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    Concreta vem medir o pulso ao sector AEC, ao mesmo tempo que lhe redefine o futuro

    Amélia Estêvão, directora de marketing da Exponor, faz-nos uma antevisão da Concreta: das novidades que este ano o certame nos traz, das empresas que marcam presença e do papel que esta feira, bienal, tem na criação de novas estratégias e parcerias de negócio. A Economia Circular, o grande tema desta edição, une o sector em torno das experiências, das soluções e de uma realidade cada vez mais intrínseca

    Manuela Sousa Guerreiro
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    Concreta vem medir o pulso ao sector AEC, ao mesmo tempo que lhe redefine o futuro

    Amélia Estêvão, directora de marketing da Exponor, faz-nos uma antevisão da Concreta: das novidades que este ano o certame nos traz, das empresas que marcam presença e do papel que esta feira, bienal, tem na criação de novas estratégias e parcerias de negócio. A Economia Circular, o grande tema desta edição, une o sector em torno das experiências, das soluções e de uma realidade cada vez mais intrínseca

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    A Concreta 2022 serve de barómetro a um sector que não é alheio à crise económica que começa agora a despontar. A 30º edição decorre de 13 a 16 de Outubro e irá juntar mais de trezentos participantes e alguns milhares de visitantes. A Economia Circular, grande tema desta edição, é o chapéu que baliza as múltiplas actividades que este ano a Concreta nos traz, como conta Amélia Estêvão, directora de marketing da Exponor. Entre as novidades o novo espaço Dream Lab, dedicado a start-ups ligadas à área da construção, arquitectura e design, bem como às indústrias criativas, as Praças Concreta, palco de práticas, técnicas e produtos originais, e Na primeira Pessoa onde arquitectos, engenheiros e designers são convidados a dar uma palestra de 30 minutos sobre um projecto em nome próprio

    Este é o regresso da Concreta depois de um interregno, forçado, num contexto político e económico muito diferente, de muita incerteza e com a recessão a espreitar em 2023. De que forma este novo contexto influenciou esta edição?
    Naturalmente que vivemos diversas condicionantes que têm impactado o sector, como o aumento do preço das matérias ou a dificuldades no seu acesso. O sector teve, necessariamente, de se adaptar e de procurar soluções alternativas, pelo que a Concreta prepara exatamente essa realidade, servindo de barómetro para medir o pulso do mercado, soluções e tendências. É importante que os profissionais possam ter momentos de partilha e de contacto com base na actualização do mercado e na geração de ideias inovadoras.

    Quantas empresas estão presentes na Concreta 2022?
    Temos expositores de várias áreas, em linha com a nossa aposta em trazer maior diversidade e oferta para o certame. Na edição de 2019, contámos com 323 expositores, pelo que, para esta edição, prevemos superar esse valor, sendo que contamos já com referências muito importantes de áreas como Arquitectura, Construção, Design, Engenharia, Materiais de construção, Ferramentas, Revestimentos e Acabamentos, Climatização, Jardim e Exterior, Cozinha e Banho e Serviços.

    Notámos uma presença menos acentuada dos grandes nomes da indústria. Isso deriva do contexto económico em que nos encontramos ou de uma mudança estratégica destas organizações?
    Algumas das grandes empresas que estão já consolidadas há muitas décadas no mercado continuam a querer manter-se no radar e a fazer uso das feiras sectoriais, enquanto plataformas para o desenvolvimento dos seus negócios. Ainda são uma presença assídua, até por estarem entusiasmados com o regresso das feiras ao formato presencial depois de um longo período de confinamento. Por outro lado, a Exponor tem também procurado encontrar novas formas de renovação de expositores, apostando em “sangue novo”, em novos talentos e promessas do mercado, em trazer mais público internacional, e em marcas que habitualmente não integram circuitos de feiras, como forma de, por um lado, trazermos frescura e novidade ao sector, e, por outro, promover o intercâmbio, o diálogo e a partilha entre as marcas de grande escala e as de pequena escala.

    Na última edição da Concreta 20% dos expositores presentes eram estrangeiros. A internacionalização ainda é uma aposta da Concreta?
    Sim, as expectativas passam por um aumento da oferta habitual por parte dos expositores bem como pelo número de visitantes. À semelhança daquilo que tem acontecido também noutras feiras, prevemos aumentar a variedade de nacionalidades presentes na feira e concretizar vendas direccionadas a várias geografias. A criação de oportunidades de internacionalização é, necessariamente, uma das premissas da nossa actividade.

    A dinamização do sector AEC

    O que podemos esperar desta 30ª edição da Concreta e que novidades nos traz?
    A Concreta prepara-se para regressar com o tema “Economia Circular” e várias novidades, para promover as tendências das áreas da construção, arquitectura, design e engenharia do futuro.
    Esta edição irá contar com um novo espaço, o “Dream Lab”, dedicado a start-ups, como forma de valorização de novos talentos. As “Praças Concreta”, palco de práticas, técnicas e produtos originais que prometem marcar o futuro, onde serão realizados exercícios de provocação, de encontro e de reflexão, são também uma novidade para este ano.

    De que forma a Economia Circular está presente e será tratada?
    Uma vez que a sustentabilidade está a ganhar um maior destaque em todos os sectores de actividade, o tema “Economia Circular” aplica-se ao contexto em que vivemos e a este sector em questão. Os arquitectos, engenheiros e outros profissionais nesta linha de actividade têm cada vez mais atenção à origem e aos impactos, por exemplo, dos materiais utilizados na construção, contribuindo para uma menor pegada ecológica, maior durabilidade dos projectos, etc. O próprio mercado o exige, no sentido em que entende os seus benefícios não apenas a nível de sustentabilidade ambiental, como também financeira. Esta confluência tem alterado em muito os paradigmas do sector da arquitectura e construção e existe uma grande necessidade de partilha de conhecimento e boas práticas. Queremos que a Concreta se torne num observatório de tendências e fórum de discussão nestas temáticas.

    O ciclo de conferências “Na primeira Pessoa” é uma das grandes apostas. Qual o objectivo e o que distingue esta acção?
    O ciclo de conferências “Na Primeira Pessoa”, pretende dar voz aos autores de projectos de arquitectura, engenharia ou design, que se distinguiram pela adopção de boas práticas de sustentabilidade e que são convidados a dar uma palestra de 30 minutos sobre um projecto em nome próprio.
    A Concreta tem vindo a apostar cada vez mais na promoção do talento nacional, que premeia a nova geração da arquitectura portuguesa. E agora também através desta nova iniciativa que pretende dar voz aos autores dos projectos que marcam o presente e o futuro do sector, numa lógica de partilha de conhecimento e inspiração, que é, no fundo, o grande propósito das feiras profissionais.

    É importante que as feiras sectoriais, e designadamente esta dirigida a um sector que luta por ser mais sustentável, tenham abordagens e focos diferenciadores?
    Naturalmente que sim. Os profissionais entendem esta exigência cada vez melhor e, entre produtos, projectos ou ideias, têm apresentado soluções realmente inovadoras e visionários. Vivemos numa era muito interessante, cheia de desafios à criatividade e à inovação, que os profissionais, mais consolidados ou mais jovens no mercado, têm procurado abraçar. Na Concreta, serão mostradas muitas soluções que cumprem com os pressupostos ambientalistas e de sustentabilidade, numa área em que os desafios nesse sentido tendem a ser maiores. A construção e a arquitetura tendem a debruçar-se sobre projetos que devem perdurar no tempo, mantendo sempre a qualidade e a segurança dos seus utilizadores. Considerando esta enorme responsabilidade, torna-se deveras interessa recorrer a plataformas como as feiras setoriais para entender de perto como é que as marcas têm procurado competir entre si nesse sentido.

    Que papel está reservado hoje a eventos como a Concreta e que impacto podem ter na dinamização do sector AEC?
    A intenção das feiras sectoriais, como a Concreta, passa por permitir medir o pulso do mercado e criar novas estratégias e parcerias de negócio. A possibilidade de criação de networking permite a discussão e a compreensão daquelas que são as tendências das áreas que participam na feira, o que levará, por sua vez, a que as empresas possam antecipar desafios e avaliar possíveis soluções.
    A Concreta está organizada em diversas áreas, que permitem agregar áreas de actividade e dar palco a novos players, criando um sistema acessível aos visitantes, mas, ao mesmo tempo, interactivo entre si. É vista como uma plataforma importante para o sector e, por isso, a adesão continua a ser positiva de edição para edição.
    A Exponor, em grande parte das suas feiras, procura sempre atribuir palco a novos talentos e a visões frescas com potencial de trazer inovação e de agitar o mercado. Esta feira não é excepção – enquanto plataforma de referência, a Concreta pretende efectivamente contribuir para colocar ónus nesta nova geração de talentos e, assim, colocar em destaque no mercado aquilo que de mais notável os nossos jovens profissionais têm vindo a fazer.

    Sobre o autorManuela Sousa Guerreiro

    Manuela Sousa Guerreiro

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    Passivhaus Portugal com programa extenso na Tektónica

    A Passivhaus Portugal marca mais uma vez presença na Tektónica. Juntando num espaço próprio vários dos seus parceiros e criando várias dinâmicas de workshops e conversas em contínuo. Uma oportunidade para conhecer melhor este padrão que é também uma certificação

    Em conjunto com os parceiros em exposição, a Passivhaus Portugal construiu um programa de workshops práticos contínuos, com apresentação de soluções, formas de aplicação, resolução de problemas, e muito mais. Entre workshops poderá também assistir à apresentação de projectos Passivhaus e algumas conversas entre stakeholders da área.
    De notar que o sector da eficiência energética é o que mais vai crescer nesta edição da Tektónica. Não será por acaso. A procura de soluções de habitação, residencial e de escritório, que geram poupança ao mesmo tempo que garantem conforto, saúde para os seus habitantes, e protecção para o meio ambiente, está a crescer.

    “Porque é que em Portugal, um país com um clima ameno, temos de viver com maior desconforto dentro de nossa casa ou do escritório onde trabalhamos, do que alguém que vive num clima frio? Não faz sentido. E isso é algo que entre a classe profissional é já óbvio e começa a tornar-se também para o público em geral. O padrão Passive House dá resposta a todas as questões de conforto, saúde e eficiência e, em Portugal, de forma até mais simples do que, por exemplo, na Alemanha, uma vez que falamos do único padrão no mundo que é quantitativo e rigoroso. E esta é uma das mensagens que levamos para a Tektóncia”, afirma João Marcelino, presidente da Passivhaus Portugal.

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    2024 será um ano de expansão para a Hipoges

    A Hipoges atingiu 49 mil milhões de euros em activos sob gestão a nível global até ao final do de 2023, mantendo uma taxa de crescimento contínuo em todos os países onde opera e avançando no seu plano de crescimento estratégico

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    O anúncio foi feito pelos líderes da Hipoges, Hugo Velez e Claudio Panunzio, durante o Town Hall 2024 realizado a nível global, que reuniu os quase 2.000 colaboradores que a Hipoges tem espalhados pelos seus 11 escritórios em Espanha, Portugal, Itália e Grécia.

    “Somos uma marca cada vez mais importante”, sublinha Hugo Velez. “O ano passado foi desafiante e 2024 também o é, mas continuamos a crescer, e fazemo-lo de forma sustentada e nos quatro países onde estamos presentes”.

    Claudio Panunzio refere que a Hipoges tem o desafio de “continuar a desenvolver as melhores práticas na gestão de activos”.”Ǫueremos concentrar-nos na nossa expansão internacional e tirar partido da nossa posição para continuar a crescer organicamente e também através de novas aquisições. Estamos actualmente a avaliar quatro ou cinco oportunidades de aquisição em Espanha, Portugal e Itália”.

    Durante o evento, a Chief Financial Officer da Hipoges, Marta Márquez, destacou a “clara tendência de crescimento” da empresa durante o ano de 2023, apesar do contexto de incerteza em que opera, o que lhe permite desfrutar de uma “sólida posição de mercado”.

    Já o Global Chief Operations da Hipoges, Juan Ramón Prieto, fez um balanço do desempenho da empresa em 2023, um ano em que “tivemos de superar grandes desafios devido à evolução da actividade jurídica e imobiliária em Espanha e Portugal”. Apesar dos atrasos nos prazos legais, da redução da quantidade de stock para venda e da queda das hipotecas, a Hipoges “conseguiu aumentar o volume de negócios e comercializar activos mais rapidamente do que o esperado, tanto em Espanha como em Portugal”.

    Durante o ano de 2023, a Hipoges reforçou as suas linhas de negócio e serviços, bem como a sua quota de mercado, através da criação de duas novas empresas e da aquisição de uma participação maioritária numa terceira: a KPI Hotel Management Solutions, especializada na gestão de hotéis e resorts, com presença em Portugal e Grécia; a Finanwin, uma plataforma de mediação hipotecária que opera em Espanha e Portugal; e a F&G, focada na gestão de documentação de activos financeiros.

    Durante a sua intervenção, Margarida Maia, Chief Services Officer, explicou que a equipa da Hipoges cresceu 15,8% em relação ao ano anterior, para 1.820 colaboradores no final de Dezembro de 2023 a nível global, e a empresa espera ultrapassar a marca dos 2.000 este ano. Foram abertos novos escritórios em Espanha, em Sevilha e na Corunha, e em Portugal, em Lisboa, existiu uma mudança para um novo escritório com uma capacidade mais adequada às necessidades da empresa.

    Durante o seu Town Hall 2024, a Hipoges avançou ainda as quatro grandes linhas do plano estratégico em que a empresa pretende alicerçar o seu crescimento: diversificação dos mercados geográficos e das linhas de actividade; aposta na inovação tecnológica; melhoria da eficiência e das margens de rentabilidade; e aposta na captação e fidelização de clientes.

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    Roca Group assegura o fornecimento de energia renovável a todas as suas operações na Europa

    Esta iniciativa representará uma redução de mais de 50 000 toneladas de CO2 equivalente por ano nas emissões provenientes do consumo de electricidade do Grupo

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    O Roca Group, líder mundial em design, produção e comercialização de produtos para a casa de banho, anunciou um contrato de compra de energia renovável a longo prazo (PPA – power purcha-se agreement), que terá vigência de dez anos, de 2025 a 2035, ligado às novas instalações solares Trévago I & II, situadas na província de Sória, em Espanha.

    A entrada em funcionamento das instalações de produção solar Trévago I e II está prevista para Julho de 2025. Estas instalações contam com uma capacidade de 86,84 MWp. Do total da capacidade, 80% destina-se ao Roca Group e prevê-se a produção de 120 GWh de energia limpa anualmente, o que corresponde ao volume necessário para abranger o consumo eléctrico de todas as operações do Grupo em território europeu.

    Os projectos estão a ser desenvolvidos pela Bruc Energy, uma empresa de produção de energia renovável, e contou-se com a consultoria jurídica da Baker McKenzie, por parte do Roca Group, e da Allen & Overy, por parte da Bruc, assim como com o apoio estratégico da Schneider Electric, através dos respectivos serviços de consultoria em PPA, no que respeita à coordenação de todo o processo.

    Este processo representará uma redução de mais de 50 000 toneladas anuais de CO2 equivalente, o que corresponde ao consumo de energia do Grupo na Europa. Trata-se de mais um objectivo atingido no plano de descarbonização do Roca Group que se vem juntar à recente entrada em funcionamento da primeira fábrica de produção de louça sanitária neutra em emissões de carbono a nível mundial. O Grupo acumula já uma redução de 39% nas respectivas emissões directas de CO2 equivalente e de 47% na respectiva intensidade energética entre 2018 e 2022, aproximando-se do objectivo de reduzir para zero as emissões líquidas em 2045.

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    FEP traz a Portugal economista David D. Friedman

    Um dos mais “reconhecidos” economistas do mundo, David D. Friedman, apresenta a palestra “Market Failures: An argument for or against government?” no dia 29 de Abril

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    A Faculdade de Economia da Universidade do Porto (FEP), em parceria com a FEP Economics Society e a Students for Liberty Portugal, vai realizar no próximo dia 29 de Abril, uma palestra com um dos mais “reconhecidos” economistas do mundo, David D. Friedman.

    Analisando o tema “Market Failures: An argument for or against government?”, David D. Friedman irá abordar os “argumentos comuns” sobre falhas de mercado, incluindo a teoria de “bens públicos”, aplicando a mesma lógica às acções e incentivos do Governo, vistos, geralmente, como a solução para estes desafios do mercado livre.

    Friedman é um dos “maiores nomes” da escola de economia de Chicago e é autor de inúmeros livros de economia e de direito. No seu livro mais famoso – “The Machinery of Freedom” – defende o sistema capitalista, apresentando a visão de como as funções que um Estado desempenha na sociedade conseguem ser desempenhadas voluntariamente pelo mercado livre, incluindo o sistema legal.

    A iniciativa faz parte do Programa de Seminários da FEP.

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    Projecto “Baterias 2030” concluído

    O projecto que envolveu 23 entidades empresariais e do sistema científico, respondeu aos desafios da descarbonização e da implementação de CER’s com recurso a Baterias, de nova geração e de segunda vida, num investimento de 8,3 M€

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    A Dstsolar, empresa do Dstgroup, concluiu o projecto “Baterias 2030”, que visou responder aos desafios da descarbonização e da implementação de Comunidades de Energia Renovável com recurso a Baterias, de nova geração e de segunda vida, de forma a ultrapassar o problema da inconstância das energias renováveis, promovendo assim a transição para uma matriz energética mais sustentável

    O projecto, que reuniu 23 entidades empresariais e do sistema científico, e que contribuiu para o desenvolvimento de tecnologias inovadoras que irão promover a descarbonização e a criação de valor para a sociedade, focou-se no desenvolvimento do conceito de comunidades de energia, antes mesmo da criação de legislação para estas Comunidades em Portugal.

    Liderado pela Dstsolar, o projecto iniciado em meados de 2021 contou com a participação de nove entidades do sistema científico, em colaboração com mais 13 empresas (bysteel fs, innovationpoint, dst, Amnispura, Visblue, Efacec, C2C NewCap, Addvolt, Evolution, Secil, Omniflow, WattlS e 3drivers).

    O projecto contou ainda com a cooperação do município de Braga, uma vez que dado o seu carácter demonstrador culminou no desenvolvimento de um Living lab, no edifício generation, onde todas as tecnologias desenvolvidas foram implementadas em contexto real.

    O laboratório vivo está concluído, tendo ainda algumas faces visíveis para o público. Contempla a central fotovoltaica, estrutura de fachada de painéis fotovoltaicos, mupi digital com carregamento de veículos elétricos e SmartPole para iluminação autossuficiente com baterias de 2ª vida, um armazenamento de segunda vida de 54 kWh, baterias de escoamento Redox de 50 kWh, pilha de hidrogénio de 10 kWh, entre outros.

    De entre as tecnologias desenvolvidas e aplicadas no Laboratório Vivo existem novas tecnologias de armazenamento, tais como: baterias de escoamento Redox, pilhas de hidrogénio, supercondensadores assimétricos e baterias de segunda vida provenientes da indústria automóvel. Há, ainda, pisos termo eléctricos, capazes de produzir energia através do diferencial térmico e também na criação de plataformas de gestão de energia que permitam uma distribuição inteligente da mesma no âmbito das comunidades de energia.

    Este projecto contou com um investimento total de 8,3 milhões de euros, gerou 33 novas contratações, desenvolveu 11 demonstradores em escala real e 21 protótipos laboratoriais. Gerou ainda 50 publicações científicas em revistas internacionais, 17 teses de mestrado e 11 teses de doutoramento.

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    APT IIN prevê crescer 13% face a 2023

    Em 2023, a APT IIN cresceu 11% em volume de vendas e a previsão em 2024 é alcançar 3,5 milhões de euros em volume de vendas, ou seja, pretende “manter o ritmo de crescimento em dois dígitos” e, simultaneamente, desenvolver novos projectos

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    A empresa APT IIN, que actua na oferta de alojamentos nos conceitos Housing, Studios & Suites e Boutique House, registou em 2023 o seu melhor ano com 3,1 milhões de euros de volume de vendas, correspondente a um crescimento de 11% relativamente a 2022.

    Para 2024, a empresa prevê novo crescimento e aponta para um volume de vendas na ordem dos 3,5 milhões de euros, ou seja, equivalente a um crescimento de 13%, permitindo, desta forma, “o desenvolvimento sustentável do alojamento existente”.

    Até final do ano, a empresa conta anunciar a abertura de uma nova operação. Também para 2025 e 2026 tem em desenvolvimento projectos nos conceitos premium com a marca “B”, à semelhança do BCascais, Studios & Suites com a marca LX51 e um investimento em turismo de natureza, respectivamente. “Todos os projetos serão localizados em Lisboa ou no raio de uma hora de distância”, indica a empresa.

    Actualmente, a APT IIN anteriormente designada “APT in Lisbon”, dispõe de aproximadamente 100 camas em todos os segmentos de alojamentos. Assinala-se um ano da abertura do BCascais, que representou o investimento no conceito boutique house e a expansão da empresa para fora da cidade Lisboa.

    “O objectivo é crescer em conceitos que nos permitam oferecer aos nossos hospedes, estadias exclusivas e diferenciadoras”, reforça Filipe Costa, owner & CEO da APT IIN.

    A APT IIN iniciou a sua actividade em 2016 e conta, actualmente, com 30 colaboradores. Aposta em locais privilegiados que proporcionam diferentes experiências aos hóspedes que procuram Lisboa como destino.

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    Associação Empresarial da Feira organiza HabitaFeira

    A primeira edição do certame sobre construção, imobiliário e sustentabilidade tem lugar de 7 a 9 de Junho no centro de congressos Europarque, em Santa Maria da Feira

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    O evento é uma iniciativa da Associação Empresarial da Feira, AEF, e pretende reunir “empresas dos sectores imobiliário, construção e eficiência energética” e estará aberto “a profissionais e público em geral, propondo-se divulgar a oferta mais actual de produtos e práticas relativos não apenas ao segmento prioritário da habitação, mas também ao do edificado de vocação empresarial, industrial e social”, refere nota da organização.

    “Seja uma casa, uma escola ou um pavilhão industrial, os requisitos da construção são cada vez mais exigentes ao nível da durabilidade, do conforto e da eficiência energética e ambiental, portanto é preciso que tanto técnicos como consumidores finais estejam muito bem informados sobre a oferta disponível e as consequências das suas escolhas”, afirma Alferes Pereira, presidente de AEF, citado na mesma nota. O responsável justifica, assim, o novo projecto da instituição, que tem perto de um milhar de associados de diferentes sectores.

    O HabitaFeira que se realiza-se de 7 a 9 de Junho pretende reunir no Europarque dezenas de expositores que operem em áreas como arquitectura, engenharia, materiais de construção, revestimentos, mobiliário, decoração de interiores, alarmes, jardinagem, paisagismo, energia, domótica, serviços de manutenção, limpeza, segurança, seguros, financiamento bancário, etc..
    A área ocupada pelos stands dessas marcas só ficará definida quando terminar o prazo de inscrição no evento, que aceita participações até 30 de Maio, mas Alferes Pereira diz que “a AEF já tem reservados dois pavilhões” para o efeito, assim como espaço para eventos paralelos, apresentações de produtos e conferências temáticas e sectoriais.

    “Santa Maria da Feira e a região envolvente, por um lado metropolitana e muito urbana, com forte ligação ao Porto, e, por outro, propícia à qualidade de vida e ao turismo, pela componente florestal e balnear que se estende de Aveiro até Arouca, têm registado um crescimento muito grande e esse não se vai ficar por aqui”, afirma o presidente da AEF. “Por isso é que se sentiu necessidade de avançar para este projecto, que quer reunir no mesmo local todos os ramos de actividade envolvidos na nossa paisagem edificada, incentivando marcas e empresas a mostrarem no HabitaFeira o que de melhor fazem no seu segmento e como é que se distinguem umas das outras”, acrescenta.

    Alferes Pereira realça que o evento está aberto a expositores de todo o país, representantes de multinacionais e distribuidores de marcas globais. A ocupação dos stands será paga, mas a entrada dos visitantes gratuita. “E quanto mais inovador for o produto de uns, maior será a curiosidade dos outros”, diz o presidente da AEF.

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    Roca apresenta “Sparking Change” na Fuorisalone

    Concebida pela Mario Cucinella Architects, a instalação que representa os princípios da circularidade e descarbonização no sector da cerâmica, vai estar presente na feira Fuorisalone, em Milão

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    tagsRoca

    Com uma altura de 4,5 metros, um cenário semicircular de elementos cerâmicos modulares, a instalação inspirada no primeiro forno túnel eléctrico do Mundo para a produção sanitária. Apresentada pela Roca, “Sparking Chance” foi concebida pela Mario Cucinella Architects, que representa os princípios da circularidade e descarbonização no sector da cerâmica, vai estar presente na feira Fuorisalone, em Milão.

    Composta por 1200 blocos cerâmicos impressos em 3D de cores únicas, a gradação cromática e o formato da instalação servem como metáforas visuais que representam as temperaturas de funcionamento progressivas do processo de cozedura da cerâmica. Em cada bloco, meticulosamente elaborado, estão incluídos pormenores que ilustram a temperatura exata necessária em cada fase da produção para garantir a máxima qualidade dos produtos de louça sanitária.

    “Sparking Change” reforça o compromisso da Roca com a sustentabilidade numa instalação única que demonstra de que forma o conhecimento, a experiência e a tecnologia contribuíram para que a Roca desenvolvesse a maior inovação dentro do setor”, explica Marc Viardot, director de marketing e design do Roca Group.

    O design da instalação, com uma “elegante” curva e diferentes alturas, encaixa na perfeição no espaço triangular e integra-se plenamente no pátio da Universidade de Milão, disponibilizando toda uma gama de possibilidades espaciais e funcionais.

    Mas além do seu aspecto visual apelativo, os blocos que compõem a instalação convertem-se em parte da narrativa, transformando-se em zonas acolhedoras com assentos que convidam os visitantes a sentaram-se, conversarem e socializarem neste espaço dinâmico.

    Combinando o mundo físico e o mundo virtual, a instalação oferece aos visitantes uma exploração atractiva e envolvente do processo de produção desta inovação pioneira. Através da utilização da realidade aumentada na web, os visitantes são convidados a entrar numa viagem interactiva para descobrir os benefícios do inovador forno túnel eléctrico da Roca. Esta nova abordagem permite que os visitantes conheçam mais pormenorizadamente o compromisso da Roca no que toca a ampliar os limites da inovação, ao mesmo tempo que abraça a sustentabilidade.

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    Adriano Nogueira Pinto, director coordenador nacional da DS Private

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    DS Private reforça rede

    Entre Janeiro e Março a empresa especializada na compra e venda de imóveis de luxo no norte e centro do país reforçou a sua rede com a abertura de quatro novas lojas, tendo registado no primeiro trimestre do ano um crescimento na sua facturação de 29%, face ao período homólogo

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    A DS Private, marca do Grupo Decisões e Soluções especializada na compra e venda de imóveis de luxo e do segmento premium, registou um crescimento na facturação de 29% no primeiro trimestre de 2024, em comparação com o período homólogo.

    Durante os primeiros três meses deste ano, a Ds Private reforçou a sua rede com abertura de quatro novas lojas, Ponte de Lima, Vila do Conde, Póvoa de Varzim e Oliveira de Azeméis, com especial enfoque na zona Norte e Centro do país.

    Os resultados do primeiro trimestre de 2024 acompanham a tendência de crescimento da marca, que em 2023 registou um crescimento de 96% na facturação da sua rede de lojas e abriu cinco novas lojas no país.

    “Os resultados obtidos nestes primeiros meses do ano reflectem o caminho de consolidação que temos vindo a fazer desde que chegámos ao mercado, em 2020. Este crescimento significativo na facturação deve-se ao empenho e à entrega de todos os profissionais que trabalham na rede DS Private e que asseguram um serviço de excelência para com os nossos clientes. Continuaremos focados na expansão da nossa rede de lojas em todo o território nacional, em reforçarmos o nosso posicionamento na vanguarda do aconselhamento premium para o imobiliário de alta qualidade e em oferecermos um serviço personalizado e exclusivo a quem nos procura”, sublinhou Adriano Nogueira Pinto, director coordenador nacional da DS Private.

     

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    Weber lança novo acabamento para fachadas

    A restante gama de fachadas vai ser atualizada ao longo do ano, sendo que as propriedades dos restantes produtos não se alteram, passando a existir apenas uma uniformização dos nomes para weberdecor

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    A Weber apresenta uma nova solução de acabamento para complementar a sua alargada gama de produtos para fachadas. O weberdecor liso é um acabamento extrafino texturado, à base de siloxanos. Disponível em 110 cores do Grupo A, o weberdecor liso é uma solução durável, possível de aplicar em sistemas de isolamento térmico pelo exterior – ETICS.

    Outra novidade é a evolução dos acabamentos weberplast decor F e M, que passam a designar-se weberdecor F+ e M+. Foi realizada uma melhoria dos produtos atuais, que passam a apresentar maior resistência ao desenvolvimento de fungos e algas, são mais hidrófugos e mais duráveis esteticamente.

    A restante gama de fachadas vai ser atualizada ao longo do ano, sendo que as propriedades dos restantes produtos não se alteram, passando a existir apenas uma uniformização dos nomes para weberdecor. As atualizações serão feitas ao longo do ano, de acordo com escoamento de stock de embalagens atuais, por motivos de sustentabilidade.

    Importa realçar que os baldes da gama de fachadas passam a ser comercializados em embalagens de plástico reciclado.

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