O Ministro do Ambiente e da Ação Climática, João Pedro Matos Fernandes, discursa na sessão de apresentação sobre a execução do Plano de Intervenção nas Pedreiras em Situação Crítica, 18 de novembro de 2019 na sede do ministério em Lisboa. TIAGO PETINGA/LUSA
Portugal está “preparado para a sustentabilidade da economia”
No Porto, à margem da conferência “Acção Climática: Desafios Estratégicos”, o Ministro salientou que o crescimento da economia em Portugal tem de passar por investimentos no sector da sustentabilidade
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O Ministro do Ambiente e da Ação Climática, João Pedro Matos Fernandes, afirmou que “Portugal está e estará preparado para os desafios do futuro e para a sustentabilidade da economia”.
No Porto, à margem da conferência “Acção Climática: Desafios Estratégicos”, o Ministro salientou que os limites do sistema terrestre “são muito claros” e referiu que “o crescimento europeu da economia e em Portugal tem de passar por investimentos no sector da sustentabilidade como a mobilidade suave, as energias renováveis e a eficiência energética”.
As fontes renováveis representam actualmente 57% da energia que é consumida em Portugal e o Ministro reafirmou que o País vai chegar a 2030 com 80% da electricidade a partir de fontes renováveis.
“Isto significa muito menos importações e grandes ganhos para a balança comercial e autonomia energética. Mas a electricidade não resolve todos os problemas. Tem de continuar a existir gás – numa fase de transição, o gás natural – mas devemos passar para gases renováveis”, acrescentou.
Matos Fernandes afirmou também que o uso do hidrogénio é um projecto de Portugal e, tal como todos os grandes projectos, tem avaliação de impacto ambiental. Não podemos dizer que queremos energias renováveis e depois não ter onde fazer parques escolares, mas teremos em conta as diferenças dos territórios”, disse.
O Ministro reforçou que “Portugal não pode ter um metro quadrado de território abandonado” e referiu que “o próximo quadro comunitário de apoio vai desenhar políticas concretas para as regiões que onde há uma maior necessidade de intervenção”. “Temos de definir planos de mobilidade adaptados aos territórios de baixa densidade com uma rede de equipamentos capaz para esses cuidados”, frisou.