Edição digital
Assine já

DR: Miguel Nogueira

Imobiliário

Imovendo avança com expansão para a região Norte

O aumento da procura de imóveis, o plano de crescimento da empresa e a necessidade de responder às solicitações do mercado justificam aposta da imobiliária

CONSTRUIR

DR: Miguel Nogueira

Imobiliário

Imovendo avança com expansão para a região Norte

O aumento da procura de imóveis, o plano de crescimento da empresa e a necessidade de responder às solicitações do mercado justificam aposta da imobiliária

CONSTRUIR
Sobre o autor
CONSTRUIR
Artigos relacionados
Autarquia de Mondim de Basto investe 3,1M€ na reconversão de hotel inacabado em habitação
Construção
Ordem dos Arquitectos lança novo inquérito do Observatório da Profissão
Arquitectura
Habitat Invest e Bain Capital Credit avançam com construção do empreendimento Aurya
Imobiliário
Gonçalo Barral é o novo director-geral do Groupe Atlantic na península Ibérica
Empresas
Elad Dror deixa liderança da Fortera; grupo reafirma que acusações e alegações são “infundadas”
Imobiliário
APREN organiza evento dedicado às renováveis oceânicas
Engenharia
Governo disponibiliza linha de financiamento de 50 M€ para investimentos em sustentabilidade
Imobiliário
A “vila criativa” que explora o potencial do metaverso
Arquitectura
Henderson Park recebe a Hisense no Lagoas Park
Imobiliário
Vendas de imóveis corporativos na Europa, Médio Oriente e África geraram 25 MM€ em 2022
Imobiliário

A Imovendo abre escritório no Porto para acompanhar o crescimento do mercado na região Norte. Segundo a imobiliária, o objectivo “é descentralizar a presença no País para aumentar a capacidade de resposta, e duplicar a facturação”.

Como este investimento, a Imovendo espera “duplicar a facturação em 2022”. Já em 2021, a imobiliária superou os 20 milhões de euros em transacções, o que corresponde a um crescimento superior a 100% comparativamente a 2020.

O aumento da procura de imóveis, o plano de crescimento da empresa, e a necessidade de responder às solicitações do mercado, levam a Imovendo a expandir para toda a região Norte.

“O nosso modelo de negócio foca-se na experiência digital, mas decidimos que esta expansão precisa de um apoio físico a Norte, para garantir rapidez e eficiência de processos” explica Nélio Leão, CEO da Imovendo, “queremos aumentar o público abrangido e integrar aquele que ainda não confia 100% no digital, ajudando por um lado a sua integração, e por outro aumentando a confiança”.

Este investimento já estava previsto no plano de negócios e expansão da imobiliária, mas a crescente procura de imóveis no Norte do país acelerou o processo. Segundo dados da imovendo, os apartamentos vendidos na área metropolitana do Porto representam mais de 30% das suas vendas no último ano.

“A ideia é continuar a inovar, a desenvolver processos e procedimentos facilitadores, e promover a integração do digital nos canais tradicionais” explica Nélio Leão. “A mudança de paradigma da construção e vendas imobiliárias, a procura de novos negócios, e investimentos fora da caixa em turismo e em novas formas de co-habitação, tornam este momento económico, um momento único de investimento no ramo imobiliário” concluiu.

Sobre o autorCONSTRUIR

CONSTRUIR

Mais artigos
Artigos relacionados
Autarquia de Mondim de Basto investe 3,1M€ na reconversão de hotel inacabado em habitação
Construção
Ordem dos Arquitectos lança novo inquérito do Observatório da Profissão
Arquitectura
Habitat Invest e Bain Capital Credit avançam com construção do empreendimento Aurya
Imobiliário
Gonçalo Barral é o novo director-geral do Groupe Atlantic na península Ibérica
Empresas
Elad Dror deixa liderança da Fortera; grupo reafirma que acusações e alegações são “infundadas”
Imobiliário
APREN organiza evento dedicado às renováveis oceânicas
Engenharia
Governo disponibiliza linha de financiamento de 50 M€ para investimentos em sustentabilidade
Imobiliário
A “vila criativa” que explora o potencial do metaverso
Arquitectura
Henderson Park recebe a Hisense no Lagoas Park
Imobiliário
Vendas de imóveis corporativos na Europa, Médio Oriente e África geraram 25 MM€ em 2022
Imobiliário

OLYMPUS DIGITAL CAMERA

Construção

Autarquia de Mondim de Basto investe 3,1M€ na reconversão de hotel inacabado em habitação

O investimento previsto é de 3,1 milhões de euros, uma verba que, segundo a autarquia, assegura a aquisição e a reabilitação do imóvel conhecido localmente como “Hotel das Rãs”, que foi adquirido pelo município

A Câmara de Mondim de Basto vai reabilitar um edifício inacabado para a construção de 18 fogos destinados a habitação com arrendamento acessível, num investimento de 3,1 milhões de euros, foi anunciado esta quarta-feira.

“Este investimento estratégico, na área da habitação acessível, vem reforçar a oferta de alojamento no concelho, bem como resolver uma situação urbanística que se vinha arrastando há vários anos, em pleno centro da vila de Mondim de Basto, cumprindo o compromisso assumido com todos os mondinenses”, afirmou, citado em comunicado, o presidente do município, Bruno Ferreira.

O investimento previsto é de 3,1 milhões de euros, uma verba que, segundo a autarquia, assegura a aquisição e a reabilitação do imóvel conhecido localmente como “Hotel das Rãs”, que foi adquirido pelo município.

No âmbito deste projeto vão ser construídos 18 fogos destinados a dar resposta a situações habitacionais na modalidade de arrendamento acessível, no âmbito na Estratégia Local de Habitação de Mondim de Basto.

O projeto, de acordo com a câmara, “além de promover a inclusão social e territorial de pessoas e agregados familiares irá resolver, também, um problema estético já antigo”.

Trata-se de um edifício inacabado desde a década de 80 do século passado, localizado no centro da vila sede de concelho.

A intervenção vai ser feita no âmbito de uma candidatura apresentada pelo município ao programa 1.º Direito (Programa de Apoio ao Acesso à Habitação), contratada com o Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU).

Sobre o autorCONSTRUIR

CONSTRUIR

Mais artigos
Arquitectura

Ordem dos Arquitectos lança novo inquérito do Observatório da Profissão

A iniciativa em vigor até 11 de Junho, visa auscultar os diplomados em arquitectura que nunca se inscreveram na Ordem dos Arquitectos, com o intuito de compreender e valorizar a actividade em Portugal

A Ordem dos Arquitectos (OA) lançou um novo inquérito, no âmbito do Observatório da Profissão. Destaa vez destinado, exclusivamente, aos diplomados em arquitectura que nunca se inscreveram na Ordem, trabalhem ou não no sector. O objectivo deste estudo é conhecer o estado da arquitetura em Portugal e, com recurso a dados concretos, poder desenhar o futuro da profissão.

O questionário online, desenvolvido por investigadores do Centro de Estudos e Sondagens de Opinião da Universidade Católica Portuguesa (CESOP), estará disponível até 11 de Junho e conta com as mais relevantes faculdades portuguesas e outras entidades como parceiras na sua divulgação.

Depois do sucesso alcançado com o resultado “muito positivo”, obtido no inquérito anterior, que tinha como alvo os membros da Ordem dos Arquitectos, é agora tempo de auscultar também estes profissionais e obter dados da sua realidade e actividade profissional.

“Depois do sucesso do primeiro questionário aos membros é, pois, agora essencial ouvirmos também aqueles diplomados que nunca se inscreveram na Ordem, percebermos as áreas em que actuam e as suas preocupações para que, juntos, possamos compreender a realidade da profissão, em Portugal, e desenhar perspectivas fundamentadas e eficazes para o seu futuro”, ressalva Gonçalo Byrne, presidente da OA.

As conclusões obtidas nos dois inquéritos serão anunciadas no terceiro trimestre do ano, depois de serem analisados e cruzados os principais dados. “Os resultados a apresentar vão facilitar a tomada de decisão e constituir o grande alicerce para o futuro da arquitetura”, indica, ainda, a Ordem em comunicado.

Sobre o autorCONSTRUIR

CONSTRUIR

Mais artigos
Imobiliário

Habitat Invest e Bain Capital Credit avançam com construção do empreendimento Aurya

A comercialização do empreendimento, lançada em 2022, já atingiu um volume de vendas superior a 70%. Com construção da Tecniarte, o projecto foi desenho pelo atelier Volume Equilibrado e a fiscalização está a cargo da Engexpor

Lançamento da primeira pedra do Aurya

Em comercialização desde o ano passado, a obra do empreendimento Aurya, em Loures, conta já com 70% das vendas. O projecto da Habitat Invest e da Bain Capital Credit deu início à sua construção, a cargo da Tecniarte.

Em 2020, a Habitat Invest, em parceria com a Bain Capital Credit, desenvolveu seu o primeiro projecto residencial em Loures pensado para a classe média e que se revelou, “até à data um sucesso de vendas” sendo uma “grande parte compradores portugueses”, indica o promotor em comunicado.

A Habitat Invest na procura de se destacar no mercado na oferta da sustentabilidade, com soluções sustentáveis, associou-se à Citroën, e a cada fracção vendida está a ser entregue um veículo eléctrico AMI.

Daniel Tareco, administrador da Habitat Invest, referiu este projecto procura “contribuir para a mitigação da falta de oferta habitacional a preços acessíveis a famílias portuguesas”. “Esperamos, ainda, desta forma poder contribuir positivamente para o desenvolvimento do município de Loures, dotando-o de residências modernas e adequadas aos requisitos actuais em termos de conforto e sustentabilidade”, acrescentou.

O empreendimento terá um total de 25 edifícios, desenvolvidos em várias fases. Ao todo serão mais de 75 mil metros quadrados (m2) de área bruta de construção, com cerca de 50 mil m2 acima do solo; trazendo para o mercado mais de 400 novos fogos de tipologia de T1 a T3, para o segmento médio do mercado da habitação.

O projecto foi desenho pelo atelier Volume Equilibrado e conta com fiscalização da Engexpor. A mediação do projecto está a cargo da REMAX, C21, Era e Five Stars Brokers.

Com 13 projectos concluídos nos últimos anos, a Habitat Invest tem em curso 17 projectos compostos por cerca de duas mil unidades, maioritariamente residenciais, abrangendo, assim, todos os segmentos do mercado. Opera actualmente como parceiro local de grandes investidores institucionais e family offices.

Sobre o autorCONSTRUIR

CONSTRUIR

Mais artigos
Empresas

Gonçalo Barral é o novo director-geral do Groupe Atlantic na península Ibérica

“Projectar a liderança do Groupe Atlantic nas principais áreas de especialização em que opera, especialmente na produção de AQS e aquecimento, tanto doméstico como colectivo” é um dos principais desafios de Gonçalo Barral

Com mais de 25 anos de experiência profissional, o novo executivo, que vai ficar responsável pelas filiais do Grupo em Portugal e Espanha, possui uma vasta experiência internacional em gestão de pessoas e de actividades na área da distribuição – B2B e B2C.

Gonçalo Barral foi director-geral da Essilor Portugal, nos últimos oito anos, onde geria mais de 400 funcionários nas áreas de produção e comercial. Anteriormente, foi durante três anos director-geral da Silent Gliss (Reino Unido), e sete anos director das empresas do Grupo BIC, com sede em Espanha.

O Groupe Atlantic é uma empresa familiar francesa, que actua no sector de climatização, com uma presença consolidada em todo o mundo. A empresa possui uma capacidade industrial reconhecida, com 31 unidades industriais. Actualmente, a empresa posiciona-se como uma referência em soluções de conforto térmico, ligadas à produção de água quente sanitária (AQS), aquecimento, ar condicionado e ventilação.

No seu novo cargo, Gonçalo Barral enfrenta o desafio de projectar a liderança do Groupe Atlantic nas principais áreas de especialização em que opera, especialmente na produção de AQS e aquecimento, tanto doméstico como colectivo, através de uma vasta gama de soluções renováveis adaptadas a todo o tipo de instalações.

Em Espanha, o Groupe Atlantic conta com mais de 100 colaboradores distribuídos por duas unidades de negócio reconhecidas pelas suas marcas de comercialização: Thermor, Edesa, ACV e Ygnis, marcas que têm em comum o compromisso com os profissionais do sector, a orientação para o cliente e a excelência do serviço.

Sobre o autorCONSTRUIR

CONSTRUIR

Mais artigos
Imobiliário

Elad Dror deixa liderança da Fortera; grupo reafirma que acusações e alegações são “infundadas”

Segundo adianta a Fortera em comunicado, a decisão deve permitir “que a empresa possa continuar a sua atividade sem quaisquer interferências do e no processo em curso, que estimamos que termine sem mais acusações”

Elad Dror, CEO do Grupo Fortera, vai resignar ao cargo na liderança da promotora, uma decisão que tem “efeitos imediatos” e que, segundo adianta o Grupo em comunicado, deve permitir “que a empresa possa continuar a sua atividade sem quaisquer interferências do e no processo em curso, que estimamos que termine sem mais acusações”.

O empresário israelita é um dos arguidos da Operação Babel, investigação centrada “na viciação de normas e instrução de processos de licenciamento urbanístico em favor de promotores associados a projetos de elevada densidade e magnitude, estando em causa interesses imobiliários na ordem dos 300 milhões de euros, mediante a oferta e aceitação de contrapartidas de cariz pecuniário”.

Na Operação Babel, que envolve igualmente o vice-presidente da Câmara de Gaia, Patrocínio Azevedo, e o empresário Paulo Malafaia, ambos em prisão preventiva, estão em causa crimes de recebimento ou oferta indevidos de vantagem, de corrupção activa e passiva, de prevaricação e de abuso de poder, praticados por e sobre funcionário ou titular de cargo político.

O Grupo assegura que “sempre pautou a sua actividade sustentada em valores como a transparência e a integridade, servindo até como modelo para outros seguirem”. No comunicado lê-se ainda que o projeto Skyline e o Centro de Congressos em Vila Nova de Gaia foram iniciados e apoiados pela Câmara Municipal de Gaia, tendo-o declarado como um empreendimento emblemático para a cidade, demonstrando assim o empenho em prestar assistência proporcional ao elevado investimento exigível para a sua execução”, acrescentando a Fortera que o projecto Skyline “deriva de um convite a si endereçado para construir um Centro de Congressos com capacidade para 2.500 pessoas. Em troca, foi concedida à empresa a capacidade de construção e respetivas isenções fiscais, sujeitas à aprovação pela Assembleia Municipal e sujeitas à discussão pública, tal como previsto na lei”.

“Apesar da dificuldade destes últimos dias, o Grupo Fortera quer enfatizar a sua gratidão junto das instituições bancárias, os seus parceiros, os seus clientes e fornecedores, por terem declarado
firmemente o seu apoio e confiança inabaláveis junto da administração da empresa, o que comprova as fortes relações construídas desde a sua fundação”.

O novo CEO da Fortera será conhecido na próxima semana.

Sobre o autorRicardo Batista

Ricardo Batista

Director Editorial
Mais artigos
Engenharia

APREN organiza evento dedicado às renováveis oceânicas

Além do “potencial estratégico” deste cluster, a conferência será pretexto, ainda, para debater as perspectivas de evolução legislativa, o plano de desenvolvimento e investimento da rede de transporte, a cadeia de valor, as áreas preferenciais, das infraestruturas eléctricas e portuárias de suporte à implementação desta estratégia e pelo modelo de leilão de capacidade

A Associação de Energias Renováveis (APREN) organiza esta quarta-feira, dia 24 de Maio, no Museu do Oriente, em Lisboa um evento exclusivamente dedicado às energias renováveis oceânicas e no qual serão debatidos temas relacionados com o desenvolvimento das renováveis offshore em Portugal.

O ‘Oceanic Renewables Summit’ pretende abordar o “potencial estratégico” deste cluster, que constitui “uma oportunidade de desenvolvimento social e económico, que envolve as universidade e centros tecnológicos, a indústria, as empresas de construção de infraestruturas, as empresas de consultoria e engenharia, os portos e os estaleiros nacionais, e que alavancará a exportação, a criação de riqueza e de postos de trabalho”, afirma Pedro Amaral Jorge, presidente da Direcção da APREN.

A conferência será pretexto, ainda, para debater temas como as perspectivas de evolução legislativa, o plano de desenvolvimento e investimento da rede de transporte, a cadeia de valor, as áreas preferenciais, passando pelas infraestruturas eléctricas e portuárias de suporte à implementação desta estratégia e, claro, pelo modelo de leilão de capacidade.

“É consensual que as energias renováveis oceânicas assumirão um papel central na transição energética dos países e zonas costeiras, mas há ainda um longo caminho a percorrer”, considera, ainda, Pedro Amaral Jorge.

Portugal tem como meta atingir os 10 GW de eólica offshore até 2030. Apesar de se tratar de uma “meta ambiciosa”, como indicou em comunicado anterior o Primeiro-Ministro, António Costa, 2022 fechou com uma potência total renovável de mais de 16 GW, e 24 MW de offshore (através do Windfloat, projecto-piloto ao largo de Viana do Castelo), como a nível europeu, uma vez que os estados-membros têm o compromisso de chegar a uma potência offshore combinada de cerca de 111 GW até 2030.

Até Setembro deste ano está previsto, ainda, o lançamento do primeiro leilão de eólica offshore.

Sobre o autorCONSTRUIR

CONSTRUIR

Mais artigos
Imobiliário

Governo disponibiliza linha de financiamento de 50 M€ para investimentos em sustentabilidade

Trata-se de uma linha de financiamento, com garantia mútua e apoio máximo por operação de 500 mil euros, destinada a projectos de investimento na área da sustentabilidade promovidos por empresas do turismo

CONSTRUIR

O Ministério da Economia e do Mar anunciou esta terça-feira, dia 24 de Maio, uma nova linha de financiamento no valor global de 50 milhões de euros para apoiar investimentos na área da sustentabilidade. Trata-se de uma linha de financiamento, com garantia mútua e apoio máximo por operação de 500 mil euros, destinada a projectos de investimento na área da sustentabilidade promovidos por empresas do turismo. A medida prevê a atribuição de um prémio de desempenho, que se traduz na conversão a fundo perdido de uma parte do financiamento, em função do cumprimento de objectivos relacionados, nomeadamente, com a redução de consumos, com a utilização de fontes de energia renovável ou com a gestão mais eficiente dos resíduos.

Com um orçamento de 20 milhões de euros para os territórios de baixa densidade, que faz parte da Agenda do Turismo para o Interior, anunciada no passado dia 9 de maio, esta linha prevê, também, um orçamento de 30 milhões de euros para projetos promovidos fora dos territórios de baixa densidade. Ao nível do prémio de desempenho, as empresas localizadas nos territórios de baixa densidade beneficiam de um prémio de desempenho de 20%, sendo que as empresas localizadas fora daqueles territórios beneficiam de um prémio de desempenho de 10%.

Esta linha, a operacionalizar no próximo mês, insere-se no âmbito do Programa Empresas Turismo 360.º, cujo objectivo passa por incentivar as empresas do sector turístico a adoptar uma agenda ESG (Environmental, Social, Governance) e analisar os impactos da sua actividade no ambiente e nos sistemas sociais em que operam.

Lançado em Novembro de 2021, em parceria com 18 entidades, o Programa Empresas Turismo 360.º incentiva as empresas a reportar o seu desempenho em sustentabilidade através da integração dos factores ESG – Environmental, Social and Governance na cultura organizacional e na estratégia de negócio, orientando-as no processo através de um sistema de indicadores criado com o objectivo de reflectir as suas práticas ambientais, sociais e de governação.

Sobre o autorCONSTRUIR

CONSTRUIR

Mais artigos

Miguel Souza, Adriana Scartatis e Tiago Rodrigues

Arquitectura

A “vila criativa” que explora o potencial do metaverso

Fundado pelo empresário português, Paulo André, e a artista e empresária brasileira, Adriana Scartaris, o Coletivo 284 é o denominador comum da parceria responsável pela criação do “284 Village”, um projecto co-desenvolvido em consórcio com a Ambits e Metaphoric e teve na génese a criação de um espaço que fosse familiar, mas com algum “design”

Cidália Lopes

No “284 Village”, além do espaço “284 Meta”, que é o ponto de partida da imersão e funciona como o centro de cultura, grandes eventos, exposições e congressos, já estão instaladas as empresas titulares Ambits Arquitetura e Metaphoric, responsáveis pela concepção arquitectónica e pela implantação técnica do projecto. Somam-se as empresas Madremedia, a P55, a Traços Interiores e o artista David Reis Pinto. Cada qual tem o seu espaço onde apresenta as suas valências, produtos ou serviços, sempre numa lógica de interacção e evolução contínua.

O “284 Village” resulta também da reflexão e implementação de iniciativas por parte do Coletivo 284 em torno da inovação e de uma visão partilhada sobre o papel da arte, do património artístico e da cultura na vida das empresas e organizações e enquanto pilar de desenvolvimento económico e social.

Numa entrevista a “três vozes”, os responsáveis pelo projecto explicaram ao CONSTRUIR a importância deste tipo de abordagem e de que forma o metaverso possibilita o crescimento das empresas

Como surgiu a ideia e a necessidade de criar este projecto?

Adriana Scartaris (AS)- Há dois anos que venho a investigar as possibilidades de criar um projecto com as características que agora se revelam. Era imperativo alargar o âmbito de acção da empresa 284, tal como se costuma dizer no Brasil, “escalar”, dentro do universo empresarial. É impossível conceber a escalada de um projecto, de uma empresa ou de um conceito, sem uma presença consistente no mundo digital. O metaverso representa um terreno novo e fértil e isso é profundamente motivador, uma vez que a inovação está enraizada no nosso ADN e é um dos nossos pilares. Contudo, o espaço virtual não poderia ser apenas um espaço para o 284. Tínhamos de reproduzir o nosso lema “Se queres ir rápido, vai sozinho; se queres ir longe, vai em grupo”. Por isso, a ideia evoluiu para uma vila criativa. A excelente notícia é que, no metaverso, podemos ir longe e rápido em grupo.

Miguel Souza (MS) – A ideia foi o resultado evolutivo de vários encontros entre as três partes criadoras do projecto. Inicialmente, a primeira ideia era ter apenas o espaço do ‘Coletivo 284’ representado no mundo digital, mas facilmente percebeu-se que era possível expandir essa ideia e criar algo inovador e único em Portugal. Percebeu-se que era uma oportunidade não só para nós como autores do projecto, mas também para os futuros envolvidos no projecto, termos a possibilidade de ter um espaço acessível e imersivo que está disponível 24 horas, isto permite tanto a grandes empresas como novos artistas de partilharem o mesmo espaço e dar conhecimento e visão dos seus trabalhos e produtos. Não pretendemos com o projecto substituir a experiência física, mas sim criar uma extensão do mundo físico para o mundo digital e estes coexistirem em harmonia.

Tiago Rodrigues (TR) – A ideia surgiu devido ao sucesso dos eventos no ‘Coletivo 284’. Ver artistas a interagir com potenciais clientes e a passar a mensagem das suas obras aos mesmo, motivou-nos a criar algo parecido em formato digital. Apesar de nunca ir substituir a experiência real, esta dá a oportunidade, de forma semelhante, ao artista de estar a vender uma obra a um potencial comprador, à distância, mantendo o factor humano activo, ao contrário de uma página de internet.

Além das empresas que constam no ‘284 Village’ têm como objetivo aumentar a ‘aldeia’ com mais empresas? Qual o objetivo?

AS – Com efeito, temos objectivos ambiciosos e dedicamo-nos a superá-los antecipadamente. O ‘284 Village’ surge com grande potencial para se tornar um espaço altamente produtivo, repleto de partilha de informações, activação de marcas, exposições de arte, eventos culturais, sinergias e oportunidades para a economia criativa. Além disso, estamos a trazer muitas empresas, um processo já em curso e acelerado, e a preparar uma programação de grandes eventos culturais e artísticos, que terão lugar a partir do segundo semestre e ocuparão todo o espaço do Village.

MS – Pretendemos criar uma comunidade criativa e empreendedora, onde é possível expor trabalhos, produtos e arte com maior facilidade e com menor logística que seria no mundo físico. Não só é interessante para os potenciais clientes/curiosos terem tudo num só espaço, também o é para quem reside na vila. Os participantes da ‘284 Village’ podem estabelecer novos contactos aumentando o seu networking, criar novas perspectivas de negócios através de outros residentes e aumentar a sua exposição e alcance do seu trabalho/produto.

TR – Somos três empresas a desenvolver este projecto com o mesmo foco. Tornar este espaço vivo, prático e ir aumento consoante a necessidade. Apesar de o centro ser focado em arte, idealmente no futuro o objectivo será ter várias indústrias de forma a gerar visualização para todo o tipo de empresas. Sendo que, se uma empresa de construção convidar um cliente a ir ao local, durante a deslocação, o cliente pudera ver outras lojas/empresas de diferentes indústrias e visitar as mesmas.

Falam num espaço “familiar”, mas que tem por base a “identidade 284”. De que forma esta identidade se torna perceptível?

AS – A nossa essência está presente em cada pormenor. A partilha é um valor que começa por estar inscrito no ‘284 Village’, situado em pleno Oceano, o que sugere o que se “vive” por lá. É possível passear pelas ruas, sentar num dos bancos sob uma árvore e realizar uma reunião, ao som do mar e das gaivotas. A sensação é profundamente agradável e reconfortante. A geometria que envolve todo o projecto é circular, e o círculo, na minha opinião, é a forma mais perfeita, pois todos os pontos são equidistantes do centro. Basta percorrer o ‘284 Village’ para sentir-se em casa, num ambiente acolhedor e amistoso. Esta é a essência do 284.

MS – A identidade 284 está ligada à essência do que é o ‘Coletivo 284’. Um espaço alternativo que se distingue pela diferença de como funciona uma galeria e a sua relação com os artistas e empresas. Houve uma preocupação de transpor essa identidade no espaço físico e no 284 Village de modo a ambos os espaços reflectirem essa identidade.

TR – Facilmente o projecto é identificado como o Coletivo 284, sendo que ao entrar no espaço irá sempre iniciar na galeria, que contem o nome em grande do 284, bem como as obras, e adicionalmente, serão feitos eventos ao vivo dentro do espaço com anúncios ao 284.

A arquitectura é provavelmente uma das indústrias que beneficiará mais em projectos de metaverso, porque permite ao cliente/investidor/empresa, experienciar o projecto final, escolher materiais com um simples toque e estar no local com um equipamento de realidade virtual, dando a sensação de espaço real e tudo isto acompanhado por uma ou várias pessoas” (Tiago Rodrigues, CEO da Metaphoric, responsável técnico pelo projecto)

Do ponto de vista da arquitectura como pode esta disciplina tirar partido desta ferramenta?

AS – Na minha perspectiva, a arquitectura, assim como as artes e o design de interiores, revelam-se como importantes vantagens desta tecnologia. No metaverso, é possível transcender as expectativas e proporcionar uma experiência quase realista, permitindo antever as sensações que o cliente irá experienciar ao habitar o espaço. O potencial de maximizar projectos arquitectónicos através de experiências no metaverso é, sem dúvida, uma revolução para a área. A possibilidade de atingir um índice de percepção do projecto muito próximo dos 100%, algo que outras ferramentas não permitem, é realmente notável. Os utilizadores podem imergir no espaço e descobrir como se sentem, antes mesmo de este ser construído, o que é extraordinário. Além disso, esta tecnologia abre novas oportunidades de negócios para profissionais da arquitectura, construtoras e outros intervenientes no sector.

MS – Em arquitectura é uma ferramenta que já está a ser usada entre arquitectos e clientes, onde os mesmos poderão experienciar os seus projectos de uma forma imersiva e ter uma maior noção da sua escala, volumetria, materiais e espaço antes de serem construídos. Esta ferramenta permite testar opções e fazer alterações em real-time no 3D, de modo a encontrar a solução ideal para o cliente, que, por conseguinte, acaba por tornar o processo entre arquitectos e clientes mais imersivo e colaborativo.

TR – A arquitectura é provavelmente uma das indústrias que beneficiará mais em projectos de metaverso, porque permite ao cliente/investidor/empresa, experienciar o projecto final, escolher materiais com um simples toque e estar no local com um equipamento de realidade virtual, dando a sensação de espaço real e tudo isto acompanhado por uma ou varias pessoas.

 

Pode esta ser uma forma de fomentar o crescimento de algumas empresas que de outra forma não o conseguiriam fazer?

AS – De facto, acredito que a entrada no metaverso traz inúmeras vantagens para a empresa, entre elas a oportunidade de consolidar a presença da marca em um ambiente virtual que perdura além das fronteiras físicas. A possibilidade de actuar em diferentes mercados simultaneamente, sem se preocupar com questões geográficas, amplia as oportunidades de negócio e de expansão da marca.

Além disso, estar no metaverso permite a criação de um vínculo mais próximo com os consumidores do futuro, influenciando o comportamento de consumo e moldando a visão de mundo desses potenciais clientes. É uma forma de preparar-se para o futuro, criando um público fiel que estará sempre presente nas iniciativas da empresa, seja no mundo físico ou virtual.

Assim, acredito que a inserção da empresa no metaverso é uma estratégia inteligente e eficaz para garantir a perenidade do negócio, pois ao criar novos modelos de negócio e interagir com o público de forma inovadora, estaremos a consolidarmo-nos como líderes de mercado e referência no sector em que actuamos.

 MS – Esta foi uma das principais razões para a criação deste projecto. O ‘284 Village’ permite fortalecer, e noutros casos aumentar, a exposição e alcance de empresas, marcas e artistas. Um artista que se tenha lançado há relativamente pouco tempo pode ter um espaço dentro do ‘284 Village’ e encaminhar futuros clientes para verem as suas obras e até apresentar amostras de futuros trabalhos. Uma marca, por exemplo, de mobiliário, pode lançar a sua nova colecção no espaço onde se poderá ver todas as peças em 3D e as opções disponíveis. Os residentes desta comunidade poderão ver o seu trabalho a ser exposto de uma forma única, imersiva e inovadora que aliando à realização de concursos, exposições, eventos e publicidade, aumentar a exposição e alcance desse mesmo trabalho.

TR – Sem duvida! E dou um exemplo: Se eu sou convidado por uma empresa construtora a visitar o seu espaço na ‘284 Village’, pelo caminho, eu posso passar por uma loja de automóveis e necessitar de um, acabando por visitar a mesma ou passar por um anúncio de take-away e aceder ao serviço, sendo que nenhum destes eram objectivos da minha adesão ao espaço. Conseguimos assim chamar a atenção de vários clientes para os diferentes tipos de negócios.

Sobre o autorCidália Lopes

Cidália Lopes

Jornalista
Mais artigos
Imobiliário

Henderson Park recebe a Hisense no Lagoas Park

A Hisense ocupa 395 metros quadrados do Edifício 8 do Lagoas Park, em Oeiras. A multinacional de origem chinesa, de electrodomésticos e electrónica de consumo, tem em curso uma estratégia de expansão

CONSTRUIR

A CBRE assessorou a Henderson Park, proprietária do Lagoas Park, na entrada da Hisense neste parque empresarial.
A principal missão da Hisense é proporcionar uma experiência enriquecedora através dos seus produtos inovadores, que vão desde a electrónica de consumo, electrodomésticos e sistemas inteligentes de TI. A excelência tecnológica, o design sofisticado, o desempenho e a credibilidade são os principais valores da marca, que ocupa agora 395 metros quadrados do Edifício 8 do Lagoas Park.

A multinacional chinesa de tecnologia estava anteriormente localizada num pequeno edifício autónomo em Porto Salvo e escolheu o Lagoas Park como nova localização, em face da estratégia de expansão e crescimento que tem em curso. Com cerca de 20 postos de trabalho, este novo espaço proporciona um ambiente mais envolvente para os colaboradores e permitirá uma melhor ligação entre equipas num ambiente mais inovador e colaborativo.

O Henderson Park está a realizar um extenso programa de investimento de capital de 25 milhões de euros, para modernizar o Lagoas Park e proporcionar um ambiente e comunidade, que satisfaçam as necessidades e expectativas em constante mudança das 90 empresas e 7000 pessoas que visitam e trabalham diariamente no parque. O investimento irá modernizar as instalações, melhorar os espaços de colaboração e reforçar as credenciais de sustentabilidade do Lagoas Park. Firmemente estabelecido como um polo tecnológico e de healthcare, o Lagoas Park é o destino para as sedes regionais de multinacionais líderes como a Samsung, BMW, SAP, Johnson&Johnson, Sanofi, Oracle, Volvo e BP.

“Gostaríamos de dar as boas-vindas à equipa da Hisense, à nossa comunidade de escritórios no Lagoas Park, onde se juntam a muitas empresas líderes locais e internacionais que escolheram o Lagoas Park como a sua casa, em Portugal. O nosso extenso programa de investimento para melhorar as comodidades, instalações e espaços colaborativos do Lagoas Park foi concebido para proporcionar a melhor experiência de trabalho e serviços disponíveis no mercado português, onde continuamos a assistir a uma forte procura por parte dos ocupantes de escritórios de excelência com fortes credenciais ambientais”, afirmou Ronan Webster, asset management director da Henderson Park.

“A CBRE tem estado a aconselhar a Henderson Park desde o momento em que adquiriu o Lagoas Park. Em conjunto, temos vindo a reposicionar e a remodelar os seus edifícios e áreas comuns, para que agora, mais do que nunca, o Lagoas Park seja um dos mais atractivos centro de inovação e escritórios do País. A Hisense junta-se agora a várias multinacionais de grande notoriedade e estou certo de que este será um estímulo adicional para o seu crescimento” refere, por sua vez, André Almada, senior director of a&t offices da CBRE Portugal.

Sobre o autorCONSTRUIR

CONSTRUIR

Mais artigos
Imobiliário

Vendas de imóveis corporativos na Europa, Médio Oriente e África geraram 25 MM€ em 2022

A venda de imóveis corporativos continua a ser uma tendência crescente na maioria dos mercados europeus e portfólios de imobiliárias, uma consequência das dificuldades económicas globais, que o aumento das taxas de juro dos empréstimos veio reforçar

CONSTRUIR

A comercialização de imóveis corporativos na Europa, Médio Oriente e África (EMEA) arrecadou 25,6 mil milhões de euros, em 2022, em mais de 700 transacções, de acordo com o último relatório do Raising Capital from Corporate Real Estate da JLL.

Apesar da queda de 14% no volume de investimentos anual em todo o mundo, os mercados imobiliários conseguiram resistir às dificuldades económicas globais. Como resultado, as vendas de imóveis corporativos ultrapassaram os 25 mil milhões de euros pelo quinto ano consecutivo, representando um aumento de 9% em relação à média dos últimos 10 anos. O Reino Unido, a Alemanha e a França continuam a ser os mercados mais activos, representando 54% do valor total das transacções na região.

Os escritórios e imóveis industriais representaram 60% do valor total de transacções na região EMEA, só os imóveis industriais e logísticos geraram 9 mil milhões de euros em transacções. Destacam-se no mercado transacções como a da sede internacional da Booking.com, em Amsterdão, que foi vendida por 566 milhões de euros em Dezembro e que se tornou uma das maiores transacções de 2022. No mesmo mês, a rede de supermercados britânica Morrisons realizou uma venda e relocação de portfólio por 220 milhões de libras (253 milhões de euros).

As operações no sector do retalho e do lazer aumentaram 26%, atingindo 3,9 mil milhões de euros, com as grandes superfícies comerciais a registarem elevados níveis de actividade, uma vez que os supermercados procuraram desbloquear capital para financiar a reestruturação da dívida e a melhoria das lojas. No sector da saúde, o valor das transacções manteve-se estável em 3 mil milhões de euros.

“Em 2022 as empresas enfrentaram diversos obstáculos que afectaram seu crescimento, aumentaram os seus custos e tiveram quebras em algumas cadeias de abastecimento. Para as empresas que ocupam os seus próprios imóveis, o desbloqueio de capital continuou a ser uma opção atractiva e viável para gerar liquidez, num ambiente de custos mais elevados, complementando as opções de financiamento corporativo tradicionais. Acreditamos que as empresas detidas ou controladas por capitais privados continuem a impulsionar esta actividade de rentabilização”, justifica Nick Compton, head of EMEA corporate capital markets JLL.

Também o mercado português segue a tendência, verificando-se “a alienação de imóveis próprios por parte das empresas, muitas vezes envolvendo a opção de permanecerem como arrendatários, nas operações que conhecemos como sale & leaseback”, refere Gonçalo Santos, head of capital markets JLL. A grande motivação das empresas é libertar capital para investimento na actividade ou para amortizar dívida face aos elevados custos de financiamento. Não obstante, defende este responsável, “não é ainda uma opção amplamente adoptada pelo tecido empresarial português, que muitas vezes vê o seu imóvel como parte indissociável de negócio, especialmente na área industrial. Acreditamos, contudo, que a venda de imobiliário próprio será uma opção estratégica considerada por cada vez mais empresas em Portugal, pois além de ser uma fonte de recapitalização permite ainda reduzir os encargos associados à propriedade e manutenção de um imóvel”.

Trabalho híbrido e considerações ESG destacam-se nas agendas das empresas
As mudanças para um local de trabalho híbrido também têm sido um importante factor de alienação das empresas, com a adopção, em larga escala, de modelos de trabalho dinâmicos e flexíveis a reduzir as taxas globais de ocupação de escritórios. Este factor levou as empresas a avaliar a localização dos seus imóveis, a quantidade de espaço de que necessitam, bem como o tipo e a qualidade do espaço que devem ocupar. A corrida para atingir o carbono zero no sector da construção e o risco de desvalorização de edifícios com baixa eficiência energética são factores relevantes que impulsionam esta actividade.

“Apesar de haver cada vez mais empresas em regime de trabalho híbrido, a procura por imóveis de elevada qualidade deve manter-se robusta, impulsionada pela necessidade de melhorar instalações e espaços de trabalho em termos de sustentabilidade, garantir a adequação aos modelos de trabalho híbridos e ser igualmente importante como factor atractivo de talento”, acrescenta Nick Compton.

Sobre o autorCONSTRUIR

CONSTRUIR

Mais artigos

Navegue

Sobre nós

Grupo Workmedia

Mantenha-se informado

©2021 CONSTRUIR. Todos os direitos reservados.