Edição digital
Assine já
    PUB
    Construção

    CeNTI lidera projecto internacional para acelerar a bioeconomia europeia

    O projecto, que conta com investimento superior a 16M€ pretende desenvolver espumas de poliuretano (PUR) de natureza biológica e melhoradas com nanomateriais, direccionadas para os sectores da Construção, Automóvel, Mobiliário e Acolchoados

    CONSTRUIR
    Construção

    CeNTI lidera projecto internacional para acelerar a bioeconomia europeia

    O projecto, que conta com investimento superior a 16M€ pretende desenvolver espumas de poliuretano (PUR) de natureza biológica e melhoradas com nanomateriais, direccionadas para os sectores da Construção, Automóvel, Mobiliário e Acolchoados

    CONSTRUIR
    Sobre o autor
    CONSTRUIR
    Artigos relacionados
    Universidade de Lisboa investe 9,5M€ na nova Faculdade de Letras
    Construção
    Porto avança para nova requalificação do espaço público em Campanhã
    Construção
    Portugueses distinguidos no BigMat International Architecture Award 2023
    Arquitectura
    Estatutos: Arquitectos congratulam-se com veto presidencial
    Arquitectura
    Belém veta revisão dos estatutos das ordens dos Engenheiros e Arquitectos
    Arquitectura
    Serralves debate “Inovação na Sustentabilidade e Regeneração”
    Arquitectura
    ALPN solicita alargamento do prazo para ‘prova de vida’ do Alojamento Local
    Empresas
    APDL lança concurso para Porto Seco da Guarda
    Construção
    O Congresso da APPC, Architect@Work, a ‘revolução do aço’, o novo hotel do grupo fmMagalhães e a revista TRAÇO na edição 496
    Construção
    Rehau equipa Adega de Santo António
    Empresas

    Acelerar a bioeconomia europeia, tendo por base a inovação através da nanotecnologia, é o principal objectivo do BIOMAT, um projecto internacional liderado pelo CeNTI e que reúne 26 entidades de sete países da União Europeia e de Israel. No total, o consórcio dispõe de uma verba superior a 16M€ para acelerar a transição do tecido empresarial para o paradigma da bioeconomia.

    Direccionado para os sectores da Construção, Automóvel, Mobiliário e Acolchoados, o projecto está a implementar um ecossistema de inovação, Open Innovation Test Bed, composto por entidades científicas e tecnológicas para disponibilizar às empresas o acesso a tecnologia e produtos inovadores, desenvolvidos a partir de materiais celulares de natureza biológica nano-habilitados, bem como a serviços de testagem e alavancagem produtiva e de negócio.

    Neste âmbito, estão a ser desenvolvidas espumas de poliuretano (PUR) de base biológica, que contêm nanomateriais. A ideia é que estes novos produtos possam substituir as tradicionais espumas, habitualmente utilizadas nas estruturas de isolamento em edifícios, interiores automóveis ou acolchoados, produzidas à base de petróleo e desprovidas de propriedades funcionais.

    Incentivar as empresas a utilizarem este tipo de produtos é o objectivo do BIOMAT, sobretudo, numa altura em que se intensifica a procura por soluções sustentáveis e amigas do ambiente. No total, serão desenvolvidos 10 demonstradores/protótipos, contendo componentes e espumas de PUR funcionais.

    O leque de serviços prestado pelo Open Innovation Test Bed do BIOMAT estará, assim, focado na produção e teste das espumas de PUR funcionais. As empresas terão, ainda, acesso a linhas de produção à escala piloto e a serviços complementares, nomeadamente ao nível da caracterização, nanossegurança, protecção de propriedade intelectual, planos de negócios/marketing e mentoria orientada para tecnologia e negócios, a preços competitivos e justos.
    Numa primeira fase, os serviços serão disponibilizados gratuitamente a PME através de um processo de candidatura e, após o término do projecto, serão fornecidos a preços competitivos. As empresas que pretendam candidatar-se a este apoio podem já fazer um pré-registo aqui.

    O BIOMAT pretende abranger toda a cadeia de valor, desde os biomateriais e as nanopartículas funcionais, até aos produtos finais e respectiva prova de conceito em ambiente industrial, acelerando a aceitação, por parte do mercado, dos novos produtos de base biológica sustentáveis e que contém nanomateriais. O projecto visa, assim, preencher as lacunas existentes nesses sectores industriais, fornecendo serviços e produtos disruptivos, sustentáveis e a custos competitivos. A avaliação do ciclo de vida e de custo (LCA & LCC) desses materiais será, também, outro dos objectivos do projecto.

    A decorrer desde Janeiro de 2021, com intervenção na Europa, o BIOMAT irá finalizar em Dezembro de 2024. Tem o apoio da União Europeia de 14 588 169,63 euros e um custo total elegível de 16 707 527,50 euros. Além do CeNTI, fazem parte do consórcio do projecto mais 25 entidades, oriundas de um total de 8 países, nomeadamente Portugal, Espanha, Itália, Alemanha, França, Reino Unido, Letónia e Israel.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    Artigos relacionados
    Universidade de Lisboa investe 9,5M€ na nova Faculdade de Letras
    Construção
    Porto avança para nova requalificação do espaço público em Campanhã
    Construção
    Portugueses distinguidos no BigMat International Architecture Award 2023
    Arquitectura
    Estatutos: Arquitectos congratulam-se com veto presidencial
    Arquitectura
    Belém veta revisão dos estatutos das ordens dos Engenheiros e Arquitectos
    Arquitectura
    Serralves debate “Inovação na Sustentabilidade e Regeneração”
    Arquitectura
    ALPN solicita alargamento do prazo para ‘prova de vida’ do Alojamento Local
    Empresas
    APDL lança concurso para Porto Seco da Guarda
    Construção
    O Congresso da APPC, Architect@Work, a ‘revolução do aço’, o novo hotel do grupo fmMagalhães e a revista TRAÇO na edição 496
    Construção
    Rehau equipa Adega de Santo António
    Empresas
    PUB
    Construção

    Universidade de Lisboa investe 9,5M€ na nova Faculdade de Letras

    A Universidade de Lisboa está já a promover o concurso público com vista à execução dos trabalhos de construção da nova Faculdade de Letras. O programa contempla a substituição do edifício correspondente ao ‘Pavilhão Novo’ por um edifício novo que reúna as condições necessárias à respectiva utilização. O novo Edifício da Faculdade de Letras deverá ser entendido como a primeira fase de um conjunto de edifícios que possam vir a ser construídos na área de intervenção

    Ricardo Batista

    Está em marcha o concurso público para a execução dos trabalhos de construção do novo edifício da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, um investimento estimado em 9,5 milhões de euros para uma obra que deverá estar concluída dentro de ano e meio.
    O projecto, concebido por uma equipa da Faculdade de Arquitectura da universidade, vai ao encontro das pretensões manifestadas pelos responsáveis da instituição, que reclamam que “há muito tempo que precisávamos de mais espaço. Tínhamos um edifício pré-fabricado construído nos anos 70 que teria apenas uma utilidade provisória e, por isso, já estava a rebentar pelas costuras, muito degradado. Precisávamos de espaço para mais salas de aulas e, sobretudo, para gabinetes de professores”.

    Novo edifício
    De acordo com a descrição deste programa, “a Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, fundada em 1911, é uma instituição do ensino superior que se dedica ao ensino, no campo das humanidades, e que surgiu na continuidade do Curso Superior de Letras de Lisboa, fundado em 1859 por D. Pedro V. A Faculdade de Letras está actualmente direccionada para um conjunto de 3854 alunos, distribuídos por 3 ciclos de ensino, e conta, na prossecução dos seus objectivos, com 237 professores doutorados, 23 dos quais são catedráticos”. As instalações da Faculdade de Letras da ULisboa, integradas no Campus Universitário da Cidade Universitária de Lisboa, incluem o Edifício Original, da autoria de Porfírio Pardal Monteiro, concluído em 1959 (que integra o conjunto monumental constituído pela Reitoria/Aula Magna e pelas Faculdade de Letras e de Direito), o conjunto formado pela Biblioteca e edifício de Anfiteatros (Corpos A e B), inaugurado em 2000 e o Pavilhão Novo, construído em 1975”. A área de intervenção é de 10.832,50 m2, (sendo a área ocupada por toda a Faculdade de Letras de 49.684,09m2) onde deverá ser previsto um futuro edifício para expansão da FLUL. A área de implantação agora proposta para o “Novo Edifício da Faculdade de Letras da Ulisboa” é de 2.286,80 m2 e o futuro edifício disporá de um polígono de implantação com 1.439,00m2. “O objectivo da presente intervenção é pois o da substituição do edifício correspondente ao ‘Pavilhão Novo’ por um edifício novo que reúna as condições necessárias à respectiva utilização. O novo Edifício da Faculdade de Letras deverá ser entendido como a primeira fase de um conjunto de edifícios que possam vir a ser construídos na área de intervenção, não devendo, portanto, inviabilizar outras possíveis intervenções”, reforçam os responsáveis da Universidade. De modo a responder a estas necessidades, “foi considerado que o Novo Edifício disporá de uma área útil total de 3.887,54 m2 e uma área bruta de 4.468,00m2. Considerou-se ainda que os Arranjos Exteriores envolventes do Edifício, que deverão estabelecer a ligação com a envolvente e corresponderão a uma área com cerca de 4.294,00 m2”.

    Soluções mais naturais
    “A crescente consciencialização de questões relacionadas com a sustentabilidade ambiental (tão presente nos discursos actuais) cria oportunidade para iniciativas que promovem soluções mais naturais e que vão ao encontro de estratégias que garantem uma relação custo /benefício adequada aos objectivos a que nos propomos: conforto ambiental passivo, eficiência energética num quadro de economia de recursos”, pode ler-se na descrição do programa de arquitectura, onde os autores do projecto acrescentam que “não pretendemos que o edifício seja apenas inovador e confortável, mas sim um espaço onde, estudantes, professores e funcionários, são convidados a partilhar valores de convívio, discussão de ideias”. É nesse sentido que os espaços exteriores complementam e enquadram as áreas interiores projectadas, assegurando que o local e a sua envolvente foi considerado como protagonista da solução projectada traduzida numa linguagem que vai ao encontro de conceitos expressos em valores essenciais e que permitem realçar a relação entre a vida académica e o ambiente que a rodeia. “A solução ideal poderá estar no equilíbrio, complexo e difícil exercício, entre a conjugação de factores económicos – optimização de custos – que garantam quer sustentabilidade, quer conforto ambiental preferencialmente passivo, eficiência energética e linguagem arquitectónica contemporânea. O novo edifício, pertencente à “Faculdade de Letras” (FL) – será implantado no mesmo local do edifício a demolir, mantendo-se uma cota de soleira ligeiramente acima da actual, isto é 88.92 (actualmente é 88.46)”, lê-se no documento.

    Sobre o autorRicardo Batista

    Ricardo Batista

    Director Editorial
    Mais artigos
    Construção

    Porto avança para nova requalificação do espaço público em Campanhã

    A intervenção prevê o redesenho do espaço público, melhorando a acessibilidade e circulação pedonal e qualificando o ambiente urbano, numa área de cerca de 5300 m2

    CONSTRUIR

    O investimento municipal na requalificação do espaço público prossegue em Campanhã, com a empreitada de requalificação que envolve a Rua da Levada e as Travessas da Levada e São Pedro. A intervenção prevê o redesenho do espaço público, melhorando a acessibilidade e circulação pedonal e qualificando o ambiente urbano, numa área de cerca de 5300 metros quadrados (m2).

    Da responsabilidade da empresa municipal Águas e Energia do Porto, a operação representa um investimento superior a dois milhões de euros e tem como principal objectivo “reduzir a pobreza e a exclusão, promovendo o acesso à habitação, ao espaço e aos serviços públicos, à saúde e bem-estar e à qualidade de vida”.

    Este investimento, numa zona mais desfavorecida da cidade, irá melhorar as condições de vida de famílias em situação de precariedade habitacional, tal como sublinhou, no arranque da empreitada, Filipe Araújo, vice-presidente da Câmara do Porto. “A grande mais-valia desta obra é o facto de integrar as soluções técnicas de aproveitamento e melhoria das infraestruturas hidráulicas, com as acções de requalificação do espaço público e a melhoria das condições de vida da população”.

    Os trabalhos, que prosseguem e que, por isso, necessitam do prolongamento de alguns condicionamentos de trânsito na zona contempla a renovação dos pavimentos, que resultará na resolução de problemas causados pela inexistência de soluções de encaminhamento e recolha de águas pluviais.

    Serão, também, melhoradas as redes de abastecimento de água e de drenagem de águas residuais e pluviais. Deste modo, conseguir-se-á, igualmente, privilegiar e melhorar a circulação pedonal, reduzindo a faixa viária e criando zonas de estacionamento, bem como incluir sinalização horizontal e vertical e, ainda, renovar e reforçar a iluminação pública. A este nível, tanto a iluminação pública como a iluminação cénica recorrerão a tecnologia LED.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    Construção

    APDL lança concurso para Porto Seco da Guarda

    A Administração dos Portos do Douro Leixões e Viana (APDL) abre concurso de empreitada do Porto Seco da Guarda. Esta infraestrutura “é fundamental para fortalecer a eficácia da ligação de carga aos portos marítimos do Atlântico e Espanha através da ferrovia”

    CONSTRUIR

    A empreitada, avaliada em 4,1 M€ compreende uma série de melhorias e optimizações para garantir a eficiência operacional do terminal, designadamente: extensão das vias-férreas existentes, de forma a acomodar um comboio de mercadorias com o comprimento de 750 m; aumento e reforço do terrapleno, permitindo dessa forma a movimentação de mais de 45.000 contentores de 20’’ por ano; vedação do perímetro e controlo de acessos; construção de um edifício administrativo; alimentação eléctrica para a ligação de contentores frigoríficos; telecomunicações e circuito de videovigilância; instalação de uma báscula rodoviária; e barreiras acústicas e integração paisagística.

    “Esta intervenção, não apenas modernizará as operações, mas também estabelecerá as condições necessárias para a preparação das autorizações alfandegárias e tributárias, juntamente com a alteração da passagem de peões, segregando e salvaguardando a livre circulação da população com o acréscimo das condições de segurança no tráfego do Terminal Ferroviário de Mercadorias da Guarda (TFMG)”. A APDL acredita que o início deste processo contribuirá para a continuação eficiente do transporte de carga através da ferrovia, alinhando-se com os objectivos nacionais e europeus de aumentar a quota de transporte ferroviário, impulsionando a digitalização e aperfeiçoando os processos para os portos marítimos.

    O prazo de execução do contrato de 270 dias, sem renovação, e os interessados devem enviar as propostas até ao início de Fevereiro.

    Os portos secos desempenham um papel crucial em redes logísticas complexas, actuando como centros de concentração de mercadorias, depósitos de contentores vazios e outros serviços logísticos de valor acrescentado. A integração multimodal eficiente, abrangendo infraestrutura, operações e gestão da informação, é fundamental para o sucesso dessas redes.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    Construção

    O Congresso da APPC, Architect@Work, a ‘revolução do aço’, o novo hotel do grupo fmMagalhães e a revista TRAÇO na edição 496

    O primeiro Congresso promovido pela APPC em destaque na edição 497 do CONSTRUIR, onde lhe mostramos também as conclusões do encontro promovido pela CMM, o balanço do Architect@Work e a estrat´gia do Grupo fmMagalhães. Mas há mais neste número, acompanhado da revista de Arquitectura TRAÇO

    CONSTRUIR

    “A resposta terá de ser mais industrializada e digital”
    Uma profícua jornada de reflexão. O primeiro Congresso promovido pela Associação Portuguesa de Projectistas e Consultores teve inúmeros méritos, o maior dos quais colocar boa parte dos principais players do mercado a pensar num cenário comum, do qual são não apenas parte interessada mas também grandes impulsionadores: processos mais digitais, materiais mais industriais e sustentáveis para que o produto final seja uma verdadeira mais-valia

    A revolução do aço acontece hoje
    O momento actual é crucial para definir as linhas de desenvolvimento, onde a Construção Modelar e a Manufactura Aditiva se alinham como peças cada vez mais centrais do futuro do sector, discutido em Congresso pela CMM

    Architect@Work “supera todas as expectativas”
    Ao CONSTRUIR, os responsáveis de algumas das empresas presentes confirmaram tratar-se de um evento “dinâmico”, “disruptivo” e que deverá ser o “futuro das feiras”

    fmMagalhães com novos projectos em Barcelos
    O grupo fmMagalhães vai investir 15 milhões de euros na construção de uma nova unidade hoteleira, premium, em Barcelos. O hotel terá uma capacidade para 100 quartos e a construção deverá arrancar até ao final do ano

    TRAÇO
    Quando a arquitectura reinventa a função

    Mais Concreta: ‘Liberdade’ criativa num futuro que se quer sustentável

    Colectivo VASSCO assina projecto para Biblioteca de Genebra

    A versão completa desta edição é exclusiva para subscritores do CONSTRUIR. Pode comprar apenas esta edição ou efectuar uma assinatura do CONSTRUIR aqui obtendo o acesso imediato.

    Para mais informações contacte: Graça Dias | gdias@workmedia.pt | 215 825 436

    Nota: Se já é subscritor do CONSTRUIR entre no site com o seu Login de assinante, dirija-se à secção PLUS – Edição Digital e escolha a edição que deseja ler

    ACEDA AQUI À VERSÃO DIGITAL DA EDIÇÃO IMPRESSA DO CONSTRUIR 497

    TRAÇO https://www.flipsnack.com/rcamacho/tra-o-496/full-view.html”>ACEDA AQUI À VERSÃO DIGITAL DA EDIÇÃO IMPRESSA DA REVISTA TRAÇO

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    Construção

    MITH representa investimento de 167M€

    A primeira fase do Minho Innovation and Techology Hub foi inaugurada formalmente em Outubro e representou um investimento de 17 milhões de euros, englobando um hotel, uma área de co-work e uma área residencial. Durante os próximos dez anos o grupo Casais pretende investir mais 150 milhões de euros nas componentes “work+tech” e habitação, que ocuparão uma área adicional de 56 000 m2

    O Minho Innovation and Technoloy Hub (MITH) é um projecto do Grupo Casais, ao qual se associam a Universidade do Minho, a Câmara Municipal de Guimarães, TECMINHO e a Sitio, com o objectivo de promover a “centralidade da cidade de Guimarães, assim como o Polo de Engenharia da Universidade do Minho, para a inovação e desenvolvimento do projecto”, sintetiza António Carlos Rodrigues, CEO do Grupo Casais.

    A primeira fase do projecto foi oficialmente inaugurada no final de Outubro e abrange um Hotel B&B, com 95 quartos, um edifício de 44 apartamentos corporativos de tipologia studio e uma área de co-work de 1200 m2 que será gerida pela Sitio. O investimento realizado ronda os 17 milhões de euros. Mas o projecto não irá ficar por aqui, uma segunda fase contempla uma área de 16.000 m2 adicionais de construção dedicados à dinâmica “Work + Tech”, dos quais 10.000m2 estão previstos num lote cedido pelo Grupo Casais à Camara Municipal de Guimarães e 6.000m2 num lote do grupo Casais, aos quais se adicionam 40.000 m2 destinados à construção de habitação. “Este segmento de habitação reflecte uma parte da resposta do Grupo Casais ao desafio da falta de habitação em Portugal”, afirma António Carlos Rodrigues. Segundo o CEO do grupo “segunda fase do projecto será mais expansiva e, para a concretização desta visão abrangente, está previsto um investimento adicional de 150 milhões de euros ao longo dos próximos 10 anos”.

    Um HUB para atrair tecnológicas
    Os primeiros beneficiários do projecto serão os 3700 alunos de engenharia, arquitectura e urbanismo, ambiental e sustentabilidade, design, bem como Centro de Valorização de Resíduos, o Centro de Computação Gráfica, o Centre for Innovation in Polymer Engineering, o Digital Transformation CoLab, o supercomputador Deucalion, Fibrenamics e os vários centros de investigação que se localizam nas instalações da Universidade do Minho. Mas é expectável várias empresas do grupo, como a TopBIM, a BluINT, a BluFab e BluMEP, venham a ser deslocadas para o MITH “com o intuito de motivar a presença de especialistas do sector, das áreas de arquitectura, engenharia e construção, mas também especialistas de BIM, alunos, recém-licenciados e empresas que pretendam dinamizar a transformação digital na componente da sustentabilidade e digitalização”, acrescenta o CEO da Casais. O mesmo responsável acrescenta que “a vantagem, nesta fase, é a de podermos utilizar este espaço de forma mais flexível. Estamos ainda a tempo de criar soluções à medida de cada empresa.

    Algumas entidades dos domínios de investigação e desenvolvimento têm, por vezes, especificidades, como, por exemplo, a altura do pé direito do edifício. Neste momento, conseguimos ainda realizar a adaptação da solução à própria empresa. Podemos vir a ter empresas que ocupem gabinetes ou um edifício inteiro e trabalhar em soluções adaptadas a cada necessidade, porque há condições para ajustar o projecto. Relativamente à área de apartamentos, a segunda fase comportará uma oferta desde studios, como nesta primeira fase, mas também tipologias maiores, que permitem incluir famílias”, adianta António Carlos Rodrigues.

    Sobre o papel que as diferentes entidades terão no projecto o empresário refere que o grupo, enquanto promotor e proprietário irá fazer a gestão do espaço. “Relativamente ao primeiro espaço de co-working, da Sitio, será esta entidade a responsável por fazer a gestão desse local em específico, coordenando as empresas naquele espaço. Uma vez que avançámos, entretanto, para uma segunda fase e, por isso, existirá a extensão da área actual, surgirão mais empresas e dar-se-á também uma extensão desta gestão, com a ponte a ser feita pela Sitio”.

    Quanto aos espaços onde a Câmara é detentora da propriedade, é provável que possam existir lotes de edifícios totalmente dedicados a uma única empresa e, nesse caso, esta passa a fazer parte do campus, mas com gestão independente. A componente habitacional irá também vai ser promovida pelo Grupo Casais, da mesma forma que acontece já com os 44 apartamentos que integram o MITH.

    Sobre o autorManuela Sousa Guerreiro

    Manuela Sousa Guerreiro

    Mais artigos
    Construção

    Novo Aeroporto: Humberto Delgado terá de ‘aguentar’ mais sete anos até primeira pista de Alcochete ficar pronta

    A ideia da CTI é que o crescimento do aeroporto definitivo seja “flexível” dependendo da procura. A CTI prevê que a tal pista em Alcochete possa “evoluir e expandir de acordo com a evolução da procura”

    Ricardo Batista

    A Comissão Técnica Independente, que estudou a fundo as várias opções para a instalação de um novo aeroporto, estima que o Aeroporto Humberto Delgado mantenha a sua operação por, pelo menos, mais sete anos, altura em que ficará concluída a primeira de quatro pistas previstas para o novo aeroporto em Alcochete. A CTI propõe uma solução que alie o Aeroporto Humberto Delgado a um aeroporto complementar em Alcochete, de forma temporária, até se partir para uma solução de um único aeroporto em Alcochete, com um mínimo de duas pistas.

    Rosário Macário explica que a previsão é que decorram sete anos “para a primeira pista”, mas sempre na solução dual. Ou seja, mantendo o Aeroporto Humberto Delgado em funcionamento, abrindo uma pista em definitivo em Alcochete. Diz ainda a técnica que a ideia da CTI é que o crescimento do aeroporto definitivo seja “flexível” dependendo da procura. A CTI prevê que a tal pista em Alcochete possa “evoluir e expandir de acordo com a evolução da procura”.

    “As razões ambientais e de saúde pública justificam o fecho ou uma redução significativa de movimentos no Aeroporto Humberto Delgado”, refere o relatório, ressalvando que “a evolução tecnológica permitirá mitigar, a prazo, os actuais efeitos mais negativos do aeroporto”.

    Em sentido contrário, a CTI tem em conta “razões de acessibilidade, menores distâncias e, portanto, menor pegada carbónica”, bem como “razões económicas e financeiras, uma vez que se trata de uma infra-estrutura já existente”, para optar por se “prolongar a vida útil do Aeroporto Humberto Delgado no curto/médio prazo”.

    Sobre o autorRicardo Batista

    Ricardo Batista

    Director Editorial
    Mais artigos
    Construção

    Novo Aeroporto: “Não me passa pela cabeça que este trabalho não venha a servir para nada”

    Carlos Mineiro Aires entende que não passa pela cabeça de ninguém que “depois da consulta publica [que se prolonga até 19 de Janeiro], a versão final venha a ser desconsiderada”. “Tal”, acrescenta o antigo bastonário dos Engenheiros, “seria o descrédito para quem tem responsabilidades de decidir e uma desconsideração para técnicos e académicos que se empenharam neste trabalho

    Ricardo Batista

    O presidente da comissão de acompanhamento da Comissão Técnica Independente não admite que os resultados da avaliação técnica apresentada esta terça-feira não sejam respeitados, pese a escolha da localização definitiva para a construção do novo aeroporto depender de uma decisão política.

    Carlos Mineiro Aires entende que não passa pela cabeça de ninguém que “depois da consulta publica [que se prolonga até 19 de Janeiro], a versão final venha a ser desconsiderada”. “Tal”, acrescenta o antigo bastonário dos Engenheiros, “seria o descrédito para quem tem responsabilidades de decidir e uma desconsideração para técnicos e académicos que se empenharam neste trabalho, assim como para as portuguesas e portugueses que se deram ao trabalho de participar na fase de consulta pública”. Mineiro Aires reconhece que não se recorda de “um processo tão participado e tão isento como este”. “Foi um processo tão aberto e participado que todos se puderam pronunciar. Até mesmo os idiotas”, diz.

    O presidente da estrutura de fiscalização da Comissão Técnica Independente sublinha que “temos duas soluções estruturantes sobre as quais temos de ter resposta: a questão aeroportuária e a da ferrovia, para que nos possamos inserir na Europa a bem da nossa economia e do estado civilizacional”. Sobre a questão aeroportuária, foi agora dado um importante passo com a revelação do relatório preliminar. Contudo, Mineiro Aires alerta que “não podemos adiar mais processos destes”. “Não vai haver unanimidade, mas tem de haver uma decisão”, conclui.

    Sobre o autorRicardo Batista

    Ricardo Batista

    Director Editorial
    Mais artigos
    Construção

    Novo Aeroporto: Alcochete e Vendas Novas são as opções com “mais vantagens”

    Alcochete é opção com mais vantagem e logo a seguir surge Vendas Novas. Já são conhecidas as recomendações da Comissão Técnica Independente para a construção do novo aeroporto de Lisboa. O documento entra, a partir de amanhã, dia 6 de Dezembro, e até 19 de Janeiro em consulta pública na plataforma Aeroparticipa.

    CONSTRUIR

    Alcochete é opção com mais vantagem e logo a seguir surge Vendas Novas. Já são conhecidas as recomendações da Comissão Técnica Independente (CTI) para a construção do novo aeroporto de Lisboa.

    O relatório, apresentado esta terça-feira, dia 5 de Dezembro, no LNEC, em Lisboa, é o resultado de um processo “independente e transparente”, assegurado por uma “forte componente participativa”. O documento entra, a partir de amanhã, dia 6 de Dezembro, e até 19 de Janeiro em consulta pública na plataforma Aeroparticipa.

    “É parte de uma identificação coletiva de problemas ambientais e de sustentabilidade, sempre com a preocupação de partilhar e construir conhecimento e de assegurar o supremo interesse nacional”, afirma a CTI.

    Concluída a fase de avaliação, a CTI aponta caminhos possíveis para resolver o problema da localização do novo aeroporto, considerando como solução com mais vantagem para um hub intercontinental, a opção Aeroporto Humberto Delgado (Portela) + Campo de Tiro de Alcochete, até que este possa funcionar sozinho, sendo que para tal tem que ter no mínimo duas pistas. Outra solução viável seria o conjunto Aeroporto Humberto Delgado (Portela) + Vendas Novas, até que o aeroporto Vendas Novas pudesse, também, funcionar como único.

    Por outro lado, foram consideradas “soluções inviáveis” para um hub intercontinental as opções Portela + Montijo ou Montijo hub por razões aeronáuticas e ambientais, bem como por razões económico- financeiras, devido à sua capacidade limitada e Portela + Santarém e Santarém, por razões aeronáuticas (de navegação aérea).

    No seu todo, o documento divulgado hoje avalia as cinco Opções Estratégicas (OE) publicadas originalmente na RCM e três das OE seleccionadas pela CTI em Abril de 2023: AHD principal + Montijo complementar; Montijo principal + AHD complementar (com evolução para o Montijo substituir integralmente o AHD); Campo de Tiro de Alcochete (que substitua integralmente o AHD); AHD principal + Santarém complementar; Santarém (que substitua integralmente o AHD), AHD principal + Campo de Tiro de Alcochete complementar; Vendas Novas (que substitua integralmente o AHD); e AHD principal + Vendas Novas complementar.

    Além disso, também, o contrato de concessão entre o Estado português e a ANA Aeroportos de Portugal é objecto de avaliação na AAE, uma vez que constitui uma forte condicionante à decisão.

    Qualquer que seja a Opção Estratégica, a CTI sugere que se seleccione um modelo dual no curto prazo, com a opção desta evoluir para um modelo único no médio/longo prazo quando tiver sido criada suficiente massa crítica.

    De acordo com as conclusões deste relatório, a evolução para um hub intercontinental funcionará melhor num aeroporto único, partindo de uma solução dual, com o novo aeroporto a reunir todas as condições para vir a funcionar no futuro como hub intercontinental.

    Em relação à eventual desactivação do actual aeroporto de Lisboa, a CTI considera que as razões ambientais e de saúde pública justificam o fecho ou uma redução significativa de movimentos, admitindo, contudo, que a evolução tecnológica futura possa reduzir os actuais efeitos mais negativos.

    Por razões de acessibilidade, menores distâncias e, portanto, menor pegada carbónica, mas também por razões económicas e financeiras, uma vez que é uma infraestrutura que já existe, poderá fazer sentido prolongar a vida útil do AHD no curto/médio prazo.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    Construção

    Metro: Expansão da Linha Vermelha a Alcântara adjudicada à Mota Engil e SPIE Batignolles

    Empreitada foi adjudicada pelo valor de 321,9 M€, acrescido de IVA à taxa legal em vigor. Expansão da Linha Vermelha encontra-se prevista no PRR 2021-2026, e conta com um investimento europeu de 304 M€ e um apoio financeiro nacional de 101,4 M€

    CONSTRUIR

    A empreitada de concepção e construção do prolongamento da Linha Vermelha entre São Sebastião e Alcântara do Metropolitano de Lisboa foi adjudicada ao consórcio composto pela Mota-Engil e a sucursal em Portugal da SPIE Batignolles Internacional, pelo valor de 321,9 milhões de euros, acrescido de IVA à taxa legal em vigor.

    O concurso público relativo a esta empreitada foi publicitado no Jornal Oficial da União Europeia a 1 de Fevereiro de 2023, com um preço base do mesmo fixado em 330 milhões de euros, tendo sido apresentadas cinco propostas concorrentes, nomeadamente a FCC Construcción, Contratas Y Ventas, SAU e Alberto Couto Alves; a Teixeira Duarte – Engenharia e Construção, Casais – Engenharia e Construção, Alves Ribeiro, Tecnovia – Sociedade de Empreitadas, EPOS – Empresa Portuguesa de Obras Subterrâneas e Somafel – Engenharia e Obras Ferroviárias; Mota-Engil – Engenharia e Construção e SPIE Batignolles Internacional; a Acciona Construcción e Domingos da Silva Teixeira e a ZAGOPE – Construções e Engenharia, COMSA Instalaciones Y Sistemas Industriales, COMSA e Fergrupo – Construções e Técnicas Ferroviárias.

    A assinatura do contrato respectivo ocorrerá decorridos os prazos legais e a tramitação subsequente, nos termos do regime fixado no Código dos Contratos Públicos.

    O custo total elegível previsto para o prolongamento da linha Vermelha da estação São Sebastião a Alcântara, é de 405,4 milhões de euros. Encontra-se previsto no Plano de Recuperação Resiliência (PRR) 2021-2026, e conta com um investimento europeu de 304 milhões de euros e um apoio financeiro nacional de 101,4 milhões de euros.

    O prolongamento da linha Vermelha a Alcântara terá uma extensão de cerca de quatro quilómetros e quatro novas estações: Amoreiras/Campolide, Campo de Ourique, Infante Santo e Alcântara, esta última fará a ligação à futura Linha Intermodal Sustentável, promovendo a ligação ao Concelho de Oeiras (LIOS Ocidental).

    O plano de expansão do Metropolitano de Lisboa tem como objectivo contribuir para a “melhoria da mobilidade na cidade de Lisboa, fomentando a acessibilidade e a conectividade em transporte público”, promovendo a redução dos tempos de deslocação, a descarbonização e a mobilidade sustentável.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    Construção

    Big 5 Show atrai Construção ao Dubai

    Portugal está de regresso à Big 5 Show & Middle East Stone, a feira do sector da Construção, que arranca hoje, atrai milhares de empresas dada a actividade e dinamismo do mercado do Médio Oriente. O pipeline de projectos na região ultrapassa 2.9 triliões de dólares, abrangendo a construção de hospitais, aeroportos, centros comerciais, hotéis, residências e parques de diversão

    CONSTRUIR

    A Associação Empresarial de Portugal, AEP, e oito empresas portuguesas estão no Dubai, entre os dias 4 e 7 Dezembro, para participar na feira Big 5 Show & Middle East Stone, que se destaca como a mais importante da região do Médio Oriente para o sector da construção, materiais de construção, pedras e rochas ornamentais, tecnologias e ambiente

    Ao longo dos anos, a primeira deslocação ao Médio Oriente foi em 2004, a AEP já envolveu largas dezenas de empresas nacionais de diversos sectores, coordenando a participação nacional em feiras como Arab Health, Gulfood, Index, Hotel Show & Workspace, Gulfhost, Gulfood Manufacturing entre outras. Esta é a décima sexta participação (a primeira foi em 2008) na feira Big 5 Show & Middle East Stone.

    “Ao organizar participações em eventos internacionais, o objectivo da AEP é apoiar as empresas nacionais no processo de diversificação de mercados e na conquista de quotas internacionais. O Dubai tem uma localização estratégica no Golfo, o que o torna o maior centro de negócios da região e um dos mercados mais atractivos do mundo. Desempenha um papel importante como plataforma logística para outros mercados, reexportando cerca de 50% dos produtos importados para países como Arábia Saudita, Irão, Qatar, Bahrein e Kuwait”, recorda Luís Miguel Ribeiro, presidente do Conselho de Administração da AEP.

    Na edição do ano passado, a feira contou com 2200 expositores de 65 países e recebeu mais de 67 mil visitantes profissionais de 150 países, o que lhe confere uma dimensão mundial e uma oportunidade para explorar diversos mercados e oportunidades de negócio.
    As empresas que marcam presença nesta edição da Big 5 Show & Middle East Stone são: Central Lobão; A Cimenteira do Louro; Globallock; Julipedra; Marcant, Placacem / Secolite; Ruipedra Ford of Natural Stone; e a Safina Soc. Ind De Alcatifas

    Com o aumento do preço dos hidrocarbonetos, os países do Golfo estão num período de expansão e crescimento económico, o que potencia o desenvolvimento de diversos projectos e dinamiza o sector da construção. O pipeline de projectos na região ultrapassa 2.9 triliões de dólares, abrangendo a construção de hospitais, aeroportos, centros comerciais, hotéis, residências e parques de diversão.

    Em 2022, as exportações portuguesas para os Emirados Árabes Unidos totalizaram 156 milhões de euros, com importações de 32 milhões de euros, resultando num excedente de 124 milhões de euros para Portugal.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB

    Navegue

    Sobre nós

    Grupo Workmedia

    Mantenha-se informado

    ©2021 CONSTRUIR. Todos os direitos reservados.