Fortera contesta posição do Parlamento Europeu em relação aos Vistos Gold
O Grupo imobiliário salienta que o programa dos Vistos Gold captou milhões de euros para Portugal
![CONSTRUIR](https://backoffice.construir.pt/app/uploads/2021/06/Logo_Construir_C_site_transp-120x120.png)
CONSTRUIR
PRR: Comissão assume que será “impossível” cumprir as metas previstas para 2026
Grupo Casais lança formação para Técnico Superior Profissional
Politécnico da Guarda vai construir residência de estudantes por 3,7M€
ADENE coordena 1ª fase da transposição da nova directiva dos edifícios
Abertas as candidaturas à 2ª edição do Prémio João Álvaro Rocha
Portuguesa Digidelta investe 3,4M€ na fábrica Decal 4.0 em Torres Novas
Cushman & Wakefield mandatada para a gestão e comercialização do Évora Retail Park
Edifício “icónico” no Porto recupera valor histórico e recebe novos usos
José António Pérez é o novo director-geral da GREE
Century 21 com mais de 48M€ de facturação de Janeiro a Junho
O fim dos Vistos Gold nos Estados Membros da União Europeia vai trazer consigo perdas grandes para o sector imobiliário em Portugal e uma factura enorme em termos de empregos, defende Elad Dror, responsável do Grupo Fortera.
“Vivemos um dos momentos mais conturbados da história e esta medida será danosa para o mercado imobiliário e para a atracção de investimento estrangeiro para Portugal”, defende. Elad Dror afirma, ainda que o Fortera “nunca beneficiou desta medida”, contudo foi dos grupos imobiliários que “mais investimento estrangeiro captou em Portugal para o sector nos últimos cinco anos”.
Recorde-se que, segundo a mesma fonte, o programa dos Vistos Gold captou milhões de euros para Portugal e foi um incentivo para países mais débeis em termos imobiliários. “Havia propriedades completamente abandonadas, devolutas e este investimento ajudou muito para a reabilitação e florescimento do sector, gerando rendas e novos negócios que, por si só, criaram muitos postos de trabalho e prosperidade”, reforça a mesma fonte.
Caso a proposta do Parlamento Europeu avance, Elad Dror prevê um cenário de incerteza para Portugal, e afirma que precisam ser repensadas novas alternativas. “Na minha opinião algo terá de ser feito, como o direccionar do investimento para novas localidades no País, fora das grandes cidades, mas o cancelamento do programa será um grande erro”, conclui.
Entretanto, em declarações ao Idealista, Hugo Santos Ferreira, vice-presidente executivo da APPII esclareceu que a proposta do Parlamento Europeu deverá visar, apenas, os países cujos Visto Gold pressupõe a cidadania do país de forma imediata e que Portugal não está incluído.