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(projeto) em (local) do atelier de arquitetura (arquiteto) com fotografia de arquitetura Ivo Tavares Studio

Construção

30ª edição da Concreta de regresso à Exponor com novidades

A Concreta está de volta em 2022, com várias novidades, entre elas o ciclo de conferências “Na Primeira Pessoa”, com o propósito de dar voz aos autores de projectos de arquitectura, engenharia ou design

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30ª edição da Concreta de regresso à Exponor com novidades

A Concreta está de volta em 2022, com várias novidades, entre elas o ciclo de conferências “Na Primeira Pessoa”, com o propósito de dar voz aos autores de projectos de arquitectura, engenharia ou design

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“Hoje em dia não basta fazer arquitectura”
Arquitectura

A Concreta – Feira de Arquitectura, Construção, Design e Engenharia está de regresso à Exponor de 13 a 16 de Outubro, para a sua 30ª edição. A primeira grande novidade é o ciclo de conferências “Na Primeira Pessoa”, em que arquitectos, engenheiros e designers são convidados a dar uma palestra de 30 minutos sobre um projecto em nome próprio.

Nesta primeira edição, o tema será “Economia Circular” aplicada ao sector da arquitectura, construção, design e engenharia, que serve de mote à feira, e a participação é feita através de candidaturas abertas até dia 23 de Junho.

Segundo, “a Concreta tem vindo a apostar cada vez mais na promoção do talento nacional, através, por exemplo, do Prémio Under 40 by CIN, que premeia a nova geração da arquitectura portuguesa. E agora também através desta nova iniciativa que pretende dar voz aos autores dos projectos que marcam o presente e o futuro do sector, numa lógica de partilha de conhecimento e inspiração, que é, no fundo, o grande propósito das feiras profissionais”, adianta Amélia Estevão, directora de marketing da Exponor

Para participar, os interessados deverão enviar a sua candidatura para a organização da Exponor, com uma breve descrição do projecto e das práticas adoptadas de acordo com o critério de economia circular, entre as quais, inovação na selecção de materiais, economia regenerativa de recursos, gestão energética e gestão e prevenção de resíduos. Até 16 de Setembro, será apresentado e divulgado o programa do Ciclo de Conferências Concreta “Na primeira pessoa”.

Sobre o tema Economia Circular, a 30ª edição da Concreta volta a promover as novas tendências da área da construção, arquitectura, design e engenharia do futuro no contexto nacional e internacional, apresentando novidades técnicas e tecnológicas, novas soluções e novos materiais.

De volta está também o Prémio Under 40 by CIN, realizado com o apoio técnico do Conselho Directivo Regional do Norte (CDRN) da Ordem dos Arquitectos e que visa reconhecer o trabalho desenvolvido pelas novas gerações de arquitectos portugueses, distinguindo obras construídas em território nacional que se destacam pela sua capacidade criativa, de inovação e qualidade técnica. As candidaturas estarão abertas entre 1 e 23 de Setembro 2022.

Entre as novidades que a 30ª edição da Concreta apresenta destaque também para o novo espaço Dream Lab, dedicado a start-ups ligadas à área da construção, arquitectura e design e às indústrias criativas como forma de valorização de novos talentos e de potencialização de oportunidades e as Praças Concreta, palco de práticas, técnicas e produtos originais que prometem marcar o futuro, onde serão realizados exercícios de provocação, de encontro e de reflexão.

Para Diogo Aguiar que, desde 2017, é comissário do evento e responsável pela evolução do conceito, “a Concreta é muito mais do que um hub de oportunidades. É um encontro de inovação, de pensamento e de interacção, que reúne indústria e profissionais para reflectir, inspirar e instigar a arquitectura e a construção em Portugal. Num ecossistema cada vez mais complexo e no rescaldo de uma conjuntura tão impactante, queremos que a bienal seja, cada vez mais, um olhar atento sobre as tendências do futuro e parte da solução sobre os desafios a que assistem os sectores que ela abraça”, sustenta.

Em simultâneo, irá decorrer a Eléctrica – Exposição de Material Eléctrico e Electrónica, dirigida aos profissionais de ambas as áreas, a exposição apresenta as últimas novidades e soluções para uma adequação ao mercado e às exigências de sustentabilidade. Este sector é um dos que mais reflecte o aumento da construção em Portugal, tanto no mercado da reabilitação como da construção nova.

A Concreta está de volta em 2022, com várias novidades, entre elas o ciclo de conferências “Na Primeira Pessoa”, com o propósito de dar voz aos autores de projectos de arquitectura, engenharia ou design, que se distinguiram pela adopção de boas práticas de sustentabilidade.

A Concreta – Feira de Arquitectura, Construção, Design e Engenharia está de regresso à Exponor de 13 a 16 de Outubro, para a sua 30ª edição. A primeira grande novidade é o ciclo de conferências “Na Primeira Pessoa”, em que arquitectos, engenheiros e designers são convidados a dar uma palestra de 30 minutos sobre um projecto em nome próprio.

Nesta primeira edição, o tema será “Economia Circular” aplicada ao sector da arquitectura, construção, design e engenharia, que serve de mote à feira, e a participação é feita através de candidaturas abertas até dia 23 de Junho.

Segundo, “a Concreta tem vindo a apostar cada vez mais na promoção do talento nacional, através, por exemplo, do Prémio Under 40 by CIN, que premeia a nova geração da arquitectura portuguesa. E agora também através desta nova iniciativa que pretende dar voz aos autores dos projectos que marcam o presente e o futuro do sector, numa lógica de partilha de conhecimento e inspiração, que é, no fundo, o grande propósito das feiras profissionais”, adianta Amélia Estevão, directora de marketing da Exponor

Para participar, os interessados deverão enviar a sua candidatura para a organização da Exponor, com uma breve descrição do projecto e das práticas adoptadas de acordo com o critério de economia circular, entre as quais, inovação na selecção de materiais, economia regenerativa de recursos, gestão energética e gestão e prevenção de resíduos. Até 16 de Setembro, será apresentado e divulgado o programa do Ciclo de Conferências Concreta “Na primeira pessoa”.

Sobre o tema Economia Circular, a 30ª edição da Concreta volta a promover as novas tendências da área da construção, arquitectura, design e engenharia do futuro no contexto nacional e internacional, apresentando novidades técnicas e tecnológicas, novas soluções e novos materiais.

De volta está também o Prémio Under 40 by CIN, realizado com o apoio técnico do Conselho Directivo Regional do Norte (CDRN) da Ordem dos Arquitectos e que visa reconhecer o trabalho desenvolvido pelas novas gerações de arquitectos portugueses, distinguindo obras construídas em território nacional que se destacam pela sua capacidade criativa, de inovação e qualidade técnica. As candidaturas estarão abertas entre 1 e 23 de Setembro 2022.

Entre as novidades que a 30ª edição da Concreta apresenta destaque também para o novo espaço Dream Lab, dedicado a start-ups ligadas à área da construção, arquitectura e design e às indústrias criativas como forma de valorização de novos talentos e de potencialização de oportunidades e as Praças Concreta, palco de práticas, técnicas e produtos originais que prometem marcar o futuro, onde serão realizados exercícios de provocação, de encontro e de reflexão.

Para Diogo Aguiar que, desde 2017, é comissário do evento e responsável pela evolução do conceito, “a Concreta é muito mais do que um hub de oportunidades. É um encontro de inovação, de pensamento e de interacção, que reúne indústria e profissionais para reflectir, inspirar e instigar a arquitectura e a construção em Portugal. Num ecossistema cada vez mais complexo e no rescaldo de uma conjuntura tão impactante, queremos que a bienal seja, cada vez mais, um olhar atento sobre as tendências do futuro e parte da solução sobre os desafios a que assistem os sectores que ela abraça”, sustenta.

Em simultâneo, irá decorrer a Eléctrica – Exposição de Material Eléctrico e Electrónica, dirigida aos profissionais de ambas as áreas, a exposição apresenta as últimas novidades e soluções para uma adequação ao mercado e às exigências de sustentabilidade. Este sector é um dos que mais reflecte o aumento da construção em Portugal, tanto no mercado da reabilitação como da construção nova.

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“Hoje em dia não basta fazer arquitectura”
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Construção

Município do Porto cede terreno para futura Academia da Associação de Futebol

O complexo vai nascer na Avenida da Cidade de Xangai, na zona da Prelada, em Ramalde. O projecto de arquitectura está a ser analisado pelo Município do Porto e o concurso para a adjudicação da obra deverá acontecer no Verão

A futura Academia da Associação de Futebol do Porto (AFP), vai nascer na Avenida da Cidade de Xangai, na zona da Prelada, em Ramalde, num terreno cedido pelo Município, cabendo à AFP a concretização do projecto.

O ‘pontapé de saída’ foi dado esta terça-feira, dia 14 de Março, nos Paços do Concelho, com a escritura de cedência do terreno, numa cerimónia que contou com as presenças de Catarina Araújo, vereadora da Juventude e Desporto, e de José Neves, presidente da AFP.

O presidente da AFP adiantou que o projecto de arquitectura está a ser analisado pelo Município do Porto, revelando que o concurso para a adjudicação da obra deverá acontecer “no Verão”. “A Câmara tem que, obrigatoriamente, consultar várias entidades para que seja aprovado e nós aguardamos para que, de seguida, possamos lançar o concurso público para a obra. É importante, porque, caso tenhamos uma oportunidade de recorrer a fundos comunitários, assim o faremos”, sublinhou José Neves, acreditando que, daqui a dois anos, a nova Academia de Futebol do Porto seja uma realidade.

O terreno agora entregue à Associação destina-se a construir três campos de futebol de onze (dois sintéticos e um relvado), um para o futebol de praia e outro para segmentos específicos, como o treino de guarda-redes, balneários, armazéns e zonas de logística.

No acordo estabelecido com a AFP, a Câmara quis salvaguardar, também, que o equipamento estará disponível para a comunidade envolvente. “A sua abertura à sociedade, para além dos atletas e demais agentes desportivos que por lá irão passar, deve ser sublinhada”, afirmou Catarina Araújo. Com efeito, além das actividades destinadas ao futebol amador, a AFP garantiu à autarquia que incluirá diversos espaços dedicados a promover a saúde e bem-estar dos atletas e de todos aqueles que pretendam usufruir dos serviços.

A AFP contará, ainda, com um espaço dedicado a consultas de nutrição e à reabilitação física, com técnicos especializados ao serviço dos atletas, bem como um local dedicado ao acompanhamento psicológico, considerando a relevância e o impacto da saúde mental.

Prevê-se ainda o desenvolvimento de actividades para pessoas com deficiências, físicas ou psicológicas; o fomento da actividade física e a socialização da população sénior; e ainda a defesa da igualdade de género pela promoção da prática desportiva junto do público feminino.

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Construção

Casais constrói edifício híbrido em Espanha

O futuro hotel B6B em Madrid, desenvolvido no âmbito da parceria Sunny Casais, baseia-se no sistema CREE, ou seja, uma solução industrializada e híbrida de madeira e betão, com estrutura e fachadas pré-fabricadas

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O Grupo Casais lançou hoje a primeira pedra do primeiro edifício de construção híbrida (madeira e betão) em Madrid, Espanha, O projecto, desenvolvido no âmbito da parceria Sunny Casais, irá dar origem a um hotel B&B, com 120 quartos, dando assim início a uma nova geração de edifícios sustentáveis no país vizinho.

“Estamos perante uma parceria de sucesso, uma vez que este é sexto hotel B&B que construímos e, em breve, estaremos em condições de anunciar o sétimo, também em Espanha”, afirmou António Carlos Rodrigues, ceo do Grupo Casais.

O projecto baseia-se no sistema CREE, ou seja, uma solução industrializada e híbrida de madeira e betão, com estrutura e fachadas pré-fabricadas. As casas de banho e parte das redes e instalações especializadas serão também pré-fabricadas.

O Grupo Casais exporta assim, para Espanha, uma tipologia de construção “mais amiga do ambiente, capaz de reduzir a pegada de carbono em mais de 60%, pelo uso de madeira de engenharia e apenas 1/3 do betão de um edifício tradicional”.

Além disso, esta forma de construção tem ainda a vantagem, por se tratar de uma solução industrializada e pré-construída, de poder ser reutilizada posteriormente em outros edifícios, e que podem fazer poupar tempo, dinheiro e recursos.

“No Grupo Casais acreditamos que temos um papel preponderante na construção das sociedades e no futuro das comunidades. Por isso, temos vindo a reforçar o compromisso com a sustentabilidade dos nossos clientes, colaboradores e demais comunidades, contribuindo assim para os pilares de uma sociedade equilibrada e alinhada com os Objectivos de Desenvolvimento Sustentável”, defende António Carlos Rodrigues.

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Projecto da nova Escola Secundária de Cascais

Construção

Câmara de Cascais avança com construção da nova secundária por 25,8M€

As novas infraestruturas de Escola Secundária de Cascais vão ser construídas de raíz pela Câmara num investimento de 25,8 milhões de euros. A aprovação da adjudicação do contrato de construção será feita será na primeira reunião descentralizada da autarquia que se realiza no dia 17 de Março

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Ao fim de quase 50 anos a funcionar em instalações provisórias, a Escola Secundária de Cascais vai ter novas infraestruturas, construídas de raiz pela Câmara de Cascais, num investimento de 25,8 milhões de euros. A aprovação da adjudicação do contrato de construção será feita será na primeira reunião descentralizada da autarquia que se realiza já no dia 17 de Março, no velho equipamento de ensino, perante professores e alunos. O concurso público foi lançado o ano passado tendo a câmara recebido 58 propostas.

As obras da nova secundária de Cascais arrancam já em Julho próximo e deverão ficar concluídas no final de 2025. As novas instalações vão servir 1.320 alunos dos ensinos básico e secundário (diurno e nocturno).

O projecto de arquitectura tem a assinatura de Pedro Matos Gameiro Arquiteto e da “Bugio II – Arquitetura”, e foi seleccionado por concurso público. A proposta de projecto baseia-se na criação de um pátio central quadrangular, rodeado por galerias exteriores a partir das quais se tem acesso às salas nos pisos superiores.

A disposição dos edifícios no piso térreo – onde se propõe o funcionamento de zonas comuns, ligados por zonas comuns cobertas – permite uma ligação visual entre a nova escola e a zona urbana envolvente. O edifício irá albergar 44 salas de aula, biblioteca, auditório, pavilhão polidesportivo e um espaço exterior com total recuperação do pinhal existente. No total a área de intervenção é de 37.283m2, com 15.025m2 de área total de construção implantados em 8.035m2.

A nova escola será construída no terreno adjacente à actual, com a particularidade de os trabalhos de demolição da velha escola, bem como a construção da nova, ocorrerão sem prejuízo das aulas que ali continuarão a decorrer.
Isto porque a obra irá decorrer em duas fases: primeiro será construído o novo edifício escolar, posteriormente será demolida a velha escola que dará lugar à construção do pavilhão polidesportivo e arranjos exteriores que abarcam um pinhal já existente. Este pinhal ficará, no entanto, disponível para usufruto da população. A velha Secundária de Cascais está instalada em pavilhões pré-fabricados inaugurados em Maio de 1973, tendo apenas 21 salas de aula com capacidade para 813 alunos.

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Construção

Itecons promove Fórum dedicado aos “Desafios Emergentes da Construção”

Para a Coordenadora Executiva da Unidade de Avaliação Técnica do Itecons, Andreia Gil, o Instituto detectou que os vários intervenientes têm necessidade de ultrapassar muitas das barreiras tecnológicas e administrativas que vão surgindo com a natural evolução do sector. O Itecons vai procurar responder aos desafios no 1º Forum, que se realiza em Coimbra a 27 de Março

Ricardo Batista

O Instituto de Investigação e Desenvolvimento Tecnológico para a Construção (Itecons) vai organizar, a 27 de Março, o 1º Fórum Sabia Que, iniciativa dedicada à inovação, sustentabilidade, digitalização, o impacto da revisão do Regulamento dos Produtos de Construção no sector e os incentivos para o desenvolvimento de produtos inovadores.
O evento, que decorrerá no Alma Shopping, em Coimbra, está inserido no projecto INOVC+ e pretende reunir os diferentes agentes da construção para discutir os desafios emergentes do Sector. Jorge Brandão (CCDRC), Mafalda Mota (Agência do Ambiente), Andreia Gil (Itecons), José de Matos (APCMC), Liliana Soares (CBRE) estão entre os oradores convidados para esta primeira iniciativa do instituto, que contará com uma mesa-redonda, moderada pelo director editorial do jornal CONSTRUIR, Ricardo Batista.

A iniciativa enquadra-se nas actividades do projecto INOVC+: ECOSSISTEMA DE INOVAÇÃO INTELIGENTE DA REGIÃO CENTRO, do qual o Itecons é parceiro. Este projecto conta com um investimento elegível total de 3,39 milhões de euros, cofinanciado a 85% pelo CENTRO 2020 – Programa Operacional Regional do Centro, Portugal 2020 e União Europeia, através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional.

Ponte ente indústria e academia
Ao CONSTRUIR, a Coordenadora Executiva da Unidade de Avaliação Técnica do Itecons explica que “o Instituto foi constituído com o objectivo de fazer a ponte entre a academia e a indústria no sector da construção”. Andreia Gil justifica a organização com o facto de haver a percepção de que “a construção é interdisciplinar cruzando-se com outros sectores como o da energia, do ambiente e da sustentabilidade”. “Na verdade, é precisamente porque, actualmente, o Itecons se transformou numa entidade interdisciplinar, trabalhando em parceria com a indústria, que detectou que os vários intervenientes têm necessidade de ultrapassar muitas das barreiras tecnológicas e administrativas que vão surgindo com a natural evolução do sector”, acrescenta. Para aquela responsável, “nos dias de hoje, fala-se muito em sustentabilidade, no Green Deal, no Ecodesign, no plano de acção para a Economia Circular, em requisitos ambientais, na digitalização, nas alterações climáticas, etc. mas… será que estamos alerta para estes temas? Acresce que, o Regulamento dos Produtos de Construção está em revisão, prevendo-se um grande impacto no sector dada a complexidade do seu conteúdo”. Por outro lado, acrescenta Andreia Gil, “a Indústria precisa de se diferenciar no mercado e procura inovar os seus produtos, sistemas ou serviços, adoptando, por exemplo, preocupações acrescidas com a sustentabilidade dos produtos e processos. No entanto, a indústria depara-se muitas vezes com entraves à comercialização dos seus produtos/sistemas. Procuramos neste Fórum debater e contribuir para mitigar algumas destas dificuldades”. O sector da construção tem vindo a deparar-se, nos últimos anos, com desafios constantes. Desde a crise económica que fez renascer a necessidade de inovar, os avanços tecnológicos e a digitalização têm tido um grande impacto nas empresas do sector. Nas últimas décadas, tem havido requisitos cada vez mais exigentes relativamente à sustentabilidade e a inovação passou a estar presente no dia-a-dia das empresas.

O INOVC+ é um Programa Estratégico Especial de valorização do conhecimento científico e tecnológico que consiste na implementação de um projecto piloto de âmbito regional, que, num contexto de trabalho em rede, envolvendo entidades não empresariais do sistema regional de I&I (tais como Instituições de Ensino Superior Universitário e Politécnico, Centros de Valorização e Transferência de Tecnologia, Centros Tecnológicos, Parques de Ciência e Tecnologia, entre outras) e empresas, potencie a valorização e a transferência de conhecimento e de resultados de actividades de I&DT para a economia regional.

Responder aos desafios
Não obstante o que possa ser discutido no Fórum, Andreia Gil explica que a própria escolha dos oradores vai ao encontro dos desafios identificados para a indústria. No entender da Coordenadora Executiva da Unidade de Avaliação Técnica do Itecons, “um dos problemas que a indústria vai encontrando prende-se com a necessidade de fazer investimentos, por vezes avultados, para conseguir inovar”. “Estando em fase de publicação os primeiros Avisos do Portugal 2030 e consequentemente do Centro 2030, entendemos que seria uma boa oportunidade para a indústria saber com o que poderão contar nos próximos anos e alinhar as suas estratégias em conformidade”, refere Andreia Gil, revelando que “no Itecons, já estivemos envolvidos em inúmeros projectos com a Indústria, e acabamos por ter a percepção que a falta de projectos financiados retrai a indústria no que diz respeito a novos desenvolvimentos”. “Neste âmbito, convidámos Jorge Brandão, vogal executivo do Programa Operacional Regional do Centro, a quem solicitámos que fale dos programas de financiamento previstos, que permitam fomentar, nomeadamente, o desenvolvimento de produtos inovadores”, refere Andreia Gil, que acrescenta: “Uma outra dificuldade prende-se com a incorporação de resíduos na produção de novos produtos de construção. Existem muitas dúvidas do processo que os fabricantes terão de seguir neste âmbito. Convidámos ainda Mafalda Mota, da Agência Portuguesa do Ambiente (APA) que, melhor do que ninguém, poderá esclarecer algumas das dúvidas existentes”. Mafalda Mota é chefe da Divisão de Fluxos de Resíduos e do Mercado de Resíduos. Outro desafio que se avizinha prende-se com a revisão do Regulamento dos Produtos de Construção e com a digitalização do setor. “Convidámos José de Matos, secretário geral da APCMC, que, como representante do sector da comercialização dos produtos de construção tem uma visão do que já está a ser feito ao nível da digitalização da indústria”, diz a Coordenadora Executiva. Quanto à Revisão do Regulamento, Andreia Gil revela que a Unidade de Avaliação Técnica do Itecons tem acompanhado de perto todos os desenvolvimentos, em cooperação com o IAPMEI, e pretende neste evento dar a conhecer algumas das propostas que serão integradas neste novo Regulamento.

Sobre o autorRicardo Batista

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Construção

Lisboa lança concurso internacional de requalificação do Martim Moniz

Propostas podem ser enviadas até 26 de Maio e em Julho serão conhecidos os resultados. Já entre Julho e Setembro serão expostas as propostas e apresentado o projecto vencedor

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O processo de Requalificação da Praça do Martim Moniz entrou numa nova fase com o lançamento oficial do concurso público internacional. As propostas podem ser enviadas até 26 de Maio e, durante o mês de Abril, todos os interessados podem requerer o esclarecimento de questões sobre o concurso. Recorde-se que o lançamento do concurso internacional estava previsto para Setembro de 2022, tendo sido adiado para Janeiro deste ano e foi agora lançado em Março.

A Câmara definiu “critérios essenciais” para as propostas a apresentar no concurso público internacional, que devem ser cumpridos para encontrar a solução vencedora, nomeadamente o aumento das áreas verdes, a melhoria das vivências e uma maior diversidade de actividades, a melhoria da circulação rodoviária, estipulando o limite de 30 KM/H de velocidade na futura praça, a redução de ruído, o investimento no acesso pedonal, o aumento da segurança e a requalificação do edificado, o que implica a adopção de soluções de espaço público que promovam a integração e valorização paisagística do Centro Comercial do Martim Moniz, do Centro Comercial da Mouraria, do Hotel Mundial e de outro edificado da Praça, com a inclusão da Torre da Pela na área de intervenção.

O júri do concurso, que inclui especialistas em arquitectura, arquitectura paisagista, e engenharia civil, será responsável por seleccionar o projecto vencedor, que será desenvolvido e concretizado através de um contrato de prestação de serviços por ajuste directo.

O preço base para o projecto de requalificação é de 462 mil euros (mais IVA) e neste total está já incluído o valor correspondente ao prémio atribuído à proposta classificada em primeiro lugar. Serão atribuídos prémios monetários às cinco melhores propostas, num valor global de 109 mil euros: 30 mil euros para a proposta que ficar em primeiro lugar, 25 mil euros para o segundo lugar e 18 mil euros a cada uma das propostas que fiquem entre o terceiro e o quinto lugar. Poderão também ser atribuídas menções honrosas, embora sem prémio monetário.

Em Julho serão publicados os resultados e entre Julho e Setembro serão expostas as propostas e apresentado o projecto vencedor.

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ETAR de Cabrela

Construção

SMAS de Sintra investem 4M€ em Estações de Águas Residuais

Além da execução da ETAR de Cabrela que foi recentemente concluída, os SMAS de Sintra vão remodelar as unidades da Cavaleira, Azóia e Almargem do Bispo

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Os Serviços Municipalizados de Água e Saneamento de Sintra (SMAS de Sintra) vão investir 4 milhões de euros na construção ou requalificação de estações de tratamento de águas residuais (ETAR). Além da execução da ETAR de Cabrela que foi recentemente concluída (no valor de 660 mil euros), os SMAS de Sintra vão remodelar as unidades da Cavaleira (1 milhão e 600 mil euros), Azóia (1 milhão e 100 mil euros) e Almargem do Bispo (640 mil euros).

A adjudicação da beneficiação da ETAR de Almargem do Bispo foi recentemente aprovada em sede de Conselho de Administração dos SMAS de Sintra, contemplando, para além da intervenção ao nível das instalações, a implementação de uma etapa de tratamento complementar, permitindo assim a reutilização de água residual tratada.

O incremento da reutilização da água residual tratada é, aliás, uma aposta prioritária definida pelo Município de Sintra, que já reutiliza 6% da água residual tratada nas 17 ETAR que integram o sistema de saneamento do concelho. Os SMAS de Sintra já reutilizam água residual tratada em 10 ETAR (Almoçageme, Cavaleira, Colares, Cortegaça, Janas, Ribeira, Magoito, Montelavar, Negrais e Vila Verde), para utilizações internas (lavagem de órgãos, rega de espaços verdes e desobstrução mecânica de lamas), e em cinco destas instalações (Cavaleira, Colares, Cortegaça, Janas, Montelavar) há mesmo uso externo, como a limpeza e desobstrução de coletores e a lavagem de contentores de recolha de resíduos.

Para além de Almargem do Bispo, a reutilização de água residual tratada vai ser fomentada nas ETAR de Sabugo e de São João das Lampas, conforme já previsto nos projetos de reabilitação destas duas unidades, assim como na Cavaleira, em Algueirão-Mem Martins, que vai ser remodelada num investimento de 1 milhão e 600 mil euros.

Em relação à ETAR da Cavaleira, os SMAS de Sintra pretendem alargar a utilização externa da água residual tratada, viabilizando a rega dos espaços verdes do futuro Hospital de Proximidade de Sintra e do Parque Urbano da Cavaleira. A empreitada de beneficiação da ETAR da Cavaleira, que também se iniciará em breve, vai reforçar o tratamento de águas residuais provenientes da Cavaleira, Coopalme e Sacotes, num universo populacional de cerca de nove mil pessoas.

Os SMAS de Sintra vão proceder, ainda, à ampliação e remodelação da ETAR da Azóia, num investimento estimado em 1 milhão e 100 mil euros. Em funcionamento desde 1994, tendo sido dimensionada para uma população de 500 habitantes e um caudal médio de 80 m³/dia, o qual é ultrapassado em diversas ocasiões, a unidade situada na freguesia de Colares vai ser ampliada, com a construção de um conjunto de tanques, incluindo canal de oxidação e decantador secundário, a execução de unidade elevatória de lamas, a edificação de edifício para cisterna de água filtrada e poço de bombagem, entre outras obras, assim como a remodelação do edifício de exploração e arrecadação de cal e outros reagentes

Já concluída está a construção da ETAR de Cabrela, na União das Freguesias de São João das Lampas e Terrugem, que representa um investimento de 660 mil euros e complementa a execução em curso da rede de drenagem de águas residuais de Silva, Faião, Cabrela e Casais de Cabrela, no valor de 1 milhão e 600 mil euros. A ETAR de Cabrela foi construída a sul das povoações de Silva, Faião e Cabrela e a norte de Casais de Cabrela, ocupando uma área de implantação de 2.545 m², tendo sido projetada para dar resposta às necessidades de saneamento de cerca de 900 pessoas. A solução de tratamento é um processo por biomassa em suspensão, por lamas ativadas em vala de oxidação, com as águas residuais tratadas a serem encaminhadas para um afluente da ribeira de Cabrela.

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Coca-Cola investe 8M€ na construção de armazém em Azeitão

Segundo adianta a companhia em comunicado, o novo espaço permite a reorganização da unidade industrial e concentra o armazenamento da produção em Azeitão, o que possibilita uma optimização da operação e de recursos

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A Coca-Cola Europacific Partners iniciou este ano as obras de construção de um novo armazém na sua unidade de produção em Azeitão, representando um investimento de oito milhões de euros.

A nave, cuja inauguração ocorrerá no último trimestre do ano, permite aumentar a capacidade de armazenamento da fábrica de 12.000 para 22.000 paletes, passando a ter nesse sector 22.000 m2 de área, mais 10.000 m2 do que até agora.

Segundo adianta a companhia em comunicado, o novo espaço permite a reorganização da unidade industrial e concentra o armazenamento da produção em Azeitão, o que possibilita uma optimização da operação e de recursos, com a diminuição de movimentos de camiões para transporte de paletes e consequente redução de pegada de carbono. A estimativa de diminuição é de 65% por ano, de 200.000 paletes transportadas para 71.000 o que significa uma redução estimada, face aos dados de transportes de 2019, de 513 toneladas de C02.

O aumento da capacidade de armazenagem de produto torna a operação da Coca-Cola em Portugal mais flexível e eficiente ao preparar a empresa para futuras necessidades de crescimento, suporte a outras unidades de negócio CCEP e tempo de reacção mais rápido face a necessidades dos clientes.

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a importância de mão-de-obra qualificada na construção civil
Construção

Produção na construção acelerou para 2,2%

De acordo com os dados de Dezembro do INE, a Construção de Edifícios acelerou 1,7 p.p., para um crescimento de 3,1% em Janeiro, ao passo que a Engenharia Civil passou de uma diminuição de 0,6%, para um crescimento de 0,9%

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O Índice de Produção na Construção aumentou 2,2% em termos homólogos, taxa superior em 1,6 pontos percentuais (p.p.) à observada em Dezembro. Os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística sublinham a contribuição de ambos os segmentos para o crescimento. Assim, a Construção de Edifícios acelerou 1,7 p.p., para um crescimento de 3,1% em Janeiro, ao passo que a Engenharia Civil passou de uma diminuição de 0,6%, para um crescimento de 0,9% no mês em análise.

Ao nível do Emprego e Remunerações do sector estes registaram variações de 2,5% e 10,6%, respectivamente (2,2% e 5,8% no mês anterior). A actualização do salário mínimo em Janeiro, com um aumento de 7,8%, terá influenciado significativamente a evolução das remunerações neste período.

As taxas de variação mensal do emprego e das remunerações situaram-se em 1,0% e -16,2%, respectivamente, (0,6% e -19,9% em Janeiro de 2022).

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Jornal CONSTRUIR com nova morada

Redacção, departamento comercial e assinaturas passam a ocupar o 6º andar do nº61 da Avenida Alvares Cabral, em Lisboa, junto ao Jardim da Estrela

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O Jornal CONSTRUIR tem, desde esta quinta-feira, uma nova localização. O Grupo Workmedia, que controla igualmente os jornais Meios & Publicidade, Publituris e Hipersuper passa a estar sediados na Avenida Álvares Cabral, nº 61, 6º andar, em Lisboa, ‘abandonando’ assim as instalações que funcionavam na zona de Santos.

O reforço estrutural a que o edifício da Avenida D. Carlos I estava sujeito, à conta das obras de construção da linha do Metropolitano de Lisboa, nomeadamente o troço da ligação da Estação da Estrela ao Cais do Sodré, obriga à desocupação imperativa do espaço para a realização dos trabalhos.

Assim, a editora que gere as publicações especializadas em informação de negócio para as áreas da Construção, Turismo, Media e Comunicação e Grande Retalho encontrou junto ao Jardim da Estrela espaço para acolher redacções, departamentos comerciais, departamentos de assinaturas e serviços financeiros e departamento gráfico.

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MatosinhosHabit investe na reabilitação de habitações devolutas

Com um investimento total de 311.917,71 euros, a MatosinhosHabit vai iniciar a reabilitação de 20 habitações devolutas, no âmbito do Acordo Quadro para a Reabilitação de Fogos Devolutos no Parque Habitacional do município. A empresa municipal de Matosinhos prevê recuperar até 100 casas desabitadas até ao fim de 2023

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As habitações variam entre T1, T2 e T3 e serão completamente renovadas, sendo posteriormente disponibilizadas para atribuição a famílias em situação de fragilidade económico-financeira, que se encontram na lista de espera do programa de pedidos de habitação social da MatosinhosHabit. A obra terá um prazo médio de execução de 45 dias, após a consignação das empreitadas.

Manuela Álvares, Presidente do Concelho de Administração da MatosinhosHabit, explica que “o objetivo é reabilitar 100 habitações devolutas ao longo de 2023 e assim, reduzir drasticamente o número de fogos por ocupar”. Acrescenta ainda que “este objetivo só será alcançável com uma rigorosa gestão social e habitacional, que tenha em devida consideração a adequação das tipologias das habitações às necessidades reais dos agregados familiares, associada a uma fiscalização sistemática de situações de ocupação ilegal.”

Para além da reabilitação habitacional, a MatosinhosHabit e a Câmara Municipal de Matosinhos estão a trabalhar num plano de investimentos de cerca de 85 milhões de euros para a construção de aproximadamente 500 habitações sociais, até 2026.

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