Iberdrola inicia construção do complexo fotovoltaico de Montechoro em Portugal
O projecto, que envolve um investimento de mais de 28 milhões de euros, vai gerar até 200 postos de trabalho, maioritariamente ocupados por trabalhadores locais. Prevê-se que entre em funcionamento este ano

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A empresa iniciou os trabalhos de instalação do complexo fotovoltaico Montechoro I e II, de 11,57 e 25 MW, respectivamente, na cidade de Albufeira, no sul de Portugal. Com uma capacidade instalada total de 37 MW, estas centrais evitarão a emissão para a atmosfera de 42.000 toneladas de CO2 por ano.
Em conjunto estarão equipados com mais de 64.500 painéis bifaciais que, por terem duas superfícies sensíveis à luz, permitem uma maior produção sem aumentar o número de placas. Desta forma, conseguirão gerar 20.000 MWh por ano de energia verde autóctone para abastecer cerca de 15.000 habitações, o equivalente a metade da população da cidade de Albufeira.
O projecto, que envolve um investimento de mais de 28 milhões de euros, vai gerar até 200 postos de trabalho, maioritariamente ocupados por trabalhadores locais. Prevê-se que entre em funcionamento este ano.
Portugal, um país-chave para a Iberdrola
A Iberdrola planeia investir em Portugal três mil milhões de euros em energia eólica e solar em Portugal nos próximos anos. Entre as iniciativas que serão realizadas neste país está a construção da central fotovoltaica Fernando Pessoa que, com 1.200 MW de potência, será o maior projecto fotovoltaico da Europa e o quinto do mundo. A central, localizada no concelho de Santiago de Cacém, deverá entrar em funcionamento em 2025 e fornecerá energia limpa, barata e de produção local, suficiente para cobrir as necessidades anuais de 430.000 habitações.
A empresa planeia iniciar nos próximos meses a construção das centrais solares do Carregado (62 MW) em Alenquer (Lisboa) e Estoi (83 MW) no Algarve, que inclui também armazenamento de baterias, e entrará em funcionamento em 2024.
Estas instalações vão juntar-se aos projectos fotovoltaicos de Alcochete (46 MW), Conde (13,5 MW) e Algeruz II (27 MW), localizados no distrito de Setúbal (região de Lisboa), cuja construção foi concluída no final de 2022. Estas centrais – juntamente com o Carregado e a Estoi – pertencem aos leilões que Portugal realizou em 2019 e 2020, nos quais a Iberdrola foi premiada com um total de oito projectos fotovoltaicos com uma potência total de 270 MW, sendo a maior premiada em número de lotes no leilão de 2019.
Além disso, o grupo planeia construir um parque eólico ligado à mega central hidroeléctrica de bombagem que a empresa inaugurou no Alto Tâmega, norte de Portugal. Esta instalação transformará o complexo numa central de geração híbrida.
A gigabateria do Tâmega, a maior iniciativa de energia limpa da história do país, conta com três barragens e três centrais (Gouvães, Daivões e Alto Tâmega) com capacidade combinada de 1.158 MW e será capaz de armazenar a energia consumida por 11 milhões de pessoas por dia nas suas casas.
A Iberdrola já opera 92 MW de energia eólica no país, distribuídos em três parques eólicos: Catefica, no concelho de Torres Vedras, com 18 MW; Alto do Monção, em Mortágua e Tondela, 32 MW; e Serra do Alvão, na Ribeira de Pena, 42 MW. Em conjunto essas centrais produzem 200 GWh por ano, o equivalente à eletricidade usada por 35.000 residências.