Smart Studio da Asprela adaptado a construção modelar pela dst
A opção pelo construção modular, quando o empreendimento já está numa fase avançada, é justificada pela necessidade de “optimizar um projecto orçamentado em 8,6M€” face ao aumento dos preços dos materiais de construção e garantir prazos de execução

CONSTRUIR
“Estamos totalmente comprometidos com a transição para uma economia de baixo carbono”
Comissão Europeia dá luz verde ao estatuto de “cliente electrointensivo”
Comunidade Intermunicipal de Aveiro prepara obra de defesa do Baixo Vouga
Antigo Tribunal da Maia dá lugar a empreendimento de luxo
Greenvolt vende parque eólico na Polónia por 174,4 M€
Hipoges implementa tecnologias para reduzir consumo de energia nos seus imóveis
IP Leiria avança com investimento de 3,7M€ em residências para estudantes
InovaDigital apresenta tecnologia para transformação digital das empresas de mediação
Intermarché investe 5 milhões de euros em nova loja em Leiria
Mercado de escritórios encerra 1.º trimestre sob pressão em Lisboa e Porto
A construtora dst, empresa do dstgroup, levou a cabo a adaptação do projecto da Smart Studios Asprela, no Porto, para construção modular, já com a obra em execução, conseguindo, assim, garantir o cumprimento do prazo de execução da obra que estava condicionado por motivo de colisão com instalações existentes, bem como optimizar o custo fixo e reduzir os desperdícios e resíduos.
“Este projecto ambicioso e inovador, permitiu ainda controlar a qualidade e uniformização dos materiais, conjugando com o equilíbrio de logística de chegada dos materiais à obra. Dentro do projecto, foi adaptada a construção das 221 casas de banho do edifício em monoblocos, tendo o resultado superado todas as expectativas”, sublinha a construtora em comunicado.
O desafio foi optimizar um projecto orçamentado em 8,6 milhões de euros que, face a constrangimentos de prazos, causados pelas dificuldades que o sector da construção enfrenta, precisou de uma solução alternativa eficaz.
“Estudadas as hipóteses, e em conjunto com os vários parceiros de obra, a dst percebeu que único caminho seria o da construção modular. Esta solução, perfeita para dar resposta a muitos dos constrangimentos do sector da construção como a falta de mão de obra ou o aumento do preço dos materiais, permite construir em fábrica e montar onde não existe mão de obra ou onde a mão de obra é mais cara”, refere José Costa, director de produção da dst.
Além disso, o constante desenvolvimento de novos materiais permite o aumento da qualidade e variedade destas soluções modulares. Em termos gerais, “a construção modular envolve a produção de componentes padronizados do edifício numa fábrica externa e, em seguida, uma montagem no local final da obra”, conclui o mesmo responsável.
Recorde-se que o dstgroup tem neste momento um importante projecto de construção modular em curso, com o prestigiado arquitecto Norman Foster, que visa transformar o sector em Portugal. Consiste na criação de um Living Lab que irá desenvolver e promover soluções no campo da construção modular e pré‑fabricação, de modo a responder de forma eficiente às necessidades crescentes do mercado mundial. A concretização deste desafio representa uma área de construção de 4000 m2 e aproximadamente 100 unidades modulares habitáveis no campus do dstgroup, em Braga.