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Bysteel celebra contrato com o CERN

A Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear (CERN) adjudicou à portuguesa Bysteel o fabrico da estrutura metálica para um detector de matéria escura, que será instalado a 1.400 metros de profundidade no Laboratório Nacional de Gran Sasso, na Itália

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A Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear (CERN) adjudicou à portuguesa Bysteel o fabrico da estrutura metálica para um detector de matéria escura, que será instalado a 1.400 metros de profundidade no Laboratório Nacional de Gran Sasso, na Itália

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Darkside-20k é o nome do detector que faz parte de Darkside, um projecto de colaboração entre universidades da Europa e dos Estados Unidos da América que procura provar directamente a existência de matéria escura na forma de “partículas massivas de interacção fraca.”

Este contrato, referente a parte dos trabalhos do CERN na construção do Darkside-20k, contempla o fabrico da superestrutura para um reservatório em forma de cubo, com 12 metros de altura e terá capacidade para 730 toneladas de árgon líquido. Este será um dos maiores detectores de matéria escura do mundo.

A superestrutura foi dimensionada para suportar a pressão hidrostática do árgon líquido, bem como as temperaturas que o próprio detector poderá atingir. Para cumprir estes requisitos, foi prescrita uma liga especial de aço capaz de manter as suas propriedades mecânicas a 50 graus centígrados negativos.

“Trabalhar com o CERN num projecto que poderá protagonizar as maiores descobertas do nosso tempo sobre matéria escura é sem dúvida um marco que qualifica, acima de tudo, o rigor e a qualidade do que fazemos.”, afirma Ricardo Portela, administrador da Bysteel.

Planeado para entrar em funcionamento em 2023, o Darkside-20k será o mais sensível detector de matéria escura alguma vez desenvolvido.

O Laboratório Nacional de Gran Sasso, especializado no estudo de física de partículas e física nuclear, é um dos maiores centros de pesquisa subterrâneos do mundo, localizado entre as cidades de Áquila e Téramo, perto da montanha de Gran Sasso.

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Brasil inspira Cimenteira do Louro na criação do Cobogó Urban

Mais do que um recurso arquitetónico, o Cobogó Urban é um elemento modular em betão – com uma dimensão de 306 mm X 306 mm X 80mm e um peso de cerca de 7 quilogramas – que combina “design, funcionalidade e novas formas de olhar para um espaço e para a sua decoração”

A Cimenteira do Louro (ACL) acaba de lançar no mercado português e internacional o Cobogó Urban. Trata-se de um novo produto decorativo para o sector da construção cuja principal característica é a capacidade de dividir ambientes sem comprometer a ventilação e a iluminação naturais.

Mais do que um recurso arquitetónico, o Cobogó Urban é um elemento modular em betão – com uma dimensão de 306 mm X 306 mm X 80mm e um peso de cerca de 7 quilogramas – que combina “design, funcionalidade e novas formas de olhar para um espaço e para a sua decoração”, indica a empresa.

Além disso, apresenta “um forte apelo estético”, segundo Dinis da Silva, ceo da empresa de Vila Nova de Famalicão, dado poder ser desenvolvido em padrões diversos, acrescentando personalidade a um ambiente. “Além de ser adaptável a diferentes estilos arquitectónicos e decorativos”, acrescenta.

Os cobogós também representam uma opção ecologicamente correcta para o sector da construção, uma vez que ao possibilitarem a ventilação e a iluminação naturais, reduzem o consumo de energia em ar condicionado e iluminação artificial. Além disso, “o betão é um material durável e resistente, que pode ser reciclado e reutilizado em outras aplicações”, lembra o responsável.

A história do cobogó remonta à primeira metade do século XX, tendo sido desenvolvido no nordeste do Brasil na década de 1920, com tal sucesso, que passou a ser utilizado como elemento construtivo no resto do País a partir de 1950, sobretudo em projectos de arquitectos modernistas.

A designação “cobogó” resulta da junção da primeira sílaba dos apelidos dos três engenheiros que inventaram o elemento decorativo: o português Amadeu Oliveira Coimbra, o alemão Ernest Boeckmann e o brasileiro António de Góis.

Os cobogós podem ser produzidos em diversos materiais, sendo os mais comuns de betão (material em que foram criados inicialmente), vidro e cerâmica. A paleta de cores é cada vez mais diversificada e as opções de acabamentos são para todos os gostos.

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Brico Depôt Iberia aumenta vendas em 2,5% no primeiro trimestre

A empresa aumentou as suas vendas na Península Ibérica em 2,5%, para 94 milhões de libras, cerca de 108 milhões de euros, impulsionadas especialmente pela categoria de exterior. Número que ultrapassa os níveis pré-pandémicos

A Brico Depôt Iberia aumentou as suas vendas LFL (Like-For-Like) em 2,5% para 94 milhões de libras, cerca de 108 milhões de euros, durante o primeiro trimestre do ano, impulsionadas pelo crescimento nas categorias de exterior, construção, carpintaria e cozinha, em parte devido às boas condições meteorológicas que se fizeram sentir nas últimas semanas, antecipando o Verão.

Apesar do aumento da inflação, a Brico Depôt Iberia procurou soluções para continuar a oferecer os melhores preços ao consumidor final. Assim, a empresa não só assumiu o aumento das matérias-primas sem afectar os clientes, como também implementou uma campanha de descontos e promoções em categorias-chave, o que permitiu o regresso dos clientes às lojas, ultrapassando os níveis pré-pandémicos.

Com estes bons resultados, a Brico Depôt Iberia inicia a celebração dos seus 20 anos em Espanha, duas décadas em que a empresa abriu quase 30 lojas, contando actualmente com mais de 2.000 colaboradores. Nas palavras de Mike Foulds, CEO da Brico Depôt Iberia, “este é um ano muito especial para nós, pois chegámos a Espanha há duas décadas e estamos muito satisfeitos com a nossa evolução”. E, acrescenta, “além disso, reforçámos as nossas vendas através de uma forte aposta no canal digital. Em apenas três anos, lançámos o e-commerce, a app Brico & Go e, mais recentemente, a nossa plataforma de marketplace, que abrimos simultaneamente em Espanha e Portugal no final de 2022. Esta plataforma, integrada no nosso e-commerce, permitiu-nos triplicar a oferta aos nossos clientes, chegando às 35.000 referências, o que acreditamos que é uma boa forma de reforçar as vendas e alargar a gama de produtos”.

Negócio actual e perspectivas
A Kingfisher começou o ano de forma positiva e continua bem posicionada para enfrentar o exercício financeiro de 23/24 no actual contexto de incerteza macroeconómica. O Grupo está confiante no seu modelo de negócio forte, diversificado e resiliente e em continuar a executar a sua estratégia para aumentar as receitas e a quota de mercado. A 23 de maio de 2023, 205 milhões de libras do actual programa de recompra de acções de 300 milhões de libras tinham sido concluídos.

As previsões para o resto do ano são reiteradas e o Grupo está confortável com as expectativas consensuais dos analistas de um lucro líquido ajustado para o exercício 23/24 de 634 milhões de libras, prevendo para o primeiro semestre, um lucro líquido ajustado de 350 milhões de libras.

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“Futuro é Ecológico” é tema da primeira + Concreta

O formato disruptivo prevê a participação por convite, direccionado a uma selecção restrita de 50 marcas e empresas nacionais, dos mais variados sectores que revestem a área da arquitectura. O evento terá lugar a 16 e 17 de Novembro na Alfândega do Porto

Entre os dias 16 e 17 de Novembro deste ano, a Alfândega do Porto recebe o primeiro evento internacional que se dedica à apresentação de produtos e materiais para a arquitectura e design de interiores. Com o tema “Futuro é Ecológico”, a +Concreta 23 conta com a curadoria de Diogo Aguiar. O objectivo passa por “dar a  conhecer as estratégias e os produtos que os fabricantes e as marcas portugueses estão a desenvolver para contribuírem para a descarbonização da arquitectura num futuro próximo”.

“Com um tema muito actual e a ganhar relevância, o que se pretende é que as abordagens sustentáveis comecem a ser incorporadas em todas as etapas do processo, desde o projecto até a construção. As decisões conscientes de um determinado projecto são tomadas pelos arquitectos, engenheiros e construtores, num todo, de forma a intervir no espaço respeitando a história e a identidade das comunidades. Assim, ao desenvolver este evento exclusivo e inédito, não podíamos deixar de trazer este tema a debate e reflexão”, afirma Amélia Estevão, directora de Marketing da Exponor.

O formato disruptivo prevê a participação por convite, direccionado a uma selecção restrita de 50 marcas e empresas nacionais, dos mais variados sectores que revestem a área da arquitectura, nomeadamente das áreas de acabamentos, revestimentos, portas, janelas, equipamento elétrico, domótica, acessórios, pintura, cozinha e banho, entre outros. Além das empresas nacionais, a +Concreta 23 conta, igualmente, com uma selecção de compradores estrangeiros.

O evento vai contar, ainda com diversos momentos de partilha e reflexão, com destaque para as conferências temáticas e sessões técnicas, assim como um jantar de networking.

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Efacec conclui projecto de I&D DigiLightRail

A solução desenvolvida, no âmbito do Programa Portugal 2020, em parceria com o Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores, Tecnologia e Ciência (INESC TEC), permite concentrar num único equipamento as várias funções que implicam a comunicação entre os veículos e os sistemas na via

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A Efacec concluiu o projecto de I&D DigiLightRail, que inclui uma solução Automatic Train Protection (ATP) com base num sistema unificado de comunicação sem fios, bem como uma ferramenta de engenharia que permite a simplificação, digitalização e automatização dos processos de desenho, engenharia, configuração e teste dos sistemas de comando e controlo, que visa eliminar a possibilidade de acidentes.

A solução desenvolvida, no âmbito do Programa Portugal 2020, em parceria com o Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores, Tecnologia e Ciência (INESC TEC), permite concentrar num único equipamento as várias funções que implicam a comunicação entre os veículos e os sistemas na via, sendo significativa a redução da complexidade e custos da instalação e manutenção.

A componente de ATP adiciona uma camada extra de segurança, ao garantir o cumprimento dos limites de velocidade e das indicações dos sinais, mesmo em caso de erro do condutor, reduzindo assim a possibilidade de acidentes.

Para José Mário Fonseca, gestor de tecnologia do projecto da Efacec, trata-se de mais um projecto “relevante” que a empresa desenvolve no sector ferroviário, evidenciando a “elevada sofisticação e competência da Efacec na área de sinalização de metros ligeiros, através do desenvolvimento de soluções de automação seguras, fiáveis e eficientes”.

“A parceria com o INESC TEC, com quem a Efacec tem mantido uma relação estreita de vários anos, foi desenvolvida com muito sucesso permitindo trazer para o mundo industrial conhecimento teórico sólido de forma a criar um grupo de trabalho com competências tecnológicas avançadas”, acrescenta José Mário Fonseca.

No que diz respeito à sinalização de metros ligeiros, esta solução possibilita a utilização de métodos e tecnologias avançadas para a simplificação e automatização do controlo dos veículos, tendo como base a combinação de sistemas modernos de sensorização e monitorização.

A estes projectos seguiram-se múltiplos trabalhos semelhantes em diversas geografias como: Messina (Itália), Tenerife e Cádiz (Espanha), Argel, Oran e Constantine (Argélia), Nottingham (Reino Unido), Rio de Janeiro (Brasil), Dublin (Irlanda), Bergen (Noruega), Odense (Dinamarca) e, actualmente, na extensão da Linha Amarela e nova Linha Rosa do Metro do Porto (Portugal).

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Encontro nacional da ALF revela sector atento ao investimento verde

Encontro Nacional da Associação Portuguesa de Leasing, Factoring e Renting juntou instituições financeiras nacionais e europeias e entidades portuguesas ligadas ao investimento. Banca antevê o fim dos créditos a investimentos não sustentáveis e afirma-se tão verde quanto o investimento que apoia

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“Nós somos aquilo que financiamos”. A alocação de recursos da banca de acordo com os critérios ESG (ambientais, sociais e de governança, na sigla inglesa) foi assim resumida por João Nuno Palma, vice-presidente da Comissão Executiva do Millennium BCP e um dos cinco oradores do painel final do Encontro Nacional da Associação Portuguesa de Leasing, Factoring e Renting (ALF). “Tem que haver redireccionamento dos recursos financeiros para atividades sustentáveis. Já estamos a introduzir na análise de risco fatores de ESG que limitam o financiamento de atividades não sustentáveis As instituições financeiras têm consciência de que se financiarem atividades não sustentáveis, elas próprias se tornarão não sustentáveis”, assume o administrador do banco português, o qual se compromete a reduzir financiamento a atividades ligadas ao carvão.

“Estamos num momento que me parece de viragem”, afirma por seu turno Nuno Lacasta, presidente da Agência Portuguesa do Ambiente. Aludindo à proposta legislativa do Mercado Voluntário de Carbono (medida conducente à mitigação de emissões de gases com efeito de estufa) dada a conhecer pelo Governo em meados de março, refere que “coincidência, ou talvez não”, nos últimos dois meses se tem assistido a uma atividade em torno do financiamento sustentável.

Ao longo do Encontro Nacional da ALF ouviram-se apelos de entidades como o Banco de Portugal e o IAPMEI para que o sector financeiro e até os organismos públicos colaborem nesta transição dos clientes para estratégias concordantes com os critérios ESG. Andrés Baltar, administrador do Novo Banco, assume que “as PME ainda estão muito mais atrasadas que as grandes empresas”. Por isso, destaca, as instituições estão disponíveis a financiar as empresas empenhadas na transição para uma actividade sustentável.

A estratégia “verde” do financiamento especializado tem reflexos em vários cenários, destaca Luís Augusto, presidente da ALF. É disso exemplo a incorporação do leasing no ciclo de vida dos equipamentos, a favor da redução do nível de desperdício. O factoring e confirming, por seu lado, levam o seu apoio a investimentos concertados com as exigências ESG, enquanto o renting, aproveitando o crescimento da oferta de modelos electrificados das várias marcas, direcciona cada vez mais os clientes para veículos “amigos” do ambiente.

Apesar da energia depositada pelo financiamento especializado na transição para um mundo idealmente perene, não se pode exigir a todos os clientes o mesmo nível de cumprimento das regras mais restritas, alerta Ana Jantarada João, do BNP Paribas Portugal. No caso do factoring e renting, por exemplo, “os bancos têm de agir como advisors durante todo o processo” e “parar de ser simplesmente facilitadores de acesso a crédito. Têm que passar a ser também consultores, com equipas especializadas, de forma a acompanhar os clientes”, insta Ana João. Isto requer que as instituições invistam na formação das suas equipas, até porque “infelizmente as universidades não estão ainda a formar pessoal especializado suficiente nestes temas, pelo que temos de formar inhouse”, designadamente avaliação de risco. Na mesma lógica que determina que um grupo é tão forte quanto o seu elemento mais fraco, a representante do BNP Paribas diz que “somos tão verdes quão verdes são os nossos clientes”. Pela frente, os bancos têm um quadro de rating indexado ao nível das emissões dos negócios que financiam. Os próprios bancos tenderão a pressionar os clientes para a transição, de modo a assegurar do equilíbrio do “green asset ratio” e do rating.

A lógica será extensível ao financiamento da mobilidade, podendo levar à restrição de crédito aos veículos não electrificados, diz Pedro Barreto, administrador do BPI. Também aqui, cabe às instituições de financiamento especializado formar o cliente. O sector adiciona a vantagem de permitir triagem fina do investimento, sabendo a que produto específico se destina. Levar a formação até ao nível do cliente do cliente, e ao fornecedor do cliente, para afinar níveis de sustentabilidade, é um desafio para as instituições financeiras, que terão de juntar novos consultores às suas equipas, considera Pedro Barreto.

No BPI, por exemplo, criou-se há um ano um acelerador de sustentabilidade, ao qual se associou um roadshow pelo país com sessões de esclarecimento sobre reindustrialização, custo da energia, temas sociais e de governação, explica o administrador do banco. Sobre transição para a sustentabilidade, diz que “o processo é muito exigente e todos os dias surgem informações novas para as empresas”.

As grandes empresas já estão a trilhar este caminho, “super-atentas” a critérios de ESG, acrescenta Amílcar Lourenço, administrador do banco Santander. Contudo, as PME – que, como lembrou Luís Guerreiro, presidente do IAPMEI, representam 99% do tecido empresarial português – encontram-se ainda numa fase embrionária. “As PME estão ainda pouco sensíveis, porque não sabem como fazer, não têm apoios e incentivos”, alerta o administrador do Santander. Indústrias como as da agricultura e do plástico poderão não estar aptas no imediato para financiamento verde, mas sim para uma fase de apoio financeiro à transição. “O objectivo é não deixar clientes para trás e apoiá-los na transição. A nossa obrigação como bancos é apoiar os clientes em processos que os transformem mais verdes”.

Um esforço financeiro em direcção à meta de carbono zero da economia que, como referido neste encontro promovido pela ALF, se estima que venha a ascender a 20 mil milhões de euros anuais.

Primeiro trimestre reforça papel do financiamento especializado em Portugal

Consolidada em 2022 a recuperação generalizada dos sectores do leasing, factoring e renting, o, primeiro trimestre está a elevar ainda mais o peso do financiamento especializado na economia portuguesa, explica Luís Augusto, presidente da ALF. Nota especial para o factoring e confirming, que “em Portugal tem um peso muito relevante no PIB, apenas atrás da Bélgica e da Espanha”, explica Luís Augusto. O gestor assegura que os associados da ALF estão a acompanhar a transição, com produção de renting cada vez mais virada para viaturas electrificadas, e, no leasing, preparando-se para o potencial trazido pelas políticas de habitação expansivas – entre as quais os 2,7 mil milhões do PRR que serão alocados à construção de casas.

Já do lado das empresas, o caminho é ainda longo, mas o movimento já está em curso. Luís Guerreiro, presidente do IAPMEI, destaca a transição ocorrida nas últimas décadas, que levou a que a vertente ambiental, que antes constava do último capítulo dos planos de negócios, para primeiro passo e condição sine qua non para a aprovação dos projetos. Contudo, ainda há um longo caminho para as empresas portuguesas, salienta o presidente do IAPMEI, partindo dos dados de um inquérito no âmbito do primeiro relatório do Observatório das ODS (promovido pela Universidade Católica com participação do IAPMEI, Fundação Francisco Manuel dos Santos, BPI e Fundação La Caixa). Este documento dá conta de que entre as PME, 20% identificaram a sustentabilidade como elemento intrínseco do negócio, 40% assumem que as ODS não estão incorporadas na sua estratégia, apenas 14,6% das PME têm preocupação com critérios ESG, e só 11,7% assumem publicar relatórios não financeiros. Realidade que mostra um caminho longo até se cumprir a legislação europeia que vai ser transcrita para a lei portuguesa em 2024, e que determina a elaboração pelas PME de relatórios relacionados com sustentabilidade a partir de 2028.

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OLI inaugura investimento de 12M€

A OLI inaugura esta segunda-feira, dia 29, aquela que é a décima ampliação do seu complexo industrial, localizado em Aveiro. No total a empresa soma agora uma área total de 42 mil metros quadrados

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Esta ampliação envolveu a construção de um novo edifício, que integrará também um armazém inteligente, que dotará a OLI de uma capacidade de armazenamento de 10.100 paletes de produto acabado.

O novo edifício, construído ao longo de 606 dias, é uma aposta na sustentabilidade energética, incluindo fachadas e coberturas revestidas com painéis fotovoltaicos que asseguram a auto-suficiência energética do edifício

Com este novo investimento de 12 milhões de euros, a OLI aumenta a eficiência do processo de operacionalização da cadeia de distribuição e abastecimento e, consequentemente, a sua competitividade no mercado internacional.

A OLI é líder ibérica e uma das maiores produtoras europeia de autoclismos. Exporta 75 por cento da produção para mais de 90 países dos cinco continentes, competindo à escala global com a inovação. Há 27 anos massificou a produção da dupla-descarga de água do autoclismo, uma solução hoje presente em todo o mundo, responsável pela redução do consumo de água em 50 por cento.

Em defesa da preservação da água, uma equipa de Investigação e Desenvolvimento, em parceria com universidades e centros de investigação nacionais, desenvolve diariamente novas soluções sustentáveis e inclusivas, com o objectivo de criar um espaço de banho sem desperdício de água, seguro e autónomo para todos.

Em 2022, a OLI registou um volume de negócios de 75.6 milhões de euros. A empresa integra 473 colaboradores em Portugal. A fábrica trabalha ininterruptamente 24 horas por dia, sete dias por semana, e tem uma produção anual de 2 milhões de autoclismos e 3 milhões mecanismos. É a única empresa portuguesa a produzir autoclismos interiores.

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Obo Bettermann distinguida como Fornecedor do Ano no Sector de Material Eléctrico

Atribuído pela AGEFE, este galardão visa “distinguir as empresas fornecedoras que, na perspectiva dos distribuidores, se revelaram mais qualificadas na sua relação com a distribuição, contribuindo ainda para enriquecer os meios de interacção e de diálogo entre parceiros da mesma cadeia”

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A empresa Obo Bettermann foi agraciada com o Prémio Fornecedor do Ano 2022, no âmbito do encontro de Material Eléctrico da Associação Empresarial dos Sectores Elétrico, Eletrodoméstico, Eletrónico e das Tecnologias da Informação e Comunicação (AGEFE), no decorrer do evento que teve lugar em Ílhavo.

Atribuído pela Secção de Distribuidores Grossistas de Material Eléctrico da AGEFE, este galardão visa “distinguir as empresas fornecedoras que, na perspectiva dos distribuidores, se revelaram mais qualificadas na sua relação com a distribuição, contribuindo ainda para enriquecer os meios de interacção e de diálogo entre parceiros da mesma cadeia”.

Além de ter vencido o Prémio Global Fornecedor do Ano 2022, a Obo Bettermann, destacou-se também na categoria de Material de Instalação.

No quadro da atribuição dos prémios fornecedores do ano 2022, foram galardoadas outras empresas que se destacaram nas várias categorias do sector. Finder conquistou o prémio destinado a empresas que actuam ao nível da Automação, Controle e Instrumentação. A General Cable Celcat venceu na categoria de Cabos. A Argon/Barpa em Comunicação, Redes e Segurança, a Legrand, em Distribuição de Energia, e a Ledvance, em Iluminação, foram outras empresas destacadas no decorrer do evento.

No âmbito do evento, a AGEFE distinguiu, ainda, Rui Carvalhal Pereira, ex-Diretor-Geral da Signify, com o prémio Vida Associativa.

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Eaton nomeia Joan Prades para o cargo de director geral

O novo responsável tem como objectivo adoptar uma estratégia em torno da adopção de novas tendências como a digitalização de processos industriais ou a transição para sistemas de gestão de energia mais eficientes e sustentáveis, entre muitos outros

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A especialista em gestão de energia, Eaton, nomeou Joan Prades como novo director-geral e chefe de vendas para a Península Ibérica. Prades, que já fazia parte da equipa da Eaton desde 2012, assume esta nova posição com o objectivo de impulsionar o crescimento da empresa através de grandes iniciativas nas regiões de Espanha e Portugal.

Este novo responsável irá liderar a estratégia da empresa em torno da adopção de novas tendências como a digitalização de processos industriais ou a transição para sistemas de gestão de energia mais eficientes e sustentáveis, entre muitos outros.

Um dos nossos principais objetivos é aumentar ainda mais a cultura de melhoria contínua em toda a organização para atingir um nível de excelência operacional que nos leve a ser o fornecedor preferencial para os nossos clientes e distribuidores, bem como a permanecer um modelo de inclusão, diversidade, ética e sustentabilidade.” assinala Joan Prades.

Na Eaton, Joan actuou como director de Vendas para a EMEA e, mais recentemente, como gestor de Contas Estratégicas Globais.  A sua extensa carreira profissional levou-o a actuar anteriormente como gestor Regional de Vendas, bem como director de marketing e vendas para outras empresas internacionais.

Ao longo dos seus mais de 30 anos de carreira profissional, Joan Prades esteve sempre ligado aos sectores elétrico e electrónico, nos quais liderou unidades de negócio, marketing, vendas, atendimento ao cliente ou estratégia de negócio.

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Grupo Saint-Gobain investe 18 M€ em nova fábrica de Abrasivos

Localizada na Maia, esta é a primeira unidade fabril da empresa no País dedicada à produção de Abrasivos Técnicos Não Tecido (Non-Woven) para o mercado EMEA, até agora abastecido por outra unidade da Saint-Gobain Abrasivos, localizada no México

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O grupo Saint-Gobain em Portugal conta com uma nova unidade fabril no segmento de Abrasivos. Um investimento de 18 milhões de euros e que permitiu a criação de 20 novos postos de trabalho, podendo este número aumentar até ao final do ano. Localizada no concelho da Maia, esta é a primeira unidade fabril da empresa no País dedicada à produção de Abrasivos Técnicos Não Tecido (Non-Woven) para o mercado EMEA, até agora abastecido por outra unidade da Saint-Gobain Abrasivos, localizada no México.

Esta aposta faz parte da estratégia de crescimento da empresa em Portugal, que em 2022 facturou cerca de 16 milhões e prevê, este ano, chegar aos 17 milhões.

Pedro Busto, managing director da Saint-Gobain Abrasivos em Portugal, Espanha e Marrocos, explica o porquê da abertura da fábrica na Maia: “A Unidade de Conversão para este tipo de produtos (Non Woven) já existia no concelho. Em comparação com outras fábricas do grupo e fora do grupo, que estiveram na equação, esta foi a que apresentou melhores resultados estratégicos para abastecimentos à Europa, assim como um grande conhecimento e comprometimento por parte da equipa local. Desta forma, conseguiremos corresponder com maior eficiência às exigências do mercado e às expetativas dos nossos clientes”.

Além de dotar a Saint-Gobain Portugal de uma maior capacidade de produção, esta nova unidade espelha, ainda, o compromisso da empresa com a sustentabilidade. “Esta fábrica é significativamente mais eficiente nas emissões de CO2 por unidade de produção, com uma redução de aproximadamente 50% em comparação com unidades equivalentes, e terá, ainda, a instalação de uma central de produção de energia com recurso a painéis fotovoltaicos, o que garantirá autoconsumo entre 20 a 30% da capacidade instalada”, acrescentou o responsável.

De referir que a Saint-Gobain Abrasivos se dedica à produção e transformação de Abrasivos Técnicos Não Tecido (Non-Woven) e Lixas, à comercialização de toda a gama de Abrasivos e produtos de Tratamento de Superfícies do universo Saint-Gobain Surface Solutions.

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Signify comemora cinco anos em Portugal

No mês em que a Signify (Euronext: LIGHT), celebra cinco anos de existência em Portugal, dá a conhecer alguns dos exemplos nacionais onde o impacto da utilização de soluções sustentáveis de iluminação na vida das populações e na transformação dos territórios é mais visível

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“De norte a sul do país, somam-se os exemplos de sistemas de iluminação LED que, conectado são software de gestão Interact, têm vindo a criar infraestruturas robustas para melhorar os serviços urbanos, a segurança dos cidadãos, embelezar os espaços públicos e, sobretudo, reduzir custos energéticos, aumentar a eficiência energética e reduzir a pegada ecológica”, justifica nota da empresa.

É o caso do WOW, o novo quarteirão cultural em Gaia, para onde “foram desenvolvidas luminárias específicas feitas à medida, para uma integração perfeita na arquitectura. Graças ao Interact, um sistema de controlo inteligente de iluminação, é possível gerir a iluminação interior e exterior de todo o complexo cultural, adaptando-a às necessidades específicas de cada espaço, em cada momento. Desta forma é possível a criação de cenas personalizadas de acordo com os diferentes eventos anuais, proporcionando uma experiência única para os visitantes”, explica a empresa em comunicado.

Outro projecto relevante é o que foi realizado para a a Comunidade Intermunicipal do Alentejo Central (CIMAC), que congrega 14 municípios. E onde foi actualizada toda a iluminação urbana, composta por mais de 55 mil luminárias, das quais 29.000 são geridas através da plataforma Interact. “Motivados por questões ambientais, o objectivo foi reduzir o consumo energético, as emissões de CO2 para a atmosfera e os custos de manutenção das luminárias, bem como a qualidade da luz para o dia-a-dia da população. Os resultados estão à vista: o Alentejo reduziu as emissões de CO2, graças à economia de mais de 19 gigawatts por ano e à redução das emissões em 27 milhões de toneladas de CO2 por ano”.

Os mais de 7000 quilómetros estão agora conectados por um sistema de iluminação LED que “em termos efectivos de redução de custos, gerou uma poupança energética superior a 75%. A tecnologia da Signify permitiu, ainda, a uniformização da temperatura de cor a 3000ºK para um melhor conforto visual, sem encandeamento da população. Inclusivo e versátil, o sistema Interact veio permitir a gestão das luminárias de forma telemática, com um painel de controlo que monitoriza em direto e em tempo real, recolhendo e analisando dados e facilitando as tarefas de manutenção. A região ganhou segurança e controlo total da iluminação de forma eficiente e com respeito pelo meio ambiente”, sublinha a empresa

Sabugal: onde a iluminação chega de forma eficiente aos lugares mais remotos

Com pouca actividade no Inverno e sobrecarga no Verão, o município português do Sabugal procurava um sistema de iluminação pública que respondesse às suas necessidades. O elevado custo das infraestruturas para responder à acentuada procura de recursos em determinados momentos do ano constituía uma das principais preocupações do município. Com a solução da Signify, a autarquia reduziu os custos de energia até 75%, graças à mudança para o LED e à telegestão através do Interact, que evita o desperdício de luz. Hoje, mais de 800 quilómetros quadrados do município são controlados através de uma simples aplicação.

Em termos ambientais, com a mudança para LED, o Sabugal reforça o seu compromisso de respeito pelo ambiente, reduzindo a pegada de carbono numa envolvente única como é a Reserva Natural da Serra da Malcata.

Cinco anos a promover sustentabilidade e eficiência

No seu quinto aniversário, a Signify reafirma o seu compromisso de continuar a impulsionar a inovação no mercado da iluminação para soluções mais sustentáveis, eficientes e conectadas.

“As actuais crises climática, energética e financeira põem em evidência o ponto de não retorno a que nos estamos a aproximar a nível mundial. As empresas, as instituições públicas e a sociedade devem tomar consciência de que chegou o momento de agir. Porque o amanhã não é uma opção. É por isso que precisamos de líderes corajosos para dar um passo em frente na transição ecológica e digital. Neste sentido, a iluminação conectada é um aliado neste caminho, uma vez que representa uma das formas mais rápidas e menos intrusivas de avançar para os objetivos de desenvolvimento sustentável”, declarou Josep Martínez, presidente e director geral da Signify Ibéria.

A sustentabilidade tem sido um dos principais pilares da empresa durante estes cinco anos e materializou-se em grandes realizações, a promoção da economia circular através da utilização de productos fabricados a partir de materiais reciclados, líder na transição para LED com produtos de iluminação ultra eficientes que consomem menos energia ou a promoção de programas como o Green Switch que visam a aplicação imediata dos ambiciosos objetivos estabelecidos pela UE no Pacto Ecológico.

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