades públicas iniciaram já o procedimento de reorganização dos processos de controlo e licenciamento urbanístico.
    Tratam-se de medidas que visam acima de tudo proteger a saúde dos cidadãos, na situação da pandemia COVID-19, mas visam também manter a resposta aos cidadãos, ao sector imobiliário e ao da construção, apoiando o funcionamento da economia nacional, como se impõe numa situação como a que vivemos.

    Os contactos com os serviços, nomeadamente para obter esclarecimentos, entregar elementos, apresentar pedidos, entre outros, deve ser feito, preferencialmente, através de correio electrónico.

    Pretende-se sem dúvida manter a resposta aos cidadãos, com as necessárias adaptações e constrangimentos inerentes ao teletrabalho e à prestação de serviço não presencial.

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    O plano de rodovias prioritárias, estratégia para a água, o novo investimento da Promiris em destaque na edição 527 do CONSTRUIR

    Em véspera de dissolução da Assembleia, o Governo apresentou um plano de investimentos em rodovias prioritárias estimado em 500 milhões de euros. Mostramos-lhe as vias que estão agora nas mãos da IP numa edição onde lhe contamos igualmente em que consiste a Estratégia Nacional para a Gestão da Água. A Promiris vai também reforçar a carteira em Gaia e nós explicamos-lhe o projecto que nascerá até 2027: Mas há muito mais para ler na edição 527 do CONSTRUIR

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    A preocupação pela origem dos materiais de fabrico e a sua pegada está também cada vez mais presente nas escolhas do mercado, ao qual, não é alheio, o papel determinante das empresas

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    Weber reforça gama Weberfloor

    A Weber, marca da Saint-Gobain Portugal, reforçou o seu portefólio de soluções técnicas para pavimento. Entre as principais novidades da gama, destacam-se o weberfloor fibrofluid e o weberfloor PAICRETE 3C

    A Weber, marca da Saint-Gobain Portugal, reforça a sua gama ‘werberfloor’, um portefólio de soluções técnicas para pavimentos, que se caracteriza pela sua simplicidade, competitividade e adequação às exigências do mercado.
    Entre as principais novidades da gama, destacam-se o weberfloor fibrofluid e o weberfloor PAICRETE 3C.

    O primeiro é um autonivelante, reforçado com fibras, que oferece uma aplicação e secagem rápida, permitindo uma intervenção mais eficiente com espessuras finais que variam entre 3mm e 50mm. Preparado para sistemas de pavimento radiante, o weberfloor fibrofluid assegura uma elevada resistência mecânica e uma performance superior em obras que exigem robustez e eficiência na execução.

    Já o weberfloor PAICRETE 3C surge como uma solução de revestimento de pavimento altamente resistente à abrasão, impacto e agentes químicos, preparada para suportar condições extremas como humidade permanente, tráfego intenso e choques térmicos até 120ºC. Com certificação HACCP (Análise de Perigos e Controlo de Pontos Críticos), esta solução é a opção ideal para ambientes industriais exigentes – como o da indústria alimentar, farmacêutica, metalúrgica ou química – garantindo um piso contínuo, antibacteriano, impermeável e de elevada durabilidade.

    Além destas novidades, a gama weberfloor apresenta ainda duas soluções com fórmulas melhoradas que impactam ao nível do seu desempenho e sustentabilidade: a betonilha weberfloor flow apresenta agora melhores prestações mecânicas e permite uma melhor trabalhabilidade com menor consumo de água, resultando numa espessura de aplicação mais reduzida. É ainda adequada para pavimentos radiantes.

    O autonivelante weberfloor top revela-se uma solução de elevado desempenho técnico, mais sustentável devido à integração de matérias-primas nacionais, o que contribui para reduzir as emissões de CO2 associadas ao transporte.

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    Postos de iluminação inteligentes já não são ficção

    Como o próprio nome indica a Smartlamppost tem como foco o desenvolvimento de postes de iluminação inteligentes. A ideia principal é criar uma infraestrutura compartilhada que integre diversos serviços, como iluminação pública, carregamento de veículos eléctricos, câmaras de vigilância, pontos de Wi-Fi, antenas de telecomunicações (incluindo 5G), sensores IoT, entre outros. A empresa tem como fundadores a Metalogalva, a PROEF e a Ubiwhere

    A portuguesa Metalogalva dispensa apresentações, a empresa da Trofa conquistou há muito um lugar entre as maiores empresas europeias de estruturas metálicas, estando hoje presente em vários continentes. Os produtos desenvolvidos e fabricados são usados em diversos domínios de actividade desde a energia, telecomunicações, vias rodoviárias, ferroviárias e energias renováveis. E foi esta sua intervenção em diferentes domínios e a presença de algumas destas estruturas, designadamente ao nível do mobiliário urbano das cidades que estão na base da Smartlamppost, empresa que desenvolve um conceito modular de mobiliário urbano

    “A criação da Smartlamppost surgiu da reflexão conjunta dos três accionistas fundadores. Desde logo a Metalogalva, que é o maior fabricante europeu de colunas de iluminação e com presença em três continentes (Europeu, Americano e Asiático), a PROEF que tem uma longa experiência na construção de redes de energia e de telecomunicações e a Ubiwhere que é uma software-house focada em soluções para cidades inteligentes, nomeadamente uma Plataforma Urbana que monitoriza e gere múltiplos serviços”, começa por explicar Paulo Valente, chief executive officer (CEO) da empresa. “Desta reflexão surgiu a certeza da falta de resposta à necessidade de modernizar infraestruturas urbanas, tornando-as mais eficientes, conectadas e sustentáveis”, sublinha.

    A equipa focou-se então no objecto urbano mais presente em qualquer cidade – os postes de iluminação, e no potencial de transformar estes postes em plataformas multifuncionais e inteligentes.

    “A actividade da Smartlamppost baseia-se na concepção, desenvolvimento e implementação de postes inteligentes que integram múltiplas funcionalidades. Estes postes vão muito além da conversão para iluminação LED eficiente. A visão da Smartlamppost é utilizar um elemento de mobiliário urbano que tem uma presença ubíqua nas cidades, o poste de iluminação, e torná-lo um hub de tecnologia que agrega diversos serviços de forma cómoda e reduzindo a pressão actualmente existente sobre o espaço pedonal nas cidades”, explica Paulo Valente.

    Face à localização e ao acesso já existente à rede eléctrica o “o poste Smartlamppost propõe uma multiplicidade de opções que permitem a instalação de soluções de conectividade (5G, Wi-Fi, LoRaWAN, mmW), soluções de mobilidade eléctrica (carregadores desenvolvidos para integrar as colunas de iluminação Smartlamppost e igualmente as existentes), sensores IoT (qualidade do ar, temperatura, ruído), câmaras de segurança”, inúmera o seu CEO.

    Da iluminação à condução autónoma e o investimento em I&D
    O potencial é imenso, face não só à presença maciça deste tipo de equipamentos, mas, sobretudo, ao crescente interesse em transformar as cidades em cidades inteligentes e no que essa definição abrange, desde logo um planeamento urbano eficiente, melhor uso de energia, sustentabilidade, tecnologia.
    De acordo com Paulo Valente, a Smartlamppost tem focado a sua actividade numa inovação alinhada em dois vectores principais e complementares: Technology Push e Market Pull. “Se por um lado, temos o conhecimento da forma como as diversas tecnologias estão a evoluir e por isso inovamos o poste da Smartlamppost para alojar todas estas tecnologia facilitando a sua instalação nos mais diversos ambientes (Urbano, Rodoviário e Ferroviário), também estamos atentos às necessidades do mercado e, por isso, trabalhamos em conjunto com os diversos agentes de mercado (municípios, entidades rodoviárias e ferroviárias) para incluir as suas preocupações na concepção das colunas Smartlamppost”, sustenta. O que irá alargar o campo de possíveis utilizações do posto de iluminação inteligente.

    “Uma vez que somos especialistas no fabrico de postes de iluminação e conhecedores das potencialidades das colunas de iluminação, desenvolvemos soluções adequadas a cada tipo de tecnologia, sem nunca perder o foco numa unidade funcional e integrável no ambiente urbano sem impactar os cidadãos”, refere o CEO.

    Adicionalmente aos seus investimentos em desenvolvimento do produto/soluções, empresa integra a agenda mobilizadora PRR “Route 55”, a qual está a criar as bases da condução autónoma em Portugal. Estando a Smartlamppost a desenvolver a infraestrutura que suporta as tecnologias essenciais ao desenvolvimento da condução autónoma.

    Para onde irá esta actividade crescer, tendo em conta o avanço tecnológico? “O segmento dos postes inteligentes tende a evoluir para hubs tecnológicos ainda mais integrados, combinando inteligência artificial (IA), redes 5G e gestão avançada de dados urbanos”, admite Paulo Valente. Paralelamente, “as exigências actuais sobre a rede de distribuição de energia eléctrica permitem antever oportunidades na criação de sistemas de flexibilização incorporados em postes inteligentes, bem como a utilização desta infraestrutura para suportar novas formas de comunicações com as soluções IoT que estão a ser instaladas em diversos ambientes”. Avanços que permitirão uma maior personalização dos serviços urbanos e uma gestão mais eficiente das cidades.

    Um living Lab
    Actualmente, a empresa colabora com entidades como a Vantage Towers (uma empresa especializada na gestão de infraestruturas passivas que alojam equipamentos de operadores) e está envolvida em projectos que visam expandir a sua influência no contexto das cidades inteligentes na Europa. Um desses projectos está localizado em Carcavelos, na Praça do Junqueiro, e resulta de uma parceria entre a empresa municipal Cascais Próxima e a Vantage Towers. “Neste projecto foram instaladas 13 colunas Smartlamppost e modernizada a iluminação para LED. Com esta alteração e com as poupanças energéticas verificadas podemos instalar quatro carregadores de veículos eléctricos, dois ecrãs interactivos, um ponto de acesso Wi-Fi e outro LoRaWAN, uma estação de qualidade de ar. A grande novidade é que o fizemos ligados à rede de iluminação pública sem necessidade de aumentar a rede existente. Além disso, demonstramos, fruto da colaboração estreita com a E-Redes, que é possível instalar carregadores de veículos eléctricos que utilizam o ramal de Iluminação pública acelerando a facilidade de criação destes pontos essenciais à mobilidade eléctrica”, sublinha Paulo Valente

    Todas esta actividades representam um investimento significativo que está a ser acompanhado de uma crescente presença nos mercados onde a empresa opera, designadamente nos mercados europeus e internacionais. Na Europa a empresa tem actividade em Portugal, França, Alemanha, Bélgica, Dinamarca, Polónia, no continente americano está nos EUA e Brasil.

    Para a Metalogalva, isto representa uma oportunidade estratégica para expandir o seu portfólio de infraestruturas de suporte a soluções tecnológicas e consolidar-se como líder no fornecimento de infraestruturas urbanas inteligentes.

    Sobre o autorManuela Sousa Guerreiro

    Manuela Sousa Guerreiro

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    Ricardo Sousa da Century 21 e José Cardoso Botelho da Vanguard Signature
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    Corcoran em Portugal para aposta no segmento de luxo

    A Everstone, que resulta de uma parceria entre a Vanguard Signature e ABNSouza, lança a mediadora imobiliária de luxo Corcoran em Portugal. A Corcoran Atlantic será responsável pela comercialização de empreendimentos imobiliários de referência em localizações estratégicas como Lisboa, Porto, Comporta, Algarve e Madeira

    A Vanguard Signature e a ABNSouza, por meio da empresa conjunta Everstone, anunciam o lançamento da mediadora imobiliária de luxo Corcoran em Portugal, em regime de exclusividade. A chegada da marca, que opera nos mercados de Nova Iorque, Hamptons e Palm Beach, reforça a aposta no segmento premium e de luxo do imobiliário português, um sector com elevado potencial de crescimento.

    O mercado imobiliário de luxo em Portugal tem registado uma procura crescente por activos de elevado padrão, impulsionada pelo dinamismo da economia nacional e por factores geopolíticos favoráveis ao país. Neste contexto, a introdução da Corcoran visa consolidar a presença da mediadora em localizações estratégicas como Lisboa, Porto, Comporta, Algarve e Madeira, oferecendo uma rede internacional robusta e um elevado poder de compra.

    A Corcoran Atlantic será responsável pela comercialização de empreendimentos imobiliários de referência de múltiplos promotores e proprietários individuais, combinando um serviço altamente especializado com a experiência acumulada da marca em alguns dos mercados mais exigentes do mundo.

    Para José Cardoso Botelho, CEO da Vanguard Signature, “a chegada da Corcoran a Portugal representa um passo natural na consolidação do nosso posicionamento no mercado imobiliário de luxo. Acreditamos profundamente no potencial do país para atrair investimento qualificado e clientes exigentes, e a parceria com uma marca com o prestígio e a história da Corcoran reforça a nossa ambição de elevar ainda mais os padrões do sector.

    “O lançamento da Corcoran em Portugal é um marco importante. Queremos atrair clientes internacionais exigentes com um serviço exclusivo e altamente personalizado. Esta nova operação, autónoma, mas em perfeita sintonia com a nossa marca CENTURY 21, reforça o nosso compromisso com a profissionalização da mediação imobiliária e afirma Portugal como um destino único e de excelência”, afirma Ricardo Sousa, representante da ABNSouza e CEO da CENTURY 21 Portugal e Espanha.

    Forte presença no mercado imobiliário de luxo internacional
    A Corcoran é a principal mediadora imobiliária nos mercados altamente competitivos de Nova Iorque, Hamptons e Palm Beach. Fundada em Manhattan em 1973, a empresa começou com 30 agentes e, desde então, cresceu organicamente para mais de 5.000 agentes afiliados em mais de 120 escritórios, atendendo clientes nacionais e internacionais.

    A filosofia da marca, “Live Who You Are”, é a base do seu sucesso, guiando os clientes na sua jornada para encontrar a casa ideal. Através do Corcoran Sunshine Marketing Group, a Corcoran tem sido pioneira na comercialização de novos empreendimentos residenciais de alto padrão, tendo promovido alguns dos projectos mais icónicos de Manhattan. A empresa é também a firma de marketing exclusiva para todas as vendas residenciais em Hudson Yards, o maior projecto de desenvolvimento privado na história dos Estados Unidos.

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    Imobiliário em 2025: Crescimento sólido e procura robusta impulsionam o mercado

    No seu estudo mais recente, a JLL prevê que 2025 será um ano de crescimento nos principais indicadores de transacção e valorização dos diferentes segmentos

    A JLL acaba de divulgar as suas perspectivas para o mercado imobiliário português em 2025, antecipando um ano de crescimento nos principais indicadores de transacção e valorização. Para a consultora factores como “sustentabilidade e eficiência energética, inovação tecnológica e localização”, são estratégicos e estão a moldar a procura e as decisões de investimento e ocupação.

    “O mercado está a evoluir rapidamente, e estes são requisitos cada vez mais críticos para consumidores, ocupantes, proprietários, investidores e promotores imobiliários”, afirma Carlos Cardoso, CEO da JLL Portugal. “Estes aspectos influenciam decisões de compra, venda e arrendamento, impactando a dinâmica do mercado em todos os segmentos”, sublinha o responsável.

    Assim, o desempenho do mercado imobiliário em 2025 será impulsionado por um ambiente macroeconómico favorável. A inflação deverá manter-se controlada em torno dos 2,0%, alinhada com os objectivos do Banco Central, enquanto a taxa de desemprego permanece baixa (6,4%). O crescimento do PIB de 1,9% em 2024, acima da média da Zona Euro, reforça a dinâmica positiva, impulsionada pelo consumo privado e pelo sector do turismo.

    A conjugação destes factores cria um cenário positivo para o mercado imobiliário, sustentando a procura tanto no segmento residencial como no comercial. No entanto, desafios externos como os conflitos geopolíticos e potenciais alterações nas políticas comerciais da administração Trump podem introduzir alguma volatilidade.

    Ainda assim, as expectativas para 2025 são optimistas, prevendo-se um desempenho superior ao de 2024, com um ambiente de investimento resiliente e uma procura sustentada.

    Desempenho por segmentos
    Analisando por segmentos, para a JLL no que se refere aos Escritórios a pressão para modernizar activos para cumprir padrões de sustentabilidade e descarbonização será um dos principais desafios em 2025. Além disso, a importância da componente híbrida nos escritórios e a localização estratégica assumem um papel fundamental para ocupantes e investidores.

    Enquanto no Retalho, a inovação tecnológica será determinante para atrair consumidores às lojas físicas, criando experiências de compra. Mas o crescimento do turismo e o consumo privado continuarão a impulsionar a procura por espaços comerciais bem localizados.

    Já o segmento Industrial & Logístico regista um dos maiores potenciais de crescimento, beneficiando do aumento da procura por eficiência energética e sustentabilidade. O segmento de data centers será um dos motores do crescimento, impulsionado pelo avanço da inteligência artificial e pela necessidade de novas infraestruturas tecnológicas.

    Em 2025 o sector residencial não conseguirá ver resolvido o enerme desajuste entre a oferta e a procura, situação que continuará a pressionar preços e rendas.

    Já a hotelaria regista um desempenho sólido, impulsionado por um número recorde de turistas e novas aberturas de hotéis, com destaque para unidades de 4 e 5 estrelas.

    Oportunidades e desafios para 2025
    Segundo a consultora “Portugal continua no radar internacional dos investidores e empresas que procuram novos espaços. No entanto, desafios como licenciamento e fiscalidade ainda travam o ritmo de novos projectos. A JLL defende a necessidade de acelerar a produção imobiliária para responder à forte procura e consolidar o crescimento do sector”.

    “A criação de nova oferta é uma excelente oportunidade para o mercado português. Há vontade de investir, mas é essencial remover barreiras como o licenciamento moroso e os elevados custos de construção”, conclui Carlos Cardoso.

    O mercado imobiliário português segue em rota de crescimento, apoiado por um ambiente macroeconómico favorável e pelo dinamismo dos sectores de escritórios, retalho, logística, habitação e hotelaria. A JLL prevê um 2025 marcado por valorização dos activos, maior número de transacções e um foco crescente na inovação e sustentabilidade.

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    Escassez de oferta de alojamento em destaque no “Dia do Estudante”

    Por ocasião do Dia do Estudante, que se comemora esta segunda feira 24 de Março, a Worx Real Estate Consultants faz notar a falta de oferta de alojamento para estudantes do Ensino Superior. “Há capacidade para criar parcerias colaborativas envolvendo promotores imobiliários, operadores para gerir as residências e até investidores que tragam o capital necessário ao desenvolvimento destes projectos”

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    Segundo a consultora Worx, no ano lectivo de 2023/2024 foi de mais de 448 mil o número de alunos inscritos no Ensino Superior, dos quais 44% de deslocados, sendo 32% alunos nacionais e 12% alunos internacionais provenientes, principalmente, dos PALOP (Brasil, Angola, Guiné-Bissau, Cabo Verde), da França e da Itália.

    Este número traduz, com referência aos últimos 5 anos, um crescimento anual médio da população estudantil do Ensino Superior de cerca de 3%, percentagem que é ainda mais elevada no público de estudantes estrangeiros – 14% em média – evidenciando, quer a aposta dos jovens e das famílias na procura de melhores qualificações profissionais, quer a atractividade, interna e externa, das universidades portuguesas.

    Fruto desta trajectória, o número presente de estudantes a necessitar de alojamento rondará os 194 mil, número que se antecipa que continue a crescer no médio prazo.

    Se bem que a oferta de alojamento estudantil tente acompanhar esta procura crescente, o ritmo de resposta continua ainda longe das necessidades. Com efeito, estima-se que a oferta total existente à data corresponda a 16.300 camas em residências universitárias públicas, 10.100 camas em residências privadas, 5.600 quartos em apartamentos privados (Setembro de 2024), 1.270 camas em alojamentos protocolados e um número residual de camas em residências de cariz religioso, o que corresponderá a uma taxa de cobertura de apenas 7% sobre o total da população estudantil universitária e de apenas 17% sobre a população universitária deslocada.

    Semelhante percentagem reflecte a evidente escassez da oferta deste tipo de alojamento, comparando mal com outros países da Europa, com taxas de cobertura oscilando entre os 30% e os 40% (Reino Unido e Dinamarca por exemplo).

    No entender de Pedro Rutkowski, CEO da WORX, “é claro o desajuste entre a procura e a oferta de alojamento estudantil universitário. Na nossa perspectiva, semelhante situação só poderá ser ultrapassada com um esforço conjunto e articulado entre poderes públicos e stakeholders privados. Sem este esforço colectivo, o mercado continuará a evidenciar a pressão de uma procura insatisfeita e, em consequência, o incremento dos preços, em prejuízo, sobretudo, dos estudantes portugueses e das suas famílias.”

    Também João Tinoco, investment director da WORX, sublinha que “há capacidade para criar parcerias colaborativas envolvendo promotores imobiliários, operadores para gerir as residências e até investidores que tragam o capital necessário ao desenvolvimento destes projectos. Estas são soluções win-win, não apenas para os seus intervenientes directos, mas também para o mercado e, particularmente, para os estudantes que se debatem anualmente com as enormes dificuldades em conseguir garantir um alojamento estável e condigno ao longo do seu percurso universitário. Na WORX estamos proactivamente envolvidos neste desafio e esperamos continuar o bom trabalho que acreditamos estar a fazer.”

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    Licenciamento cresce 7,6% e termina 2024 em alta

    O licenciamento de obras de edificação e reabilitação registou, em 2024, um crescimento de 7,6%, impulsionado pela dinâmica observada nos últimos meses do ano. Este aumento reflectiu-se em subidas de 8,1% nas licenças para habitação familiar, de 6,1% nos edifícios não residenciais e de 4,9% no número de fogos licenciados em construções novas, refere a mais recente “Análise de Conjuntura do Sector da Construção”, da AICCOPN

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    De acordo com a Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas, a publicação das Contas Nacionais Trimestrais, pelo INE, veio confirmar o crescimento de 1,9% do PIB, em 2024. Relativamente ao Investimento em Construção e ao VAB do Sector da Construção, registaram-se crescimentos de 1,1% e de +1,7% respectivamente, face a 2023.

    No que concerne ao licenciamento total de obras de edificação e reabilitação, impulsionado pela aceleração verificada nos últimos meses, o ano de 2024 terminou com um aumento de 7,6%, reflectindo variações de 8,1% nas licenças para habitação familiar e de 6,1% para edifícios não residenciais. Quanto ao licenciamento de fogos em construções novas, registou-se um crescimento de 4,9%, em termos homólogos, para 34.117 alojamentos.

    O índice de custos de construção de habitação nova, terminou o ano de 2024, com um acréscimo de 4,3%, face ao registado em Dezembro de 2023, em resultado de variações de +0,9% no índice relativo à componente de materiais e de 8,6% no índice relativo à componente de mão de obra.

    Relativamente ao mercado das obras públicas, em Janeiro de 2025, o montante dos concursos de empreitadas de obras públicas promovidos situou-se nos 488 milhões de euros, reflectindo uma quebra de 76% em termos homólogos. No entanto, esta variação decorre exclusivamente da abertura, em Janeiro de 2024, do concurso para a Linha Ferroviária de Alta Velocidade, entre Porto e Oiã, no valor de 1.661,4 milhões de euros. Excluindo este concurso, verificar-se-ia um aumento de 30% no montante global de concursos promovidos.

    Já no que concerne ao total dos contratos de empreitadas de obras públicas celebrados no mês de Janeiro e objecto de reporte no Portal Base até ao passado dia 15 de Fevereiro, o mesmo situou-se em 353 milhões de euros, o que representa um expressivo crescimento de 69%, face aos 209 milhões de euros registados em termos homólogos, no período temporalmente comparável.

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    Greenvolt inaugura Comunidade de Energia com Clube Desportivo de Tondela

    Os 800 painéis instalados no estádio João Cardoso terão uma capacidade instalada de 440 kWp e uma produção estimada de 615 MWh/ano.  O excedente de produção será partilhado por mais 380 famílias  

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    A Greenvolt Comunidades, empresa do Grupo Greenvolt, e o Clube Desportivo do Tondela inauguraram uma Comunidade de Energia, com uma capacidade instalada de 440 kWp. Os 800 painéis solares fotovoltaicos inseridos na cobertura do Estádio João Cardoso, vão gerar energia limpa que vai ser consumida pelo clube e partilhada com a restante comunidade envolvente.

    A energia gerada por esta instalação dará resposta a parte das necessidades energéticas do CD de Tondela, introduzindo poupanças muito significativas no orçamento de energia. Também através deste modelo de partilha de energia limpa evitar-se-ão emissões de 163,25 toneladas de CO2 anualmente. Além de assegurar uma boa parte das necessidades do clube, até 380 famílias e empresas beneficiarão do excedente de produção renovável, sendo ainda possível a integração de novos membros consumidores nesta comunidade.

    Com a inauguração, arranca a fase de angariação de membros consumidores para esta Comunidade de Energia. Famílias e empresas situadas num raio de até 4 quilómetros – ou mais, caso estejam abrangidas pela mesma subestação eléctrica – podem aderir e começar a beneficiar de energia limpa e mais económica. O processo é simples e sem custos: basta visitar o website da Greenvolt Comunidades, preencher o formulário de adesão para serem validados os requisitos, sem qualquer compromisso. Não é necessário trocar de comercializador – a partir do momento da adesão, a poupança é imediata.

    João Manso Neto, CEO do Grupo Greenvolt, refere que “as comunidades de energia constituem uma solução extremamente importante para acelerar o processo de transição energética tanto por parte daqueles que são os clientes-âncora, como o CD Tondela, como dos que, depois, obtêm acesso a esta energia limpa e com preços mais competitivos”. “A Comunidade de Energia que criámos com o Tondela é um bom exemplo deste conceito”, acrescenta.

    “Este projecto que em conjunto com o CD Tondela apresentamos é o exemplo claro das vantagens que se podem obter com as Comunidades de Energia. Temos uma entidade que vai produzir e consumir energia, mas também partilhá-la com os restantes membros desta comunidade”, diz José Queirós de Almeida, CEO da Greenvolt Comunidades. “O Tondela obtém energia limpa, a preços competitivos, reduzindo a sua factura energética e contribuindo para a sustentabilidade”, acrescenta.

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    Nova ligação entre antigo Matadouro e Estádio do Dragão já foi montada

    A nova estrutura metálica, que constitui o tabuleiro da ponte pedonal, cuja passagem ainda não está acessível ao público, tem uma dimensão de 6mx48m e um peso aproximado de 78 toneladas

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    Está concluída uma nova etapa na obra de reconversão do antigo Matadouro Industrial do Porto, com a montagem de uma passagem superior pedonal sob a Via de Cintura Interna (VCI), entre a zona de Campanhã e a estação de metro do Estádio do Dragão.

    A nova estrutura metálica, que constitui o tabuleiro da ponte pedonal, tem uma dimensão de 6mx48m e um peso aproximado de 78 toneladas.

    Esta passagem, que ainda não está acessível ao público, assegura a ligação pedonal sobre a VCI ao unir ambas as “margens” desta grande via de circulação rodoviária e que irá permitir uma melhor acessibilidade ao Estádio do Dragão, promovendo os circuitos pedonais e a sua articulação com os serviços aí existentes, dos quais se destaca o Metro do Porto e o Alameda Shopping.

    A empreitada enquadra-se no projecto de reconversão do antigo Matadouro Industrial, cujo contrato é acompanhado pela empresa municipal GO Porto. O projecto é da autoria do arquitecto japonês Kengo Kuma, em parceria com os arquitectos OODA, do Porto.

    Desactivado há cerca de 20 anos, o Matadouro (M-ODU), em Campanhã, será transformado num equipamento âncora na reabilitação da zona Oriental da cidade.

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    ‘Incentiva +TP’ foi reforçado e dispõe de 439 M€ para este ano

    A fixação de 439 M€ para o programa ‘Incentiva+TP’, recorde-se, representa um reforço de quase 30 M€ face a 2024, em que a verba foi de 410 M€. Esta semana foi realizado, através do Fundo Ambiental, a entrega de 109,8 M€ às autoridades de transporte de todo o Continente

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    O Governo, através do Fundo Ambiental, entregou às autoridades de transporte de todo o Continente 109,8 milhões de euros. Este pagamento ocorre na sequência da autorização do apoio anual de 439 milhões de euros que visam assegurar a continuidade da promoção da mobilidade sustentável e, ao mesmo tempo, garantir que as áreas metropolitanas e comunidades intermunicipais disponham de condições para melhorar a oferta de transportes públicos.

    Este pagamento refere-se ao primeiro trimestre deste ano e é uma fatia do total de 439 milhões de euros destinados no ano de 2025 ao programa Incentiva+TP, uma verba fixada pelo Ministério das Infraestruturas e Habitação, Ministério do Ambiente e Energia e Ministério das Finanças com vista a financiar e promover o transporte público colectivo.

    A fixação de 439 milhões de euros para o Incentiva+TP, recorde-se, representa um reforço de quase 30 milhões de euros face a 2024, em que a verba foi de 410 milhões de euros.

    O Programa Incentiva+TP resulta da fusão do Programa de Apoio à Redução Tarifária nos Transportes Públicos (PART), do Programa de Apoio à Densificação e Reforço da Oferta de Transporte Público (PROTransp) e das verbas extraordinárias anteriormente alocadas ao financiamento dos transportes (extra-PART).

    Este programa tem como objectivo o financiamento das competências das autoridades de transportes e dos operadores de transportes públicos, no que respeita às suas obrigações de serviço público, e destina-se a financiar medidas de promoção do transporte público colectivo.

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