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Inquérito: Mediadores e promotores mostram-se optimistas “pela primeira vez desde início da pandemia”
O inquérito de confiança é realizado mensalmente pelo RICS e pela Confidencial Imobiliário, auscultando os principais operadores do mercado de imobiliário residencial
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Ao fim de um ano de pandemia, as expectativas dos promotores e mediadores imobiliários quanto à evolução das vendas e preços no mercado residencial voltaram a ser positivas, mostra o inquérito Portuguese Housing Market Survey (PHMS) de Março. Este inquérito de confiança é realizado mensalmente pelo RICS e pela Confidencial Imobiliário, auscultando os principais operadores do mercado de imobiliário residencial.Pela primeira vez, desde Fevereiro do ano passado, o Índice de Confiança do PHMS entrou em terreno positivo. Este índice projecta as expectativas dos operadores de mercado quanto à actividade futura de vendas e preços da habitação. Em Março de 2021 atingiu um valor de 6 pontos, valor que compara com os -68 pontos verificados aquando do despoletar da pandemia, em Março de 2020.
“Até agora, apesar da resiliência que o mercado residencial foi mostrando, a confiança dos operadores manteve-se em terreno negativo, o que é natural num contexto de grande incerteza trazido pela pandemia”, começa por explicar Ricardo Guimarães, director da Confidencial Imobiliário. “O facto de os agentes só agora se mostrarem optimistas quanto à evolução futura das vendas e dos preços resulta não só das boas noticias quanto ao controlo da pandemia, mas também de uma certa aceitação da evidência de que o mercado é efectivamente resiliente. As suspeitas em relação à resiliência do mercado foram sendo dissipadas pelos sucessivos resultados positivos da actividade e, a partir de determinada altura, deixou, assim, de fazer sentido uma perspetiva pessimista”, acrescenta Ricardo Guimarâes.
“Com o alívio gradual das restrições do confinamento em todo o país, a recuperação da economia portuguesa deve ganhar força para o resto do ano. Claro que isto dependerá do sucesso no controlo da pandemia, e os riscos continuam fortes”, considera, também, Simon Rubinsohn, chief economist do RICS.
O inquérito de Março revela que as expectativas de vendas no curto-prazo melhoraram bastante, com o saldo líquido de respostas a passar de -11% em Fevereiro para +22% em Março. Trata-se da leitura mais forte da série desde 2018, antecipando-se uma subida no volume de vendas nos próximos três meses para todas as regiões.
Em termos do preço das casas, as expectativas para os próximos 12 meses deslocaram-se para território positivo pela primeira vez desde Julho do ano passado, atingindo-se um saldo líquido de respostas de +16%.