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    Câmara de Lisboa lança plano de apoio de famílias e empresas

    Fernando Medina apresentou um conjunto de medidas, 15, que visão minorar o impacto da pandemia nas famílias e nas empresas e criar condições para o relançamento da economia.

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    Fernando Medina apresentou um conjunto de medidas, 15, que visão minorar o impacto da pandemia nas famílias e nas empresas e criar condições para o relançamento da economia.

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    papa

    O presidenta da Câmara Municipal de Lisboa, apresentou um conjunto de medidas, 15, que visão minorar o impacto da pandemia nas famílias e nas empresas e, simultaneamente, criar condições para o relançamento das actividades económicas, assim que esta crise abrandar.

    Fernando Medida assegurou a concretização do plano de investimentos da Câmara de Lisboa e das empresas municipais, previsto para 2020 e para o o ano seguintes, estimado em 620 milhões de euros, como forma de reforço de serviço público, apoio ao emprego e preservação da capacidade produtiva numa altura em que a cidade mais necessita.
    “Os investimentos em concretização ou lançamento neste 1º semestre ou em lançamento no segundo semestre dividem-se por um conjunto vasto de áreas, desde a construção de centros de saúde, unidades de cuidados continuados, cresces, escolas, habitação, infraestruturas verdes, espaço público, sistema de saneamento, mobilidade e turismo”, inúmero Fernando Medina.

    Igualmente, Medina assegurou o pleno funcionamento do licenciamento urbanístico, assegurado com o recurso ao teletrabalho de mais de 400 trabalhadores destas áreas. “A medida visa apoiar toda a fileira de arquitectos, projectistas, promotores e construtores, que são essenciais à recuperação do emprego e da economia”, sustenta.
    A Câmara de Lisboa irá assegurar o pagamento a projectistas, nomeadamente gabinetes de arquitectura, engenharia e serviços técnicos. Esta antecipação traduz-se no pagamento imediato contra entrega do projecto em até 50%, sendo o restante pagamento efectuado após aprovação. Num procedimento semelhante ao que já é habitual.

    Será ainda criada uma equipa de apoio às micro e pequenas e médias empresas, “Lisboa Empreende”, tendo em vista assegurar a informação sobre todos os apoios existentes bem como prestar consultoria para mitigar os efeitos da crise e promover a recuperação económica. A equipa será promovida pela Câmara e pela Startup Lisboa e integra especialistas nas várias áreas, bancária, financeira, legal, comunicação, entre outras.

    Fernando Medina anunciou também a criação de um “marktplace, que junta as necessidades de empresas, instituições e municípios às competências e ofertas do ecossistema empreendedor de Lisboa. E permitir às startups continuarem a funcionar através do desenvolvimento de soluções tecnológicas para os desafios actuais”, afirmou.

    Apoiar famílias, empresas e a cultura

    Entre os apoio aprovados incluem-se ainda a suspensão do pagamento das rendas em todos os fogos municipais até 30 de Junho de 2020. Esta medida abrange 24.000 famílias e 70.000 pessoas. Após essa data o valor que não foi cobrado poderá ser liquidado durante 18 meses, sem juros, ou penalizações. A qualquer momento as famílias poderão solicitar a reavaliação do valor das rendas, nomeadamente por diminuição de rendimentos do agregado, por desemprego ou quebra de rendimentos.

    Serão canalizados 25 milhões de euros para o reforço do fundo de emergência social dirigida as famílias as instituições sociais e para a aquisição de todos os bens serviços e equipamentos que se tornem necessários nesta situação de emergência.

    A Câmara vai isentar integralmente do pagamento de rendas todos os estabelecimentos comerciais em espaços municipais (Câmara ou empresas municipais, que se encontrem encerrados). Esta medida vigora até 30 de Junho e abrange também todos os quiosques e lojas instaladas em bairros municipais que permaneçam abertas. Esta medida é tomada em articulação com a Administração do Porto de Lisboa abrangendo os estabelecimentos comerciais a operar na área do Porto de Lisboa, sem prejuízo de particularidades especificas dos contractos geridos por aquela entidade.
    Está suspensa a cobrança todas as taxas relativas à ocupação de espaço público e publicidade a todos os estabelecimentos comerciais com excepção de bancos e instituições de crédito e seguradoras. Esta medida abrange as taxas cobradas pelas Juntas de Freguesia. O período de suspensão de cobrança de taxas tem início retroactivo 1 de Março de 2020 e termina a 30 de Junho. Os estabelecimentos cuja licença anual caduque durante este período de suspensão só terão de solicitar essa renovação e efectuar o pagamento a partir de 30 de Junho.

    No plano da cultura será assegurado o pagamento integral dos contractos já celebrados com os agentes culturais, nomeadamente pela EGEAC, através da recalendarização das programações da sua adaptação para transmissão on line o do reforço do apoio à estrutura da entidade. E acelerado o pagamento às entidades culturais da cidade já beneficiárias do apoio, tendo em vista apoiar a manutenção das respectivas estruturas de funcionamento.

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    Investimento de 7,5M€ para novo museu em Albergaria

    No Dia Mundial da Água, o município de Albergaria-a-Velha apresentou o projecto do novo Museu e Arquivo Histórico dos Recursos Hídricos, que irá ocupar as antigas instalações da Fábrica de Papel de Valmaior. O projecto tem um investimento previsto é de 7,5 milhões de euros

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    O novo equipamento vai ser constituído por uma zona de acolhimento, núcleo museológico com espaço expositivo, depósito e arquivo (840 m2), sala de leitura, espaços técnicos, gabinetes de trabalho, um pátio interior e uma zona verde nas margens do Rio Caima. De acordo com o estudo prévio desenvolvido pelo AnC Arquitectos, vai haver ainda um espaço museológico relacionado com a actividade da fábrica e uma praça central exterior para o usufruto da comunidade, com uma construção bruta de 2300 m2. O novo equipamento vai ser constituído por uma zona de acolhimento, núcleo museológico com espaço expositivo, depósito e arquivo (840 m2), sala de leitura, espaços técnicos, gabinetes de trabalho, um pátio interior e uma zona verde nas margens do Rio Caima.

    “Será um espaço de enriquecimento cultural e também de preservação ambiental”, resumiu Delfim Bismarck, vice-presidente do município de Albergaria-a-Velha.

    A construção do Museu e Arquivo Histórico, será precedida da reabilitação do Rio Caima, numa extensão de 7 km, com a criação de cordões ecológicos, que respeitem o ecossistema da zona ribeirinha, bem como a construção de um trilho pedestre. A nora vai ser também reposicionada na margem, que terá um anfiteatro e uma área pedagógica com “jogos de água”, numa área que pretende estreitar a relação da comunidade com o rio. Os trabalhos deverão estar concluídos ainda este ano.

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    Antigo Seminário da Encarnação na Madeira reabilitado por 15M€

    O icónico edifício de 1905, que se encontrava em avançado estado de degradação, vai receber o International Sharing School – Madeira. A intervenção esteve a cargo dos arquitectos Saraiva e Associados e do estúdio dinamarquês Rosan Bosch Studio

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    O Sharing Education Group anunciou que o International Sharing School – Madeira vai mudar-se para o antigo Seminário da Encarnação, um icónico edifício de 1905 que se encontrava em avançado estado de degradação.

    O investimento global, avaliado em 15 milhões de euros, vai permitir acolher o dobro dos alunos, dos actuais 250 para 500, e aumentar o corpo docente de 40 para cerca de 70 colaboradores.

    As obras tiveram início recentemente após várias semanas de trabalhos preparatórios, dotando o histórico edifício de todas as infraestruturas necessárias para receber uma escola do século XXI.

    As intervenções estão a cargo dos arquitectos Saraiva e Associados e do estúdio dinamarquês Rosan Bosch Studio, especialista em criar ambientes de aprendizagem diferenciadores, que trabalhou já com o Sharing Education Group na International Sharing School – Taguspark.

    O novo campus, que será inaugurado já em Setembro deste ano, tem como objectivo atrair mais famílias madeirenses para este modelo educativo inovador, tendo em conta que actualmente 60% dos alunos são estrangeiros e apenas 40% locais.

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    Mota-Engil apresenta Declaração de Sustentabilidade

    O Grupo Mota-Engil publica pela primeira vez um Relatório Único, com toda a informação financeira e de sustentabilidade, reforçando desta forma o compromisso do Grupo definido no seu Plano Estratégico Building 26, em que a Sustentabilidade é um dos eixos principais

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    A partir deste ano o Grupo Mota-Engil passa a incluir o Relatório de Sustentabilidade anual no Relatório Único. Carlos Mota Santos, Chairman e CEO do Grupo Mota-Engil reconhece que: “temos um grande caminho a percorrer, mas continuamos ambiciosos e com os olhos postos no futuro do nosso planeta, das pessoas e do negócio.”

    O Grupo Mota-Engil tem metas claras, estando focado na acção e na medição do respectivo impacto, estando também todas as empresas do Grupo empenhadas em contribuir para o cumprimento dos objectivos, mas com a plena consciência que o caminho só poderá ser feito em parceria com os stakeholders da Mota-Engil.

    Na estratégia do Grupo foram assumidos objectivos de ESG e as respectivas metas, com base nos tópicos considerados materiais para a Mota-Engil, alinhados com a Agenda 2030 das Nações Unidas, nomeadamente os Objectivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), reforçando-os com planos de acções específicos.

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    Metropolitano “estuda” prolongamento do Metro Sul do Tejo até à Costa de Caparica

    “Experiência nacional e internacional”, assim como a “natureza do projecto” e o seu “grau de complexidade” justificam a escolha do Metro de Lisboa para realizar os estudos necessários

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    O Metropolitano de Lisboa vai elaborar os estudos, levantamentos e demais trabalhos necessários à contratação do prolongamento do Metro Sul do Tejo à Costa de Caparica. O projecto visa promover uma ligação rápida e estruturante entre o Campus Universitário da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa e a Costa de Caparica, estendendo-se num corredor que servirá a Trafaria, São João da Caparica, Quinta do Torrão, Quinta de Santo António e Costa de Caparica.

    Esta decisão decorre da Portaria n. 410/2024/2, subscrita pela Secretária de Estado do Orçamento e pelo Secretário de Estado da Mobilidade Urbana e publicada no Diário da República 2.ª série, de 21 de março de 2024, e que indica o pagamento ao Metropolitano de Lisboa do montante de 1, 650 milhão de euros, acrescido do IVA à taxa legal em vigor.

    De acordo com o Metropolitano de Lisboa, a escolha prende-se com a “experiência nacional e internacional” que a empresa tem neste domínio e “atendendo à natureza do projecto, o grau de complexidade dos trâmites inerentes à concretização dos investimentos em sistemas de transporte colectivo em sítio próprio (TCSP) de elevada capacidade e os prazos associados ao financiamento” no âmbito do Programa Acção Climática e Sustentabilidade (PACS).

    O prolongamento do sistema de metro ligeiro de superfície da margem sul do Tejo à Costa de Caparica é um dos projectos de sistemas de TCSP na Área Metropolitana de Lisboa considerados prioritários pelo Estado e conta com enquadramento no PACS, que conta com uma dotação prevista de 3,1 mil milhões de euros, financiados pelo Fundo de Coesão, destinados ao financiamento de projectos enquadrados nas prioridades definidas para este Programa, entre as quais se contam a mobilidade urbana sustentável.

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    ANA anuncia para breve lançamento de concurso para obras na Portela

    O anúncio foi feito por Francisco Pita, administrador da ANA Aeroportos. Com o lançamento do concurso de empreitada “nas próximas semanas”, as obras no Aeroporto Humberto Delgado deverão começar ainda este ano

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    De acordo com o administrador da ANA Aeroportos de Portugal, Francisco Pita, o concurso para a criação do novo pier sul no Aeroporto Humberto Delgado deverá ser lançado nas próximas semanas. O responsável, que participou no congresso da Associação dos Directores de Hotel de Portugal, ADHP, que teve lugar na sexta-feira, dia 22 de Março, referiu que as obras têm como principal objectivo aumentar o número de posições de estacionamento, proporcionando maior capacidade operacional para as companhias aéreas. Com a criação de um novo pier sul, serão adicionadas cerca de 10 posições de contacto, totalizando aproximadamente 33 mil metros quadrados de área construída.

    Na sua intervenção Francisco Pita, explicou que estas obras irão “melhorar a operacionalidade”, do aeroporto de Lisboa com o aumento do número de posições de estacionamentos em ponte telescópica. “Vamos ter mais dez posições de contacto com a criação do novo Pier Sul, [que terá] cerca de 33.000 metros quadrados de construção, um contributo muito grande na redução das nossas emissões de carbono: com estas dez posições de contacto junto ao terminal vamos evitar uma quantidade enorme de movimentos de autocarros, de equipamentos de placa entre o terminal e as posições remotas”, afirmou Francisco Pita.

    A confirmar-se o lançamento do concurso para a empreitada nas próximas semanas, o administrador da ANA prevê que as obras comecem “no último trimestre deste ano, para uma primeira fase que poderá esta concluída até ao final de 2026”.

     

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    Efeito Alta Velocidade impacta concursos de empreitadas de obras públicas

    Até ao final do mês de Fevereiro, o volume total de concursos de empreitadas de obras públicas promovidos situou-se nos 2.624 milhões de euros, valor que corresponde a um significativo aumento de 173%, face ao período homólogo. Mas mais de 60% do valor corresponde ao concurso da Linha Ferroviária de Alta Velocidade

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    De acordo com o mais recente barómetro da Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas, AICCOP, até ao final do mês de Fevereiro, o volume total de concursos de empreitadas de obras públicas promovidos situou-se nos 2.624 milhões de euros, valor que corresponde a um significativo aumento de 173%, face ao período homólogo. No entanto, importa salientar que este aumento deve-se, essencialmente, à abertura de um concurso para a Concessão da Linha Ferroviária de Alta Velocidade, no montante de 1.661,4 milhões de euros, valor que corresponde a 63% do total promovido.

    Nos primeiros dois meses de 2024, o volume total dos contratos de empreitadas de obras públicas celebrados e objecto de reporte no Portal Base até ao passado dia 15 de março, foi de 414 milhões de euros, o que representa um acréscimo de 15%, em termos de variação homóloga temporalmente comparável.

    Relativamente aos contratos de empreitadas celebrados no âmbito de concursos públicos até Fevereiro de 2024, situaram-se nos 321 milhões de euros, mais 6%(3) que o registado até Fevereiro do ano transacto. Os contratos celebrados em resultado de Ajustes Directos e Consultas Prévias totalizaram 62 milhões de euros, nesse período, o que traduz um acréscimo de 18%, face ao registado nos primeiros dois meses de 2023.

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    TdC divulga resultados da auditoria aos contratos da Jornada Mundial da Juventude

    O Tribunal de Contas divulga hoje os resultados da auditoria e do acompanhamento aos contratos celebrados no âmbito da Jornada Mundial da Juventude 2023 (JMJ2023). O Tribunal crítica a falta de um planeamento efectivo do evento e a prevalência do recurso aos procedimentos de ajuste directo

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    Os contratos abrangidos por esta auditoria respeitam a 3 empreitadas de obras públicas de valor igual ou superior a 750 mil euros e inferior a 5 382 mil euros, e adicionais, que ficaram dispensados de fiscalização prévia.

    Não obstante não fazerem parte do objecto da auditoria, esta identifica e enquadra para efeitos de apuramento da despesa global do evento e para consideração das fontes de financiamento, outros contratos e adicionais que já tinham sido sujeitos fiscalização prévia ou que foram remetidos por diferentes entidades. No apuramento da despesa global do evento consideraram-se os dados reportados ao Tribunal pelas entidades sujeitas à sua fiscalização, que podem, no entanto, não corresponder ao montante total dos contratos e despesas que possam ter sido ocasionadas pelo evento.

    Assim, de um total de 432 contratos que foram reportados ao Tribunal, no valor global de 64 131 635,89€, oito foram submetidos a fiscalização prévia, no valor global correspondente a 31 815 592,73€, sendo que dois desses contratos tiveram um total de 18 contratos adicionais, no valor de 823 000,00€, perfazendo o valor global de 32 638 636,88€.

    Em sede fiscalização concomitante foram comunicados 403 contratos, no valor global de 30 776 328,18€, dois dos quais foram objeto de três adicionais (716 670,83), totalizando 31 492 999,01€.

    Os contratos auditados dizem respeito especificamente a três das principais empreitadas: A empreitada de execução das fundações indirectas da cobertura do Altar-Palco no Parque Tejo-Trancão, com um custo final de 1 104 917,34€, que representou um acréscimo de 3,85% do valor inicialmente contratado; a empreitada de construção do Altar-Palco no Parque Tejo-Trancão, com um custo final de 2 959 128,05€, que representou um decréscimo de 0,70% do preço contratual modificado e de 30,21% do valor inicialmente contratado; e a empreitada de preparação dos terrenos da Zona Ribeirinha da Bobadela, cuja obra foi adjudicada mediante consulta prévia e teve custo final de 3 937 860,47€, representando um decréscimo de 8,10% face ao valor inicialmente previsto.

    O Tribunal sinaliza a não evidência de um planeamento efectivo do evento, a prevalência do recurso aos procedimentos de ajuste directo e de consulta prévia ao abrigo de um regime legal especial quando era possível ter-se optado por um regime menos restritivo da concorrência e mais vantajoso para o interesse público e a circunstância da opção por aqueles procedimentos não concorrenciais se mostrar incongruente com o volume de subempreitadas que acabou por se verificar.

    Nesta consonância, o Tribunal deixa ainda a recomendação à Assembleia da República e ao Governo para que, em situações futuras, relacionadas com a realização de eventos, seja feito com planeamento efectivo de forma a evitar regimes especiais de procedimentos não concorrenciais.

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    Gondomar lança concursos para remodelação de unidades de saúde

    Segundo o presidente da Câmara de Gondomar, estas obras surgem “no âmbito da transferência de competências da saúde por parte do Estado, tendo sido foi feito um levantamento das condições no que diz respeito a infraestruturas”

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    A Câmara de Gondomar abriu concursos públicos no valor de quase quatro milhões de euros para a requalificação e ampliação de unidades de saúde do concelho, referem os anúncios publicados esta quinta-feira em Diário da República (DR).

    Com um prazo de execução de 12 meses, o concurso para a requalificação e ampliação das instalações da unidade de saúde de Gondomar (S. Cosme) tem como valor base mais de 3,5 milhões de euros, enquanto que a requalificação do centro de saúde de Rio Tinto custará mais de 400 mil euros, sendo o prazo de execução de 120 dias.

    Segundo o presidente da Câmara de Gondomar, estas obras surgem “no âmbito da transferência de competências da saúde por parte do Estado, tendo sido foi feito um levantamento das condições no que diz respeito a infraestruturas”.

    “E constatámos algumas prioridades e necessidades. Só nessa área temos aproximadamente 12 milhões de euros de obras em curso”, disse Marco Martins, apontando que parte é investimento da câmara e cerca de sete milhões são do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

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    Grupo Preceram participa na XI Semana da Reabilitação Urbana de Lisboa

    A LxFactory, na zona de Alcântara, acolhe a edição de 2024 da Semana da Reabilitação Urbana de Lisboa, que decorre de 9 a 11 de abril. Com uma agenda dedicada aos temas da habitação, construção e sustentabilidade, o evento conta com o apoio e participação das empresas do Grupo Preceram.

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    Conferências, debates e workshops técnicos, distribuídos por dois palcos, uma zona de exposição de empresas ampliada, um espaço renovado dedicado à inovação – o INOVA(RE) e o regresso do Prémio Jovens Arquitectos (III edição) são alguns dos pontos altos do evento organizado pela revista Vida Imobiliária, com o apoio da Câmara Municipal de Lisboa e da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.

    Nesta edição além de estar presente no espaço de exposição, o Grupo Preceram participa em duas sessões de debate, e no dia 10 apresenta ao público numa sessão exclusiva, as suas soluções para a construção e reabilitação.

    Numa altura em que urge a disponibilização de mais habitação, o Grupo Preceram apresenta soluções para construção nova, mas também para reabilitação e reconversão dos edifícios existentes.

    Com total foco numa intervenção nos edifícios capaz de os dotar de mais conforto térmico, acústico, segurança, ambiente interior saudável, e menos consumidores de energia, o Grupo Preceram irá promover um conjunto de soluções desenvolvidas com os seus produtos, nomeadamente as placas de gesso Gyptec, a lã mineral Volcalis, a argila expandida Nexclay e os tijolos térmicos Preceram.

    III edição Prémio Jovens Arquitectos

    Esta iniciativa da Vida Imobiliária, em coorganização com os arquitetos Marco Roque Antunes, Paulo Serôdio e Paulo Durão, conta com o apoio do Grupo Preceram, e tem o objetivo de promover e premiar o trabalho de uma nova geração de arquitetos, jovens talentos que estão a redefinir a qualidade da arquitetura e do ambiente construído.

    As inscrições estão abertas e decorrem online até 20 de março. Os finalistas e o grande vencedor serão anunciados durante a Semana da Reabilitação Urbana de Lisboa.

    Toda a informação, aqui.

     

    09 ABRIL | 10:00 – 11:45

    CONSTRUÇÃO 4.0: O BIM E A INDUSTRIALIZAÇÃO

    O Grupo Preceram é coorganizador da sessão inaugural do evento, onde se irá debater como reduzir tempos e custos na construção. Ávila e Sousa, Diretor Técnico e de Marketing do Grupo Preceram será o moderador desta sessão que decorre no dia 9 de abril a partir das 10h00 na Fábrica XL, na Lx Factory.

    Sinopse: A construção modular e a industrialização da construção são a forma mais rápida e eficaz de reduzir custos e tempos e, por isso, parte da solução para trazer mais casas que os portugueses podem pagar. Qual a relação entre a otimização do projeto e a economia dos preços? São tempos de mudança e que vão acelerar nos próximos anos. O BIM é obrigatório já em 2026 e falta perceber se técnicos e municípios estão preparados?

    Programa e inscrições, aqui.

     

    09 ABRIL | 11:45 – 13:00

    DESCARBONIZAR E ELETRIFICAR OS CONDOMÍNIOS – O GRANDE DESAFIO!

    Ainda durante a manhã do primeiro dia, pelas 11h45, Ávila e Sousa em representação do Grupo Preceram participará na mesa redonda de debate da sessão: “Descarbonizar e eletrificar os Condomínios – O grande desafio!”.

    Sinopse: O desafio da descarbonização está no parque construído e em primeiro lugar na habitação multifamiliar. Os Condomínios têm de ser o destino do maior esforço de investimento, quer na instalação de sistemas ativos de produção quer na proteção passiva. A eletrificação dos edifícios e o desafio da mobilidade elétrica só aumentam um problema ao qual é urgente dar resposta!

    Programa e inscrições, aqui.

     

    Sessão paralela Grupo Preceram

    10 ABR | 17:00 – 17:45

    EXCELÊNCIA INVISÍVEL! SOLUÇÕES EFICIENTES E SEGURAS PARA (RE)CONSTRUIR DE FORMA RÁPIDA E SUSTENTÁVEL.

    Dia 10 de abril às 17h00 é a vez do Grupo Preceram apresentar na sua sessão exclusiva soluções eficientes para (re)construção rápida e sustentável. A sessão paralela decorre na Fábrica L (sala anexa à Fábrica XL, no Lx Factory).

    Sinopse: Dando resposta à urgência em disponibilizar mais habitação, o Grupo Preceram apresenta soluções para construção nova, mas também para a reabilitação e reconversão dos edifícios existentes.

    Poupança energética, silêncio, segurança e ambiente interior saudável, são as preocupações que estão na base do desenvolvimento dos produtos das empresas do Grupo, nomeadamente as placas de gesso Gyptec, a lã mineral Volcalis, a argila expandida Nexclay e os tijolos Preceram.

    Por trás da beleza visível está a excelência invisível. Os materiais não ficam à vista do olhar, mas são eles que proporcionam o conforto, a eficiência e a qualidade de vida.

    Participe! As inscrições são gratuitas. Programa e inscrições AQUI.

     

    DATA: 09, 10 e 11 de abril

    LOCAL: Lx Factory, Lisboa

    LX Factory – R. Rodrigues de Faria 103, 1300-501 Lisboa (Direções)

     

    Toda a informação sobre o evento, agenda e inscrições AQUI.

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    IHRU abre chamada a manifestações de interesse para projecto-piloto em Gaia

    O processo de chamada a manifestações de interesse prolonga-se até 2 de Maio. Em causa está o desenvolvimento de um projecto piloto em Vila Nova de Gaia, no âmbito da implementação da Nova Geração de Cooperativismo para a Promoção de Habitação Acessível

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    Já está aberto, e prolonga-se até 2 de Maio, o processo de chamada a manifestações de interesse para o desenvolvimento de um projecto piloto em Vila Nova de Gaia, no âmbito da implementação da Nova Geração de Cooperativismo para a Promoção de Habitação Acessível (NGCPHA), através da cedência pelo IHRU, de um lote de terreno na freguesia da Madalena, em colaboração com o Município de Gaia e a Gaiurb. ~

    Em causa está o relançamento de um projecto habitacional de promoção público-comunitária na Quinta da Bela Vista, na freguesia da Madalena, que tinha sido lançado a concurso em Dezembro de 2021, em linha com a nova geração de cooperativismo, no âmbito do programa “Mais Habitação”.

    Trata-se de uma lei que desafia as cooperativas e os colectivos que fazem parte da rede Co-Habitar a “manifestarem interesse” para se constituírem como projectos-piloto deste “novo modelo de cooperativismo”.

    Este novo modelo, que faz parte do programa “Mais Habitação”m inclui medidas que passam pela cedência a cooperativas de habitação, em direito de superfície a 75 anos, de terrenos ou edifícios devolutos (do IHRU ou de autarquias).

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