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    BEI e Galp acordam o financiamento de 732M€

    O Banco Europeu de Investimento e a Galp assinaram três acordos de financiamento para a construção de parques de energia solar e a implantação de estações de carregamento de veículos eléctricos em Portugal e Espanha

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    BEI e Galp acordam o financiamento de 732M€

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    O Banco Europeu de Investimento (BEI) e a Galp assinaram três acordos de financiamento para a construção de parques de energia solar e a implantação de estações de carregamento de veículos eléctricos em Portugal e Espanha, “promovendo acções climáticas e a coesão social em algumas das regiões mais frágeis em matéria de resiliência climática e económica”, anunciou a companhia petrolífera portuguesa em nota enviada à CMVM.

    Globalmente, Galp e o BEI assinaram um financiamento total de €406,5 milhões de euros, o qual poderá ascender a 731,5 milhões euros numa fase posterior, com um montante adicional aprovado de 325 milhões de euros.

    O maior empréstimo, no montante de 325 milhões de euros, consiste num empréstimo de energia verde do BEI e tem por objectivo financiar a construção de um grande número de parques de energia solar em Espanha, as quais estão a ser desenvolvidas pela Galp e cuja construção deverá começar nos próximos três anos, incluindo a infraestrutura auxiliar de interligação à rede. O portfólio destes sistemas inclui parques de energia solar fotovoltaicas de grande escala com uma capacidade total de cerca de 2 GWp, equivalente ao consumo anual de energia de 866.400 lares.

    Um montante adicional de €325 milhões poderá também ser assinado sob o formato de Project Finance numa fase posterior, o que significa que o financiamento global do BEI para este projecto poderá ascender a 650 milhões de euros. Com dimensões que variam entre 24 MWp e 449 MWp, os parques de energia solar estarão localizados em todas as regiões da coesão de Espanha (Andaluzia, Aragão, Castela-Mancha e Estremadura).

    Um segundo contracto assinado, no valor de 40 milhões de euros tem como destino a construção e exploração de quatro parques de energia solar fotovoltaica interligados com uma capacidade total de 144 MWp no Algarve, no município de Alcoutim (Viçoso, 48,0 MWp; Pereiro, 18,7 MWp; São Marcos, 48,9 MWp; e Albercas, 28,4 MWp). Uma vez operacionais, espera-se que os quatro parques de energia solar produzam em média 230 GWh de energia renovável por ano, o equivalente ao consumo anual de energia de 72.800 lares. Segundo a empresa, o acordo contribui para o objectivo vinculativo da Comissão Europeia de ter pelo menos 32% do consumo final de energia proveniente de fontes renováveis até 2030. Este projecto irá também ajudar Portugal a cumprir os seus objectivos do Plano Energético e Climático, que prevêem 47% de fontes renováveis no consumo final bruto de energia até 2030.

    Outros 41,5 milhões de euros destinam-se ao projecto de mobilidade eléctrica da Galp, o qual consiste na instalação de pontos de carregamento de veículos eléctricos em Espanha e Portugal. O projecto prevê a implantação de 5.500 pontos de carregamento até 2025, 55% dos quais serão localizados em regiões menos desenvolvidas e de coesão de transição em toda a Península Ibérica. “Espera-se também que o acordo contribua para o desenvolvimento do mercado de infraestruturas de carregamento de veículos eléctricos, melhorando o desempenho tecnológico, reduzindo os custos iniciais de equipamento, e mobilizando investimentos nas indústrias de veículos eléctricos, contribuindo assim para veículos mais eficientes e acessíveis”.

    Em conformidade com a Política de Empréstimos para Transportes do BEI, o projecto é apoiado pelo Cleaner Transport Facility (CTF) e beneficia do Connecting Europe Facility Debt, um instrumento financeiro que apoia os objetivos do CTF. A Galp tem a intenção de expandir a sua oferta de postos de carregamento para 10.000 até 2025 na Península Ibérica.

    “Temos o prazer de apoiar a Galp no seu percurso de descarbonização e unir forças para promover acções climáticas e a geração de energia renovável tanto em Espanha como em Portugal. Estes três projectos contribuem para os objectivos estabelecidos no Green Deal da UE e irão apoiar os objectivos de descarbonização dos países, ao mesmo tempo que impulsionam o crescimento económico, a criação de emprego e a coesão social”, disse o Vice-Presidente do BEI, Ricardo Mourinho Félix. “Voltar a construir melhor, mais verde e mais justo não é apenas um slogan, mas um imperativo. Não há vacina para prevenir a crise climática. A única forma de avançar é promover investimentos verdes e sustentáveis e assegurar uma transição justa para todos. O BEI está 100% comprometido com este objectivo”.

    No total, os três projectos apoiam acções climáticas e a coesão social, e irão gerar em média um total de 3,6 TWh de energia renovável/ano, o equivalente ao consumo de energia de aproximadamente 940.000 lares.

    “O compromisso da Galp em se tornar uma empresa neutra em carbono obriga-nos a sermos ousados nas acções que tomamos hoje, enquanto nos certificamos de que prosperamos durante a transição energética”, refere o CEO da Galp Andy Brown. “O nosso plano de reformular o nosso portfólio já está em curso, com a Galp a acelerar a integração de soluções energéticas de baixa ou nenhuma presença de carbono nos nossos negócios. O apoio do BEI é fundamental para nos ajudar a aumentar o ritmo de desenvolvimento desses projectos” acrescentou.

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    Consumo de electricidade diminui em Novembro

    Consumo de electricidade em Novembro diminuiu 1,8%, num mês marcado pela elevada produção de electricidade renovável 

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    Em Novembro, o consumo de electricidade diminuiu 1,8% face ao mês homólogo, e a produção de electricidade por fontes não renováveis teve um aumento de 4,8%. Nesse mês as energias renováveis abasteceram 67,7% do consumo de electricidade, as não renováveis 13,7% e o saldo importador foi 18,6%.

    Segundo a REN, a produção renovável teve a seguinte repartição: eólica 33,7%, hídrica 22,6%, solar fotovoltaico 6,1% e a biomassa 5,2%. Comparando com o período homologo, a produção total de electricidade renovável diminuiu em cerca de 24,7%, resultado da forte queda da hídrica (-53,9%); no mesmo período, o solar fotovoltaico aumentou 35%, a biomassa (+12,5%) e a eólica (+6,4%). A produção de electricidade por fontes não renováveis teve um aumento de 4,8%. Em Novembro de 2023, o saldo foi exportador.

    No que diz respeito ao gás natural, Novembro registou uma ligeira descida no consumo, com uma diminuição de 0,1% face ao mês homólogo. O mercado eléctrico, que corresponde ao gás natural consumido nas centrais de ciclo combinado para a produção de electricidade representou 26,4%, e os restantes 73,6%, destinados ao mercado convencional.

    O gás natural para o mercado eléctrico aumentou 8,6% e o destinado ao mercado convencional diminuiu 2,7%, quando comparados com Novembro de 2023. No que respeita ao fornecimento de gás natural, a Nigéria manteve a liderança quer comparada ao mês anterior quer ao mês homólogo, com uma quota de mercado de 68,2%, seguindo-se os EUA com 31,8%.

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    Da esqª para a drtª: Paulo Alexandre, CEO da Improxy e Dalius Simaitis, CEO da PortalPro Holding

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    PortalPro reforça presença em Portugal através de parceria com a Improxy

    Na sua primeira fase de operações em Portugal, a PortalPro prevê alcançar uma facturação de 300 mil euros este ano, com expectativas de forte crescimento para 2025

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    A plataforma especializada na gestão de manutenção e reparações no sector imobiliário, PortalPro, passou a integrar a Improxy. Esta parceria representa um “novo marco na sua expansão internacional ao lado do software de referência em Portugal”, que gere mais de 1,2 milhões de propriedades e 62 mil condomínios.

    Com o início desta colaboração, a PortalPro será totalmente integrada no software da Improxy, permitindo que todos os seus utilizadores façam a gestão das suas operações directamente através desta ferramenta, simplificando os processos e optimizando a experiência do cliente.

    “Este acordo é um passo estratégico na nossa expansão em Portugal, um mercado chave para nós. Estamos muito entusiasmados com a sinergia gerada com a Improxy, que nos permitirá oferecer soluções mais eficazes aos nossos clientes e profissionais”, afirma Tiago Guerra, CEO Iberia (Portugal & Espanha) da PortalPro.

    A integração com a Improxy, que nos últimos três anos aumentou o seu volume de negócios em 26%, é um exemplo claro desta estratégia. Os utilizadores da Improxy podem gerir os seus pedidos de manutenção e reparações sem precisar sair da plataforma, agilizando os processos e aumentando a eficiência operacional.

    Na sua primeira fase de operações em Portugal, a PortalPro prevê alcançar uma facturação de 300 mil euros este ano, com expectativas de forte crescimento para 2025. Além disso, a empresa procura expandir a sua rede de profissionais de manutenção, que actualmente conta com dois mil trabalhadores independentes e pequenas empresas especializadas em áreas como canalização, electricidade, construção e limpeza, entre outras, a nível global.

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    Elisabet Guasch, vice-presidente de Recursos Humanos para Portugal e Espanha

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    Elisabet Guasch assume vice-presidência de Recursos Humanos para a Ibéria da Schneider Electric

    A executiva assume um compromisso com o desenvolvimento de talentos e a cultura organizacional, alinhando a estratégia da empresa com uma transformação digital centrada nas pessoas

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    A Schneider Electric anunciou a nomeação de Elisabet Guasch como vice-presidente de Recursos Humanos para Portugal e Espanha, integrando o Comité de Direcção da Zona Ibérica.
    Com um percurso sólido na gestão de pessoas e na transformação cultural de empresas tecnológicas, Elisabet Guasch passou por grandes organizações como Schibsted, Privalia e Trovit. A sua posição mais recente foi a de directora de Recursos Humanos e Comunicação para os mercados europeus na Adevinta.
    Licenciada em Psicologia, a executiva tem um mestrado em Recursos Humanos e um MBA pela ESADE. No seu perfil profissional destaca-se a capacidade de liderar processos de mudança e o foco estratégico na gestão de talentos, que vão ser fatores-chave para acelerar a transformação da Schneider Electric na região ibérica.
    “Estou orgulhosa por me juntar a uma empresa que coloca as pessoas no centro da sua estratégia, e que fomenta e dá prioridade a um ambiente inclusivo e dinâmico,” afirma Elisabet Guasch. “O meu objectivo vai continuar a ser impulsionar o desenvolvimento de talentos e promover uma cultura que apoie a inovação e o bem-estar das equipas. Estes são e vão continuar a ser elementos-chave da estratégia de RH da Schneider Electric.”

    Com esta nomeação, a Schneider Electric reafirma o seu compromisso com continuar a atrair e desenvolver os melhores talentos, apoiando a evolução contínua da empresa num ambiente cada vez mais digital e sustentável. Mantendo as pessoas no centro da sua estratégia, para a empresa a transformação digital envolve não apenas tecnologia, mas também uma mudança profunda na gestão de talentos, passando por ecossistemas dinâmicos.

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    Negócios crescem no Médio Oriente

    A AEP e um conjunto de empresas do sector da construção regressam do Médio Oriente com negócios na mala, depois de uma participação na Big 5 Global. As exportações portuguesas para os Emirados Árabes Unidos aumentaram nos últimos três anos 80%, com perto de um milhar de empresas nacionais a exportar para este mercado

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    A Associação Empresarial de Portugal, AEP, e uma comitiva de nove empresas portuguesas – Barros & Moreira, Ceragni, Fravizel, SomaCoordenadas, Urban Design & Landscape, EPW, Marble & Stone World, Julipedra, Marcant, MVC e RuiPedra – regressaram, este fim de semana, do Dubai, onde participaram, entre 26 e 29 de Novembro, na feira Big 5 Global, que inclui a Marble & Stone World e a Urban Design & Landscape e se destaca como a mais importante da região do Médio Oriente para o sector da construção, materiais de construção, pedras e rochas ornamentais, maquinaria, tecnologias e ambiente.

    “As empresas envolvidas avaliam a participação como muito positiva. A grande maioria aponta como principais vantagens a dimensão dos mercados do GCC, as oportunidades que apresentam e a qualidade dos contactos, especialmente no que toca aos visitantes profissionais, importadores e distribuidores. As empresas identificaram potenciais parcerias, na sua maioria com parceiros dos EAU, havendo também contactos com países da região do Golfo Arábico e dos continentes Africano e Asiático. Nos últimos três anos, as exportações portuguesas para os Emirados Árabes Unidos aumentaram 80%, com mais de 980 empresas nacionais a exportar para o emirato”, explica o presidente do Conselho de Administração da AEP, Luís Miguel Ribeiro.

    A primeira deslocação da AEP ao Médio Oriente foi em 2004 e desde 2008 que organiza a participação nacional na Big 5 Global. Ao longo dos anos, a AEP já envolveu largas dezenas de empresas nacionais de diversos sectores, coordenando a participação nacional em feiras como Arab Health, Gulfood, Index, Hotel Show & Workspace, Gulfhost, Gulfood Manufacturing entre outras.

    De acordo com a análise da associação empresarial, o Dubai tem uma localização estratégica no Golfo – com fácil acesso ao Médio Oriente, Ásia e África – o que o torna o maior centro de negócios da região e um dos mercados mais atractivos do mundo. Desempenha um papel importante como plataforma logística para outros mercados, reexportando cerca de 50% dos produtos importados para países como Arábia Saudita, Irão, Qatar, Bahrein e Kuwait.

    O Médio Oriente, GCC e Norte de África representam mais de 570 milhões de consumidores, com elevadas taxas de importação, oferecendo excelentes oportunidades para as empresas portuguesas.
    Os países do Golfo estão num período de expansão e crescimento económico, o que potencia o desenvolvimento de diversos projectos e dinamiza o sector da construção, abrangendo a construção de hospitais, aeroportos, centros comerciais, hotéis, residências e parques de diversão.

    A participação portuguesa foi organizada pela AEP em articulação com a ANIET e a ABIMOTA.
    Em 2023, o projeto BOW – Business on the Way promoveu a participação de mais de 200 empresas em 27 acções, entre feiras internacionais e missões empresariais, em 23 mercados distintos.

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    Susana Coimbra, directora do Centro de Produção de Souselas

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    CIMPOR celebra 50 anos do Centro de Produção de Souselas

    Para assegurar o futuro, a fábrica está a implementar projectos inovadores, como a reabilitação da Linha 2 para a produção de argilas calcinadas, a instalação de centrais fotovoltaicas e a aposta no coprocessamento e na recuperação de calor, com vista a alcançar a neutralidade carbónica até 2050

    Cidália Lopes

    A Cimpor celebrou na passada sexta-feira, dia 29 de Novembro, o 50º aniversário do seu Centro de Produção de Souselas, uma das “mais importantes unidades industriais do sector cimenteiro em Portugal”. A operar desde novembro de 1974, o Centro de Produção de Souselas tem desempenhado um papel “crucial” no desenvolvimento económico e social da região, destacando-se como uma referência de “inovação e sustentabilidade”.

    Desde o arranque da sua primeira linha de produção, com uma capacidade inicial de 500 mil toneladas de clínquer por ano, até à implementação de tecnologias modernas que reforçam o seu compromisso com a descarbonização, a unidade tem evoluído constantemente para responder aos desafios do mercado e às exigências ambientais.

    Ao longo de 50 anos, o Centro de Produção de Souselas atingiu marcas impressionantes, como a produção acumulada de mais de 69 milhões de toneladas de clínquer e o processamento de cerca de 667 mil toneladas de combustíveis alternativos, o que reflecte o compromisso da Cimpor com a economia circular e a redução de emissões de CO2.

    Para assegurar o futuro, a fábrica está a implementar projectos inovadores, como a reabilitação da Linha 2 para a produção de argilas calcinadas, a instalação de centrais fotovoltaicas e a aposta no coprocessamento e na recuperação de calor, com vista a alcançar a neutralidade carbónica até 2050.

    De entre os projectos a implementar, Susana Coimbra, directora do Centro de Produção de Souselas, destaca a “reconversão da 2ª linha de produção para a introdução de argilas calcinadas na produção de cimento, pelo facto de ser um projecto pioneiro em Portugal e pelo impacto que terá na economia local. Para além da vertente ambiental associada a este projecto, trata-se de uma operação que contribuirá para a criação de emprego local, dinamizando a economia e tornando o processo produtivo mais sustentável”.

    O crescimento e desenvolvimento tecnológico da fábrica permitir-lhe-á também continuar a aprofundar a sua estratégia de impacto social positivo. De acordo com o Presidente da Junta de Freguesia de Souselas e Botão, Rui Soares, “é importante para a União das Freguesias de Souselas e Botão que esta relação com a Cimpor continue. Temos um protocolo que tem sido muito bem aproveitado. Se não fosse este protocolo, não seria possível dar à população local benefícios tão importantes, como por exemplo a cedência de um autocarro. Temos uma estratégia para o futuro e, daqui a 50 anos, vamos olhar para trás e ver que valeu a pena.”

    Também com os olhos postos no futuro, o Presidente da Câmara Municipal de Coimbra, José Manuel Silva, saudou “todos os esforços que a Cimpor tem feito para melhorar a sua performance ambiental”

    Durante a celebração, os participantes tiveram a oportunidade de revisitar a história da unidade e conhecer os projectos estratégicos que estão a moldar o seu futuro. Entre os destaques, foi mencionada a recente instalação de uma central fotovoltaica de 1 MW e os planos para uma nova central de 10 MW até 2025, um sistema de recuperação de calor de gases de excesso do processo produtivo para geração de electricidade (Waste Heat Recovery) com capacidade de 7,4 MW, com arranque previsto para Fevereiro de 2025, e a implementação de uma central de hidrogénio verde de 10 MW em 2026, como reforço na aposta em energias renováveis.

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    Cidália Lopes

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    Porto Business School lança 2º edição da pós-graduação em Sustainability Management

    Escola consolida a sua estratégia na preparação de gestores e líderes aptos às novas realidades e exigências trazidas pelos desafios ESG

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    A Porto Business School renova a aposta na transformação sustentável das empresas com o lançamento da segunda edição do executive master em Sustainability Management. Depois de uma primeira edição bastante participada, a escola volta a dar resposta ao crescente desafio das empresas em se adequarem a novos paradigmas de gestão e de negócios ao nível da sustentabilidade, num momento em que as exigências do mercado e o contexto regulamentar europeu se mostram cada vez mais rigorosos.

    Neste ponto, refira-se que um estudo recente da consultora PwC revela que apenas 41% das empresas em Portugal se mostram confiantes na sua capacidade de implementar práticas de sustentabilidade e reportar as informações exigidas pela Directiva de Reporte de Sustentabilidade Corporativa (CSRD), um valor que contrasta com os 63% a nível global. Ainda assim, encaram a nova directiva como benéfica para fortalecer o negócio.
    Já de acordo com o estudo “O estado da sustentabilidade das empresas portuguesas”, levado a cabo pela Deloitte, a realidade empresarial nacional reflecte também um foco considerável no pilar social, ainda que a maioria das iniciativas esteja relacionada com compliance, comunicação e liderança nas capacidades internas dos recursos. No pilar ambiental, as empresas estão a desenvolver iniciativas de combate às alterações climáticas, nomeadamente investindo em frotas mais verdes ou no recurso a energias renováveis, apesar de as áreas da poluição e resíduos (46%) e de natureza e recursos naturais (31%) ainda estarem aquém das metas.

    Estes dados destacam a importância de formações especializadas como o executive master em Sustainability Management, que visa preparar líderes e gestores para responder a estas exigências de forma informada e eficiente, contribuindo para um planeta mais saudável e justo para as gerações futuras e, em simultâneo, para um bom desempenho económico.

    “No final da formação, os alunos vão ser capazes de desenhar estratégias empresariais baseadas nos diferentes pilares da sustentabilidade, liderar projectos de transformação nas organizações, optimizar recursos e maximizar a eficiência para reduzir a pegada ambiental da actividade, estabelecer parcerias duradouras que valorizem o bem comum e, ainda, definir objectivos, monitorizar e reportar sistematicamente os resultados e o respectivo impacto”, sublinha João Dias da Silva, co-director do programa.

    O programa tem a duração de um ano e será leccionado em inglês. As candidaturas estão abertas até ao dia 5 de Janeiro.

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    Adyen e Pestana Hotel Group anunciam parceria

    A integração da plataforma de tecnologia financeira da Adyen ajudará o Pestana Hotel Group a obter uma visão mais unificada dos pagamentos

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    A Adyen, a plataforma de tecnologia financeira anuncia uma parceria global com o maior grupo hoteleiro multinacional de origem portuguesa, o Pestana Hotel Group. A nova parceria permitirá que o Pestana Hotel Group reúna todos os dados de pagamentos de diferentes canais, online e presencial, numa única plataforma, oferecendo uma visão holística sobre os comportamentos e preferências dos seus hóspedes.

    Através da implementação da tecnologia da Adyen, o Pestana Hotel Group tornará os procedimentos de check-in e check-out mais ágeis e práticos para os seus clientes, proporcionando uma experiência centrada na comodidade e satisfação.

    “Com este projeto, o Pestana Hotel Group pretende acrescentar valor ao serviço prestado aos seus clientes. Passará a disponibilizar diferentes opções de pagamento de forma consistente na sua rede de hotéis, utilizando tecnologia de ponta, segura, que facilita a interacção do cliente. No ‘backoffice’, potencia-se a digitalização dos processos associados.”, afirma Pedro Fino, chief financial officer do Pestana Hotel Group (CFO).

    A parceria entre o Pestana Hotel Group e a Adyen trará ganhos não apenas para os clientes, mas também para as equipas, uma vez que a plataforma da Adyen vem optimizar as operações ao integrar processos de pagamento de forma simples e segura, possibilitando um atendimento mais rápido e eficiente. Ao combinar eficiência operacional com a tecnologia inovadora da Adyen, o Pestana Hotel Group tem como objectivo elevar os níveis de serviço a novos patamares.

    “Desde a primeira reunião, a equipa do Pestana Hotel Group apresentou claramente os seus principais objectivos. Primeiramente, como construir e optimizar uma visão centralizada das operações tanto a nível nacional como internacional? E, em segundo lugar, como acompanhar a jornada do cliente nas diferentes unidades do grupo? A Adyen forneceu uma resposta clara e uma solução para responder a estas questões e, após várias provas de conceito e plano de projeto global, recebermos o voto de confiança do Pestana Hotel Group deixa-nos muito satisfeitos e entusiasmados por dar vida a estas experiências e benefícios”, aponta Juan Jose Llorente, country manager da Adyen para Espanha & Portugal.

    A parceria entre o Pestana Hotel Group e a Adyen traz também benefícios para as equipas da recepção, pois a plataforma, ao simplificar o processo de pagamento, permite ainda poupar tempo em tarefas manuais, possibilitando que ofereçam um serviço mais rápido e eficiente e uma experiência que supere as expectativas dos clientes.

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    Iberdrola e Gres Panaria Portugal assinam contrato de venda de energia solar

    Acordo entre a Iberdrola e a empresa portuguesa que actua no sector da cerâmica reforça ambição de reduzir impacto ambiental da actividade da Gres Panaria. Power Purchase Agreement (PPA) de 92 GWh arranca em 2025 e manter-se-á por um período de 10 anos

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    A Iberdrola e Gres Panaria anunciam um novo acordo de venda de energia (Power Purchase Agreement, PPA, na sigla em inglês) que garante o fornecimento de energia solar fotovoltaica durante os próximos 10 anos à empresa portuguesa que actua no sector da cerâmica e que é detentora das marcas comerciais Margres, Love Tiles e Gresart. Vigência do acordo tem início em 2025.

    O acordo com foco na descarbonização tem também como objectivo fornecer um total de 92 GWh de energia limpa durante a vigência do contrato, permitindo à Gres Panaria Portugal reduzir a sua pegada de carbono e reforçar o compromisso com práticas sustentáveis, essenciais num sector cada vez mais focado na responsabilidade ambiental.
    Com este PPA, a Gres Panaria Portugal conseguirá garantir o fornecimento de energia renovável na sua operação, contribuindo significativamente para a redução das emissões de CO2 da empresa e garantindo, ainda, estabilidade no fornecimento energético a longo prazo.

    “Somos agentes activos na descarbonização da indústria. Faz parte das nossas metas corporativas que estão intimamente ligadas com as metas ambientais. Este PPA com a Gres Panaria Portugal reflecte justamente o nosso compromisso com o desenvolvimento sustentável e a promoção de energias renováveis, especialmente num setor de destaque para Portugal como o da cerâmica”, destaca Rui Afonso, director geral da Iberdrola Clientes Portugal.

    Além dos benefícios ambientais, o PPA permite à Gres Panaria Portugal mitigar os riscos e efeitos da volatilidade dos mercados energéticos garantindo uma maior estabilidade quer do custo da electricidade como da produção e serviço ao cliente.

    Segundo Marco Mussini, Presidente do Conselho de Administração da Gres Panaria Portugal, “este acordo vai além da questão energética. A sustentabilidade tem sido uma linha orientadora fundamental na elaboração da estratégia da empresa. Este acordo reforça a nossa missão de produzir de forma sustentável, mantendo os mais elevados padrões de qualidade e, ao mesmo tempo, reduzindo o impacto ambiental da nossa operação, através do redesenho e optimização de processos industriais e dos produtos, das nossas marcas, que sejam mais sustentáveis e devidamente integrados na economia verde em Portugal.”

    Ao recorrer a uma fonte de energia solar fotovoltaica, a Gres Panaria Portugal não só fortalece a sua competitividade, como também contribui directamente para o crescimento da economia verde em Portugal. A parceria para o fornecimento de energia renovável beneficia a empresa, ao mesmo tempo que apoia os objectivos climáticos nacionais e europeus, colocando Portugal na vanguarda da transição energética.

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    Grupo PGS investe 2,5M€ na construção de duas unidades fabris

    As duas novas instalações ficam sediadas em Loulé e na Póvoa de Santa Iria, sendo esta última a maior unidade da rede PGS e espera-se que ambas continuem a crescer. As fábricas são destinadas às actividades da LPR, La Pallete Rouge, e criam 50 postos de trabalho

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    O Grupo PGS (Palettes Gestion Services), fabricante líder de paletes de madeira, está a expandir a sua actividade para o mercado português, tendo investido recentemente em duas novas fábricas em Portugal. Após terem ganho um concurso da LPR – La Pallete Rouge, líderes na Europa na prestação de serviços de aluguer de paletes, o Grupo PGS reforça agora a sua posição como principal parceiro logístico no Sul da Europa.

    As novas instalações da PGS estão sediadas em Loulé e na Póvoa de Santa Iria, já se encontram em funcionamento total e são inteiramente destinadas às actividades da LPR . Para a construção e desenvolvimento destas fábricas, foram investidos 2,5 milhões de euros e, no total, foram gerados cerca de 50 postos de trabalho, em funções como gestores de obras, reparadores, responsáveis pela manutenção, entre outros.

    A unidade que fica na zona algarvia tem uma capacidade anual de 650 mil paletes, que tem aumentado de dia para dia, e a segunda tem uma capacidade de 2,75 milhões de paletes por ano, o que se traduz em 10 mil paletes processadas por dia. A unidade da Póvoa de Santa Iria é a maior da rede PGS para paletes em segunda mão e ultrapassa a capacidade da maior unidade em França, que é a “casa-mãe”. Espera-se que daqui a dois anos a unidade da Póvoa de Santa Iria atinja uma capacidade de 3 milhões de paletes.

    “A nossa expansão para o Sul da Europa é um objectivo estratégico do Grupo e a entrada no mercado português é um passo muito importante para nós, pois acreditamos que este é um mercado com muito potencial para o nosso crescimento. Estamos muito contentes pela parceria com a LPR que nos dá esta oportunidade de criar novas instalações”, afirmou Luc Grauwet, director executivo da PGS.

    Com a abertura destas novas instalações, a PGS oferece ao mercado português uma maior diversidade de serviços que incluem a selecção de paletes, a sua recuperação, lavagem, pintura, tratamento e secagem. Estas plataformas de recondicionamento foram concebidas com o objectivo de serem mais inovadoras face à tecnologia existente, tendo como finalidade a optimização dos processos. Nesse sentido, estão equipadas com avançadas técnicas de automação, que oferecem uma elevada eficiência e flexibilidade.

    Luc Grauwet referiu ainda que “o nosso objectivo é desenvolver mais instalações para chegar a outros clientes com o pacote de serviços completo e este lançamento em Portugal marca o início de uma nova aventura num país com muitas oportunidades.”

    O Grupo PGS é, actualmente, um dos maiores fabricantes e restauradores de paletes de madeira da Europa, em parte, graças às aquisições que tem feito ao longo dos anos.

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    31ª edição da Concreta “supera expectativas”

    Distritos de Lisboa, Leiria, Santarém, Setúbal, Évora e Faro reforçaram a sua presença na feira em quase 50% face a 2022. Além disso países como Espanha, França, Itália, mas também, Brasil, Estados Unidos da América e China fizeram-se representar

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    A 31ª edição da Concreta atraiu cerca de 30 mil visitantes e, desta forma, “superou as expectativas” da organização. De acordo com os dados já divulgados, a Concreta registou um aumento, face a 2022, de quase 50% de visitantes oriundos do Sul, em específico dos distritos de Lisboa, Leiria, Santarém, Setúbal, Évora e Faro. Também as ilhas registaram um aumento significativo na mesma ordem de valores face à última edição da Concreta. Os cerca de 30 mil visitantes incluem, ainda, a representatividade de outros países europeus como Espanha, França, Itália. Mas não só, a feira também contou com visitantes oriundos de outros continentes, nomeadamente Brasil, Estados Unidos da América e China.

    Com cerca de 400 expositores, a feira ocupou uma área de cerca de 27 mil metros quadrados (m2), com reflexo da performance e da visão do futuro das empresas do sector.

    A feira contou com mais de 50 conferências que abordaram temas tão variados como a sustentabilidade, inovação tecnológica e digitalização e mais de 100 oradores, incluindo arquitectos, engenheiros e especialistas.

    Esta edição, à semelhança das anteriores, reuniu também, e além de arquitectos, engenheiros, técnicos, consultores, construtores, instaladores, entre muitas outras especialidades, um leque alargado de empresas de diversos sectores que vão desde os revestimentos, isolamentos, cozinha, banho, pavimentos, climatização, iluminação, carpintaria, passando pelas máquinas, ferramentas e equipamentos para a construção.

    Em simultâneo com a Concreta realizou-se a Elétrica, onde foram apresentadas novidades dos sectores da Energia, Mobilidade, Electrónica e Material Eléctrico, tendo potenciado a realização de negócios entre as empresas.

    A Concreta e a Elétrica regressam em 2026 e já têm data marcada para os dias 18 a 21 de Novembro.

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