Certif: Certificação de produtos superou em 7% o exercício de 2021
A marcação CE, representou 74% do volume de negócios, alavancada pelos produtos destinados a exportação. Destes, 85% referem-se a produtos da construção e sector eléctrico
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A associação para a certificação de produtos, Certif, superou em 7% no exercício de 2021 o desempenho de 2019, depois da quebra de 5% sentida em 2020, por causa da crise pandémica.
A certificação de produtos, em conjugação com a marcação CE, representou 74% do volume de negócios, alavancada pelos produtos destinados a exportação. Destes, 85% referem-se a produtos da construção e sector eléctrico.
Durante o ano foram emitidos cerca de 80 novos certificados, com várias reemissões para enquadrar novos produtos de clientes já existentes, destinando-se a maioria dos certificados emitidos a processos de exportação. Alemanha, Angola, Bélgica, Brasil, Chipre, Dinamarca, Espanha, EUA, Grécia, Itália, Irão, Iraque, Reino Unido, República Checa e Suíça são alguns dos países estrangeiros na Marcação CE.
Com clientes em 25 países, a facturação direta no estrangeiro foi de 35%, sendo de referir que vários trabalhos realizados no exterior são pagos em Portugal, não estando, por isso, contemplados nesta estatística. Da mesma forma uma grande parte do volume de negócios com empresas nacionais destina-se à certificação de produtos exportados.
Destaque ainda para o acordo com o BBA – British Board of Agreement, congénere britânico, com vista à atribuição a produtos de construção da marcação UKCA, o que permitirá aos clientes da Certif, nomeadamente as empresas portuguesas, continuarem a exportar os seus produtos para o Reino Unido após o Brexit.
O ano de 2021 caracterizou-se, ainda, pelas muitas dificuldades causadas pela pandemia, com confinamentos que restringiram a atividade, se bem que as organizações e as pessoas reagiram já, em muitas situações, com base na experiência de 2020.
Se o turismo continuou a impactar negativamente a retoma já a exportação de bens reagiu e mostrou a resiliência e o esforço das empresas portuguesas. A atividade de certificação que no ano anterior tivera de se adaptar para superar as dificuldades com a realização das ações de avaliação que permitem manter a validade dos certificados, e teve já neste ano a possibilidade de regressar em larga medida às ações presenciais, fundamentais no caso da certificação de produtos.
Sendo os produtos o core business da CERTIF, e com a exportação de bens a manter-se em bom nível, foi possível atingir o objectivo de superar o valor da faturação de 2019, mantendo, assim, a esperança de um 2022 positivo.
A certificação do serviço de instalação, manutenção e assistência técnica de equipamentos fixos de refrigeração, ar condicionado e bombas de calor que contenham gases fluorados com efeito de estufa manteve a sua dinâmica de crescimento, tendo sido emitidos este ano 130 novos certificados, estando válidos mais de 1.500 com vários processos em curso.
Para além deste esquema merece relevância o FER – Fim do Estatuto de Resíduo, onde a Certif tem trabalhado com a APA e com a associação do sector, e que, após um período sem procura, voltou a despertar o interesse de várias empresas por exigência dos mercados.