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    Galp e Northvolt escolhem Setúbal para construir unidade avançada de conversão de lítio

    Início das operações deverá ocorrer até ao final de 2025 e o início das operações comerciais está previsto para 2026. Com base em projectos semelhantes, prevê-se que sejam investidos cerca de 700 milhões de euros neste projecto, que criará cerca de 200 postos de trabalho directos e 3.000 indirectos

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    Galp e Northvolt escolhem Setúbal para construir unidade avançada de conversão de lítio

    Início das operações deverá ocorrer até ao final de 2025 e o início das operações comerciais está previsto para 2026. Com base em projectos semelhantes, prevê-se que sejam investidos cerca de 700 milhões de euros neste projecto, que criará cerca de 200 postos de trabalho directos e 3.000 indirectos

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    A Galp e a Northvolt selecionaram a cidade portuária de Setúbal como local para a instalação da fábrica de conversão de lítio da joint venture Aurora, que pretende ser a rampa de lançamento para o desenvolvimento de uma cadeia de valor integrada de baterias de lítio na Europa.

    A fábrica, que será uma das maiores e mais sustentáveis da Europa, deverá ter uma capacidade de produção anual inicial entre 28.000 e 35.000 toneladas de hidróxido de lítio – um material essencial para a indústria de fabrico de baterias de ião-lítio, que deverá crescer significativamente até 2030. A fábrica utilizará um processo de conversão comprovado, aproveitando os recentes avanços e tecnologias de processamento para aumentar a sustentabilidade e eficiência da operação. Além disso, a joint venture Aurora – detida a 50%-50% entre a Galp e a Northvolt – fará uso de energia verde para alimentar o processo de conversão, minimizando assim a dependência do gás natural como acontece na abordagem convencional.

    “Setúbal merece este investimento. A Câmara Municipal de Setúbal e as juntas de freguesia têm investido na qualificação deste território. Todos reconhecem esta realidade que é o resultado de uma grande vontade de fazer mais Setúbal” destaca o Presidente da Câmara de Setúbal, André Martins. “Estamos muito orgulhosos por este ter sido o município escolhido que, como é reconhecido, tem áreas industriais qualificadas, boas acessibilidades rodoviárias, ferroviárias e portuárias e uma cidade, um meio social e cultural igualmente atractivos”, sublinha.

    “Este é o tipo de projecto que Portugal e a Europa devem desenvolver para o crescimento económico e para a construção de um futuro energético sustentável”, afirmou Andy Brown, CEO da Galp. “Garantir materiais produzidos de forma sustentável para uma indústria de baterias em crescimento exponencial é uma prioridade estratégica para a Europa. Agradecemos ao município de Setúbal por nos acolher e esperamos que a nossa parceria seja geradora de emprego e de valor económico”, refere o responsável.

    “Esta unidade em Setúbal representa um marco para a Europa no caminho para a construção de um ecossistema completo de baterias no continente, ao mesmo tempo que demonstra uma abordagem sustentável ao processo de conversão do lítio”, disse Paolo Cerruti, Co-Fundador e COO da Northvolt.

    Espera-se que a fábrica represente um investimento próximo dos 700 milhões de euros, e que crie mais de 200 empregos directos qualificados e mais de 3.000 empregos indirectos na região.

    Embora não exista ainda uma decisão final de investimento, a joint venture planeia o início das operações até ao final de 2025 e o início das operações comerciais em 2026.

    Setúbal foi o local escolhido entre as várias opções possíveis porque preenchia todos os requisitos estabelecidos pela Aurora, a joint venture da Galp e da Northvolt que irá liderar este projecto no futuro. O local, situado no Parque Industrial Sapec Bay, dispõe de acesso a infraestruturas, caminhos-de-ferro e instalações portuárias. É também um local ideal para obter reagentes, e está próximo de utilizadores de subprodutos, nomeadamente as indústrias do cimento e do papel e pasta de papel.

    Esta unidade poderá produzir hidróxido de lítio suficiente para uma produção anual de baterias equivalente a 50 GWh (suficiente para 700.000 veículos eléctricos). Ao abrigo do acordo, a Northvolt garantirá um consumo de até 50% da capacidade da unidade para utilização no seu próprio fabrico de baterias.

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    Eletrica debate a sustentabilidade do sector
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    AIMMP reúne sector para debater o futuro da madeira e mobiliário em portugal

    Agendado para 28 de Novembro, o 8º Congresso das Indústrias de Madeira e Mobiliário reúne os principais players do sector para discutir os desafios actuais e delinear o futuro da indústria

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    No próximo dia 28 de Novembro, a Associação das Indústrias de Madeira e Mobiliário de Portugal, AIMMP, organiza o 8º Congresso nacional do sector, sob o mote “Um Rumo de Excelência”. Uma iniciativa que irá decorrer no Centro de Congressos do Grande Hotel de Luso. Este evento, de inscrição gratuita e obrigatória até ao dia 14 de Novembro, vai reunir especialistas, empresários e figuras influentes para debater temas da actualidade e perspectivas de futuro para a Indústria de Madeira e Mobiliário. Localizado estrategicamente no centro do país, o congresso contará com a presença de Rui Ladeira, secretário de Estado das Florestas, e de Carla Mouro, secretária de Estado Adjunta e da Igualdade.

    O 8º Congresso das Indústrias de Madeira e Mobiliário terá uma programação diversa e com dinâmicas variadas, prometendo ser informativo e inspirador. O dia terminará com um jantar de homenagem aos empresários.

    A sessão de abertura será conduzida por Isabel Damasceno, presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento da Região Centro, CCDR, e contará com a participação de Miguel Macedo, advogado, numa análise sobre o cenário económico nacional debatido numa conversa com o economista e gestor Jaime Quesado.

    Seguir-se-á o painel “5 Histórias Fora da Curva,” onde cinco empresários do sector irão partilhar experiências inovadoras e transformadoras. A programação conta ainda com nomes de destaque, como Alfredo Dias, vice-Reitor da Universidade de Coimbra, que discutirá o papel da academia na formação e investigação, de Pedro Dionísio, professor do ISCTE autor do novo livro AI Novator, que abordará o impacto da inteligência artificial no marketing das empresas. Haverá ainda espaço para workshops temáticos com uma vertente mais especializada em função da área de interesse de cada participante.

    Para Vítor Poças, Presidente da AIMMP, este congresso representa um encontro muito importante para a indústria e um momento estratégico para a definição do seu futuro, salientando que “o 8º Congresso da AIMMP é uma oportunidade para destacarmos os avanços do nosso sector, mas também para unirmos esforços na definição de um caminho de excelência que estamos a percorrer.” “Num contexto global desafiante, este evento não só coloca em evidência os protagonistas principais – os nossos empresários – mas reforça também o nosso compromisso com temas que são importantes para o sector. É também uma oportunidade de as empresas e empresários reforçarem o seu networking e conhecimento sendo uma iniciativa importante para consolidar o sector no contexto nacional e internacional”, reforça.

    O encerramento do Congresso estará a cargo do secretário de Estado das Florestas, Rui Ladeira.

    No dia 29 de Novembro, exclusivamente dedicado aos Associados da AIMMP, o programa prossegue com uma série de reuniões sub-sectoriais oferecendo um espaço estratégico para o diálogo interno e planeamento colectivo da AIMMP em conjunto com os seus Associados.

    Conheça o programa aqui

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    Eletrica debate a sustentabilidade do sector

    A Eletrica, um dos maiores eventos nacionais nas áreas da energia, mobilidade, electrónica e material eléctrico está de volta à Exponor entre os dias 20 e 23 de Novembro, partilhando com a Concreta o recinto e o tema “Descarbonização da Arquitectura e Engenharia”

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    Juntamente com a Concreta, a Eletrica promove um programa diversificado de palestras e conferências, onde serão debatidos temas que impactam directamente o sector. O programa pretende apresentar as principais inovações, tendências e soluções a serem implementadas por profissionais e empresas para alcançar a sustentabilidade e a descarbonização do sector.

    Durante dois dias, a Eletrica promove o Ciclo de Conferências “Sustentabilidade e Descarbonização”, desenvolvido em parceria com o Instituto Electrotécnico Português, IEP. O programa da manhã do dia 21 de Novembro tem como foco “Sustentabilidade e Inovação”, onde se irão debater temas como o apoio do PRR na inovação, as necessidades e soluções inovadoras do fotovoltaico em Portugal e a inovação e sustentabilidade no armazenamento de energia. Da parte da tarde e sob o mote “Sustentabilidade no Sector Eléctrico e Electrónico”, João Rodrigues, director executivo da Associação Portuguesa dos Industriais de Engenharia Energética, APIEE, será moderador de debates sobre os desafios e oportunidades da energia eléctrica para o país, a normalização electrotécnica como suporte à concretização dos ODS das Nações Unidas e o projecto e instalação de para-raios e descarregadores de sobretensões, entre outros.

    Ainda inserido no Ciclo de Conferências promovido pelo IEP, o dia 22 de Novembro será marcado, da parte da manhã, por um conjunto de debates em torno do tema “Sustentabilidade na Construção e Obras Públicas”, que será moderado por Aline Guerreiro, CEO do Portal da Construção Sustentável. Destacam-se os debates sobre o planeamento e desenvolvimento regional, a inovação e desenvolvimento como pilar da sustentabilidade na construção e as soluções de construções sustentáveis.

    A tarde do dia 22 de Novembro será dedicada à “Sustentabilidade na Mobilidade e nos Transportes Públicos”, debatendo temas como o armazenamento de energia e mobilidade sustentável e a mobilidade inteligente para a sustentabilidade.

    O programa do evento inclui, ainda, uma talk sobre “Projectos de Instalações Eléctricas – Que futuro?”, organizada pela Associação dos Engenheiros Electrotécnicos de Portugal.

    No âmbito do evento, será realizado o 2º Encontro de Engenheiros Electrónicos, organizado pelo Conselho Regional do Colégio de Engenharia Electrotécnica – Norte. O programa deste encontro, que acontecerá no dia 20 de Novembro, inclui debates sobre a descarbonização da energia, as infraestruturas para a mobilidade sustentável e o ensino e formação profissional de engenheiros.

    O programa completo da Eletrica encontra-se disponível no site oficial. O evento irá acontecer em simultâneo com a Concreta, com o intuito de promover o networking entre profissionais e empresas, bem como apresentar soluções de sustentabilidade nos sectores da energia e construção.

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    Building Hope aposta na eficiência energética dos edifícios

    O projecto da Dstsolar, Innovationpoint e a Watt-IS, em parceria com o Instituto Superior Técnico, a Universidade de Coimbra e a Carnegie-Mellon University, vem melhorar a eficiência energética dos edifícios, de forma não intrusiva e de fácil utilização, redefinindo as práticas de gestão de energia em ambientes urbanos inteligentes

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    A Dstsolar, empresa do Dstgroup, acaba de concluir mais um projecto de inovação, o Building Hope, que vem melhorar a eficiência energética dos edifícios, de forma não intrusiva e de fácil utilização, redefinindo as práticas de gestão de energia em ambientes urbanos inteligentes, contribuindo para a descarbonização e para a mitigação das alterações climáticas.

    O Building Hope permite optimizar a relação entre a produção de energia baseada na tecnologia fotovoltaica, o armazenamento e o perfil de consumo dos utilizadores, com o objectivo de minimizar o desperdício de energia, considerando que, em Portugal, os edifícios consomem mais de 30% da energia final.

    A tecnologia resultante deste projecto traz novas dimensões à capacidade dos sistemas de gestão de energia de última geração, ao caracterizar em detalhe o consumo de serviços energéticos; realizar a gestão de activos; optimizar a operação em vários sistemas (geração, armazenamento e demanda de serviço) e auxiliar os proprietários na gestão de contratos numa única plataforma.

    “Este projecto é mais um contributo para a transição energética, com recurso à Inteligência Artificial para optimizar a gestão de energia em edifícios. Com a sua abordagem holística e tecnologia avançada, o Building Hope permite gerir de forma mais inteligente e sustentável os recursos energéticos, demonstrando que a inovação tecnológica é crucial para enfrentar os desafios ambientais globais”, explica Raúl Cunha, CEO da Dstsolar.

    Este projecto da Dstsolar, da Innovationpoint e da Watt-IS, em parceria com o Instituto Superior Técnico, a Universidade de Coimbra e a Carnegie-Mellon University, foi iniciado em 2020, testando pilotos em diferentes tipologias de edifícios, como é o caso de um edifício industrial no campus Dstgroup, um edifício comercial e um edifício de serviços no IST e originou 111 participações em conferências, 30 publicações não científicas, 2 participações em feiras e exposições, 1 organização de conferência e 1 tese de mestrado.

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    World of Satinka lança colecção “The Foundation” 

    Uma colecção fabricada em Portugal, composta por peças de mobiliário e objectos decorativos únicos que privilegiam a produção local e o talento artesanal, desenvolvida pela francesa Sylvie Meyer em colaboração com o designer alemão, Christian Rühlmann, ambos sediados em Lisboa

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    A World of Satinka, empresa de projectos de arquitectura e decoração, acaba de lançar a sua primeira linha de design intitulada “The Foundation”. Com um enfoque único na sustentabilidade, criatividade e “saber-fazer” português, esta colecção nasce do desejo de criar um universo onde a arte, a arquitectura e o design se entrelaçam para proporcionar ambientes que promovem o bem-estar e o equilíbrio.
    Com a escolha de materiais naturais e um esquema de cores inspirado na natureza – desde os azuis calmantes ao verde revitalizante e aos tons terrosos – as peças da World of Satinka criam uma sensação de conforto e serenidade, com um design que estimula os cinco sentidos e uma ligação à natureza que cria uma sensação de bem-estar.

    A World of Satinka, fundada por Sylvie Meyer, é reconhecida pela sua abordagem sustentável e holística. Esta colecção, fabricada em Portugal, reflecte o compromisso da marca com materiais naturais, reutilizados e reciclados, privilegiando a produção local e o talento artesanal. Para a sua primeira coleção, a marca colaborou com o designer alemão sediado em Portugal, Christian Rühlmann.

    Composta por peças de mobiliário e objectos decorativos únicos, a colecção “The Foundation” é uma celebração das linhas puras onde a beleza da natureza e a funcionalidade do design se conjugam. As peças foram criadas com recurso a materiais reciclados, à reutilização criativa de solas de ténis, com madeiras como o carvalho e a nogueira, com cerâmica artesanal, faiança e grés com um aspecto cru, com cortiça e têxteis naturais como o algodão, o linho e a lã. A marca assegura a rastreabilidade total da origem dos materiais e da produção e privilegia as matérias-primas portuguesas e o saber-fazer local.

    A colecção teve um pré-lançamento durante a Lisbon Design Week, nesta Primavera, e será oficialmente lançada a 7 de Novembro.

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    AGEFE reivindica revisão das políticas públicas e da organização da mobilidade eléctrica

    Segundo a associação, o reduzido número de postos e os elevados custos de carregamento na rede pública justificam especial atenção, mas além disso, nas suas propostas ao Governo está a redução do IVA e incentivos no IRS e IRC em matérias como a aquisição pelo utilizador final de equipamentos

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    tagsAGEFE

    A Associação Empresarial que representa a indústria eletrodigital (AGEFE), destaca o potencial da mobilidade eléctrica como forma de “proteger o ambiente e, consequentemente, dinamizar a economia” e apela para que várias medidas sejam implementadas.

    “A mobilidade eléctrica proporciona vantagens muito significativas no plano ambiental, energético e económico. A dependência do exterior dos combustíveis fósseis e o potencial de Portugal na produção de electricidade, através de fontes de energia renováveis, amplificam estas vantagens. Apesar de beneficiar de vantagens mais expressivas que a generalidade dos países, Portugal apresenta apenas um nível intermédio de maturidade na utilização de veículos eléctricos”, comenta Daniel Ribeiro, director-geral da AGEFE.

    Apesar da crescente consciencialização dos portugueses na aposta do uso de veículos eléctricos, as barreiras existentes limitam a aceleração da mobilidade eléctrica. cEm particular, ao nível da confiança dos potenciais utilizadores de que existe uma infraestrutura de carregamento suficiente que responda aos cidadãos que não conseguem carregar os seus VE em casa e que mitigue a ansiedade gerada (pelas perceções) quanto à “autonomia” dos VE.

    “A rede de carregamento pública cresce a um ritmo desadequado e insuficiente. É pouco plausível que o objectivo de 15 mil postos de carregamento público inscrito no PRR para 2025 seja concretizável, quando no final do primeiro semestre de 2024 tínhamos menos de 10 mil. Já para não falar dos 82 mil postos assumido pela Rede Mobi.E para 2050”, sublinha o porta-voz da AGEFE.

    Recorde-se que a União Europeia aponta para o fim da venda de carros novos com motores de combustão interna, incluindo os carros a gasóleo, a partir de 2035, conduzindo os fabricantes e os utilizadores a escolhas mais sustentáveis e ecológicas, pelo que é necessário acelerar processos.

    “Atendendo à importância da infraestrutura de carregamento na opção de utilização de VE, o reduzido número de postos e os elevados custos de carregamento na rede pública justificam especial atenção. O modelo organizativo existente e os desafios na instalação de postos em edifícios multifamiliares, constituem barreiras importantes ao desenvolvimento da mobilidade eléctrica”, acrescenta Daniel Ribeiro.

    A AGEFE apresentou dados concretos ao Governo e apelou para que fossem implementadas medidas sustentáveis quer quanto aos veículos eléctricos quer em geral, ao transporte rodoviário.

    Em Portugal, “há fundamentos sólidos para uma revisão das políticas públicas que preveja alterações ao modelo organizativo da mobilidade eléctrica, a capacitação dos edifícios com infraestruturas de carregamento adequadas, a disponibilização de apoios públicos e discriminação fiscal positiva”, afirma Daniel Ribeiro.

    Já no quadro do OE, a AGEFE fez também chegar as suas propostas ao Governo e a todos os partidos com assento parlamentar, nas quais se incluem a redução do IVA e incentivos no IRS e IRC em matérias como a aquisição pelo utilizador final de equipamentos energeticamente eficientes e equipamentos para infraestruturas de carregamento de veículos eléctricos.

    A AGEFE nasceu a 8 de Julho de 1975 e representa em Portugal os sectores Eléctrico, Electrodoméstico, Electrónico e das Tecnologias da Informação e Comunicação. É constituída por 158 empresas com um volume de negócios global que ultrapassa os cinco mil milhões de euros e que empregam cerca de 11 mil trabalhadores

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    Nerlei CCI realiza conferência “ Sustainability in Product Development”

    NERLEI CCI, organiza conferência internacional sob o tema Sustainability in Product Development onde irá juntar líderes e especialistas da Fileira Casa para explorar inovações e estratégias relacionadas com o desenvolvimento de produtos sustentáveis

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    Associação Empresarial da Região de Leiria/Câmara de Comércio e Indústria, Nerlei CCI, anuncia a conferência internacional subordinada ao tema “Sustainability in Product Development”, que se realizará no próximo dia 5 de Dezembro de 2024, no Monte Real Hotel, em Leiria. O evento vai reunir especialistas e líderes na área do desenvolvimento sustentável de produtos, com o objectivo de discutir as melhores práticas, inovações e tendências emergentes nesta fileira, crucial para o futuro das indústrias.

    Apesar do programa ainda não estar fechado, já estão confirmados oradores internacionais como Stefan Nilsson (SE), uma referência global em design sustentável, Sebastian Bergne (UK), designer industrial que incorpora princípios ecológicos nos seus trabalhos e Pepa Casado D’Amato (ES) uma especialista em tendências de consumo, design e inovação. Estes irão compartilhar as suas visões e experiências, proporcionando aos participantes uma oportunidade única de aprendizagem e networking com profissionais de renome internacional.

    Enquadrado nesta iniciativa,  está também a ser desenvolvido um roadshow com opinion makers que inclui visita a fábricas da Fileira Casa no Norte e Centro de Portugal com vista ao reforço da imagem deste sector como potencial parceiro para futuros negócios. A proximidade geográfica, a facilidade logística e uma rápida reposta da indústria são pontos fortes para futuras parcerias internacionais.

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    LACS Porto (@Ricardo Gonçalves)

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    LACS Porto é o “primeiro flex office em Portugal” a receber certificação BREEAM

    A atribuição deste certificado deve à instalação de um sistema fotovoltaico de autoconsumo de energia, um sistema solar térmico para o aquecimento de águas, à aplicação de várias soluções de monitorização de consumos e substituição de equipamentos e à implementação de postos de carregamento para veículos eléctricos

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    O LACS Porto acaba de assegurar a certificação BREEAM, uma referência mundial na classificação das melhores práticas nos edifícios em matéria de sustentabilidade em eixos estratégicos desde a gestão, saúde e bem-estar, energia, transporte, água, materiais, resíduos, ecologia e uso do solo, bem como poluição e inovação. Com “Excellent”, a segunda melhor pontuação na escala, o LACS Porto assegura a posição de primeiro flex office em Portugal a obter este selo ambiental.

    A atribuição deste certificado ao maior edifício de flex office de Portugal deve-se à instalação de um sistema fotovoltaico de autoconsumo de energia destinado aos espaços comuns do edifício e um sistema solar térmico para o aquecimento de águas.

    A estas medidas, acresce a aplicação de várias soluções de monitorização de consumos e a substituição de equipamentos por outros de nova geração com eficiência hídrica e energética.

    Paralelamente, no estacionamento no interior  do edifício, foram adicionados postos de carregamento para veículos eléctricos, de forma a ter opções para estacionamento de veículos mais amigos do ambiente.

    “É com muito orgulho que o LACS Porto assegura este importante selo, numa comunidade que ‘nunca perde o norte’ no que respeita à sustentabilidade. Este efeito reflecte a visão do LACS de aliar o futuro dos espaços flexíveis à redução de impacto ambiental. O LACS Porto torna-se assim o primeiro espaço colaborativo e flexível do país com a certificação BREEAM Excellent”, destaca Martim de Botton, CEO do LACS.

    Com as metas europeias para a neutralidade carbónica até 2050 em mente e a visão de que o futuro do trabalho e a escolha dos edifícios e soluções flexíveis é indissociável da sustentabilidade num sentido lato, bem como ambiental, esta certificação valida os esforços contínuos do LACS em proporcionar ambientes de trabalho que equilibram a eficiência energética, o bem-estar dos membros e um impacto ambiental positivo, em que a única pegada que deixa é a da experiência positiva, elevada à assinatura “Place To Be”.

    Além do LACS Porto, a gestão dos flex offices tem vindo a “definir e implementar medidas” em permanência, a fim de “transformar os seus espaços mais amigos do ambiente”. O uso de energias renováveis, a escolha de materiais de construção sustentáveis, gestão de resíduos, reciclagem e obtenção de certificados de sustentabilidade são algumas das práticas que os vários hubs de criatividade e colaboração do LACS têm adoptado ao longo dos seus seis anos de operação.

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    António Carlos Rodrigues, CEO Grupo Casais

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    GO APPS da Casais aproximam proprietários e utilizadores dos seus activos imobiliários

    Os utilizadores dos edifícios e infraestruturas construídos e promovidos pelo Grupo Casais vão passar a ter à disposição duas novas soluções tecnológicas de gestão dos activos imobiliários e visualização dos edifícios em tempo real. As GO APPS foram desenvolvidas pela TopBIM e adaptadas para a construtora portuguesa 

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    Dão pelo nome de Go Twin e Go Ar, são ambas aplicações tecnológicas desenvolvidas pela TopBIM e que foram agora adaptadas pela Casais, o objectivo é proporcionar aos utilizadores uma experiência mais interactiva, sustentável e eficiente com seus activos imobiliários.

    A aplicação Go Twin, é a solução Digital Twin, uma réplica virtual dos sistemas ou edifícios físicos, permitindo uma visualização em tempo real de todos os seus componentes. Esta solução irá trazer aos utilizadores uma melhoria clara em termos de produtividade e gestão eficiente de recursos, possibilitando a simulação, mas também o processamento de dados para uma tomada de decisão mais objectiva. Assim, através desta aplicação, os utilizadores conseguem monitorizar os materiais e equipamentos do seu edifício e perceber quando é que estes precisam de manutenção, é possível, também, aceder a sensores integrados no activo e conhecer com precisão a localização e características de todos os componentes do edifício.

    Já com a Go Ar, os utilizadores poderão, através de realidade aumentada, fazer um “raio- X” aos seus imóveis, tendo assim uma interacção mais próxima e detalhada da construção. Com esta aplicação, proprietários e investidores poderão acompanhar o processo de construção em tempo real, aumentado a transparência e a confiança nos processos de construção, ao mesmo tempo facilita a gestão das próprias obras e futuras intervenções.

    “Com o lançamento das Go Apps, estamos a dar mais um passo no caminho da inovação tecnológica, revolucionando o sector da construção e os seus próprios métodos. Estas soluções permitirão uma aproximação como não existe hoje entre cliente e produto final, reforçando dois pilares que para nós são extremamente importantes e centrais na estratégia do Grupo Casais: a transparência e a sustentabilidade.”, comentou António Carlos Rodrigues, CEO do Grupo Casais.

    As novas ferramentas apresentadas pela Casais prometem diferenciar o serviço oferecido pelo Grupo, dando resposta àquele que é o novo paradigma no sector da construção, a digitalização, aumentando a eficiência e a capacidade de gestão de activos imobiliários.

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    Construção no top 3 de utilizadores da Rauva

    A construção está no top 3 de indústrias entre os utilizadores da Rauva, destacando-se como uma das áreas que mais beneficia dos serviços da plataforma portuguesa de gestão financeira integrada para pequenas e médias empresas criada em Abril do ano passado

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    A Rauva, plataforma portuguesa de gestão financeira integrada para pequenas e médias empresas (PME), ajudou a criar dezenas de empresas no sector da construção desde o seu lançamento em Abril do ano passado.

    “Com o aumento significativo do sector da construção em Portugal, é essencial que os empreendedores tenham o apoio certo para lançar os seus negócios com sucesso. A Rauva simplifica este processo, ao ajudar os empresários a gerirem as suas finanças de forma eficiente e a concentrarem-se no que é mais importante: o crescimento dos seus projectos no sector da construção”, afirma Jon Fath, cofundador e CEO da Rauva. “Somos a plataforma preferida dos empreendedores e procuramos contribuir para uma indústria cada vez mais essencial para a economia e sociedade nacionais”.

    A construção está no top 3 de indústrias entre os utilizadores da Rauva, destacando-se como uma das áreas que mais beneficia dos serviços da plataforma. Empreendedores portugueses e brasileiros são os que mais recorrem à plataforma para a criação de empresas de construção, aproveitando a facilidade de utilização e o apoio contínuo oferecido por uma equipa de especialistas. A fintech assegura que cada negócio é acompanhado por contabilistas com experiência no sector, possibilitando que os empresários se concentrem no pensamento estratégico que permite o desenvolvimento das suas operações e empreendimentos.

    Com uma solução integrada de gestão financeira, a Rauva vai além da criação de empresas, oferecendo funcionalidades que facilitam o quotidiano dos empreendedores. Entre estas ferramentas, o envio de facturas electrónicas de forma simples e em conformidade com a legislação portuguesa, utilizando software certificado para garantir a inclusão de códigos QR e ATCUD em cada factura.

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    Consumo de electricidade sobe em Outubro

    Consumo de electricidade aumentou 3,1% em Outubro, mês marcado pela elevada produção renovável e elevado saldo importador de electricidade

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