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América do Sul na mira das empresas portuguesas

AEP regressa ao Chile pela 18ª vez e pela quarta ao Uruguai. Ambos os países constam na agenda da missão empresarial que a associação está a preparar e que terá início já na próxima semana

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São sete as empresas, de diversos sectores, que se preparam para avançar para o mercado da América Latina. As empresas portuguesas integram a missão empresarial, que decorre entre os dias 28 de Março e 1 de Abril, em Santiago do Chile e em Montevideu, e que tem como principal desafio encontrar os parceiros locais certos para as empresas que viajam com a AEP.

“As empresas portuguesas continuam a mostrar interesse pela América do Sul e pelo Chile em particular, uma economia desenvolvida e culturalmente semelhante ao Ocidente. O Uruguai, uma pequena economia muito exposta ao sector agropecuário, também tem suscitado interesse junto das empresas nacionais, em boa parte pela sua dependência de importações dos mais diversos sectores”, explica o presidente da AEP, Luís Miguel Ribeiro.

Tendo em conta a distância, a AEP cruza sempre o Chile com um país vizinho (Paraguai, Colômbia ou Uruguai). A primeira missão ao Chile foi em 1995 e a última em 2020, em formato virtual. A primeira missão ao Uruguai foi em 1997 e a última em 2015.

A missão, que conta com participação da ST+I – Serviços Técnicos de Informática (programação informática), B – Simple Healthcare Solutions (tecnologias da informação), Urbimagem – Sistemas de Arquitectura e Construção), João Violas Filho (cordoaria), Flexitex – Empresa de Tecidos (Tecelagem de fio do tipo lã), Ecosteel (construção e metalomecânica) e A. J. Costa (Irmãos) (equipamento hospitalar), assenta num formato composto por reuniões que tiveram em conta o perfil e os objectivos definidos por cada empresa.

O Chile posiciona-se no 16.º lugar do ranking global em termos de ambiente de negócios. Apresenta equilíbrio macroeconómico, o que se reflecte em oportunidades de negócio para as empresas, nomeadamente nos sectores energético, infraestruturas, novas tecnologias, saúde e turismo.

O novo programa económico e o facto de ter um quadro regulatório livre, particularmente com os países da UE, contribuem para tornar o Chile um mercado apetecível para as empresas que querem diversificar os mercados onde actuam.

Já o Uruguai é “o país mais estável da América Latina”. Tem estimulado o consumo privado e os sectores prioritários são a indústria farmacêutica e a construção. A aposta na qualificação dos recursos humanos e uma política de zonas francas permitem atrair investimentos. O Uruguai manifesta indicadores promissores no que toca à recuperação económica e assume-se como um dos países mais transparentes nos negócios.

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Área de Termotecnologia da Bosch com receitas de 4,5 MM€ em 2022

As receitas de vendas aumentaram cerca de 13%, sendo que o negócio de bombas de calor cresce 54%. No seguimento deste posicionamento, o Grupo anunciou, ainda, que a Bosch Termotecnologia passa, a partir de 1 de Abril de 2023, a designar-se como Bosch Home Comfort Group

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No exercício de 2022, a Bosch Termotecnologia anunciou um aumento das suas receitas de vendas em cerca de 12% em termos nominais, e em cerca de 13% ajustado para efeitos de taxa de câmbio, para 4,5 mil milhões de euros. “Embora a situação macroeconómica tenha sido muito desafiante, as nossas receitas de vendas atingiram novamente um nível recorde, tornando 2022 um ano positivo no geral”, explica Jan Brockmann, presidente da Divisão de Termotecnologia da Bosch.

Em termos de produtos, as bombas de calor energeticamente eficientes foram os principais impulsionadores do crescimento, com as vendas internacionais a crescerem 54%. Na Alemanha, por exemplo, as vendas destes equipamentos atingiram os 75%.

Os negócios da Bosch Termotecnologia cresceram numa percentagem significativa de dois dígitos em vários mercados, incluindo 68% na América e 28% na Ásia. Os aparelhos de ar condicionado foram os principais impulsionadores do forte crescimento das vendas nos EUA. Nesta região, a Bosch Termotecnologia tem um portfólio de produtos altamente competitivo de dispositivos inversores continuamente variáveis e, portanto, muito eficientes em termos energéticos. O mercado mais importante da Ásia é a China, onde a procura por caldeiras a gás suspensas para uso residencial foi muito elevada.

Esta área de negócio contou, também, em 2022, com um acréscimo de investimento disponível para pesquisa e desenvolvimento na ordem dos 13%, em comparação com o ano anterior, para 216 milhões de euros.

A par deste crescimento, a Bosch anunciou, ainda, que a Bosch Termotecnologia passa, a partir de 1 de Abril de 2023, a ser designada como Bosch Home Comfort Group. “A alteração da designação é o próximo passo lógico e consistente após a definição há um ano do objectivo corporativo ‘Make. Home. Comfort. Green’,” justifica Jan Brockmann.

“O novo nome destaca o nosso portfólio de produtos inovadores e o nosso compromisso em impulsionar a megatendência global de electrificação, expandindo fortemente o negócio das bombas de calor, híbridas e ar condicionado. Com a electrificação abrangente de todos os fluxos de energia e a interacção inteligente e eficiente entre todos os dispositivos de consumo do edifício, combinamos um estilo de vida sustentável com um alto nível de conforto”.

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Zet Gallery e dstgroup desafiam artistas a criar obra sustentável para Barcelos

A open call ao Prémio ‘Arte em Espaço Público & Sustentabilidade’ desafia os artistas a criar uma obra de arte para o complexo ‘Mereces 718’, em Barcelinhos, Barcelos. As candidaturas decorrem até dia 4 de Maio

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A Zet Galley e o dstgroup lançaram, esta semana, a open call para as candidaturas ao Prémio Arte em Espaço Público & Sustentabilidade.  As candidaturas decorrem até dia 4 de Maio e os interessados devem enviar as suas propostas para o email da Zet Gallery.

Nesta 3ª edição, a open cal desafia os artistas a criar uma obra de arte para o complexo ‘Mereces 718’, em Barcelinhos, Barcelos, cujo empreendimento foi desenhado pelo arquitecto Nuno Capa.

A contar com o apoio do IB-S da Universidade do Minho, este prémio procura “afirmar um pensamento estratégico sobre a economia circular a partir da criação artística contemporânea”.

A inauguração da obra de arte está prevista para o dia 21 de Outubro de 2023.

A última edição teve como vencedores o colectivo Trashformaciones, constituída pela dupla de irmãos valencianos, Pablo Montoya e Blas Montoya, com a obra “Vitrais”, agora patente no Parque das Camélias, em Braga.

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“Os geradores podem ser uma fonte complementar de energia aos sistemas renováveis”

Para a Grupel o futuro passará, necessariamente, por esta geração conjunta. O crescimento da actividade da empresa nos diferentes mercados onde opera assim o confirma

tagsGrupel

Em entrevista ao Construir Pedro Gonçalves, director de Marketing e Vendas da Grupel fala sobre o crescimento da empresa portuguesa que produz e comercializa geradores eléctricos até 3500kVA, torres de iluminação portáteis, e outras soluções de engenharia e sobre os desafios que o futuro trará. Segundo o responsável a empresa irá continuar a “desenvolver novos produtos para conseguir acompanhar as necessidades, tendências e requisitos do mercado e dos vários sectores”, com os quais trabalha.

Que impacto teve o crescimento da actividade da construção civil e do imobiliário na vossa actividade?
Nos últimos anos, muitas foram as obras em todo o mundo e, nomeadamente, em Portugal e Espanha, às quais a Grupel garantiu energia, através dos nossos geradores eléctricos, com impacto no aumento de negócios da empresa.

De que forma aceleração tecnológica e a uma transformação digital influência a vossa actividade?
Esta aceleração tem deixado marcas bem reais. Ainda durante a pandemia, e provavelmente em contraciclo, empreendemos um enorme programa de investimentos, dotando a nossa fábrica da mais moderna tecnologia do sector.
Mais recentemente, iniciámos uma parceria com o Instituto Kaizen, que nos está a apoiar na implementação de métodos para a optimização do nosso processo produtivo. Uma estratégia que acompanha um trabalho há muito iniciado de transformação digital dos nossos processos e de integração de todos os sistemas com que trabalhamos, do chão de fábrica, à engenharia ou à logística.

Que tendências podemos agora antecipar? Sendo uma empresa que actua em diferentes mercados estas questões e tendências de que fala são transversais às diferentes geografias?
Vamos continuar a trabalhar para prestar aos nossos clientes um serviço de excelência, tendo logicamente em linha de conta produtos inovadores, como é o caso de modelos híbridos, sobre os quais contamos ter novidades ainda este ano, com o início de alguns grandes projectos. No entanto, somos uma empresa à escala mundial, e devemos estar atentos às diferentes necessidades, nas diferentes geografias. É este essencialmente o grande desafio. A área de projectos especiais, na qual tanto apostamos, será também onde maior exigência acontecerá, devido à sua complexidade.

Que análise fazem do mercado português e por onde passará a sua evolução?

Prevemos que os geradores eléctricos continuarão a ganhar uma relevância cada vez maior, mesmo em Portugal, onde a rede eléctrica é segura e estável. Será sempre preciso garantir energia de suporte a actividades que decorram em áreas remotas, onde a rede eléctrica não chega, ou em sectores em que uma falha no fornecimento terá consequências desastrosas, como a saúde, grandes obras, infraestruturas, centros de dados, e tantos outros.
Na construção e nas infraestruturas, por exemplo, a procura de geradores eléctricos deverá continuar a crescer, já que são áreas altamente competitivas, que absorvem uma parte relevante do PIB do nosso país.
Também no apoio às energias renováveis os geradores podem marcar a diferença. Em Portugal, onde este tipo de fornecimento cresce a olhos vistos, os grupos eletrogéneos prestam um grande suporte, garantindo que, mesmo em caso de avaria, continuarão a operar ou se desactivarão em segurança. Os geradores podem, até mesmo, ser uma fonte complementar de energia a estes sistemas. O futuro estará nesta geração conjunta.

Qual o peso do mercado nacional na vossa actividade?
Até ao ano passado, Portugal era o mercado com maior peso (quando analisado individualmente) para a Grupel, tendo sido ultrapassado recentemente por Espanha.

Quais os vossos principais mercados externos?
Actualmente, os mercados africanos representam uma grande parte do volume de negócios da Grupel, não só no sector das telecomunicações, mas também em projectos mais exigentes, como centrais eléctricas, unidades de tratamento de água, minas e explorações petrolíferas e de gás. Também os países da América Latina têm uma grande preponderância no nosso volume de negócios, tanto com parcerias de distribuição, como com projectos de grande envergadura, nos sectores do tratamento de águas, das centrais eléctricas e das infraestruturas. Mais recentemente, demos um grande salto dentro da Europa, sendo o leste europeu o nosso melhor mercado do ano, e tendo a Grupel conseguido consolidar a sua presença e notoriedade em países como França, Alemanha, Bélgica e Reino Unido, com cada vez mais negócios e parceiros.

Sobre o autorManuela Sousa Guerreiro

Manuela Sousa Guerreiro

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RE/MAX fechou 2022 com perto de 80 mil transacções efectuadas

A RE/MAX encerrou o ano de 2022 com um volume de negócios na ordem dos 6,55 mil milhões de euros, relativos a 77.462 transacções, 77,3% das quais de compra e venda de imóveis. A rede fecha o ano com os indicadores a revelarem uma actividade muito similar ao período homólogo

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Os investidores nacionais foram responsáveis por 76,1% das transacções da rede em 2022, com Lisboa, Porto e Setúbal a serem os distritos mais relevantes nos resultados globais. A destacar o incremento no número de consultores e agências em actividade.

Relativamente ao investimento internacional, em 2022 os profissionais da RE/MAX transaccionaram com 110 nacionalidades estrangeiras, mais quatro do que no ano transacto. Desta forma, acentuou-se o investimento do cliente estrangeiro em cerca de seis pontos percentuais, com destaque para os brasileiros que, pelo sexto ano consecutivo, são quem mais negoceia imobiliário com a mediadora, representando já 7,1% do total do volume transacções. Seguiram-se os clientes norte-americanos (1,8%), angolanos (1,7%), franceses (1,3%) e ingleses (1,2%) que fecham o top 5 das nacionalidades estrangeiras que mais imóveis negociaram com a RE/MAX em 2022
Para a CEO da RE/MAX, Beatriz Rubio, “não obstante 2022 ter sido um ano marcado por algumas dificuldades que influenciaram o mercado, como a elevada subida das taxas de juro, a instabilidade internacional e o espectro de crise económica europeia em 2023, a rede RE/MAX manteve a sua trajectória de crescimento, não apenas em resultados, como também organicamente, com quase 400 agências e mais de 10 mil consultores em actividade.”

Distritos do Lisboa e Porto somam metade do volume de transacções

Numa distribuição geográfica dos negócios realizados pela RE/MAX no ano passado, é possível verificar que o distrito de Lisboa continua a liderar o top 10 com um total de 29.983 transacções, o que corresponde 38,7%. Seguem-se os distritos do Porto (13%), Setúbal (10%), Braga (6%), Faro (4,6%), Coimbra (4,2%), Santarém (4%), Leiria (3,9%), Aveiro (3,5%) e Viseu (2,3%) – no total, os 10 distritos portugueses que representam 90,2% dos imóveis transaccionados pela rede em 2022. Destacar ainda as Ilhas, 13ª posição dos Açores e a 15ª da Madeira, com um número de transacções de 1.131 (1,5%) e de 778 (1%), respectivamente.

Os dados revelam ainda que os apartamentos e as moradias são os dois tipos de propriedade que a rede mais comercializou o ano passado, representando 60,3% e 22,3% do total, respectivamente. As tipologias mais procuradas nos apartamentos vendidos continuam a ser os T2, com 20.646 transacções imobiliárias (44,2%); seguindo-se os T3, que somaram 14.724 (31,5%); os T1 com 7.894 (7%) e os T4 com 2.096 transacções (4,5%). Dos imóveis negociados neste período 6,5% são referentes a terrenos e 4,3% são lojas. Garagens, quintas e escritórios representarem 1,2% cada.

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Bruma ganha prémio internacional de design na ISH

O prémio Design Plus, atribuído pelo German Design Council, na Feira ISH 2023, foi atribuído à misturadora de lavatório de 3 furos com montagem à bancada, da coleção Genesi

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A marca de torneiras portuguesa Bruma, foi distinguida com o prémio Design Plus, atribuído pelo German Design Council, na Feira ISH 2023, que se encontra a decorrer até dia 17 de Março, em Frankfurt, na Alemanha. O produto que recebeu a distinção é uma misturadora de lavatório de 3 furos com montagem à bancada, da coleção Genesi.

Este prémio distingue produtos que “combinam de forma inteligente tecnologia e design” e cuja inovação, sustentabilidade e eficiência energética desempenham um papel importante na avaliação.

Para Hélder Barbosa, ceo da Bruma “é uma grande honra ser distinguido com este prémio numa feira tão importante e onde estão presentes os gigantes mundiais do sector. É uma alegria enorme ver a qualidade do design português ser reconhecida além-fronteiras num local tão competitivo e com níveis de exigência tão altos”, conclui.

Ao longo dos anos, o selo de qualidade Design Plus tem evoluído e tornou-se numa cobiçada marca de distinção. Esta competição é hoje uma valiosa plataforma de comunicação para as empresas e o prémio oferece aos expositores uma oportunidade única de apresentar e diferenciar os seus produtos na diversidade e imensidão das feiras.

Presente no mercado há 70 anos, a Bruma é sinónimo de experiência, qualidade e inovação na criação de torneiras que equilibram a estética das suas formas com um alto desempenho na sua função.

O processo de produção da Bruma articula técnicas industriais de ponta com um “meticuloso “trabalho artesanal. “Esta aliança entre o carácter inovador da marca e a mestria que resulta de décadas de experiência está traduzida em mais de 25 colecções de produtos versáteis e eficientes”, refere a marca.

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Francisco Miranda Rodrigues, Isabel Barros, Rui Teixeira e Catarina-Quintela

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Conferência: Pessoas, Tecnologia e Economia são a base do futuro das empresas

Estas as três dimensões, que compõem a base da economia, estiveram em debate na conferência “Futuro do Crescimento”, que aconteceu esta segunda-feira, dia 13 de Março, na Porto Business School, em parceria com a CIP

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Pessoas, a Tecnologia e a Economia são as três dimensões que, em conjunto, contribuem para suportar o crescimento das empresas nacionais e cuja problemática esteve em debate na conferência “Futuro do Crescimento”, que aconteceu esta segunda-feira, dia 13 de Março, na Porto Business School, em parceria com a Confederação Empresarial de Portugal (CIP). Para este efeito, a conferência contou com a visão de alguns dos principais executivos nacionais, como, por exemplo, Isabel Barros, da Sonae MC, Manuela Vaz Soares, da Accenture e Manuela Tavares de Sousa, da Imperial, entre outros.

As questões que abriram a sessão “Futuro do Crescimento” incidiram sobre as Pessoas e se estas poderão mudar ou ser mudadas. Pedro Duarte, director de Corporate, External & Legal Affairs da Microsoft, alertou que “o crescimento tecnológico – computacional, dados e algoritmos – está associado a uma velocidade exponencial capaz de provocar um fosso entre a tecnologia e as pessoas”. A intervenção abordou, também, pilares como a ética, segurança e privacidade; a desigualdade nos rendimentos; e a transformação do trabalho, associados à nova era da Inteligência Artificial, que conta com o ChatGPT para mudar o mundo, à semelhança da invenção da Internet. Pedro Duarte identificou, ainda, a “flexibilidade cognitiva, a inteligência relacional e o growth mindset” como os três pilares desbloqueadores do envolvimento das pessoas no crescimento.

Francisco Miranda Rodrigues, bastonário da Ordem dos Psicólogos, sublinhou que “a grande riqueza dos recursos humanos deve ser gerida de forma mais estratégica a partir das lideranças e das competências em falta, começando no topo da pirâmide”. Para Isabel Barros, administradora executiva da Sonae MC, a palavra-chave é “combinação”, sendo que as pessoas actualmente são os activos mais importantes e as lideranças precisam de ser suportadas. “Não temos de competir com a tecnologia, mas sim juntarmo-nos a esta e não deixar ninguém para trás”, referiu a responsável, acrescentando, ainda, que o processo de reskill e upskill deve ser planeado a cinco anos a par da curiosidade e da aprendizagem, que devem ser cultivadas ao longo da vida, das carreiras e do contexto empresarial.

Por fim, Rui Teixeira, country manager da Manpower em Portugal, referiu que o mundo mudou a uma velocidade “estonteante”: “Acreditamos que a tecnologia está ao serviço do talento e não da sua extinção. A quantidade de informação que temos está ao alcance de todos, quer do ponto de vista de gestão quer no desenvolvimento de competências”. O gestor defendeu o recurso ao talento inhouse e a preparação do mesmo para os novos desafios por via da identificação antecipada das competências certas no plano de desenvolvimento.

“O cérebro (neurociência), a tecnologia e a humanidade formam a tríade do futuro do crescimento”. Este foi o mote com que Ana Alves, co-fundadora da Follow Trend, inaugurou o segundo painel, intitulado “A Tecnologia vai mudar os negócios ou mudar a forma como vivemos?”. De seguida, Manuela Vaz Soares, managing director da Accenture, destacou a personalização como um bom exemplo de capacidade da Inteligência Artificial. Por outro lado, reconheceu que “apesar de a tecnologia do algoritmo já ter dado enormes passos, ainda há um caminho muito grande a percorrer nas cadeias de abastecimento”. O caminho deverá, assim, passar pelo “ímpeto da transformação, assente em reinventors e transformers para fortalecer a arquitetura do ecossistema tecnológico, desde o Block Chain, o Machine Learning e o Metaverso até ao Quantum Computing e o 5G”. Manuela Vaz Soares alertou novamente para a escassez de talento e a necessidade de criar recursos inhouse com o up e reskilling. 

Pedro Amorim, docente de Logística e Gestão da Cadeia de Abastecimento da Porto Business School, elogiou a melhoria algorítmica para o desenvolvimento do entendimento dos clientes e da jornada do consumidor. O docente alertou para a falta de hard skills nas organizações para dominar tecnologias como programação Python e projectou que, no futuro, “devemos ter 90% de pessoas da nossa organização a entender estes temas”.

Já João Ricardo Moreira, Centre for Business Transformation director da NOS, alertou para o risco de negação da ciência, sendo o elemento humano e a experiência tradicional as maiores barreiras. Sublinhou a importância do 5G e da realidade virtual no processamento de informação em tempo real para tomada de decisões e na aplicação de maior rapidez na escala da tecnologia, dando como exemplo os 100 milhões de utilizadores do ChatGPT. A “produtização” e a cloud foram também apontadas pelo responsável como fundamentais para a transformação das organizações.

O último painel da conferência, dedicado aos desafios da economia, iniciou-se com a intervenção de Helena Gouveia, analista internacional, que defendeu que “Portugal deve criar condições para a inovação.” Apontou, contudo, como principais problemas da economia nacional a desigualdade na distribuição de rendimento e a fuga de talento, sendo relevante o melhor aproveitamento do PRR. 

Manuela Tavares de Sousa, presidente do Conselho de Administração da Imperial, abordou o posicionamento das empresas no contexto da inflação e da concorrência internacional, tendo apontado três questões essenciais: “a disponibilidade de recursos (mão de obra e energia), as condições de financiamento e os custos de contexto (tributação e complexidade regulamentar administrativa)”. A gestora reconheceu, ainda, a problemática dos recursos humanos, escassa ao nível técnico, tendo defendido um modelo de gestão assente na “flexi-segurança” laboral.

Por fim, José Pina, CEO da Altri, descreveu uma “realidade empresarial muito fragmentada e pouco voltada para as oportunidades do mercado externo”. Para o gestor, o aumento sistemático dos custos produtivos tem vindo a dificultar a competitividade nesse aspecto.

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Edge rebaptiza Rigitone da Placo

A Placo acaba de lançar no mercado nacional os novos modelos Rigitone com o novo bordo Edge. A actualização deste modelo permite uma instalação mais rápida e fácil, com uma poupança de 10% no tempo de instalação

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A Placo, marca da Saint-Gobain Portugal, especializada em soluções inovadoras de gesso, acaba de lançar no mercado nacional os novos modelos Rigitone com o novo bordo Edge. A actualização feita pela marca ao produto permite uma instalação facilitada para os profissionais do sector, possibilitando, um melhor acabamento final.

Rigitone Edge são placas contínuas fonoabsorventes fabricadas com base em placas de gesso laminado, com perfurações incorporadas no seu fabrico, e com a tecnologia Activ’Air. Patenteada pela marca, a tecnologia Activ’Air, torna mais saudável o ar que respiramos em ambientes interiores, eliminando as partículas nocivas, não detectáveis, que podem prejudicar a saúde.

A actualização deste modelo face aos anteriores permite uma instalação mais rápida e fácil, com uma poupança de 10% no tempo de instalação quando comparada com o bordo recto, não necessitando de guia de montagem utilizado para a instalação dos modelos anteriores. O bordo, reforçado e com resistência a impactos, vem da fábrica lixado e com primário aplicado.

Os vários modelos Rigitone Edge Activ’Air destinam-se a tectos de locais onde se pretende uma elevada absorção acústica.

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ABIDJAN, Costa do Marfim (Foto - © www.almadeviajante.com)
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AEP promove missão empresarial à Costa do Marfim e aos Camarões

Os dois mercados da costa ocidental africana apresentam oportunidades em sectores diversos, Cerca de uma dezena de empresas integram a missão que se realiza entre os dias 19 e 25 de Março e que tem passagem marcada por Abidjan e Douala, as capitais económicas da Costa do Marfim e dos Camarões

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A AEP – Associação Empresarial de Portugal e dez empresas nacionais partem no final da semana numa missão empresarial à Costa do Marfim e aos Camarões, mercados onde o actual clima de estabilidade tem proporcionado o lançamento de inúmeros projectos de investimento.

“Esta é a sexta missão empresarial à Costa do Marfim que a AEP organiza (a primeira foi em 2016) e a segunda aos Camarões (a primeira foi em 2019) e continua a fazer todo o sentido levar empresas a estes mercados. A Costa do Marfim e os Camarões são países que apresentam oportunidades em sectores diversos para as empresas portuguesas. Ambos têm em curso investimentos importantes na área da construção, infraestruturas, gestão de resíduos e sector energético e a paridade do franco CFA e do euro proporciona a estabilidade necessária para as trocas comerciais”, explica o presidente da AEP, Luís Miguel Ribeiro.

As dez empresas que fazem parte da missão da AEP vão ter reuniões com parceiros locais, previamente agendadas, que tiveram em conta o perfil e os objectivos definidos por cada empresa participante. O grupo de empresas é constituído pela Aber, produtos hidráulicos, Arcen, máquinas para produção de produtos em cimento, Balanças Marques, balanças industriais, Carfel, máquinas para produção de produtos em cimento, Catari, andaimes, Fricon, equipamentos de refrigeração, GEG-Engenharia, engenharia, Metalúrgica do Tâmega, máquinas para sector das minas e pedreiras, Mf Martins, ferramentas, Sebastião & Martins, embalagens.

Nos últimos anos, a economia da Costa do Marfim, país que já foi apelidado de elephant de l’afrique, pela sua capacidade de contagiar as economias dos países vizinhos, registou um forte crescimento. Pertence à CEDEAO, organização regional de integração económica dos países da África Ocidental, que agrega 230 milhões de consumidores. É membro da UEMOA – União Económica e Monetária da África Ocidental, iniciativa sub-regional de integração, que eliminou os direitos aduaneiros aplicados às trocas comerciais.

A economia dos Camarões sofreu um avanço significativo com o aumento das receitas provenientes da exploração petrolífera. A agricultura e a exploração florestal passaram a representar uma menor proporção no total da produção nacional, mas a maior parte da população ainda se dedica à agricultura. O porto de Doula, o maior da África Central e o principal do Golfo da Guiné, posiciona-se como uma porta de entrada das economias dos países fronteiriços.

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AEG inaugura novo espaço na sede do Grupo

O novo espaço, sob o conceito AEG HAUS Experiences, pretende desenvolver diversas acções no âmbito dos seus produtos e equipamentos de Care, Welbeing e Taste

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A AEG, marca da Electrolux Group, tem agora um novo espaço na nova sede do Grupo, localizada no Taguspark, onde vai promover diferentes acções. O conceito AEG HAUS Experiences foi inaugurado esta semana com um showcooking protagonizado pela embaixadora da marca, Joana Barrios.

Ao longo do ano, a AEG compromete-se em, também, a apresentar acções no âmbito dos produtos de Care e Welbeing, com embaixadores e convidados, que permitirão mostrar mais sobre o novo espaço, além de contribuírem para a promoção de um estilo de vida mais sustentável junto dos consumidores, desafiando-os a retirarem partido das tecnologias e inovações dos produtos AEG.

Mais do que um espaço físico, a AEG HAUS traduz-se na “promoção de uma experiência de compra, pensada e adaptada para ir ao encontro das necessidades tanto de consumidores quanto de parceiros retalhistas, num design cuidadosamente pensado para promover curiosidades e surpresas e que conduz o consumidor de forma cativante através de diferentes experiências, tecnologias e, também, acções com os “amigos da marca””.

A ‘nova casa’ conta com diferentes áreas de exposição para produtos dos territórios de Welbeing, Care e Taste, tal como numa casa real. A zona Welbeing promove o bem-estar, a limpeza e o conforto através de purificadores de ar, aspiradores e ar condicionado. Care conta com um espaço de lavandaria com electrodomésticos de cuidado da roupa como máquina de lavar, máquina de secar, a caneta tira nódoas, ou a fragrância Steam Refresh que quando usada com a função vapor, é ideal para refrescar e perfumar a roupa entre lavagens. A zona de Taste é o coração da casa AEG, com todos os electrodomésticos necessários para equipar uma cozinha premium, num espaço compacto.

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OLI na Alemanha para apresentar inovações sustentáveis

A OLI apresenta-se na ISH de Frankfurt (Alemanha), a maior feira mundial de banho, construção e energia, para apresentar as suas inovações para um espaço de banho hidricamente sustentável

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Os autoclismos interiores ultras eficientes, os módulos sanitários QR, a gama de estruturas ajustáveis Easy Move e uma gama de placas de comando diversificada estão em destaque, nomeadamente a “super” premiada placa de comando Less is More.

Presente no stand B45, hall 4.0, a OLI exibe um amplo espaço de exposição de 80 metros quadrados, com dois pisos, apostando assim na projecção da marca junto de visitantes de todo o mundo. A OLI chega a Alemanha como uma marca mundial reconhecida por colocar a inovação ao serviço da sustentabilidade hídrica. A empresa lança continuamente soluções para um futuro sustentável, nomeadamente ao nível da redução do consumo de água.

Nos últimos anos, a OLI tem investido também no design, através de uma maior proximidade com a Arquitectura, criando parcerias com nomes maiores, como Álvaro Siza Vieira (Prémio Pritzker 1992) e Alessio Pinto, que aplicam o seu talento na criação de peças únicas a conquista e têm dado à marca os mais importantes prémios internacionais de Design.

Na ISH, a OLI tem como objectivo afirmar a sua inovação sanitária e intensificar a sua expansão internacional, através de novas oportunidades de ‘networking’ com visitantes de todas as geografias.

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