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    A revolução chegou à indústria

    : “Quem liderou a transição digital da sua empresa, o CEO, o CTO ou o Covid-19?”. A pergunta é obviamente uma piada, mas diz muito sobre a profunda transformação que o Mundo atravessou nos últimos dois anos. A pandemia acabou, mas a evolução prosseguiu em ritmo acelerado, agora impulsionado pela sustentabilidade e eficiência energética, mas também pela necessidade, cada vez maior, de interligação e conexão factores que estão a ditar uma profunda transformação da indústria da Domótica, Material Eléctrico e Iluminação

    Manuela Sousa Guerreiro
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    A revolução chegou à indústria

    : “Quem liderou a transição digital da sua empresa, o CEO, o CTO ou o Covid-19?”. A pergunta é obviamente uma piada, mas diz muito sobre a profunda transformação que o Mundo atravessou nos últimos dois anos. A pandemia acabou, mas a evolução prosseguiu em ritmo acelerado, agora impulsionado pela sustentabilidade e eficiência energética, mas também pela necessidade, cada vez maior, de interligação e conexão factores que estão a ditar uma profunda transformação da indústria da Domótica, Material Eléctrico e Iluminação

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    Manuela Sousa Guerreiro
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    “Esta Transformação Digital é já uma realidade na forma como nos relacionamos, estejamos a falar de edifícios ou cidades”, sublinha Rui Horta Carneiro, secretário-executivo da Associação KNX Portugal. A associação KNX tem tido um papel crucial na promoção, informação e formação sobre o protocolo KNX, a norma aberta e multi-fabricante, que reúne mais de meio milhar de indústrias em todo o mundo.

    “A Associação KNX Portugal faz esta divulgação de modo transversal, através da sua presença em Feiras, em Conferências, com Artigos Técnicos, com os Prémios KNX, com a sua presença de várias formas no mercado. Naturalmente, os arquitectos e os projectistas ocupam lugar de destaque na atenção que damos a todos os players envolvidos. Outra dimensão importante da nossa actividade é a da colaboração com as autoridades na definição da legislação e regulamentação do nosso Sector”, sublinha Rui Horta Carneiro. Em 2023 “estaremos presentes em feiras, designadamente na Tektónica e na DecorHOTEL, lançaremos mais uma edição dos PRÉMIOS KNX PORTUGAL, estaremos presentes em eventos vários – quer organizados por nós, quer a convite de Parceiros –, faremos a nossa Conferência KNX”, adianta o secretário-geral. Quanto aos tópicos, Rui Horta Carneiro destaca a “ciber-Segurança, a fiabilidade de equipamentos e redes, a necessidade de soluções inteligentes de Gestão Integrada”

    A IoT já não é o futuro, é o presente. De que forma o protocolo KNX tem respondido às novas demandas?
    A evolução tem sido enorme. Neste momento temos cerca de 14 biliões de equipamentos com ligação IoT (Internet of Things) e apenas cerca de metade são telemóveis. Estamos a viver uma Transformação Digital que muda totalmente a nossa vida e a nossa relação com o mundo.
    Essa Transformação Digital é já uma realidade na forma como trabalhamos e no modo como nos relacionamos com os nossos espaços, sejam edifícios ou sejam cidades.
    A tecnologia KNX, enquanto protocolo aberto e hoje com mais de 500 fabricantes, tem estado sempre na vanguarda das soluções de conexão entre todos os equipamentos de quaisquer edifícios, facilitando uma gestão cada vez mais integrada e mais fácil, em simultâneo com cada vez maiores resultados em termos de eficiência energética.

    Como é que o protocolo tem evoluído face a esta rápida evolução tecnológica?
    O Protocolo KNX oferece desde há cerca de 14 anos todo o tipo de soluções de conexão, com e sem cabo. E tem evoluído a uma enorme velocidade, crescendo para fora das tradicionais conexões apenas eléctricas.
    As soluções KNX evoluíram na direcção das tecnologias de informação, adoptaram linguagens próprias da evolução informática e hoje permitem não apenas conectar todos os equipamentos dentro de qualquer edifício, mas igualmente comunicar com outros edifícios, com o restante território e com o mundo.
    A KNX tem vindo a alargar, graças designadamente à IoT, a sua conexão e integração com outros Protocolos, sejam de gestão de edifícios, sejam de gestão de negócio, sejam ainda de gestão de recursos humanos, por exemplo. Ora, isto permite que o utilizador do edifício se concentre no seu negócio, na sua actividade. Com evidentes ganhos de eficiência.

    E que desafios traz todo este novo contexto?
    A par com as necessidades crescentes de segurança e fiabilidade dos sistemas, talvez o maior desafio seja o da integração da gestão do edifício. Como é fácil de compreender, com o crescimento exponencial das tecnologias, dos fabricantes e da IoT, a gestão integrada dum edifício há 8 ou 10 anos atrás tornou-se muito complicada. Coincidiam no mesmo edifício diferentes protocolos técnicos, muitos deles fechados (ou proprietários). E mesmo outros protocolos abertos não tinham a capacidade de comunicar com outros sistemas, gerando uma enorme complexidade e ineficiências na gestão dum edifício.
    O grande desafio, que o Protocolo KNX está a vencer, é o de integrar cada vez mais todo o tipo de outros Protocolos técnicos (no edifício e fora dele), de modo a simplificar, racionalizar e optimizar a gestão integrada do edifício. E, dessa forma, optimizar a eficiência energética.

    Têm uma ligação muito estreita com os fabricantes e fornecedores. Qual o foco actual da indústria?
    O foco da indústria é essencialmente o de alargar e optimizar a capacidade de comunicação e de conexão entre sistemas de informação e controlo dos edifícios. Quanto maior for essa integração e a capacidade de comunicar com outros sistemas e protocolos, dentro e fora do edifício, melhores e mais eficientes serão as soluções para os utilizadores. As vantagens competitivas para os utilizadores dos edifícios estão do lado do OPEX, e não do CAPEX.
    Isto tem vindo a determinar uma profunda mudança no investimento imobiliário: hoje, e cada vez mais, o decisivo para o mercado não é o custo inicial do edifício! O que é essencial é garantir a diminuição dos custos de operação (do edifício e da actividade nele exercida).
    Ora, as Soluções KNX estão exactamente entre as melhores para obter este resultado de aumento de competitividade para o dono do negócio, para o gestor da actividade exercida e para o gestor do edifício.

    Como vê a Associação KNX a evolução do mercado português? Quais são os seus principais drivers?
    A evolução do mercado português tem estado, no essencial, em linha com o que se passa na dinâmica do resto do mundo.
    Em Portugal, o drive do mercado tem estado centrado num crescimento muito acentuado da oferta Hoteleira, da oferta de Edifícios de Escritórios e da oferta de Habitação para os segmentos Alto e Médio-Alto (quer de Apartamentos, quer de Villas).
    Fazemos um balanço positivo dos últimos anos e encaram o futuro com razoável optimismo.

    Qual papel tem a Associação na divulgação, promoção e formação destas temáticas junto de arquitectos e projectistas?
    O papel da Associação KNX Portugal é exactamente o que a questão destaca: divulgamos, promovemos, informamos, formamos e procuramos contribuir para um melhor conhecimento sobre as Soluções KNX, sobre o elevado grau de compatibilidade entre equipamentos de diferentes fabricantes, sobre o grande nível de integração na gestão dos edifícios de todo o tipo e a Simplicidade, Conforto e Eficiência Energética que se obtêm com a utilização da tecnologia KNX.

    Sobre o autorManuela Sousa Guerreiro

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    Otovo vende portfólio de subscrição por 56M€

    O valor estimado da transacção, que se estima estar concluída no 1º trimestre de 2025, ronda os 56 milhões de euros. Otovo passará, com este negócio, a dispor de três fontes de receita: vendas directas aos consumidores, vendas de fluxo futuro na Noruega e Suécia, e vendas de fluxo futuro nos mercados continentais

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    A Otovo, marketplace europeu de instalação de painéis solares e baterias para o mercado residencial, acaba de assinar um termo de compromisso com um investidor de activos, que prefere manter o anonimato, para a venda do seu portfólio de subscrição nos designados mercados continentais, nomeadamente Alemanha, Áustria, Polónia, Países Baixos, Bélgica, França, Espanha e Portugal.

    Esta transacção envolve a venda de todo o portfólio de activos de subscrição construído nos mercados continentais entre 2020 e o 1º trimestre de 2025; e a obrigação para o comprador de adquirir novos contratos de subscrição estabelecidos pela Otovo nestes mercados nos termos pré-acordados entre 2025 e 2026 – designado neste acordo como “período de fluxo futuro”.

    “Esta transacção vem inverter o cash flow das actividades de leasing. Conseguimos um ganho substancial em dinheiro com a venda do nosso portfólio de activos de subscrição existentes e simplificamos a operação, na qual deixamos de investir tanto e passarmos a vender e a ganhar mais à medida que avançamos. Por tudo isto, este é, naturalmente, um momento, um negócio, definidor na vida da Otovo”, considera Andreas Thorsheim, CEO da Otovo a nível global.

    O valor estimado deste negócio ronda os 56 milhões de euros (cerca de 664 milhões de coroas norueguesas). Após a conclusão deste negócio, a Otovo passará a dispor de três fontes de receita: vendas directas aos consumidores, vendas de fluxo futuro na Noruega e Suécia, e vendas de fluxo futuro nos mercados continentais.

    Manuel Pina, director geral da Otovo em Portugal, destaca também a importância desta transacção para o futuro da empresa: “Esta movimentação significa, acima de tudo, que estamos e estaremos financeiramente mais robustos e preparados para os próximos anos, mesmo que a o sector tarde um pouco mais a recuperar os níveis de um passado recente”.

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    ADENE promove formação gratuita para técnicos dos “Espaço Energia”

    As duas sessões de formação, gratuitas e presenciais, realizam-se a 6 de Novembro, na Amadora, e a 13 de novembro, em Leça da Palmeira, tendo como objectivo equipar os técnicos com os conhecimentos e ferramentas necessárias para atender as necessidades dos cidadãos

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    ADENE promove formação gratuita para técnicos dos “Espaço Energia”

    Estão abertas as inscrições para a formação gratuita de técnicos dos balcões “Espaço Energia”, sendo esta formação um requisito obrigatório para poder integrar a rede de balcões de eficiência energética.

    A criação da rede “Espaço Energia” é uma reforma do PRR coordenada pela ADENE, e que visa criar um ponto de contacto único para os cidadãos que procuram informações e apoio técnico sobre eficiência energética.

    Os balcões “Espaço Energia” oferecem um serviço personalizado e gratuito, ajudando os cidadãos a tomar decisões informadas sobre como reduzir o seu consumo energético e optimizar os seus recursos financeiros.

    As duas sessões de formação, gratuitas e presenciais, realizam-se a 6 de Novembro, na Amadora, e a 13 de Novembro, em Leça da Palmeira, tendo como objectivo equipar os técnicos com os conhecimentos e ferramentas necessárias para atender as necessidades dos cidadãos.

    A formação técnica é destinada a juntas de freguesia, municípios, comunidades intermunicipais, agências regionais e locais de energia e entidades locais do terceiro sector, entidades que devem designar técnicos ou colaboradores para participarem numa das 2 sessões de formação presenciais.

    Durante as formações, os participantes terão acesso a um programa completo que aborda temas como: políticas e medidas de eficiência energética em Portugal; soluções técnicas para a redução do consumo energético em edifícios e equipamentos; incentivos e apoios financeiros disponíveis; ferramentas de diagnóstico e simulação energética; atendimento ao público e comunicação eficaz.

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    Cleanwatts e Associação Académica de Coimbra fecham contrato para nova Comunidade de Energia Renovável 

    O contrato pressupõe a instalação de uma potência de 1,9 MW no Estádio Cidade de Coimbra, gerando quatro vezes mais energia do que consome e evitando a emissão de 680 toneladas de CO₂ anuais, assim como de uma potência agregada de 400 kWp no Centro de Treinos Academia Briosa XXI e no Pavilhão Engenheiro Jorge Anjinho

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    O Estádio Cidade de Coimbra vai passar a ter uma Comunidade de Energia. O acordo foi assinado esta terça-feira, a 29 de Outubro entre a Cleanwatts e a Associação Académica de Coimbra. Um projecto considerado um “remate certeiro” para a transição energética de Coimbra, enquanto promove a inclusão social e a sustentabilidade.

    A instalação no Estádio Cidade de Coimbra terá uma potência de 1,9 MW, gerando quatro vezes mais energia do que consome e evitando a emissão de 680 toneladas de CO₂ anuais. Isto permitirá à Associação Académica de Coimbra reduzir a sua tarifa de electricidade em mais de 30% em comparação com a tarifa actual.

    Esta Comunidade terá capacidade para incluir mais de 1700 membros e o seu raio de acção abrange quatro bairros de habitação social na cidade, oferecendo a possibilidade de adesão a 230 famílias residentes nestes bairros, que terão acesso a tarifas de electricidade reduzidas, mais baixas do que as de mercado, traduzindo-se numa poupança potencial acumulada superior a 300 mil euros, caso se mantenham como membros ao longo da duração do projeto.

    Além das habitações, também há escolas, pavilhões desportivos e piscinas no mesmo raio de ação que poderão beneficiar da tarifa comunitária.

    “Esta parceria é um exemplo do impacto positivo que a Cleanwatts cria nas comunidades onde opera. Estamos determinados em reduzir os custos energéticos e a pegada ambiental de forma a proporcionar vantagens económicas reais para as famílias e instituições locais,” afirma José Basílio Simões, board member e cofundador da Cleanwatts.

    A Cleanwatts e a Associação Académica de Coimbra – OAF contrataram ainda outras duas infraestruturas desportivas importantes: o Centro de Treinos Academia Briosa XXI e o Pavilhão Engenheiro Jorge Anjinho, que terão uma potência agregada de 400 kWp e poderão receber mais de 330 membros. Estas instalações evitarão a emissão de 155 toneladas de CO₂ por ano e, à semelhança do estádio, irão gerar 400% mais energia do que consomem. Ao abrigo deste protocolo, a Academia de Treinos da Briosa conta já com a instalação de equipamentos que tornam o seu consumo mais sustentável, como uma caldeira de biomassa já em funcionamento.

    Miguel Ribeiro, Presidente da Associação Académica de Coimbra – OAF, reforça que “esta parceria terá um impacto significativo na nossa comunidade, permitindo-nos ser agentes de mudança, não apenas no desporto, mas também no compromisso com a sustentabilidade ambiental e a responsabilidade social. A energia é um bem essencial, é gratificante ver que os espaços da Associação Académica de Coimbra – OAF vão contribuir para a sua democratização e acessibilidade na cidade”.

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    “AICEP na estrada” para alavancar internacionalização das PME

    A AICEP lança a iniciativa “AICEP na Estrada”, um ciclo de conferências que irá percorrer vários distritos do País e arranca na ilha Terceira, Açores, já no próximo dia 31 de Outubro. O objectivo é apoiar e capacitar as empresas portuguesas, em especial as PME, na sua jornada de internacionalização

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    A acção “AICEP na Estrada” pretende levar às empresas das diferentes regiões de Norte a Sul e ilhas um conhecimento mais aprofundado sobre as ferramentas, produtos e serviços que a AICEP tem disponíveis para as apoiar nos processos de internacionalização e investimento. Ao mesmo tempo também serão discutidas as tendências e desafios do comércio internacional, adaptados à realidade de cada região.

    “Queremos estar mais próximos das empresas de todas as regiões do País e garantir que estão devidamente preparadas para os desafios do mercado global. Com a iniciativa ‘AICEP na Estrada’ levamos esse apoio directamente às suas portas, ajudando-as a identificar oportunidades nos mercados externos”, afirma o presidente da AICEP, Ricardo Arroja.

    A iniciativa contará com especialistas da AICEP que irão apresentar os principais programas desenvolvidos com vista ao sucesso no processo de internacionalização, bem como incentivos e outros serviços disponibilizados pela agência.

    A AICEP vai, ainda, premiar simbolicamente empresas das regiões em foco, a partir do conceito “High Growth Firm”, identificadas entre as empresas já acompanhadas pela Agência.

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    Efacec obtém certificação a nível mundial para produto de automação de subestações

    Este é um de três produtos avançados de protecção e automação de subestações a receber esta certificação, juntamente com a família de IEDs de Protecção e Controlo TPU 500 e a Unidade de Controlo de Painel BCU 500

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    O Servidor de Subestação UC 500 da Efacec é a primeira solução de automação do mundo a receber a certificação de cliente UCAIug IEC 61850 Edição 2.1, por parte do laboratório de testes independente DNV

    Este é um de três produtos avançados de protecção e automação de subestações a receber esta certificação, juntamente com a família de IEDs de Protecção e Controlo TPU 500 e a Unidade de Controlo de Painel BCU 500, que já recentemente tinham obtido a certificação de servidor IEC 61850 Edição 2.1.

    Com o primeiro produto do mundo a receber a distinção IEC 61850 Ed 2.1, a Efacec vai não só ao encontro das exigências do mercado actual, como também estabelece o padrão para o futuro da automação de subestações.

    Esta certificação vem garantir que os produtos satisfazem os rigorosos requisitos de interoperabilidade e fiabilidade exigidos nas redes de energia actuais, impulsionando a eficiência operacional e melhorando a estabilidade da rede num cenário energético cada vez mais complexo.

    O processo de certificação, realizado em estreita colaboração com a DNV, destacou-se pelos desafios técnicos associados e vem validar a implementação do IEC 61850, o protocolo internacional para comunicação em subestações eléctricas.

    Adicionalmente, esta conquista representa ainda uma vantagem comercial significativa para a Efacec e reforça a sua posição de mercado, ao abrir novas oportunidades para o seu portfólio de automação de subestações. Com as utilities e os operadores de rede a valorizarem, cada vez mais, a conformidade com a norma IEC 61850, os produtos agora certificados apresentam uma nova proposta de valor ao oferecerem interoperabilidade, escalabilidade e cibersegurança ímpares, garantindo compatibilidade e integração nas infraestruturas existentes e futuras.

    “Esta certificação vem consolidar a posição da Efacec como um dos principais fornecedores de utilities e operadores de rede que procuram soluções avançadas de automação preparadas para o futuro. São o sublinhar do nosso compromisso com a transformação digital das subestações, bem como das elevadas capacidades técnicas que temos in-house, reconhecidas a nível internacional no sector energético“, reforçou Hugo Martins, gestor de produto da UC 500 da Efacec.

    Os produtos agora certificados fazem parte de diversos projectos de referência no domínio da automação ferroviária e das subestações de transmissão e distribuição, entregues a utilities de diversas geografias, nomeadamente Portugal, França, Argélia, Bahrain e Chile.

     

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    Suat Çalbiyik, chairman Cimpor & OYAK Cement e Pedro Reis, ministro da Economia

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    Cimpor anuncia investimento de 360 M€ para estratégia de neutralidade carbónica 

    A substituição de combustíveis fósseis por derivados de resíduos e gases renováveis, assim como o aumento da produção e armazenagem de energia a partir de fontes renováveis e a aposta na produção de cimentos com baixo teor carbónico utilizando argilas calcinadas

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    tagsCimpor

    O plano estratégico de descarbonização da empresa para Portugal tem como objectivo atingir a neutralidade carbónica até 2050 e vai incidir nas fábricas de Alhandra, Souselas e Loulé. O plano “já está em curso” e, segundo a Cimpor, deverá colocar a empresa portuguesa na liderança da transição ambientalmente sustentável, tornando-a também uma referência tecnológica no sector do cimento. O investimento foi anunciado esta sexta-feira, dia 25 de Outubro, no Centro de Produção em Alhandra e contou com a presença de Pedro Reis, ministro da Economia.

    O Centro de Produção de Alhandra, face ao volume de negócio e importância estratégica, é a unidade de produção que se encontra actualmente num nível mais avançado de implementação deste plano. Entre os projectos em curso está o investimento na substituição de combustíveis fósseis por combustíveis derivados de resíduos e hidrogénio (um investimento de 110 milhões de euros), a instalação de mecanismos de recuperação de calor, de unidades de produção de energia eléctrica com recurso a energias renováveis e sistemas de armazenamento de energia. Também está prevista a substituição de um dos moinhos por outro de maior eficiência energética e também a substituição do arrefecedor de clínquer, o que contribui para melhor recuperação de calor e maior eficiência térmica (ambos com investimento de 35 milhões de euros).

    Só em Alhandra, a Cimpor espera conseguirá reduzir as suas emissões em cerca de 190 mil toneladas de CO2 por ano e poupar 16 GWh de energia anualmente, enquanto aumenta a sua produção para autoconsumo, a partir de fontes renováveis, para 84GWh de energia por ano.

    Já no Centro de Produção de Souselas, a empresa está a apostar na reconversão de um forno para produzir as argilas calcinadas, um material com menor pegada de carbono que pode substituir parcialmente o clínquer na produção de cimento, permitindo uma redução de até 70 mil toneladas de CO2 por ano.

    Ao nível da embalagem principal, saco de cimento, o plano estratégico do Grupo contempla um investimento na nova linha de produção da Sacopor que visa aumentar a capacidade de produção e melhorar a eficiência operacional.

    Durante a visita, o ministro da Economia foi recebido por Suat Çalbiyik, chairman do Conselho de Administração da Cimpor Global Holdings, e por Cevat Mert, CEO da Cimpor Portugal e Cabo Verde, que destacaram a importância deste investimento para a economia nacional e para o alinhamento com as metas governamentais de neutralidade carbónica e inovação tecnológica.

    “Este investimento representa um marco na nossa jornada rumo à inovação e neutralidade de carbono. Através da modernização das nossas operações e da implementação de tecnologias avançadas, estamos a contribuir não só para a competitividade da Cimpor, mas também para o futuro sustentável de Portugal. A nossa parceria com o Governo e com outras entidades é fundamental para atingirmos os objectivos de descarbonização e para assegurarmos um sector industrial mais eficiente e sustentável”, comenta Adrianno Arantes, chief operations officer (COO) na Cimpor.

    “Na CIMPOR, estamos comprometidos com o investimento em Portugal, com foco na sustentabilidade e tecnologia, com projetos já em andamento. Sublinho a importância da estrutura de investimentos governamentais, bem como os apoios e incentivos existentes, especialmente nas áreas ambiental e de sustentabilidade, mas é necessário acelerar o seu ritmo de implementação. Confiamos nos decisores políticos no que respeita à prioritização deste tema e acreditamos que, em conjunto, continuaremos a fortalecer um setor cimenteiro do qual Portugal se possa orgulhar”, sublinha Cevat Mert, CEO da Cimpor para Portugal e Cabo Verde.

    A abertura a parcerias com outros agentes de mudança tem sido, também, um dos pilares da liderança da Cimpor. Exemplo disso é o projecto em colaboração com a Vodafone para a criação de uma rede 5G Standalone que foi recentemente inaugurada na fábrica de Alhandra e que será alargado às unidades de Souselas e Loulé nos próximos meses, promovendo a transformação digital em todas as fábricas da empresa.

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    Manuel Pina nomeado director geral da Otovo em Espanha e França

    O gestor português acumulará as novas funções com a direcção do mercado nacional, que lidera desde a entrada em Portugal da empresa norueguesa em 2022

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    A Otovo, marketplace europeu de instalação de painéis solares e baterias para o mercado residencial, acaba de apontar Manuel Pina como managing director Iberia & France como reconhecimento do trabalho desenvolvido pelo jovem gestor no mercado português nos últimos dois anos.

    O novo cargo terá como principais responsabilidades a gestão das equipas nos três mercados identificados com foco particular no incremento das vendas e na consolidação da posição e do negócio da Otovo em cada uma destas realidades.

    Com esta nomeação não estão previstas grandes mudanças nas estruturas de recursos humanos destes países. Ainda assim, de acordo com a empresa, será realizado algum investimento na criação de novas equipas e canais de vendas.

    Para o cumprimento dos objectivos acima identificados, Manuel Pina considera essencial algumas mudanças nas operações: “Maior foco em novos canais de vendas online e offline, criação de sinergias entre os diferentes mercados ao nível de posições funcionais, tais como operações, marketing ou RH, e aumento de eficiências tendo por base o centro operacional que serve a Otovo a partir de Madrid”.

    Manuel Pina assume as novas funções a partir deste mês de Novembro e já identificou quais serão os principais desafios. “É com satisfação que vejo a confiança em mim reforçada por parte da empresa, mas estou consciente que a responsabilidade é grande. Espanha e França são mercados de solar fotovoltaico com um nível de maturidade superior ao português e com muitos desafios ao nível operacional, concorrencial e regulatório. Estou entusiasmado com a oportunidade de aprendizagem e por poder ajudar a Otovo a consolidar a sua posição nestas regiões”, considera o responsável.

     

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    Vantage Towers instala centro de competências em I&T em Oeiras

    A unidade iniciou a sua actividade em Outubro nas instalações da sede da Vantage Towers em Oeiras e vai servir os mercados europeus onde a empresa marca presença

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    A Vantage Towers, uma das empresas líderes do mercado de torres de telecomunicações na Europa, instalou em Portugal o seu Centro de Competências em Informação & Tecnologia. Esta unidade iniciou a sua actividade em Outubro nas instalações da sede da Vantage Towers em Oeiras e vai servir os mercados europeus onde a empresa marca presença. Agregar em Portugal os serviços de I&T reforça a aposta do grupo no país, onde chegou desde a sua constituição em 2020 e conta com 3300 torres de telecomunicações no território continental e nas ilhas.

    “É com orgulho que anunciamos o investimento num novo centro de desenvolvimento de IT nas nossas instalações em Lisboa. Com o seu próspero ecossistema tecnológico e recursos altamente qualificados, Lisboa proporciona o ambiente ideal para esta iniciativa. O centro concentrar-se-á na construção de capacidades digitais dentro da nossa empresa, trabalhando em estreita colaboração com os nossos parceiros estratégicos para acelerar a digitalização em toda a cadeia de valor da Vantage Towers. A transformação digital está no centro da nossa estratégia, com um forte enfoque na melhoria da experiência do cliente e do percurso do proprietário. Este novo centro de desenvolvimento é um passo significativo para a concretização da nossa Estratégia de Grupo, posicionando a Vantage Towers como a primeira TowerCo totalmente digital da Europa”, salienta Tobias Steining, chief digital officer do Grupo Vantage Towers.

    Paolo Favaro, Administrador Executivo da Vantage Towers em Portugal, destaca que “é com enorme entusiasmo que a Vantage Towers Portugal recebe o centro de competências em I&T do grupo. Esta escolha reconhece o potencial do ecossistema nacional, onde existem muitas empresas, muitas escolas e universidades e muitos profissionais qualificados nesta área fulcral para o desenvolvimento das organizações. Estou certo de que este centro vai encontrar em Portugal todas as condições e ferramentas para desenvolver soluções que contribuam decisivamente para o desenvolvimento tecnológico da empresa e para o seu processo contínuo de transição digital.”

    Com sede na cidade alemã de Dusseldorf, o Grupo Vantage Towers está presente em dez países europeus (Portugal, Espanha, Alemanha, Chéquia, Grécia, Hungria, Irlanda, Roménia, Itália e Reino Unido), onde conta mais de 86 mil sites. Disponibiliza infraestruturas essenciais para que os seus clientes, na sua maioria operadores de redes móveis, possam obter uma cobertura mais abrangente, confiável, resiliente e de alta qualidade. Oferece também soluções personalizadas aos mais diversos players no âmbito das comunicações e a outros sectores de actividade.

    O portfolio da Vantage Towers inclui Ground-based Towers, GBT, (torres no solo),  Rooftop towers, RTT, (torres e mastros em edifícios), sistemas DAS (Distributed Antenna System) e Small cells.

    A Vantage Towers assume-se como um industrial player comprometido com o mercado português no longo prazo e o seu foco passa por potenciar ao máximo a eficiência das 3300 torres de telecomunicações, explorando a sua capacidade de crescimento e expansão, oferecendo assim mais opções e escolha aos players do mercado e contribuindo para eliminar os white spots (zonas sem cobertura ou com cobertura reduzida).

     

     

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    Da esquerda para a direita, de cima para baixo: Carolina Ono, José João Fernandes, Ricardo Antunes e Nuno Gaspar

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    Savills reforça equipa de property management

    Carolina Ono, José João Fernandes, Ricardo Antunes e Nuno Gaspar, e reforçam o departamento de Property Management da consultora

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    Especializado na gestão de diferentes tipos de activos imobiliários, desde grandes edifícios de escritórios a plataformas industriais, o departamento de property management da Savills reforçou recentemente a sua equipa através da integração de quatro novos elementos.

    Carolina Ono é a nova coordenadora do departamento de Property Management da Savills. Licenciada em gestão e administração pública pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas, conta com mais de 20 anos de experiência no sector de Property Management, tendo colaborado com várias empresas de renome, tanto nacionais como internacionais.

    Nuno Gaspar junta-se à Savills como technical manager, trazendo uma vasta experiência na gestão de grandes espaços comerciais na Grande Lisboa. Ao longo da sua carreira, tem-se destacado na coordenação de equipas multidisciplinares e na gestão de operações.

    Para reforçar a Equipa de Property Managers, Ricardo Antunes juntou-se também à Savills, trazendo consigo mais de duas décadas de experiência em facilities e property management. Detém formação em contabilidade e gestão de empresas pelo ISCAL, uma licenciatura em gestão imobiliária e um mestrado em avaliação e gestão de ativos imobiliários pela ESAI.

    Por último, José João Fernandes, formado em gestão de empresas pelo ISAG, European Business School do Porto junta-se à equipa de asset management como junior lease manager. O José traz já uma experiência no sector bancário, onde trabalhou como corporate actions analyst e possui um mestrado em finanças pela Hult International Business School de Londres.

    “É com grande satisfação que vemos a nossa equipa de property management a crescer com a integração destes fantásticos profissionais. A experiência e formação destes novos elementos serão uma enorme mais valia para reforçar a Equipa actual e para a preparação do Departamento para o futuro, sempre com o foco na melhoria qualidade dos serviços prestados aos nossos clientes”, sublinha Cristina Cristóvão, property management business development director da Savills Portugal.

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    Zome fecha último trimestre com crescimento de 40,25% face ao período homólogo

    No período em análise a Zome mediou a transacção de 5.886 imóveis, tendo fechado o terceiro trimestre de 2024 com um volume de negócios mediado de 1230 milhões de euros. A mediadora imobiliária mantém o optimismo para os últimos meses do ano

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    A mediadora imobiliária portuguesa Zome fechou o terceiro trimestre de 2024 com um volume de negócios mediado de 1230 milhões de euros, registando um aumento de 40,25% face ao período homólogo.

    A nível de transacções imobiliárias, a Zome concluiu o último trimestre mediando a transacção de 5.886 imóveis. A facturação atingiu os 27 milhões de euros, um crescimento de 31,94% face a 2023. No que toca ao mercado de clientes estrangeiros, a procura aumentou para 12%, superior à média nacional.

    No mesmo período a Zome  expandiu se em Braga, Porto e Lisboa e beneficiou das medidas governamentais para apoiar jovens na compra de imóveis.

    Para os últimos meses do ano de 2024, a Zome antecipa sinais positivos no sector, embora, como refere Carlos Santos, CEO da marca, “o Orçamento do Estado contempla medidas positivas e essenciais para o mercado e para facilitar a acessibilidade à habitação”. Contudo, “é expectável que os preços das habitações continuem a subir, ainda que a um ritmo mais lento. Nas áreas metropolitanas de Lisboa e Porto, por exemplo, a procura por imóveis continua elevada, mas a oferta de habitação acessível não é suficiente para acompanhar a necessidade, e continuamos a assistir a uma dificuldade para jovens e famílias de rendimentos mais baixos em encontrar imóveis ajustados ao seu orçamento. Na Zome, temos conseguido ajudar alguns jovens a encontrar as suas primeiras casas e a usufruir das novas medidas, o que nos faz ter esperança para o futuro”, sublinha o responsável.

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