Parceria entre CICCOPN e empresas do sector disponibiliza dormitórios para estudantes dos PALOP
Parceria com Casais, Mota Engil e Teixeira Duarte irá permitir que, a partir de Junho, sejam colocados no CICCOPN, de forma gratuita, contentores dormitórios para estudantes dos PALOP em formação em Portugal

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O Centro de Formação Profissional da Indústria da Construção Civil e Obras Públicas do Norte (CICCOPN), e três empresas do sector da construção – Casais, Mota Engil e Teixeira Duarte – assinaram um protocolo de cooperação para a instalação, em comodato gratuito, de contentores dormitórios para estudantes dos PALOP.
O protocolo vai permitir impulsionar a capacidade de resposta de formação do CICCOPN, dirigida à qualificação profissional de jovens, em estreita articulação com as empresas.
A instalação destes contentores dormitórios, que deverá acontecer já em Junho, visa suprir a necessidade premente de alojamento para formandos, fruto dos protocolos celebrados entre o CICCOPN e os países africanos de língua oficial portuguesa, ao abrigo dos quais várias dezenas de formandos estão a ser recebidos no Centro, com o intuito de obterem qualificações profissionais no sector da construção civil. Este protocolo permitirá, ainda, entre outros aspectos, impulsionar a capacidade de resposta de formação do CICCOPN, dirigida à qualificação profissional de jovens, em estreita articulação com as empresas.
Segundo Rui Valente, director do CICCOPN, “a área da construção civil continua a viver uma crise de escassez de mão de obra especializada, que se tem vindo a intensificar nos últimos anos, sendo um sector pouco procurado pelos jovens. Neste aspecto, a melhoria passa também pela contratação de profissionais qualificados e por empresas que apostem na qualidade dos seus produtos e dos seus trabalhadores, investindo na sua permanente valorização pessoal e profissional, levando a que o trabalho no setor se torne mais atractivo, ao devolver a estes profissionais, dos quais todos dependemos, o reconhecimento social que lhes é devido”.
O protocolo agora assinado contempla, ainda, uma vertente de operacionalização de formação prática em contexto de trabalho, prevendo que os formandos possam ser acolhidos por estas empresas, para conclusão da parte teórica e tecnológica, com o devido aproveitamento.