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    Zonas escritórios Lisboa (Fonte: JLL)

    Imobiliário

    Escritórios: ESG e sustentabilidade ‘ditam as regras’ para os próximos anos

    Mercado de Lisboa abranda no primeiro trimestre de 2023, mas esta situação não é propriamente uma novidade para quem trabalha no sector, depois de um 2022 com um número recorde de pré-arrendamentos e que terá “inflacionado” os números de take-up. Além disso, não é de descartar, também, que o sentimento de insegurança económica que se vive possa influenciar no tempo de decisão das empresas. O CONSTRUIR foi tentar perceber junto das principais consultoras qual o retrato actual do mercado de escritórios e quais as principais tendências

    Cidália Lopes

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    Cidália Lopes
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    Tem sido um dos mercados mais dinâmicos dos últimos anos, não só pela elevada rotatividade que verifica, como pelas alterações nas tendências destes espaços, que se acentuaram com a pandemia de covid-19 e à qual os promotores rapidamente souberam responder. Num mercado onde nem sempre é possível adequar a oferta existente às exigências das empresas, a entrada de oferta nova no mercado é fundamental para manter níveis procura

    No final do primeiro trimestre de 2023, o mercado de escritórios de Lisboa contabilizou um volume de absorção total de aproximadamente 20 mil metros quadrados (m2), revelando uma descida acentuada de 69% face ao período homólogo do ano 2022. Comparativamente, com a média dos primeiros trimestres dos últimos anos cinco anos, o resultado ficou igualmente 55% abaixo da média cifrada nos 43 mil m2.

    Não obstante, o número de operações fechadas observou um aumento de 20% relativamente ao primeiro trimestre de 2022. Contudo, estas forma direccionadas para áreas de menor dimensão, com uma média por operação a rondar os 500 m2, o que se traduz num menor take-up.

    Segundo Frederico Leitão de Sousa, head of Corporate Solutions da Savills Portugal, estes resultados “naturais e expectáveis” e que “devem ser analisadas com o devido enquadramento”. “A quebra mais acentuada deve ter em consideração a base comparativa que é bastante elevada, já que 2022 foi o ano dos pré-arrendamentos que inflacionaram ao longo de todos os trimestres o volume de absorção, colocando maior pressão nos números de 2023”, reforça.

    Uma opinião partilhada, também, por António Almeida Ribeiro, director de AT&T Offices da CBRE, que destaca, contudo, os actuais “tempos de incerteza” devido ao aumento das taxas de juro e dos custos de energia.

    “A crise das tecnológicas e dos bancos nos estados Unidos poderão ter impacto na Europa e nos respectivos desfechos”, refere.

    Mariana Rosa, head of Markets Advisors da JLL

    Edifícios com pouca iluminação, falta de preocupação com a sustentabilidade e baixo nível de conforto já não são considerados nas novas procuras por escritórios” (Mariana Rosa, head of Markets Advisory da JLL)

     

    Já Mariana Rosa, head of Markets Advisory da JLL, recorda que este “desaceleramento” é transversal a várias cidades europeias, tais como Paris, Berlim e Londres e que, “historicamente”, o primeiro trimestre sempre apresentou baixa absorção. “E em anos de incertezas devido às decisões de redução de custos das empresas, já era esperado que houvesse menos actividade do que em anos anteriores”, afirma.

    Também Bernardo Zammit e Vasconcelos, head of Agency da Worx, considera que o actual cenário era “expectável” dado que a área média em 2022 estava “inflacionada” por transacções de grande dimensão. “Este ano, a área média transaccionada deverá aproximar-se mais à realidade dos últimos anos, que ronda os 1100 m2. Ainda assim, antecipamos uma taxa de absorção superior à média dos últimos cinco anos”, indica.

    Oferta para 2023 com mais de 60% de ocupação

    Entretanto, o mercado está já a “sentir os efeitos do pipeline de projectos em desenvolvimento”. A maioria dos edifícios concluídos em 2022 (World Trade Center, EXEO, ALLO e DP11), foram arrendados através de negócios de pré-arrendamento. Da mesma forma, “os edifícios que serão finalizados este ano e nos próximos são vistos como soluções para as empresas que procuram escritórios e espera-se que sejam ocupados rapidamente”, indica Mariana Rosa.

    Também a Worx antecipa que “praticamente a totalidade” do activos com entrega prevista ainda este ano já têm contratos de pré-arrendamento, o que demonstra “a capacidade do mercado em absorver produtos novos ou totalmente reabilitados”.

    Antonio Almeida Ribeiro, director de A&T Offices da CBRE

    Quem procurar um edifício novo ou reabilitado continuará com uma enorme limitação de opções, pelo que acreditamos que os pré-arrendamentos poderão ter um peso considerável na absorção total de 2023. Continuaremos indiscutivelmente com uma escassez de oferta de qualidade, os chamados edifícios de escritório grade A” (António Almeida Ribeiro, director de A&T Offices na CBRE)

    Uma realidade que, de acordo com a CBRE, vai perpetuar a “escassez de oferta de qualidade”, na medida que “quem procurar um edifício novo ou reabilitado continuará com uma enorme limitação de opções, pelo que acreditamos que os pré-arrendamentos poderão ter um peso considerável na absorção total de 2023”. António Almeida Ribeiro ressalva, ainda, que “toda esta nova oferta está comprometida à excepção de um edifício de quatro mil m2 no CBD1 e de um projecto de 40 mil m2 na zona norte de Lisboa”.

    Frederico Leitão de Sousa destaca, ainda, a necessidade de uma aposta numa reabilitação “profunda e pensada”, sobretudo do ponto de vista da sustentabilidade. “No centro da cidade é necessário repensar o existente de forma inteligente, preservar a nossa identidade, mas agora também com um olhar no futuro e nas metas de sustentabilidade que vamos todos, obrigatoriamente, ter de atingir no curto prazo”, acrescenta.

    Zona 6 com maior área disponível

    As zonas 3 (Nova Zona de Escritórios), que inclui áreas como a Praça de Espanha e a 2ª Circular, e a zona 6 (Corredor Oeste), ao longo da A5 Lisboa / Cascais, com 3794 m2 e 3729 m2, respectivamente, verificaram os volumes de absorção mais altos dos primeiros três meses do trimestre, ao contrário do que se verificou durante o ano de 2022, em que a zona do corredor oeste apresentou menos actividade.

    Contudo, uma maior procura nesta zona também pode ser explicado pela necessidade das empresas precisarem responder a políticas internas de redução de custos, devido aos “preços mais competitivos que esta zona apresenta e à disponibilidade de produtos para uso”, indica Mariana Rosa.

    Uma tendência que se irá acentuar, considera Bernardo Zammit e Vasconcelos, tendo em conta a “falta de oferta nas zonas mais centrais de Lisboa”, assim como pela esperada “descida da vacancy na Prime CBD e CBD”. “Há que ter em conta que também existe oferta de escritórios novos e de grande qualidade no Corredor Oeste, como, por exemplo, o World Trade Center, que podem, por si, motivar a mudança para instalações mais modernas e sustentáveis”.

    Numa analise mais abrangente, Frederico Leitão de Sousa, refere que, ainda que a zona 6 conte com 167 mil m2 disponíveis, “a grande percentagem destes espaços são datados e não cumprem critérios básicos de eficiência”. Neste sentido, a oferta “real”, apta ao cumprimento dos actuais requisitos de ocupação das empresas, “é na verdade menor”. Ainda assim, “os valores de renda mais acessíveis face aos praticados noutras zonas da cidade justificam a elevada dinâmica de take-up”, indica o responsável da Savills.

     

    Frederico Leitão Sousa, head of Corporate Solutions da Savills Portugal

    Dos 114 mil m2 de novos espaços de escritórios previstos, mais de 60% já está pré-arrendado. “O que evidencia, não só a actual dinâmica do mercado, como a escassez de espaços de qualidade superior” (Frederico Leitão de Sousa, head of Corporate Solutions da Savills Portugal)

    Oferta “desajustada”

    Qualidade, sustentabilidade, conforto e inovação, assim como espaços amplos são os principais requisitos que estão na base da procura de escritórios actualmente. No entanto, verifica-se, ainda, “uma grande escassez de produtos com essa qualidade no mercado”, afirma Mariana Rosa.

    Esta situação tem levado as empresas a fecharem negócios de pré-arrendamento, para garantir tanto a qualidade futuro do edifício, como a sua localização. Talvez por isso, dos 114 mil m2 de novos espaços de escritórios previstos, mais de 60% já está pré-arrendado. “O que evidencia, não só a actual dinâmica do mercado, como a escassez de espaços de qualidade superior”, indica, ainda, Frederico Leitão de Sousa.

    Também António Almeida Ribeiro, acredita que a carência de “oferta nova e de qualidade” se irá manter durante ao ano de 2024., “levando a que muitas empresas adiem a sua mudança de escritórios”.

    Já Bernardo Zammit e Vasconcelos antecipa que “a crescente preocupação com a sustentabilidade e respectivas certificações terão um papel decisivo nesta matéria pois vão elevar a fasquia da qualidade dos edifícios”.

    Um caminho que se fará em dois sentidos. Por um lado, através da “reabilitação de edifícios existentes” no centro da cidade e, por outro, com edifícios totalmente novos, em particular nas zonas 5 (Parque das Nações) e 6 (Corredor Oeste).

     

    Bernardo Zammit e Vasconcelos, head of Agency da Worx

    Renovações e melhorias dos activos, dotando-os de infraestruturas mais modernas e eficientes, adequados aos critérios de certificações como a BREEAM ou a LEED” são o caminho para “manterem o seu activo comercialmente mais apelativo, assim como potenciar o upside na renda futura” (Bernardo Zammit e Vasconcelos, head of Agency da Worx)

    Oportunidade para melhorar espaços

    Com a deslocação das empresas de um espaço para outros, muitos serão os que ficarão vazios. Não obstante ser um processo do ciclo imobiliário normal, a procura existente ará com que estes espaços sejam novamente ocupados. “Há sempre empresas que procuram espaços mais acessíveis financeiramente ou apenas um espaço temporário para o arranque da sua actividade”, afirma Frederico Leitão de Sousa.

    Por outro lado, esta dinâmica é, também, uma oportunidade para os proprietários investirem nos seus espaços. “Edifícios com pouca iluminação, falta de preocupação com a sustentabilidade e baixo nível de conforto já não são considerados nas novas procuras por escritórios”, refere Mariana Rosa.

    Efectivamente, as actuais exigências dos edifícios assim o ditam. “Renovações e melhorias dos activos, dotando-os de infraestruturas mais modernas e eficientes, adequados aos critérios de certificações como a BREEAM ou a LEED” são o caminho para “manterem o seu activo comercialmente mais apelativo, assim como potenciar o upside na renda futura”, indica Bernardo Zammit e Vasconcelos.

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    ADENE coordena 1ª fase da transposição da nova directiva dos edifícios

    A Energy Perfomance of Buildings Directive (EPBD) entrou em vigor 20 dias após a sua publicação a 8 de Maio de 2024 e os Estados-Membros têm, agora, 24 meses para a sua transposição para o direito nacional, ou seja, até 29 de Maio de 2026

    CONSTRUIR

    O Ministério do Ambiente e Energia e o Ministério das Infraestruturas e da Habitação criam Grupo de Trabalho para a transposição nacional da Directiva do Desempenho Energético dos Edifícios (Energy Perfomance of Buildings Directive – EPBD) e a ADENE – Agência para a Energia fica responsável pela coordenação da primeira fase, assumindo assim um papel “fundamental” nesta transposição.

    A EPBD entrou em vigor 20 dias após a sua publicação a 8 de Maio de 2024 e os Estados-Membros têm, agora, 24 meses para a sua transposição para o direito nacional, ou seja, até 29 de Maio de 2026.

    A definição de edifícios de emissões nulas, o estabelecimento de normas mínimas de desempenho energético que os edifícios deverão cumprir ao longo dos anos, a elaboração e implementação de um Plano Nacional de Renovação dos Edifícios (em articulação com a Estratégia de Longo Prazo para a Renovação de Edifícios), a análise das emissões de ciclo de vida do edifício e o estabelecimento de limites, bem como a instalação obrigatória de sistemas solares são as principais alterações face à anterior directiva.

    Neste sentido, torna-se necessário que o trabalho da primeira fase promova “o diálogo e a reflexão” com as principais associações do sector, assim como com as entidades que forem consideradas relevantes na fase inicial dos trabalhos. Mas será tempo, também, de identificar as áreas temáticas e preparar e apresentar propostas técnicas para a transposição, em articulação com as entidades públicas e privadas com competências nas matérias envolvidas.

    Numa segunda fase, com início após a conclusão da primeira fase, prevista para 30 de Novembro de 2025, o foco estará na preparação dos novos diplomas legislativos relativos a esta transposição e que serão submetidos a consulta pública.

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    Évora Retail Park

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    Cushman & Wakefield mandatada para a gestão e comercialização do Évora Retail Park

    Recorde-se que a Sogenial Imobillier, gestora de fundos imobiliários francesa, estreou-se no mercado português com a aquisição deste espaço comercial e em representação do fundo pan-europeu SCPI Coeur D’Europe, no final de 2023

    CONSTRUIR

    A Cushman & Wakefield (C&W) foi mandatada pela Sogenial Immobilier, gestora de fundos imobiliários francesa, para a gestão e comercialização do Évora Retail Park, activo detido pelo fundo SCPI Coeur D’Europe.

    Inaugurado em 2011, o Évora Retail Park é um espaço comercial com cerca de oito mil metros quadrados (m2) e está localizado numa zona de referência, junto ao único centro comercial da cidade. Com uma taxa de ocupação de 100%, o Retail Park reúne actualmente quatro ocupantes reconhecidos no mercado nacional: a Worten, Sportzone, Rádio Popular e JOM.

    André Navarro, partner e head of Retail Asset Management da Cushman & Wakefield, olha para esta colaboração com “particular satisfação” na medida em que, desde 2022, a consultora tem vindo a desenvolver uma parceria com a Serris REIM, braço de gestão de investimento da Sogenial em Portugal, apoiando-os na gestão do portefólio dos seus investidores em escritórios e logística no nosso mercado.

    Por seu lado, José Caldeira, asset manager da Serris REIM Portugal acrescenta que esta parceria “reforça o nosso compromisso com a qualidade e eficiência na gestão dos nossos activos”.

    “A atribuição da gestão do Évora Retail Park à Cushman & Wakefield baseia-se na nossa confiança nas capacidades da equipa para manter a excelência operacional e aumentar a satisfação dos lojistas”, acrescenta.

    Recorde-se que a Sogenial Imobillier estreou-se no mercado português com a aquisição deste espaço comercial e em representação do fundo pan-europeu SCPI Coeur D’Europe, no final de 2023, cujo processo envolveu também a Cushman & Wakefield.

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    Century 21 com mais de 48M€ de facturação de Janeiro a Junho

    71% das vendas foram feitas com clientes nacionais. No entanto, Portugal continuou também a destacar-se no mercado internacional, com um desempenho que prova que já conseguiu conquistar o seu espaço além-fronteiras, através da sua resiliência e atractividade. EUA, França, Reino Unido, Alemanha e Holanda estão no topo dos países que lideram as compras

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    Nos primeiros seis meses do ano, a facturação da Century 21 Portugal registou, em termos homólogos, um crescimento de 10% no primeiro trimestre do ano (21,503,241 euros) e de 24% no segundo (27,093,813 euros). Estes são indicadores positivos que continuam a contrariar as perspectivas iniciais de resistência nas transacções imobiliárias que marcaram o arranque do ano e confirmam o optimismo que se viveu no primeiro quadrimestre, com a economia portuguesa e o mercado imobiliário a darem uma boa resposta.

    O crescimento da facturação foi acompanhado por uma subida também no volume de vendas no primeiro semestre, agora nos 1 767 milhões de euros, em linha com o total de 8830 transacções de vendas da Century 21 Portugal.

    Além do aumento no total de transacções de vendas, também o total de arrendamentos aumentou, em termos homólogos, 10% no primeiro trimestre (1256) e 13% no segundo (1291).

    “Podemos destacar a alteração de tendência do primeiro para o segundo trimestre. Os dados do INE foram de quebra nas transacções superior a 4% (-4%), mas a Century 21 Portugal conseguiu manter o nível de 2023, com uma variação positiva de 1% no primeiro trimestre e 9% no segundo, fazendo o esforço de identificar imóveis mais ajustados ao poder de compra dos portugueses, reduzindo o valor médio de transacção. Uma estratégia que permitiu aumentar as transacções em 5% no semestre”, destaca Ricardo Sousa, CEO da Century 21 Portugal.

    71% das vendas foram feitas com clientes nacionais. No entanto, Portugal continuou também a destacar-se no mercado internacional, com um desempenho que prova que já conseguiu conquistar o seu espaço além-fronteiras, através da sua resiliência e atractividade. EUA, França, Reino Unido, Alemanha e Holanda estão no topo dos países que lideram as compras.

    Não obstante os resultados positivos durante este período, a mediadora destaca que se registou uma ligeira diminuição do preço médio de venda, de 190,429 euros, menos 4% do que no período homólogo, o que demonstra o impacto da limitação do poder de compra dos portugueses, com as famílias a rever os seus critérios de selecção de casa, abdicando do tamanho (casas mais pequenas), seleccionando diferentes zonas da cidade ou outras localidades nas periferias.

    Já no primeiro trimestre tinha ficado claro que a elasticidade da procura nacional tinha chegado ao seu limite e o poder de compra começava a limitar as escolhas dos portugueses, que passaram a ter de optar por casas menores, nas zonas periféricas do centro e nas zonas suburbanas

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    Escritórios: Cinco maiores ocupações em Lisboa representaram 55% do volume da absorção total

    Segundo relatório da Savills Portugal, o primeiro semestre do ano ano registou uma absorção de cerca 127 mil m2, o que triplicou os mais de 37mil m2 do período homólogo de 2023

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    A área de Lisboa registou no primeiro semestre deste ano um volume de absorção de cerca 127 mil metros quadrados (m2) de escritórios. Um número, que segundo a Savills Portugal, “mais que triplica os 37.917 m2 do período homólogo de 2023 e que está 40% acima da média de take-up dos primeiros semestres dos últimos cinco anos”.

    No total, neste período foram concluídas 82 operações, número que representa um acréscimo de 15% face ao mesmo período de 2023. As cinco maiores ocupações representaram 55% do volume de absorção total do semestre. Foram registadas 18 operações acima dos 1.500 m2, que representam 22% do número de negócios fechados neste primeiro semestre de 2024.

    Nestes números conta-se a colocação da Caixa Geral de Depósitos no edifício WellBe com 26.709 m2 e a Universidade Europeia no Oriente Green Campus com 15.835 m2.

    Os espaços flexíveis continuam afirma-se como uma tendência cuja procura tem aumentado de forma muito gradual e com uma progressão contínua. Nestes primeiros seis meses do ano, os espaços flexíveis representaram 7% do volume de absorção total.

    Nos primeiros seis meses de 2024 foram concluídos quatro projetos que vieram adicionar ao stock perto de 45 mil m2 de novos espaços de escritórios, entre eles o Edifício EDP 2 com 11.400 m2 localizado na Zona Histórica & Beira-Rio, e o EXEO no Parque das Nações com 21.474 m2, 100% ocupado pelo BNP Paribas.

    “Se no final do ano 2023 as previsões foram algo tímidas e cautelosas, os resultados alcançados no final deste semestre, demonstram que o mercado de escritórios de Lisboa goza de uma procura muita activa, não deixando margem para dúvidas que a tendência é de crescimento. Mas para tal, é também fulcral que a aposta em novos projectos de qualidade se mantenha para conseguirmos dar resposta eficaz e em tempo útil a uma procura com standards de exigência elevados”, afirma Frederico Leitão de Sousa, head of Offices da Savills Portugal.

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    Keller Williams ultrapassa os 30M€ de facturação nos primeiros seis meses do ano

    Um volume que significa um aumento de 17% relativamente ao mesmo período do ano passado e que estabelece um “novo recorde” da empresa

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    Em linha com o primeiro trimestre do ano, período em que continuou a expandir a quota de mercado, a Keller Williams Portugal continua a crescer, tendo terminado o primeiro semestre de 2024 com mais de 30 milhões de euros de facturação. Um volume que significa um aumento de 17% relativamente ao mesmo período do ano passado e que estabelece um “novo recorde” da empresa.

    O primeiro semestre de 2024 registou, ainda, uma subida no número de transacções: mais 15% que no período homólogo de 2023, 80% das quais ligadas a processos de compra e venda.

    Destacaram-se, ainda, o aumento do volume transaccionado pela Keller Williams Portugal, mais 27% e o negóciormediação de crédito, que cresceu 72%.

    Para Marco Tairu da intem, CEO da Keller Williams Portugal, estes resultados são fruto do “esforço colectivo” e da “capacidade de antecipação” da equipa.

    “Analisámos cenários, delineamos estratégias, entregámos mais de 60 iniciativas de formação e unimo-nos em torno de um dos nossos maiores objectivos: continuar a fazer crescer o negócio dos nossos consultores. Os números falam por si e proporcionaram-nos o melhor semestre de sempre. Ultrapassámos, orgulhosamente, os 30 milhões de euros de facturação e crescemos 17% relativamente a 2023”, afirmou.

    Os resultados finais do primeiro semestre beneficiaram, ainda, todos os associados que integram o programa de distribuição de rendimentos da Keller Williams – Growth Share – grupo a quem a empresa entregou, em apenas seis meses, mais de meio milhão de euros.

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    Cuatrecasas assessora Xior na aquisição de residência de estudantes por 58M€

    A operação envolveu a aquisição da residência no Campo Pequeno, em Lisboa, aos grupos TPG e Round Hill Capital

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    A Cuatrecasas assessorou juridicamente a Xior Student Housing na aquisição de uma residência de estudantes no Campo Pequeno, em Lisboa, aos grupos TPG e Round Hill Capital, por cerca de 58 milhões de euros.

    A equipa multidisciplinar da Cuatrecasas envolvida na assessoria foi coordenada pela advogada Sara Quaresma, da área de Imobiliário e Urbanismo, e incluiu, nomeadamente, Gonçalo Nogueira e David Pratas Brito, advogados da mesma área, e Ana Helena Farinha e Tiago Martins de Oliveira, da área de Fiscal. Fizeram, ainda, parte da equipa advogados das áreas de Societário e M&A, Financeiro, Propriedade Intelectual e Protecção de Dados.

    A Xior Student Housing é uma empresa com sede na Bélgica e cotada em bolsa, especializada na aquisição e operação de residências estudantis em várias cidades europeias.

    A residência agora adquirida foi inaugurada em setembro de 2022, dispõe de 380 quartos distribuídos por cinco andares, tendo um total de cerca de 17 mil metros quadrados de área bruta de construção.

    O mercado das residências de estudantes tem vindo a crescer ao longo dos anos em Portugal, sendo Lisboa uma das cidades mais atractivas. De acordo com a Xior, 38% dos estudantes do ensino superior no país (cerca de 116 mil), no ano lectivo de 2022/23, estavam em instituições da capital.

    Anteriormente, a Cuatrecasas esteve também presente na assessoria à Xior na venda de duas residências de estudantes: o Odalys Campus Porto Granjo Centro, no Porto, e o Odalys Campus Lamas, em Lisboa.

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    Escritórios: Primeiro semestre soma cerca de 156 mil m2 de take up

    De acordo com o Office Flashpoint da JLL, verificou-se um crescimento homólogo de 238% da actividade no mercado de Lisboa e de 13% no do Porto, confirmando a “forte recuperação” dos indicadores de desempenho deste sector face ao ano 2023

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    Nos primeiros seis meses deste ano, foram ocupados 128.300 metros quadrados (m2) de escritórios em Lisboa e 28.400 m2 no Porto, revela o Office Flashpoint da JLL. O relatório da consultora apura, ainda, um crescimento homólogo de 238% da actividade no mercado de Lisboa e de 13% no do Porto, confirmando a “forte recuperação” dos indicadores de desempenho deste sector face ao ano 2023. 

    Sofia Tavares, head of Office Leasing da JLL, nota que “a recuperação da procura de escritórios reflecte a melhoria das condições económicas e do alívio das políticas monetárias, associados ao aumento de oferta disponível”.

    “Naturalmente, Lisboa, que foi um mercado mais pressionado em 2023, regista um maior índice de crescimento. De tal forma que, em seis meses já superou o volume ocupado em todo o ano anterior. No Porto, a actividade segue também em recuperação, o que anima muito as expectativas para o total do ano. De assinalar ainda a reactivação das operações de grande dimensão, com cerca de um quarto das transacções quer em Lisboa quer no Porto a envolverem áreas superiores a 1.000 m2”, acrescenta. 

    Em Lisboa, o primeiro semestre de 2024 registou 82 operações de ocupação de escritórios, das quais 22 dizem respeito a áreas superiores a mil m2. Neste período, a área média transaccionada por operação foi de 1.564 m2, evidenciando-se o Parque das Nações como a zona mais dinâmica (39% da ocupação semestral) e as empresas de Serviços Financeiros como os principais motores da procura, ao gerarem 38% do take-up.

     No Porto, contabilizam-se 42 operações de tomada de escritórios até Junho, entre as quais 10 com áreas acima dos mil m2. A área média por operação é de 676 m2 neste mercado, o qual foi dominado pelas empresas de TMT’s & Utilities (45% do take-up) e exibiu maior actividade nas zonas de Matosinhos (36% do take-up) e CBD Boavista (35%). 

    Sem prejuízo da boa performance do mercado de escritórios em termos acumulados, o mês de junho exibiu níveis de atividade moderados, com apenas 4 operações e 1.200 m2 ocupados no Porto e 10 operações no total de 9.300 mem Lisboa.

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    Remax Collection e Global Key comercializam Sal D’Ouro

    Promovido pela Taga Urbanic, o empreendimento, que inclui os edifícios Reserve e Horizon, tem previsão de conclusão para o segundo trimestre e terceiro trimestre de 2026, respectivamente

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    O empreendimento Sal D’Ouro, localizado em Vila Nova de Gaia, está a ser comercializado pela Remax Collection, em parceria com a Global Key. Promovido pela Taga Urbanic, o empreendimento, que inclui os edifícios Reserve e Horizon, tem previsão de conclusão para o segundo trimestre e terceiro trimestre de 2026, respectivamente.

    Ambos os edifícios contam com cinco pisos, compostos por 25 apartamentos e 46 apartamentos cada, de tipologias T1 a T3, com áreas que variam entre os 52 m² e os 240 m², e varandas com vista mar.

    Com conceito sala de estar e cozinha em open concept, todos os apartamentos contam com sistema de casa inteligente, com possibilidade de controlo remoto de iluminação, estores, electrodomésticos e temperatura.

    Com amenities exclusivas, o Sal D’Ouro dispõe de lobby comum com área de estar e porteiro, incluindo sistema de vídeo vigilância, acesso a espaço de fitness, e ainda, dois pisos de estacionamento com carregamento de veículos eléctricos.

    A arquitectura deste empreendimento destaca-se pela fachada envidraçada, garantido a máxima exposição solar e privacidade, e pela vista para o mar e para a foz do Rio Douro.

    Beatriz Rubio, CEO da RE/MAX Collection, destaca o facto de este projecto residencial ter sido pensado para proporcionar um estilo de vida “equilibrado entre a natureza e a cidade”.

    “Acreditamos que esta é uma excelente oportunidade de investimento para quem procura um estilo de vida contemporâneo, longe do ruído da cidade, mas com fácil acesso à cidade do Porto e próximo de todos os serviços essenciais”, reforça.

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    Coldwell Banker vende Chalet Mayer em Sintra

    A Coldwell Banker vendeu o Chalet Mayer, em Sintra. Projetado pelo arquiteto italiano Luigi Manini no século XIX, o histórico conjunto de edifícios vai ser transformado num boutique hotel. O negócio superou a marca de um milhão de euros

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    O Chalet Mayer foi comercializado por um valor que superou a marca do um milhão de euros, tendo sido mediado pela Coldwell Banker Luxus. A imobiliária, que também conta no seu portfolio com o Paço dos Ribafria em Sintra, mais conhecido por Casa Pombal, o historiado palacete que pertenceu ao Sebastião José de Carvalho e Mello, Conde de Oeiras e Marquês de Pombal, vê mais um edifício histórico ser vendido, depois de, em Novembro de 2023, ter transacionado também uma das mais emblemáticas propriedades de Sinta, a Quinta de Santo António da Serra, obra do reputado arquitecto Vasco Regaleira.

    Situado na situada numa zona Área de Reabilitação Urbana (ARU) e classificado como edifício de conservação, o chalet será objecto de obras de reabilitação destinados a preservar a identidade e integridade do edifício. Construído em 1897, o edifício é um exemplo da arquitectura da época e testemunho da opulência da alta aristocracia da época.

    Projectado pelo arquitecto, pintor e cenógrafo italiano Luigi Manini, famoso pelo seu trabalho em edifícios icónicos como o Teatro S. Carlos, o Teatro D. Maria II e a Quinta da Regaleira e o Palácio de Buçaco.

    Adquirido em 1927 por José Mayer, que deu o nome ao Chalet e herdado por seus filhos, Augusto e Ivo Mayer. O Chalet Mayer foi o palco na qual estes irmãos viveram um impacto significativo na cultura e música portuguesa, especialmente no jazz. Como sócios fundadores do Hot Club de Portugal, registaram momentos históricos de visitas e concertos de grandes nomes do jazz em Portugal, como Sidney Bechet, Count Basie e Louis Armstrong.

    “Estamos extremamente orgulhosos de poder trabalhar em edifícios históricos como o Chalet Mayer. Estas Casas com História são de grande importância para uma marca como a Coldwell Banker, que procura preservar e fazer crescer seus 118 anos de história”, afirma a propósito da venda Frederico Abecassis CEO da Coldwell Banker Portugal. “Como a imobiliária mais antiga do mundo, temos um compromisso acrescido de honrar a herança e a integridade dos imóveis que representamos, assim como de garantir que estes pedaços da nossa cultura são preservados e reconhecidos”, conclui Frederico Abecassis.

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    Santos House é a próxima abertura da Ando Living em Portugal

    A reabilitação de um edifício com quase 400 anos de história no bairro lisboeta de Santos vem acrescentar 33 novas unidades de alojamento à marca de hospitalidade. Os portugueses estão entre os principais compradores dos apartamentos.

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    Ao mesmo tempo que continua a sua expansão pela Europa, com o novo edifício de apartamentos turísticos em Madrid a abrir já este ano, a marca Ando Living reforça a sua presença em Portugal, país onde foi fundada há cerca de seis anos.

    A marca de hospitalidade lifestyle que alia apartamentos turísticos com serviços a um conjunto de comodidades nos clubhouses vai inaugurar, no primeiro trimestre de 2025, o Ando Living Santos House, em Lisboa, um edifício histórico cuja reabilitação irá trazer 33 novos apartamentos de um a três quartos, elevando para mais de 150 o número total de unidades em operação.

    Actualmente a operar em Lisboa, Porto, Istambul e, brevemente em Madrid, a Ando Living tem 700 unidades de alojamento sob gestão ou em desenvolvimento, com destaque para a capital portuguesa, mas também Istambul e as localidades alentejanas de Melides e Vila Viçosa.

    O Ando Living Santos House, com 3.750 m² de área total de construção distribuída por cinco pisos, resulta da transformação de um edifício secular com uma história que remonta a 1648, quando o rei D. João IV ordenou a construção de um convento para abrigar os frades capuchinhos, recém-chegados da Bretanha, França. Passados quase 100 anos, ficou reduzido a cinzas num violento incêndio e, em 1851, foi erguido no local um novo edifício, sob a orientação de José António da Luz Robim, com as características típicas da época: grandes janelas, varandas de ferro forjado e uma impressionante fachada revestida a azulejos. Hoje o imóvel está classificado como património de interesse municipal.

    A renovação deste edifício preserva o seu carácter original, realçando a fachada de azulejos e os tectos ornamentados com 3,5 metros de altura, ao mesmo tempo que incorpora as melhores técnicas de construção antissísmica, conforto térmico e acústico e eficiência energética.

    Os interiores estão a ser criados com os padrões de qualidade e design da marca Ando Living, proporcionando a residentes e hóspedes a sofisticação e os serviços de um hotel de 5 estrelas com o conforto familiar de uma casa, num conceito de hospitalidade que procura atender aos requisitos de uma nova geração de viajantes, em trabalho ou lazer, que buscam estadias em espaços autênticos no coração da comunidade local.

    Com mais de metade das unidades já vendidas ou reservadas e preços entre os 561 mil euros e os 1,4 milhões de euros para as ainda disponíveis, os apartamentos do edifício em Santos estão a atrair muitos compradores portugueses para um modelo de negócio que lhes permite gerar rendimento ao operar o seu imóvel no mercado turístico com a equipa de gestão da Ando Living.

    “Além de ser um edifício tipicamente lisboeta que é testemunha de séculos de história e transformação na cidade, o que está a chamar os investidores portugueses, e também de outras nacionalidades, é a possibilidade de investirem num dos bairros mais dinâmicos e vibrantes da capital e continuarem a operar num mercado turístico que é dos mais atractivos do mundo mas onde existem actualmente fortes restrições no arrendamento de curta duração”, sublinha Manuela Luz, manager de vendas Portugal do Grupo Ando Living.

    “Todos os edifícios da Ando Living têm uma licença turística que permite aos proprietários operar o seu apartamento no mercado das estadias de curta, média e longa duração, com retornos que podem chegar aos 7%, ao mesmo tempo que podem usufruir dele o tempo que desejarem, de acordo com o modelo de gestão que escolherem”, acrescenta a responsável.

    Marca regista forte crescimento

    Nos próximos cinco anos, a Ando Living pretende abrir novos alojamentos noutros mercados europeus, incluindo Reino Unido, França, Itália, Grécia e Alemanha, tendo por objectivo operar 3000 unidades até 2028 e assumir a liderança no segmento dos serviced apartments na Europa.

    Um incremento em linha com a forte expansão estimada para este segmento, com projecções que apontam para um aumento de 65% nos próximos cinco anos, passando dos actuais 30 mil milhões de dólares em 2024 para os 49 mil milhões de dólares previstos para 2029.

    Com um modelo de hospitalidade diversificado, a Ando Living oferece duas opções de alojamento distintas: Clubhouses e Houses. Os Clubhouses são o coração da Ando Living e funcionam como o coração da comunidade. Aliam apartamentos premium com serviços nas melhores localizações a um conjunto de comodidades, entre as quais restaurantes, bares, ginásios, piscinas e serviços de apoio personalizados. Grande parte destes espaços – nomeadamente restaurante, bar-lounge e concept store – são acessíveis ao público, conectando residentes e hóspedes à comunidade local e convidando-os a imergir na vida de bairro e nas experiências mais autênticas que cada cidade tem para oferecer. O primeiro Clubhouse a abrir em Portugal e na Europa, será o Ando Living Liberdade Clubhouse, na segunda metade de 2025.

    As Houses são edifícios de apartamentos com serviços localizados em zonas centrais, concebidos e geridos pela Ando Living. Os hóspedes têm acesso gratuito às comodidades dos clubhouses, a uma curta distância a pé.

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