Obras de conservação do Mosteiro de Santa Clara-a-Velha avançam
Com um custo de meio milhão de euros e um prazo de 12 meses, as obras do Mosteiro de Santa Clara, em Coimbra, já arrancaram.

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Com um custo de meio milhão de euros e um prazo de 12 meses, as obras do Mosteiro de Santa Clara, em Coimbra, já arrancaram. Financiado pelo Programa Operacional Regional Centro 2020, a iniciativa surge na sequência das cheias de Janeiro e Fevereiro de 2016, que danificaram o edifício, que já se encontrava fragilizado. A Ministra da Cultura, Graça Fonseca, presidiu esta semana à cerimónia de início das obras de conservação e beneficiação geral do Mosteiro, assegurando que este é «um projecto emblemático e importante».
A Ministra destacou «a importância de o património cultural ser espaço de programação cultural», «de podermos, nestes espaços extraordinários, cheios de história e memória, trazer mais pessoas para o conhecerem, através do cruzamento com todas as artes vivas que tornam o património cultural ainda mais vivo e presente nas nossas vidas».
Graça Fonseca referiu que «este verão vai ser inédito e difícil na vida de todos nós», nomeadamente pelos «muitos cancelamentos de programação cultural», impostos pelas medidas de contenção da pandemia de Covid-19, que «vão criar um vazio», como em já muitos anos não foi sentido.
Por isto, «é muito importante que consigamos criar programas que convidem as pessoas a ir aos monumentos ouvir um pouco de música, conhecer melhor a história do monumento e, com isso, apoiarmos a cultura e os artistas, que estão entre os mais atingidos pela situação gerada pela pandemia, mas, também, indo restaurando a confiança para voltar a sair e a estar juntos e a fazer a economia e a cultura a movimentarem-se».
A Ministra disse ainda que «as cheias de 2016 tiveram efeitos bastante severos neste mosteiro e estamos a intervir para evitar que o mesmo suceda de novo», acrescentando que é importante «antecipar o impacto das alterações climáticas no património cultural».
«Em todo o mundo, o património cultural está exposto a fenómenos, que, cada vez mais frequentemente, vão ter impactos muito fortes em monumentos que queremos e precisamos de preservar», disse.
Assim, «a política pública de tem de assentar, não apenas na intervenção de restauro e conservação, mas também na intervenção para evitar que algo possa vir a suceder», tanto mais que «hoje temos instrumentos suficientemente apurados para perceber qual o património em risco e o que não está em risco por efeito das alterações climáticas».