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    Luís Castro Henriques, presidente AICEP
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    Engenharia

    “É necessário continuar a reforçar a competitividade do sector da construção para responder ao novo ciclo”

    Em entrevista ao Construir Luís Castro Henriques, presidente da aicep Portugal Global traça uma radiografia das sectores da construção e materiais de construção. Mas só a partir de outubro a real dimensão da quebra de vendas destes sectores em 2020 e 2021 nos mercados externos poderá começar a ser vislumbrada, se as novas encomendas forem escassas, como resultado de uma procura menor dos consumidores nos principais países clientes

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    “É necessário continuar a reforçar a competitividade do sector da construção para responder ao novo ciclo”

    Em entrevista ao Construir Luís Castro Henriques, presidente da aicep Portugal Global traça uma radiografia das sectores da construção e materiais de construção. Mas só a partir de outubro a real dimensão da quebra de vendas destes sectores em 2020 e 2021 nos mercados externos poderá começar a ser vislumbrada, se as novas encomendas forem escassas, como resultado de uma procura menor dos consumidores nos principais países clientes

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    Aqueles que são os pontos fortes do sector da construção e dos materiais de construção portugueses ficaram enfraquecidos com esta crise pandémica?

    Não consideramos que os pontos fortes da construção e dos materiais de construção portugueses tenham ficado enfraquecidos com a crise provocada pela COVID-19, pois o impacto resultante da mesma tem sido, em geral, mais moderado comparativamente com outros sectores de actividade.

    Os pontos fortes das nossas empresas vão permitir-lhes resistir à crise e superá-la da melhor forma, na medida em que continuarão a ser vantagens competitivas face a uma concorrência cada vez mais forte e dinâmica, especialmente quando entrarmos em pleno na fase de reactivação e retoma económica nos mercados externos, tradicionais e emergentes.

    Referimo-nos, por exemplo, no que ao sector da construção diz respeito, ao dinamismo e competitividade das empresas portuguesas, à sua reconhecida capacidade de internacionalização e de adaptação/flexibilidade, à vasta experiência e competências das empresas em obras (de arte) complexas ou na reabilitação urbana e de edifícios históricos, ao talento dos arquitectos, engenheiros e outros profissionais portugueses, bem como à qualidade da mão-de-obra tradicional e à aposta na inovação, tecnologia, digitalização, sustentabilidade e eficiência energética.

    Já no sector dos materiais de construção destacam-se como pontos fortes a existência de produtos certificados, de alto valor acrescentado e de elevada performance, a flexibilidade de produção, entrega e condições de fornecimento, a incorporação de tecnologia na produção, a capacidade de inovação (materiais disruptivos), Design e oferta integrada de produtos e uma cultura de negócios e experiência internacional em diversos mercados.

    Como analisa a forma como as empresas do sector responderam a esta crise?

    Desde o início da pandemia que os sectores da construção, imobiliário e dos materiais de construção não pararam, na medida em que as obras públicas e privadas não foram suspensas e as empresas de produção e distribuição de materiais não interromperam actividade, excetuando alguns exportadores que tiveram que suspender ou diminuir o seu nível de actividade por cancelamento/adiamento de encomendas (acumulação de stocks) ou falhas na sua cadeia de abastecimento.

    As empresas desses sectores (grandes e PME), em geral, responderam de forma resiliente e dinâmica às dificuldades e desafios provocadas por esta crise, fazendo um esforço importante a nível operacional e financeiro para manter a sua actividade produtiva, de serviços e exportadora, conseguindo garantir a construção e manutenção de infraestruturas e equipamentos vitais nas circunstâncias que vivemos. As empresas e os seus trabalhadores adaptaram-se rapidamente ao novo contexto, implementando medidas de proteção e as orientações recomendadas pela Direção- Geral da Saúde, substituindo importações (ante as dificuldades de abastecimento desde alguns mercados europeus e asiáticos), adaptando o formato de venda (apostando na visita a imóveis pela via digital, por exemplo) e recorrendo ao teletrabalho e lay-off simplificado, em certos casos.

    Em termos de promoção internacional, as empresas destes sectores, mas sobretudo as de materiais de construção tiveram que reinventar a sua estratégia, face ao cancelamento e adiamento das feiras comerciais, apostando agora em novos formatos, como as plataformas digitais e marketplaces, showrooms, feiras e exposições virtuais, sessões de reuniões B2B com potenciais clientes por videoconferência, entre outras, considerando também a promoção conjunta com os produtos da fileira casa.

    Os próprios modelos de negócio terão tendência a assentar cada vez mais na digitalização, através de várias ferramentas de produção, marketing e gestão do cliente, e no comércio eletrónico. Neste âmbito, a AICEP tem dado um apoio importante, com novos produtos e serviços para capacitação das empresas, nomeadamente com foco no e-commerce nos mercados externos.

    Qual o impacto provocado por esta crise actual nas exportações do sector quer ao nível da construção quer dos materiais de construção?

    Ainda é um pouco cedo para medir o impacto global nas exportações portuguesas nestes sectores de actividade provocado pela crise pandémica, mas dados do Banco de Portugal apontam para uma diminuição do valor das exportações de serviços de construção civil de 22,9% no período de Janeiro a Abril de 2020 face ao período homólogo.

    A nível dos materiais de construção, segundo o INE, verificou-se uma quebra de 16,2% no valor das exportações totais no período de Janeiro a Junho de 2020 em termos homólogos, com diminuições em todos os subsetores, exceto em “Tintas e Vernizes” que registou uma subida de 6,9%. Nos subsetores do “Vidro” (-28,1%), “Cimento, Gesso e Betão” (-23,1%), “Cerâmica” (-20,3%), “Rochas Ornamentais” (- 19,2%) e “Madeira (-17,8%). Por seu turno, as empresas de Materiais de Construção exportaram em 2019 para 174 mercados, ao passo que até Junho do corrente exportavam para 152 mercados, o que significa menor acesso aos mercados externos fruto da pandemia e do consequente encerramento ou criação de barreiras dos mesmos às importações e de constrangimentos logísticos para entrega de mercadorias.

    A real dimensão da quebra de vendas em 2020 e 2021 nos mercados externos poderá começar a ser vislumbrada a partir de Outubro, se as novas encomendas forem escassas, como resultado de uma procura menor dos consumidores nos principais países clientes.

    Após esta crise iremos verificar mudanças naqueles que são os mercados tradicionais das nossas exportações?

    Não podendo ainda antecipar uma data para o fim desta crise e prever com exactidão o comportamento e evolução dos mercados, consideramos que poderão existir mudanças nos mercados tradicionais das exportações portuguesas de serviços de construção civil, designadamente México, Angola, Brasil, Polónia e Moçambique, na medida em que os impactos da pandemia poderão provocar recessões económicas mais prolongadas nalguns países. No entanto, é expectável que a maioria desses mercados (sobretudo o europeu) assente os seus planos de recuperação económica nos próximos anos em planos de investimento em infraestrutura e edificação (financiados por dívida pública junto de agências multilaterais ou outros operadores financeiros internos e externos), levando ao aparecimento de novos projectos e retoma de obras e projectos em diversas áreas, que tenham sido suspensos ou adiados no período da pandemia. Tendência que poderá ser alargada às obras privadas nos sectores do turismo, indústria e comércio. As empresas portuguesas que conseguirem manter as suas posições nestes mercados poderão ganhar esses novos contratos e fazer face ao aparecimento de maior concorrência de construtoras estrangeiras que buscam novos mercados, sobretudo em África, e América Central e do Sul.

    E nos materiais de construção?

    Já a nível dos materiais de construção, prevemos que os nossos clientes tradicionais, a Espanha, França, Alemanha, Reino Unido e EUA,  se mantenham relativamente estáveis (com alternância de um ou outro mercado no Top 5 de valor de exportações), em função da reabertura dos seus mercados e restabelecimento das cadeias de abastecimento, dos planos de recuperação económica assentes em investimento em infraestrutura e edificação, surgimento de projectos públicos e privados novos ou reativação de outros adiados devido à pandemia, pela retoma da procura, reforço da promoção externa da produção nacional e  aposta no e-commerce, entre outros factores.

    “Plano de recuperação da economia são será panaceia das empresas portuguesas”

    O plano de recuperação da economia assenta no investimento e aposta em infraestruturas. Isto são boas notícias para o sector, mas será o suficiente?

    Em Portugal sem dúvida. Efectivamente são boas notícias para os sectores da construção e dos materiais de construção portugueses, pois quer o Plano de Recuperação e Resiliência, derivado do documento “Visão Estratégica para o Plano de Recuperação Económica de Portugal 2020-2030”, quer o Programa Nacional de Investimentos 2030, contemplam vários milhões de euros de investimento público (apoiado por fundos europeus) previsto para os próximos anos em grandes projectos nas áreas das infraestruturas, habitação social, transportes e mobilidade, ambiente, energia e eficiência hídrica), e o que ainda pode ser executado no âmbito do Portugal 2020, irão permitir ganhos significativos às empresas.

    Provavelmente, estes projectos, por si só, não serão a panaceia das empresas portuguesas destes sectores, mas ajudarão certamente a mitigar os impactos da crise e a permitir a retoma de maior actividade, recuperar facturação e aumentar o emprego. Espera-se que os outros segmentos da construção (edificação residencial e não residencial e trabalhos de reabilitação e manutenção), potenciados pelo crescente investimento, nacional e estrangeiro, no sector imobiliário, possam contribuir também à retoma económica e crescimento do sector que vigorou entre 2017 e início de 2020.

    Para além disso, também poderão explorar oportunidades decorrentes dos planos de recuperação e resiliência de outros países europeus. As nossas empresas, grandes e PME, devem continuar a sua aposta de expansão de negócios nos mercados externos, inclusive para novas geografias, para diversificar ganhos e riscos, e a AICEP, na prossecução da sua missão, está ao seu lado para apoiá-los no seu processo de internacionalização.

    Cada vez mais vemos ao nível das grandes infraestruturas/obras a sua adjudicação a empresas não portuguesas. O reforço da competitividade do sector da construção é crucial?

    Consideramos que realmente é necessário manter e continuar a reforçar a competitividade do sector da construção para responder a este novo ciclo, num contexto de incerteza e com muitos desafios colocados pela pandemia. Para o efeito, as empresas do sector devem acompanhar as novas tendências e continuar a apostar na inovação (a nível de novos materiais e técnicas de construção, decorrentes da Indústria 4.0), na tecnologia e na transformação digital do seu negócio, de modo a poderem aumentar a sua produtividade e a eficiência dos seus processos e assim poderem ser mais competitivas.

    Outros aspectos que podem potenciar a competitividade das nossas empresas, reforçando as suas capacidades para responder aos actuais e futuros desafios são: a aposta na constituição de consórcios entre empresas portuguesas com várias valências e especialidades, para responder a oportunidades de negócio no mercado interno e nos mercados externos; o reforço e formação das equipas de desenvolvimento de negócio para a prospecção de oportunidades a nível de concursos internacionais de obras públicas e privadas, em novos mercados, de obras financiadas ou executadas por multilaterais e por organizações do sistema científico e tecnológico internacional onde Portugal é membro (por ex. CERN, ITER, ESO, entre outras); a aposta cada vez maior na eficiência energética e sustentabilidade de toda a cadeia de valor da construção, numa lógica de “economia circular”, de modo a potenciar a sua eficiência.

    Têm vindo a auscultar o mercado, quais as principais preocupações?

    Em resultado de um processo de auscultação e medição dos impactos da pandemia que a AICEP tem vindo a fazer ao longo dos últimos meses junto dos seus clientes, concluímos que a principal preocupação das empresas portuguesas destes sectores reside na incerteza sobre a evolução da situação da pandemia e do comportamento dos mercados no curto/médio prazo, em termos de continuidade de obras e lançamento de novos projectos de investimento de obras públicas (concursos) e licenciamento de obras privadas, sobretudo a nível das infraestruturas e de construção nova/reabilitação de imobiliário.

    No entanto, temos a convicção que, controlada a pandemia, a construção civil e o imobiliário irão ser aposta e motores da recuperação económica global, impulsionando nessa medida o sector dos materiais de construção, pelo que a AICEP continua ao lado das empresas portuguesas para promover a sua internacionalização e apoiar as suas exportações, através dos seus recursos, produtos e serviços em Portugal e nos mercados externos, em articulação com a rede diplomática e consular.

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    (Da esq para a dta): Rui Abreu e João Nina

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    Hydro produz primeiro lote de alumínio reciclado com pegada de carbono quase nula

    Produção utilizou 100% sucata pós-consumo, recuperada de produtos no final de vida útil, que pode ser considerada como sendo neutra em carbono quando reaproveitada através da reciclagem, para obter este primeiro lote de alumínio reciclado

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    A fábrica de Avintes da Hydro, empresa do sector do alumínio, produziu o seu primeiro lote de alumínio reciclado “praticamente nulo em emissões poluentes”. Na produção, a Hydro utilizou como matéria-prima única sucata pós-consumo, recuperada de produtos no final de vida útil, que pode ser considerada como sendo neutra em carbono quando reaproveitada através da reciclagem.

    O alumínio é um dos metais mais utilizados no mundo, com aplicações em diversos sectores como a indústria do automóvel, a construção civil, o transporte, a energia ou a eletrónica. O processo de reciclagem de matéria-prima em fim de vida útil permite que seja reutilizado infinitas vezes, sem que perca as suas propriedades e consumindo apenas 5% da energia que se usa para produzir alumínio primário.

    Nas palavras de João Nina, responsável pela unidade de reciclagem da Hydro Avintes, “este é o primeiro lote de Hydro Recycled Low Carbon produzido na Hydro Avintes com 100%  sucata pós-consumo, sem adição de sucata de processo (pré-consumo) ou alumínio primário. Assim, podemos considerar que a sua pegada de carbono é quase nula, inferior a 0,5 kg CO2e/kg Al”.

    O responsável acrescentou ainda que “na reciclagem de alumínio, podemos considerar a sucata pré-consumo, que geramos no nosso próprio processo de extrusão e que não se tornou parte de um produto final, e a sucata pós-consumo, que pode ser parte de uma janela, um carro ou uma bicicleta usados, recuperada para ser convertida novamente em matéria-prima para a extrusão de perfis. Na Hydro, acreditamos que não podemos desassociar pegada do material, ou seja, a sucata pré-consumo não deve ser considerada descarbonizada, mas, ainda assim, contribui com a sua própria pegada ecológica para o processo de reciclagem”.

    Por outro lado, Rui Abreu, director de Metal da Hydro Extrusion South, destacou que “este é um marco no nosso esforço para oferecer soluções de alumínio mais sustentáveis com uma menor pegada de carbono, o que por sua vez irá melhorar o impacto ambiental dos produtos dos nossos clientes”.

    Este é mais um passo na estratégia de sustentabilidade da empresa, que se soma a outros, como o alcançado em 2023, na sua fábrica de Irurtzun em Navarra (Espanha), onde  foi utilizado, pela primeira vez no mundo, hidrogénio verde para produzir alumínio reciclado.

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    Edificio D. Dinis na Quinta da Fonte em Oeiras a 13 de Outubro de 2010. Pedro Zenkl/Agencia Zero

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    Worx assessora duas novas colocações na Quinta da Fonte

    De acordo com Jorge Telles de Carvalho, consultant da Worx Real Estate Consultants, “os investimentos recentemente realizados pela MEAG nos seus edifícios estão perfeitamente alinhados com as tendências do mercado, reflectindo uma visão estratégica e compromisso com a excelência, e os resultados são já evidentes com estas duas colocações”

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    A consultora imobiliária Worx foi a responsável pela colocação de duas empresas na Quinta da Fonte, o que reflecte a “constante procura” pelo Corredor Oeste.

    A primeira colocação correspondeu à expansão das instalações de uma entidade global em serviços de aviação executiva, que encontrou no edifício D. Sancho I – Q57 a resposta às suas necessidades de um espaço de escritórios com áreas maiores.

    A segunda colocação diz respeito à Blue Sites Telco, que procurava um espaço de escritórios num parque empresarial que pudesse oferecer “um melhor estilo de vida” aos seus colaboradores e, por isso, optou por arrendar uma fracção no piso 3 do Edifício D. Diniz – Q55.

    Este parque de escritórios dispõe dos mais variados serviços (ginásio, lavagem de carros, cabeleiro, entre outros) e restaurantes, e conta com mais de três mil lugares de estacionamento, incluindo lugares com carregadores eléctricos.

    Sendo a sustentabilidade um ponto-chave na Quinta da Fonte, a MEAG, proprietária de ambos os edifícios, tem vindo a efectuar nos mesmos diversas obras de melhoria, com objectivos como a redução da pegada ambiental, o aumento da eficiência energética e a otimização da gestão de resíduos. Além disso, a melhoria dos espaços exteriores contribuiu também para o aumento da sensação de bem-estar nestes edifícios de escritórios.

    De acordo com Jorge Telles de Carvalho, consultant da Worx Real Estate Consultants, “foi um prazer acompanhar de perto todo o processo de colocação destas duas entidades. Acreditamos que os investimentos recentemente realizados pela MEAG nos seus edifícios estão perfeitamente alinhados com as tendências do mercado, reflectindo uma visão estratégica e compromisso com a excelência, e os resultados são já evidentes com estas duas colocações”.

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    Investimento de 7,5M€ para novo museu em Albergaria

    No Dia Mundial da Água, o município de Albergaria-a-Velha apresentou o projecto do novo Museu e Arquivo Histórico dos Recursos Hídricos, que irá ocupar as antigas instalações da Fábrica de Papel de Valmaior. O projecto tem um investimento previsto é de 7,5 milhões de euros

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    O novo equipamento vai ser constituído por uma zona de acolhimento, núcleo museológico com espaço expositivo, depósito e arquivo (840 m2), sala de leitura, espaços técnicos, gabinetes de trabalho, um pátio interior e uma zona verde nas margens do Rio Caima. De acordo com o estudo prévio desenvolvido pelo AnC Arquitectos, vai haver ainda um espaço museológico relacionado com a actividade da fábrica e uma praça central exterior para o usufruto da comunidade, com uma construção bruta de 2300 m2. O novo equipamento vai ser constituído por uma zona de acolhimento, núcleo museológico com espaço expositivo, depósito e arquivo (840 m2), sala de leitura, espaços técnicos, gabinetes de trabalho, um pátio interior e uma zona verde nas margens do Rio Caima.

    “Será um espaço de enriquecimento cultural e também de preservação ambiental”, resumiu Delfim Bismarck, vice-presidente do município de Albergaria-a-Velha.

    A construção do Museu e Arquivo Histórico, será precedida da reabilitação do Rio Caima, numa extensão de 7 km, com a criação de cordões ecológicos, que respeitem o ecossistema da zona ribeirinha, bem como a construção de um trilho pedestre. A nora vai ser também reposicionada na margem, que terá um anfiteatro e uma área pedagógica com “jogos de água”, numa área que pretende estreitar a relação da comunidade com o rio. Os trabalhos deverão estar concluídos ainda este ano.

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    Antigo Seminário da Encarnação na Madeira reabilitado por 15M€

    O icónico edifício de 1905, que se encontrava em avançado estado de degradação, vai receber o International Sharing School – Madeira. A intervenção esteve a cargo dos arquitectos Saraiva e Associados e do estúdio dinamarquês Rosan Bosch Studio

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    O Sharing Education Group anunciou que o International Sharing School – Madeira vai mudar-se para o antigo Seminário da Encarnação, um icónico edifício de 1905 que se encontrava em avançado estado de degradação.

    O investimento global, avaliado em 15 milhões de euros, vai permitir acolher o dobro dos alunos, dos actuais 250 para 500, e aumentar o corpo docente de 40 para cerca de 70 colaboradores.

    As obras tiveram início recentemente após várias semanas de trabalhos preparatórios, dotando o histórico edifício de todas as infraestruturas necessárias para receber uma escola do século XXI.

    As intervenções estão a cargo dos arquitectos Saraiva e Associados e do estúdio dinamarquês Rosan Bosch Studio, especialista em criar ambientes de aprendizagem diferenciadores, que trabalhou já com o Sharing Education Group na International Sharing School – Taguspark.

    O novo campus, que será inaugurado já em Setembro deste ano, tem como objectivo atrair mais famílias madeirenses para este modelo educativo inovador, tendo em conta que actualmente 60% dos alunos são estrangeiros e apenas 40% locais.

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    Ski Dome
    Tokyo Japan 1998

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    ‘Alpi’ de Armin Linke introduz os grandes temas da Trienal 2025

    O documentário combina uma série de tecnologias contemporâneas de processamento de imagem para esbater a fronteira entre ficção e realidade, lança o repto para a primeira apresentação em Portugal de How Heavy is a City? (Quão pesada é uma cidade?), a investigação conduzida desde finais de 2022 pela dupla britânica Territorial Agency para a 7ª edição da Trienal de Lisboa

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    O documentário ‘Alpi’, de Armin Linke, fotógrafo e cineasta, que combina uma série de tecnologias contemporâneas de processamento de imagem para esbater a fronteira entre ficção e realidade, lança o repto para a primeira apresentação em Portugal de How Heavy is a City? (Quão pesada é uma cidade?), a investigação conduzida desde finais de 2022 pela dupla britânica Territorial Agency para a 7ª edição da Trienal de Lisboa.

    Após a exibição do filme, a curadoria da Trienal 2025 junta-se a Armin Linke para uma conversa que vai revelar as três principais linhas da investigação que moldam o programa do fórum internacional (2 de Outubro a 8 de Dezembro de 2025).

    Tendo como ponto de partida o “complexo conjunto de transformações contemporâneas da cidade e do seu contexto”, revelando uma nova figura emergente com uma magnitude planetária, a Trienal 2025 explora formas emergentes de cooperação e mutualidade, estabelecendo uma nova unidade para avaliar a arquitectura e reformular o seu papel enquanto motor de debate.

    “A Terra está a transformar-se: intensificações climáticas, novos modos de coabitação, esperanças, tecnologias e sistemas. No entanto, esta figura que está a emergir é uma figura sobrecarregada com as complexas convulsões da contemporaneidade: extinções, inércia, guerra e acumulação de poder. Como conceber projectos, imaginar novas cidades, construir em conjunto modelos diferentes? Estas são interrogações que multiplicam a pergunta que abre a Trienal de Lisboa como plataforma de investigação: Quão pesada é uma cidade?, refere a Territorial Agency.

    No quadro do programa New Temporality, apoiada pela União Europeia, este momento público antecede as sessões preparatórias com o conselho consultivo da próxima Trienal, onde se vai confrontar a dimensão planetária dos espaços humanos contemporâneos, e traçar os fluxos de informação, materiais e energéticos para idealizar caminhos para uma transformação da tecnosfera que seja de alta energia e elevada reciclagem.

    Esta investigação conta com a participação de Jan Zalasiewicz, geólogo, paleontólogo e estratígrafo membro do Anthropocene Working Group, de Francesca Bria (New European Bauhaus), John Tresch (The Warburg Institute), Lucia Pietroiusti (Serpentine London) e Matthias Hauser (Media Solutions Center).

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    ALMA development anuncia arranque do Essence no Porto

    Arrancaram as obras de construção do “Essence New Tradition”. O investimento superior a 30 milhões de euros tem a sua conclusão prevista para o 4º Trimestre de 2025

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    A ALMA Development anuncia o início das obras do Essence, na zona oriental da cidade do Porto, empreendimento representa um investimento total superior a 30 milhões de euros.

    A empresa MAP Engenharia foi a escolhida para a execução da obra, que terá início nos blocos C e D e aproximadamente um mês mais tarde nos Blocos A e B. Com uma área total de construção de cerca de 10.300m2 acima do solo, o Essence é composto por 84 apartamentos com áreas generosas e amplas varandas, distribuídos por 4 blocos, e que variam entre o T0 e o T4 com rooftop.

    Com uma localização privilegiada no coração das Antas, o Essence “nasceu” no interior de uma antiga quinta no alto do “Monte Aventino”, rodeada de jardins com árvores centenárias. É um empreendimento imobiliário que se distingue pela sua arquitectura moderna, da responsabilidade do atelier OODA.

    Os edifícios apresentam uma composição arquitectónica apoiada num conjunto de pilares exteriores pré-fabricados de geometria irregular, mantendo um ritmo icónico e permitindo que, através da sua variação de espessura, a luz invada os espaços através das zonas envidraçadas.

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    Mota-Engil apresenta Declaração de Sustentabilidade

    O Grupo Mota-Engil publica pela primeira vez um Relatório Único, com toda a informação financeira e de sustentabilidade, reforçando desta forma o compromisso do Grupo definido no seu Plano Estratégico Building 26, em que a Sustentabilidade é um dos eixos principais

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    A partir deste ano o Grupo Mota-Engil passa a incluir o Relatório de Sustentabilidade anual no Relatório Único. Carlos Mota Santos, Chairman e CEO do Grupo Mota-Engil reconhece que: “temos um grande caminho a percorrer, mas continuamos ambiciosos e com os olhos postos no futuro do nosso planeta, das pessoas e do negócio.”

    O Grupo Mota-Engil tem metas claras, estando focado na acção e na medição do respectivo impacto, estando também todas as empresas do Grupo empenhadas em contribuir para o cumprimento dos objectivos, mas com a plena consciência que o caminho só poderá ser feito em parceria com os stakeholders da Mota-Engil.

    Na estratégia do Grupo foram assumidos objectivos de ESG e as respectivas metas, com base nos tópicos considerados materiais para a Mota-Engil, alinhados com a Agenda 2030 das Nações Unidas, nomeadamente os Objectivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), reforçando-os com planos de acções específicos.

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    The Property Handbook destaca investimento na Hotelaria e Retalho

    A consultora CBRE e a sociedade de advogados Viera de Almeida acabam de lançar a 9ª edição do Property Handbook, que analisa o mercado nas vertentes de investimento e ocupação em Portugal. A análise destaca o peso dos sectores hoteleiro e retalho no investimento total em 2023

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    A CBRE e a sociedade de advogados Vieira de Almeida (VdA) lançam a 9.ª edição do “The Property Handbook – a Real Estate Investment Guide”. Este documento tem como objectivo disponibilizar aos investidores um conjunto de informações sobre o mercado e o respectivo contexto legal e fiscal, que permitirá apoiar as suas estratégias de investimento e a sua tomada de decisão, no contexto do mercado imobiliário.

    A nova edição conta com uma análise de mercado nas vertentes de investimento e ocupação, para os segmentos de escritórios, comércio, logística, mercado residencial, sector hoteleiro, sector agrícola (Agribusiness) e residências sénior, um sector que tem revelado um elevado potencial de crescimento. Além disso, considera já as alterações trazidas pelo programa “Mais Habitação”, nomeadamente em matérias como o arrendamento acessível e os vistos gold e ainda o impacto do pacote de medidas “Simplex Urbanístico”, que entra agora em vigor.

    “Actualmente, sentimos no mercado imobiliário um momento de alguma instabilidade e incerteza provocadas pelo contexto socioeconómico global. No entanto, existem várias classes de activos que mantêm fundamentos sólidos e Portugal continua a ser um destino atractivo para investidores. A aposta da CBRE e da VdA neste documento permite dar informações necessárias e insights actualizados aos investidores, em especial os estrangeiros, para que possam responder rapidamente a algumas das suas questões e tomar decisões mais informadas”, afirma Francisco Horta e Costa, director geral da CBRE Portugal.

    Por sua vez, Miguel Marques dos Santos, partner, Real Estate & Planning da VdA, ressalva o interesse por parte dos investidores estrangeiros no mercado nacional. “Estamos convencidos que passámos de um ambiente de espera para um ambiente em que os investidores pretendem avançar com os processos e concretizar transacções. Este guia é um contributo da VdA e da CBRE para todos aqueles que queiram conhecer melhor o nosso mercado e estar mais preparados na altura de investir. Será certamente um contributo importante neste momento de retoma do mercado”, afirma.

    O documento mostra o abrandamento do mercado de investimentos em 2023, com o mercado português a registar uma diminuição de 50% do investimento imobiliário em comparação com o ano anterior. A entrada de capital em imóveis comerciais totalizou 1.600 milhões e os sectores de hoteleira e retalho foram os que captaram a maior parte do investimento (40% e 35%, respectivamente). O guia indica que este abrandamento que se tem sido sentido em termos de investimento resulta de investidores mais cautelosos e não pelo desempenho dos activos.

    No segmento da hotelaria, em 2023, foram alcançados novos recordes. Os estabelecimentos de alojamento turístico registaram 30 milhões de hóspedes e 77 milhões de dormidas, reflectindo aumentos anuais de 13 % e 11%, respectivamente. A cidade de Lisboa ganhou 20 novos hotéis no ano passado e para 2024, já estão previstos outras 20 unidades. O Porto ganhou mais de 10 novos hotéis em 2023 e em 2024 estão já previstos outros 15. Já no mercado de retalho, em 2023, a análise destaca que foram inaugurados três retail parks e foram ainda abertas 93 lojas em Lisboa e 67 no Porto.

    Por outro lado, o guia mostra também como, em 2023, foram vendidas menos 24% de casas face a 2022 e para 2024, prevendo que a trajectória de preços se mantenha em crescimento, com a possibilidade de ajustes devido a um enfraquecimento do mercado de vendas, impulsionado pelas taxas de juros.

    Por último, este guia explora a vertente de Agribusiness, identificando as principais culturas por cada região e o potencial associado às mesmas. É mencionada a diversidade do solo e destacado o Alentejo como maior sistema de irrigação no país, bem como Vale do Tejo e Centro de Portugal.

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    Grupo Navarra apresenta Sistema Minimalista N25500

    O Sistema Minimalista N25500 apresenta excelentes resultados de eficiência térmica e acústica, posicionando-se como produto preferencial em projetos de arquitetura em que as considerações estéticas e de luminosidade se assumem como como elementos fundamentais

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    É um sistema de caixilharia de correr, com vista em alçado de apenas 21 mm ao centro, permite, através da utilização de vidro estrutural, a execução de vãos de grande dimensão.

    O Sistema apresentou muito bons resultados nos ensaios, ao nível da permeabilidade ao ar, na estanquidade à água e resistência ao vento. É um Sistema com vista de apenas de 21 mm, o que permite elevados níveis de luminosidade.

    Em resposta às tendências da arquitetura contemporânea, o sistema permite a realização de vãos com enchimentos até 38 mm, onde a vista de 54 mm nas ombreiras, soleiras e padieiras se incorpora na construção, resultando em elevados níveis de luminosidade, sem descurar a funcionalidade. A integração da caixilharia nos sistemas construtivos enfatiza a relação entre o interior e o exterior, possibilitando uma vista ilimitada, inclusivamente no ângulo de abertura total do vão em remates de canto.

    O sistema minimalista N25 500 irá oferecer um sistema de piso integrado, ocultando toda a parte inferior do caixilho, criando uma harmonia entre o caixilho e a arquitetura.

    Com apenas 12mm de vista de trilho, o acabamento é possível remover para facilitar a limpeza e manutenção. Oferece um sistema de drenagem das águas pluviais.

    representação do sistema minimalista N25500

     

    Para os fabricantes de janelas, este sistema destaca-se pela simplicidade na montagem

     

     

    Soluções ecológicas para uma construção e arquitetura mais sustentáveis

    O caráter de sustentabilidade dos produtos Navarra® é potenciado pelo facto do alumínio ser um produto 100% reciclável, por sucessivas vezes, reduzindo os consumos energéticos da obtenção da matéria-prima em 95% – e da necessidade praticamente inexistente de manutenção.

    Existe um esforço contínuo na procura de soluções que promovam o desenvolvimento sustentável do Grupo, refletindo-se na responsabilidade ambiental e social.

    O cumprimento com rigor de procedimentos e a utilização das mais avançadas tecnologias no processo de extrusão e tratamento de superfície de perfis de alumínio, garantem certificações e licenças de utilização de marcas internacionais na área da qualidade, ambiente e de processos produtivos.

    Conheça todas as soluções de alumínio para arquitetura https://navarraaluminio.pt/arquitetura/produtos

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    Imobiliário

    Fundo Príncipe Real vende edifício na Avenida da Liberdade

    Num processo de venda off market, o fundo concretizou a venda com a assinatura do CPCV em Dezembro de 2023. A venda será finalizada durante o ano de 2024, num negócio intermediado pela Savills Portugal

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    O projecto de reabilitação Alegria One do Fundo Principe Real e desenvolvido pela Eastbanc Portugal foi vendido a uma SIC (ex-SICAFI), num negócio intermediário pela Savills Portugal.

    Num processo de venda off market, o referido fundo concretiza a venda do Alegria One com a assinatura do CPCV em Dezembro de 2023, sendo que a transacção resultou de um forte interesse por parte dos investidores na aquisição do edifício. A venda será finalizada durante o ano de 2024.

    O Fundo manterá a sua estratégia de aposta na reabilitação de edifícios para diferentes usos, principalmente no seu bairro de eleição, o Príncipe Real.

    “O Alegria One é o mais recente testemunho do nosso compromisso com a excelência e inovação na reabilitação urbana, tendo gerado bastante interesse por parte de investidores nacionais e internacionais. Estamos contentes por ter alcançado mais este marco e continuaremos a desenvolver e procurar novas oportunidades para aumentar e diversificar o nosso portfólio de projectos, bem como criar espaços que inspirem e beneficiem as cidades e as suas comunidades locais.” refere Tiago Eiró, CEO da EastBanc Portugal.

    Localizado na esquina entre a Avenida da Liberdade e a Praça da Alegria, o Alegria One, com projecto de Souto de Moura, é uma referência arquitectónica, com uma área total de construção de 2.800 m2 distribuídos por sete pisos.

    Actualmente, o edifício encontra-se totalmente ocupado, contando com inquilinos como a Dior, que escolheu este espaço para abrir a sua primeira loja em Portugal, a Dentsply Sirona, a Faber Ventures e a Portugal Homes, do grupo Harland & Poston.

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