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Zonas escritórios Lisboa (Fonte: JLL)

Imobiliário

Escritórios: ESG e sustentabilidade ‘ditam as regras’ para os próximos anos

Mercado de Lisboa abranda no primeiro trimestre de 2023, mas esta situação não é propriamente uma novidade para quem trabalha no sector, depois de um 2022 com um número recorde de pré-arrendamentos e que terá “inflacionado” os números de take-up. Além disso, não é de descartar, também, que o sentimento de insegurança económica que se vive possa influenciar no tempo de decisão das empresas. O CONSTRUIR foi tentar perceber junto das principais consultoras qual o retrato actual do mercado de escritórios e quais as principais tendências

Cidália Lopes

Zonas escritórios Lisboa (Fonte: JLL)

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Escritórios: ESG e sustentabilidade ‘ditam as regras’ para os próximos anos

Mercado de Lisboa abranda no primeiro trimestre de 2023, mas esta situação não é propriamente uma novidade para quem trabalha no sector, depois de um 2022 com um número recorde de pré-arrendamentos e que terá “inflacionado” os números de take-up. Além disso, não é de descartar, também, que o sentimento de insegurança económica que se vive possa influenciar no tempo de decisão das empresas. O CONSTRUIR foi tentar perceber junto das principais consultoras qual o retrato actual do mercado de escritórios e quais as principais tendências

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Tem sido um dos mercados mais dinâmicos dos últimos anos, não só pela elevada rotatividade que verifica, como pelas alterações nas tendências destes espaços, que se acentuaram com a pandemia de covid-19 e à qual os promotores rapidamente souberam responder. Num mercado onde nem sempre é possível adequar a oferta existente às exigências das empresas, a entrada de oferta nova no mercado é fundamental para manter níveis procura

No final do primeiro trimestre de 2023, o mercado de escritórios de Lisboa contabilizou um volume de absorção total de aproximadamente 20 mil metros quadrados (m2), revelando uma descida acentuada de 69% face ao período homólogo do ano 2022. Comparativamente, com a média dos primeiros trimestres dos últimos anos cinco anos, o resultado ficou igualmente 55% abaixo da média cifrada nos 43 mil m2.

Não obstante, o número de operações fechadas observou um aumento de 20% relativamente ao primeiro trimestre de 2022. Contudo, estas forma direccionadas para áreas de menor dimensão, com uma média por operação a rondar os 500 m2, o que se traduz num menor take-up.

Segundo Frederico Leitão de Sousa, head of Corporate Solutions da Savills Portugal, estes resultados “naturais e expectáveis” e que “devem ser analisadas com o devido enquadramento”. “A quebra mais acentuada deve ter em consideração a base comparativa que é bastante elevada, já que 2022 foi o ano dos pré-arrendamentos que inflacionaram ao longo de todos os trimestres o volume de absorção, colocando maior pressão nos números de 2023”, reforça.

Uma opinião partilhada, também, por António Almeida Ribeiro, director de AT&T Offices da CBRE, que destaca, contudo, os actuais “tempos de incerteza” devido ao aumento das taxas de juro e dos custos de energia.

“A crise das tecnológicas e dos bancos nos estados Unidos poderão ter impacto na Europa e nos respectivos desfechos”, refere.

Mariana Rosa, head of Markets Advisors da JLL

Edifícios com pouca iluminação, falta de preocupação com a sustentabilidade e baixo nível de conforto já não são considerados nas novas procuras por escritórios” (Mariana Rosa, head of Markets Advisory da JLL)

 

Já Mariana Rosa, head of Markets Advisory da JLL, recorda que este “desaceleramento” é transversal a várias cidades europeias, tais como Paris, Berlim e Londres e que, “historicamente”, o primeiro trimestre sempre apresentou baixa absorção. “E em anos de incertezas devido às decisões de redução de custos das empresas, já era esperado que houvesse menos actividade do que em anos anteriores”, afirma.

Também Bernardo Zammit e Vasconcelos, head of Agency da Worx, considera que o actual cenário era “expectável” dado que a área média em 2022 estava “inflacionada” por transacções de grande dimensão. “Este ano, a área média transaccionada deverá aproximar-se mais à realidade dos últimos anos, que ronda os 1100 m2. Ainda assim, antecipamos uma taxa de absorção superior à média dos últimos cinco anos”, indica.

Oferta para 2023 com mais de 60% de ocupação

Entretanto, o mercado está já a “sentir os efeitos do pipeline de projectos em desenvolvimento”. A maioria dos edifícios concluídos em 2022 (World Trade Center, EXEO, ALLO e DP11), foram arrendados através de negócios de pré-arrendamento. Da mesma forma, “os edifícios que serão finalizados este ano e nos próximos são vistos como soluções para as empresas que procuram escritórios e espera-se que sejam ocupados rapidamente”, indica Mariana Rosa.

Também a Worx antecipa que “praticamente a totalidade” do activos com entrega prevista ainda este ano já têm contratos de pré-arrendamento, o que demonstra “a capacidade do mercado em absorver produtos novos ou totalmente reabilitados”.

Antonio Almeida Ribeiro, director de A&T Offices da CBRE

Quem procurar um edifício novo ou reabilitado continuará com uma enorme limitação de opções, pelo que acreditamos que os pré-arrendamentos poderão ter um peso considerável na absorção total de 2023. Continuaremos indiscutivelmente com uma escassez de oferta de qualidade, os chamados edifícios de escritório grade A” (António Almeida Ribeiro, director de A&T Offices na CBRE)

Uma realidade que, de acordo com a CBRE, vai perpetuar a “escassez de oferta de qualidade”, na medida que “quem procurar um edifício novo ou reabilitado continuará com uma enorme limitação de opções, pelo que acreditamos que os pré-arrendamentos poderão ter um peso considerável na absorção total de 2023”. António Almeida Ribeiro ressalva, ainda, que “toda esta nova oferta está comprometida à excepção de um edifício de quatro mil m2 no CBD1 e de um projecto de 40 mil m2 na zona norte de Lisboa”.

Frederico Leitão de Sousa destaca, ainda, a necessidade de uma aposta numa reabilitação “profunda e pensada”, sobretudo do ponto de vista da sustentabilidade. “No centro da cidade é necessário repensar o existente de forma inteligente, preservar a nossa identidade, mas agora também com um olhar no futuro e nas metas de sustentabilidade que vamos todos, obrigatoriamente, ter de atingir no curto prazo”, acrescenta.

Zona 6 com maior área disponível

As zonas 3 (Nova Zona de Escritórios), que inclui áreas como a Praça de Espanha e a 2ª Circular, e a zona 6 (Corredor Oeste), ao longo da A5 Lisboa / Cascais, com 3794 m2 e 3729 m2, respectivamente, verificaram os volumes de absorção mais altos dos primeiros três meses do trimestre, ao contrário do que se verificou durante o ano de 2022, em que a zona do corredor oeste apresentou menos actividade.

Contudo, uma maior procura nesta zona também pode ser explicado pela necessidade das empresas precisarem responder a políticas internas de redução de custos, devido aos “preços mais competitivos que esta zona apresenta e à disponibilidade de produtos para uso”, indica Mariana Rosa.

Uma tendência que se irá acentuar, considera Bernardo Zammit e Vasconcelos, tendo em conta a “falta de oferta nas zonas mais centrais de Lisboa”, assim como pela esperada “descida da vacancy na Prime CBD e CBD”. “Há que ter em conta que também existe oferta de escritórios novos e de grande qualidade no Corredor Oeste, como, por exemplo, o World Trade Center, que podem, por si, motivar a mudança para instalações mais modernas e sustentáveis”.

Numa analise mais abrangente, Frederico Leitão de Sousa, refere que, ainda que a zona 6 conte com 167 mil m2 disponíveis, “a grande percentagem destes espaços são datados e não cumprem critérios básicos de eficiência”. Neste sentido, a oferta “real”, apta ao cumprimento dos actuais requisitos de ocupação das empresas, “é na verdade menor”. Ainda assim, “os valores de renda mais acessíveis face aos praticados noutras zonas da cidade justificam a elevada dinâmica de take-up”, indica o responsável da Savills.

 

Frederico Leitão Sousa, head of Corporate Solutions da Savills Portugal

Dos 114 mil m2 de novos espaços de escritórios previstos, mais de 60% já está pré-arrendado. “O que evidencia, não só a actual dinâmica do mercado, como a escassez de espaços de qualidade superior” (Frederico Leitão de Sousa, head of Corporate Solutions da Savills Portugal)

Oferta “desajustada”

Qualidade, sustentabilidade, conforto e inovação, assim como espaços amplos são os principais requisitos que estão na base da procura de escritórios actualmente. No entanto, verifica-se, ainda, “uma grande escassez de produtos com essa qualidade no mercado”, afirma Mariana Rosa.

Esta situação tem levado as empresas a fecharem negócios de pré-arrendamento, para garantir tanto a qualidade futuro do edifício, como a sua localização. Talvez por isso, dos 114 mil m2 de novos espaços de escritórios previstos, mais de 60% já está pré-arrendado. “O que evidencia, não só a actual dinâmica do mercado, como a escassez de espaços de qualidade superior”, indica, ainda, Frederico Leitão de Sousa.

Também António Almeida Ribeiro, acredita que a carência de “oferta nova e de qualidade” se irá manter durante ao ano de 2024., “levando a que muitas empresas adiem a sua mudança de escritórios”.

Já Bernardo Zammit e Vasconcelos antecipa que “a crescente preocupação com a sustentabilidade e respectivas certificações terão um papel decisivo nesta matéria pois vão elevar a fasquia da qualidade dos edifícios”.

Um caminho que se fará em dois sentidos. Por um lado, através da “reabilitação de edifícios existentes” no centro da cidade e, por outro, com edifícios totalmente novos, em particular nas zonas 5 (Parque das Nações) e 6 (Corredor Oeste).

 

Bernardo Zammit e Vasconcelos, head of Agency da Worx

Renovações e melhorias dos activos, dotando-os de infraestruturas mais modernas e eficientes, adequados aos critérios de certificações como a BREEAM ou a LEED” são o caminho para “manterem o seu activo comercialmente mais apelativo, assim como potenciar o upside na renda futura” (Bernardo Zammit e Vasconcelos, head of Agency da Worx)

Oportunidade para melhorar espaços

Com a deslocação das empresas de um espaço para outros, muitos serão os que ficarão vazios. Não obstante ser um processo do ciclo imobiliário normal, a procura existente ará com que estes espaços sejam novamente ocupados. “Há sempre empresas que procuram espaços mais acessíveis financeiramente ou apenas um espaço temporário para o arranque da sua actividade”, afirma Frederico Leitão de Sousa.

Por outro lado, esta dinâmica é, também, uma oportunidade para os proprietários investirem nos seus espaços. “Edifícios com pouca iluminação, falta de preocupação com a sustentabilidade e baixo nível de conforto já não são considerados nas novas procuras por escritórios”, refere Mariana Rosa.

Efectivamente, as actuais exigências dos edifícios assim o ditam. “Renovações e melhorias dos activos, dotando-os de infraestruturas mais modernas e eficientes, adequados aos critérios de certificações como a BREEAM ou a LEED” são o caminho para “manterem o seu activo comercialmente mais apelativo, assim como potenciar o upside na renda futura”, indica Bernardo Zammit e Vasconcelos.

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Preços das casas em Lisboa intensificam subida em 7,7% entre Janeiro e Março

Os preços de venda das casas em Lisboa aumentaram 1,9% em termos trimestrais e 7,7% em termos homólogos no 1º trimestre deste ano, revela a Confidencial Imobiliário no âmbito dos resultados do Índice de Preços Residenciais

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Em qualquer dos horizontes temporais, a variação registada neste trimestre apresenta uma intensificação face ao 4º trimestre de 2022, o que significa que os preços em Lisboa estão a crescer a um ritmo mais forte do que no final do ano. Concretamente, no 4º trimestre do ano passado, a taxa de variação trimestral dos preços de venda da habitação em Lisboa foi de 1,2% e a homóloga de 7,1%.

A capital alinha, assim, com a tendência nacional, que evidenciou no trimestre em questão uma intensificação da subida dos preços, invertendo a trajectória de arrefecimento sentida na última metade do ano passado.

Não obstante, Lisboa regista a subida de preços menos expressiva no contexto da Área Metropolitana, onde a valorização homóloga no 1º trimestre de 2023 supera os 15,0% na esmagadora maioria dos concelhos, ficando acima de 20,0% em cinco mercados, liderados por Setúbal (25,5%).

De acordo com o SIR-Sistema de Informação Residencial, no 1º trimestre deste ano, o preço médio de venda das casas em Lisboa ficou em 4.203€/m2, sendo o sexto trimestre consecutivo em que o mercado residencial da capital transacciona acima dos 4.000€/m2.

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Savills coloca HN Services Portugal no centro Maleo do Parque das Nações

A consultora imobiliária assessorou a empresa especialista em soluções de escritórios flexíveis e adaptáveis na concretização desta operação

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A Savills acaba de colocar a HN Services Portugal no centro de escritórios Maleo localizado no Parque das Nações, um espaço de flex office solutions.

A empresa que actua no sector consultoria informática, ocupa agora um espaço de escritório à sua medida, com 50 workstations, ideal para a aplicação do modelo de trabalho híbrido adoptado pela grande maioria das empresas de IT.

Este espaço flexível apresenta uma arquitectura contemporânea e excelentes instalações, permitindo a integração completa dos serviços da empresa. Adicionalmente, dispõe de áreas que permitirão também potenciar o espírito colaborativo entre os colaboradores da HN Services, constituindo-se como a solução perfeita para levar a cabo as operações da empresa de origem francesa.

“A HN Services procurava um espaço que fosse ao encontro da conjuntura do trabalho híbrido que as empresas de TI estão a observar. Tendo em conta este cenário, o centro de escritórios flexíveis no Parque das Nações foi a solução ideal para fazer face às necessidades apresentadas pelo tenant. Para além de estar localizado numa situado num importante núcleo empresarial de Lisboa, este espaço oferece todo o suporte tecnológico e proximidade aos principais clientes da HN Services, factores que se traduzem numa importante vantagem competitiva”, refere João Marques, Offices Consultant, Savills Portugal.

“No ADN da MALEO, encontra-se devidamente identificado um espírito de desafio e inovação, que se reflecte junto dos clientes que nos procuram. Num trabalho exemplar da Savills, parceiro de longa data, totalmente ciente desta nossa forma de trabalhar, foi possível congregar esforços e trazer a HN Services para o nosso espaço no Parque das Nações. A capacidade que temos para oferecer soluções à medida e flexíveis coloca-nos numa posição privilegiada para atrair organizações que fazem destes critérios premissas fundamentais para o seu dia-a-dia e dos seus colaboradores, como é o caso da HN Services”, reforça Nishel Rajani, CEO da MALEO.

“Estamos bastante satisfeitos com a parceria feita com a Maleo e com o apoio prestado pela Savills durante todo o projecto. O espaço encontrado alia modernidade e funcionalidade com a necessidade de proximidade com Clientes estratégicos, dado o crescimento exponencial do negócio em Portugal. Adoptámos, há muito, um modelo de trabalho híbrido, pelo que era primordial juntar aos escritórios já existentes no Porto, novos escritórios em Lisboa, disponibilizando postos de trabalho equilibrados que conjugam a atividade profissional, cultura empresarial e interacção pessoal”, reforça Frédéric dos Santos, CEO da HN Services Portugal.

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Reabilitação do Alegro Alfragide irá custar 10M€

O centro comercial gerido pela Nhood Portugal já iniciou as obras de renovação do espaço, que se estendem desde o parque de estacionamento à zona de restauração. O objectivo da intervenção é de fazer deste espaço comercial um local mais “confortável, atractivo e tecnológico”

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A Nhood Portugal, plataforma global de soluções imobiliárias em projectos de uso misto, anuncia o arranque das obras de reabilitação do Centro Comercial Alegro Alfragide, um dos seus activos sob gestão e que tem como co-proprietários a Ceetrus Portugal e a CBRE Investment Management. Este projecto de renovação, que representará um investimento total próximo dos 10 milhões de euros, tem como principal objectivo melhorar a experiência de visita do cliente e, consequentemente, a atractividade e valor comercial do activo.

Nesse sentido, e durante os próximos meses, o Alegro Alfragide será alvo de melhorias ao nível do parque de estacionamento, mall, zonas de descanso, sanitários e zona de restauração – esta última será totalmente remodelada e terá como inspiração a natureza, tema que se alargará inclusivamente aos sanitários do food court. Essa inspiração contará com o contributo de agentes locais, em linha com a filosofia de actuação da Nhood de escuta activa e envolvimento da comunidade local.

De acordo com Rui Vacas, real estate director (North) da Nhood Portugal, “a reabilitação dos activos sob nossa gestão, com vista à melhoria da experiência de visita do cliente, adaptação aos novos estilos de vida, atractividade e consequente valorização do activo, é uma das nossas prioridades enquanto entidade gestora. O Alegro Alfragide conta com 17 anos de existência e é um espaço comercial e de lazer que se tornou numa referência para a comunidade. Assim, impunha-se um projecto de renovação, não só para assegurar a longevidade da construção como também a modernização do espaço. Com mais de 100 lojas. Este espaço comercial em breve será um local ainda mais confortável, atractivo e tecnológico”.

As obras de remodelação decorrerão durante a noite e as lojas e restaurantes continuarão a funcionar no horário habitual. O processo de renovação foi pensado para minimizar o impacto das intervenções, tanto na operação diária de lojistas e equipas de centro, como na visita e experiência do cliente.

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“ÉLOU” representa um investimento de 75M€

Loures é a mais recente aposta da SOLYD Property Developers. Aqui vai nascer o ÉLOU, um condomínio fechado, que oferece 266 apartamentos, distribuídos por 17 edifícios. Representa um investimento de 75 milhões de euros e deverá ficar concluído até 2026

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O ÉLOU representa um investimento estimado de 75 milhões de euros e pretende revolucionar a oferta existente nesta zona de Loures. O projecto está a ser comercializado pela Castelhana e pela ERA. Desenvolvido e desenhado pela equipa liderada pela arquitecta Cristina Rocheta, da SOLYD Property Developers, o novo condomínio fechado conta com apartamentos de tipologias T1 a T5, com preços a partir dos 273 mil euros até 600 mil euros.

“O ÉLOU é um empreendimento de referência e o ponto de partida para um projecto urbano inspirador que consolida o posicionamento distintivo que temos no mercado. Com este projecto assinalamos também o nosso compromisso em desenvolver projectos imobiliários adaptados ao estilo de vida contemporâneo, com generosos espaços exteriores. Este projecto reflecte as nossas preocupações com a sustentabilidade – em resposta aos desafios climáticos e à necessidade de maior eficiência no sector. Estamos certos de que a qualidade e o rigor que estamos a incutir neste projecto terão uma boa receptividade no mercado,” afirma a administração da SOLYD.

De T1 a T5, com áreas compreendidas entre os 49 e os 149 m2 e varandas e terraços com áreas até aos 137 m2, o ÉLOU oferece modernos apartamentos com excelentes acabamentos. Os elevados padrões de qualidade estendem-se aos revestimentos de parede, carpintarias lacadas, porta de alta segurança, pavimentos, ar condicionado com alta eficiência energética e roupeiros embutidos. As cozinhas são totalmente equipadas com eletrodomésticos de topo e móveis com grande capacidade de arrumação. Já as casas de banho incluem louças e torneiras de marcas de referência.


Os 17 edifícios residenciais têm em comum uma vasta zona de lazer privativa com 4 110 m2. Neste espaço exterior, com relvados e uma piscina, o descanso e a tranquilidade são os grandes anfitriões. Além disso, o projecto oferece um lobby decorado, ginásio totalmente equipado e sala multiusos. O estacionamento privativo é subterrâneo e inclui pré-instalação para carregamento de veículos eléctricos, lugares de parqueamento para pessoas de mobilidade reduzida e para bicicletas.

O Compromisso com a Sustentabilidade
O ÉLOU tem na sua génese a sustentabilidade e, por isso, a diminuição do impacto ambiental é uma prioridade.
A cobertura, fachadas e caixilharia oferecem um isolamento térmico e acústico de elevado desempenho, o que permite uma redução significativa das necessidades energéticas do edifício, assim como um elevado nível de conforto.
Painéis solares de elevada eficiência instalados na cobertura, aquecimento de água com recurso a bombas de calor com elevado rendimento, iluminação dos átrios, zonas de circulação e espaços verdes privativos feita com aparelhos led de alta eficiência e baixo consumo, recorrendo a sensores de movimento e células fotoelétricas para otimizar o consumo, e os elevadores utilizam tecnologia que permite reduzir o consumo energético nomeadamente através de sistemas de gestão de tráfego que permitem otimizar a utilização dos equipamentos.


No interior dos apartamentos, todos os eletrodomésticos têm elevada eficiência energética, os ares condicionados são multi-split com sistema inverter de elevado rendimento, garantindo uma excelente climatização com baixos consumos energéticos. Máquinas de lavar louça e roupa com aproveitamento racional da água em todos os ciclos de lavagem, autoclismos com sistema que permite selecionar o volume de água em cada descarga e torneiras equipadas com gestores de caudal, garantem conforto na utilização e, ao mesmo tempo, a racionalização do consumo de água.
Nas zonas verdes, a gestão de rega é otimizada por sectores e adequada às necessidades das várias espécies, promovendo uma utilização sustentável de água.

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Habitat Invest e Bain Capital Credit avançam com construção do empreendimento Aurya

A comercialização do empreendimento, lançada em 2022, já atingiu um volume de vendas superior a 70%. Com construção da Tecniarte, o projecto foi desenho pelo atelier Volume Equilibrado e a fiscalização está a cargo da Engexpor

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Lançamento da primeira pedra do Aurya

Em comercialização desde o ano passado, a obra do empreendimento Aurya, em Loures, conta já com 70% das vendas. O projecto da Habitat Invest e da Bain Capital Credit deu início à sua construção, a cargo da Tecniarte.

Em 2020, a Habitat Invest, em parceria com a Bain Capital Credit, desenvolveu seu o primeiro projecto residencial em Loures pensado para a classe média e que se revelou, “até à data um sucesso de vendas” sendo uma “grande parte compradores portugueses”, indica o promotor em comunicado.

A Habitat Invest na procura de se destacar no mercado na oferta da sustentabilidade, com soluções sustentáveis, associou-se à Citroën, e a cada fracção vendida está a ser entregue um veículo eléctrico AMI.

Daniel Tareco, administrador da Habitat Invest, referiu este projecto procura “contribuir para a mitigação da falta de oferta habitacional a preços acessíveis a famílias portuguesas”. “Esperamos, ainda, desta forma poder contribuir positivamente para o desenvolvimento do município de Loures, dotando-o de residências modernas e adequadas aos requisitos actuais em termos de conforto e sustentabilidade”, acrescentou.

O empreendimento terá um total de 25 edifícios, desenvolvidos em várias fases. Ao todo serão mais de 75 mil metros quadrados (m2) de área bruta de construção, com cerca de 50 mil m2 acima do solo; trazendo para o mercado mais de 400 novos fogos de tipologia de T1 a T3, para o segmento médio do mercado da habitação.

O projecto foi desenho pelo atelier Volume Equilibrado e conta com fiscalização da Engexpor. A mediação do projecto está a cargo da REMAX, C21, Era e Five Stars Brokers.

Com 13 projectos concluídos nos últimos anos, a Habitat Invest tem em curso 17 projectos compostos por cerca de duas mil unidades, maioritariamente residenciais, abrangendo, assim, todos os segmentos do mercado. Opera actualmente como parceiro local de grandes investidores institucionais e family offices.

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Elad Dror deixa liderança da Fortera; grupo reafirma que acusações e alegações são “infundadas”

Segundo adianta a Fortera em comunicado, a decisão deve permitir “que a empresa possa continuar a sua atividade sem quaisquer interferências do e no processo em curso, que estimamos que termine sem mais acusações”

Ricardo Batista

Elad Dror, CEO do Grupo Fortera, vai resignar ao cargo na liderança da promotora, uma decisão que tem “efeitos imediatos” e que, segundo adianta o Grupo em comunicado, deve permitir “que a empresa possa continuar a sua atividade sem quaisquer interferências do e no processo em curso, que estimamos que termine sem mais acusações”.

O empresário israelita é um dos arguidos da Operação Babel, investigação centrada “na viciação de normas e instrução de processos de licenciamento urbanístico em favor de promotores associados a projetos de elevada densidade e magnitude, estando em causa interesses imobiliários na ordem dos 300 milhões de euros, mediante a oferta e aceitação de contrapartidas de cariz pecuniário”.

Na Operação Babel, que envolve igualmente o vice-presidente da Câmara de Gaia, Patrocínio Azevedo, e o empresário Paulo Malafaia, ambos em prisão preventiva, estão em causa crimes de recebimento ou oferta indevidos de vantagem, de corrupção activa e passiva, de prevaricação e de abuso de poder, praticados por e sobre funcionário ou titular de cargo político.

O Grupo assegura que “sempre pautou a sua actividade sustentada em valores como a transparência e a integridade, servindo até como modelo para outros seguirem”. No comunicado lê-se ainda que o projeto Skyline e o Centro de Congressos em Vila Nova de Gaia foram iniciados e apoiados pela Câmara Municipal de Gaia, tendo-o declarado como um empreendimento emblemático para a cidade, demonstrando assim o empenho em prestar assistência proporcional ao elevado investimento exigível para a sua execução”, acrescentando a Fortera que o projecto Skyline “deriva de um convite a si endereçado para construir um Centro de Congressos com capacidade para 2.500 pessoas. Em troca, foi concedida à empresa a capacidade de construção e respetivas isenções fiscais, sujeitas à aprovação pela Assembleia Municipal e sujeitas à discussão pública, tal como previsto na lei”.

“Apesar da dificuldade destes últimos dias, o Grupo Fortera quer enfatizar a sua gratidão junto das instituições bancárias, os seus parceiros, os seus clientes e fornecedores, por terem declarado
firmemente o seu apoio e confiança inabaláveis junto da administração da empresa, o que comprova as fortes relações construídas desde a sua fundação”.

O novo CEO da Fortera será conhecido na próxima semana.

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Governo disponibiliza linha de financiamento de 50 M€ para investimentos em sustentabilidade

Trata-se de uma linha de financiamento, com garantia mútua e apoio máximo por operação de 500 mil euros, destinada a projectos de investimento na área da sustentabilidade promovidos por empresas do turismo

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O Ministério da Economia e do Mar anunciou esta terça-feira, dia 24 de Maio, uma nova linha de financiamento no valor global de 50 milhões de euros para apoiar investimentos na área da sustentabilidade. Trata-se de uma linha de financiamento, com garantia mútua e apoio máximo por operação de 500 mil euros, destinada a projectos de investimento na área da sustentabilidade promovidos por empresas do turismo. A medida prevê a atribuição de um prémio de desempenho, que se traduz na conversão a fundo perdido de uma parte do financiamento, em função do cumprimento de objectivos relacionados, nomeadamente, com a redução de consumos, com a utilização de fontes de energia renovável ou com a gestão mais eficiente dos resíduos.

Com um orçamento de 20 milhões de euros para os territórios de baixa densidade, que faz parte da Agenda do Turismo para o Interior, anunciada no passado dia 9 de maio, esta linha prevê, também, um orçamento de 30 milhões de euros para projetos promovidos fora dos territórios de baixa densidade. Ao nível do prémio de desempenho, as empresas localizadas nos territórios de baixa densidade beneficiam de um prémio de desempenho de 20%, sendo que as empresas localizadas fora daqueles territórios beneficiam de um prémio de desempenho de 10%.

Esta linha, a operacionalizar no próximo mês, insere-se no âmbito do Programa Empresas Turismo 360.º, cujo objectivo passa por incentivar as empresas do sector turístico a adoptar uma agenda ESG (Environmental, Social, Governance) e analisar os impactos da sua actividade no ambiente e nos sistemas sociais em que operam.

Lançado em Novembro de 2021, em parceria com 18 entidades, o Programa Empresas Turismo 360.º incentiva as empresas a reportar o seu desempenho em sustentabilidade através da integração dos factores ESG – Environmental, Social and Governance na cultura organizacional e na estratégia de negócio, orientando-as no processo através de um sistema de indicadores criado com o objectivo de reflectir as suas práticas ambientais, sociais e de governação.

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Henderson Park recebe a Hisense no Lagoas Park

A Hisense ocupa 395 metros quadrados do Edifício 8 do Lagoas Park, em Oeiras. A multinacional de origem chinesa, de electrodomésticos e electrónica de consumo, tem em curso uma estratégia de expansão

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A CBRE assessorou a Henderson Park, proprietária do Lagoas Park, na entrada da Hisense neste parque empresarial.
A principal missão da Hisense é proporcionar uma experiência enriquecedora através dos seus produtos inovadores, que vão desde a electrónica de consumo, electrodomésticos e sistemas inteligentes de TI. A excelência tecnológica, o design sofisticado, o desempenho e a credibilidade são os principais valores da marca, que ocupa agora 395 metros quadrados do Edifício 8 do Lagoas Park.

A multinacional chinesa de tecnologia estava anteriormente localizada num pequeno edifício autónomo em Porto Salvo e escolheu o Lagoas Park como nova localização, em face da estratégia de expansão e crescimento que tem em curso. Com cerca de 20 postos de trabalho, este novo espaço proporciona um ambiente mais envolvente para os colaboradores e permitirá uma melhor ligação entre equipas num ambiente mais inovador e colaborativo.

O Henderson Park está a realizar um extenso programa de investimento de capital de 25 milhões de euros, para modernizar o Lagoas Park e proporcionar um ambiente e comunidade, que satisfaçam as necessidades e expectativas em constante mudança das 90 empresas e 7000 pessoas que visitam e trabalham diariamente no parque. O investimento irá modernizar as instalações, melhorar os espaços de colaboração e reforçar as credenciais de sustentabilidade do Lagoas Park. Firmemente estabelecido como um polo tecnológico e de healthcare, o Lagoas Park é o destino para as sedes regionais de multinacionais líderes como a Samsung, BMW, SAP, Johnson&Johnson, Sanofi, Oracle, Volvo e BP.

“Gostaríamos de dar as boas-vindas à equipa da Hisense, à nossa comunidade de escritórios no Lagoas Park, onde se juntam a muitas empresas líderes locais e internacionais que escolheram o Lagoas Park como a sua casa, em Portugal. O nosso extenso programa de investimento para melhorar as comodidades, instalações e espaços colaborativos do Lagoas Park foi concebido para proporcionar a melhor experiência de trabalho e serviços disponíveis no mercado português, onde continuamos a assistir a uma forte procura por parte dos ocupantes de escritórios de excelência com fortes credenciais ambientais”, afirmou Ronan Webster, asset management director da Henderson Park.

“A CBRE tem estado a aconselhar a Henderson Park desde o momento em que adquiriu o Lagoas Park. Em conjunto, temos vindo a reposicionar e a remodelar os seus edifícios e áreas comuns, para que agora, mais do que nunca, o Lagoas Park seja um dos mais atractivos centro de inovação e escritórios do País. A Hisense junta-se agora a várias multinacionais de grande notoriedade e estou certo de que este será um estímulo adicional para o seu crescimento” refere, por sua vez, André Almada, senior director of a&t offices da CBRE Portugal.

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Vendas de imóveis corporativos na Europa, Médio Oriente e África geraram 25 MM€ em 2022

A venda de imóveis corporativos continua a ser uma tendência crescente na maioria dos mercados europeus e portfólios de imobiliárias, uma consequência das dificuldades económicas globais, que o aumento das taxas de juro dos empréstimos veio reforçar

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A comercialização de imóveis corporativos na Europa, Médio Oriente e África (EMEA) arrecadou 25,6 mil milhões de euros, em 2022, em mais de 700 transacções, de acordo com o último relatório do Raising Capital from Corporate Real Estate da JLL.

Apesar da queda de 14% no volume de investimentos anual em todo o mundo, os mercados imobiliários conseguiram resistir às dificuldades económicas globais. Como resultado, as vendas de imóveis corporativos ultrapassaram os 25 mil milhões de euros pelo quinto ano consecutivo, representando um aumento de 9% em relação à média dos últimos 10 anos. O Reino Unido, a Alemanha e a França continuam a ser os mercados mais activos, representando 54% do valor total das transacções na região.

Os escritórios e imóveis industriais representaram 60% do valor total de transacções na região EMEA, só os imóveis industriais e logísticos geraram 9 mil milhões de euros em transacções. Destacam-se no mercado transacções como a da sede internacional da Booking.com, em Amsterdão, que foi vendida por 566 milhões de euros em Dezembro e que se tornou uma das maiores transacções de 2022. No mesmo mês, a rede de supermercados britânica Morrisons realizou uma venda e relocação de portfólio por 220 milhões de libras (253 milhões de euros).

As operações no sector do retalho e do lazer aumentaram 26%, atingindo 3,9 mil milhões de euros, com as grandes superfícies comerciais a registarem elevados níveis de actividade, uma vez que os supermercados procuraram desbloquear capital para financiar a reestruturação da dívida e a melhoria das lojas. No sector da saúde, o valor das transacções manteve-se estável em 3 mil milhões de euros.

“Em 2022 as empresas enfrentaram diversos obstáculos que afectaram seu crescimento, aumentaram os seus custos e tiveram quebras em algumas cadeias de abastecimento. Para as empresas que ocupam os seus próprios imóveis, o desbloqueio de capital continuou a ser uma opção atractiva e viável para gerar liquidez, num ambiente de custos mais elevados, complementando as opções de financiamento corporativo tradicionais. Acreditamos que as empresas detidas ou controladas por capitais privados continuem a impulsionar esta actividade de rentabilização”, justifica Nick Compton, head of EMEA corporate capital markets JLL.

Também o mercado português segue a tendência, verificando-se “a alienação de imóveis próprios por parte das empresas, muitas vezes envolvendo a opção de permanecerem como arrendatários, nas operações que conhecemos como sale & leaseback”, refere Gonçalo Santos, head of capital markets JLL. A grande motivação das empresas é libertar capital para investimento na actividade ou para amortizar dívida face aos elevados custos de financiamento. Não obstante, defende este responsável, “não é ainda uma opção amplamente adoptada pelo tecido empresarial português, que muitas vezes vê o seu imóvel como parte indissociável de negócio, especialmente na área industrial. Acreditamos, contudo, que a venda de imobiliário próprio será uma opção estratégica considerada por cada vez mais empresas em Portugal, pois além de ser uma fonte de recapitalização permite ainda reduzir os encargos associados à propriedade e manutenção de um imóvel”.

Trabalho híbrido e considerações ESG destacam-se nas agendas das empresas
As mudanças para um local de trabalho híbrido também têm sido um importante factor de alienação das empresas, com a adopção, em larga escala, de modelos de trabalho dinâmicos e flexíveis a reduzir as taxas globais de ocupação de escritórios. Este factor levou as empresas a avaliar a localização dos seus imóveis, a quantidade de espaço de que necessitam, bem como o tipo e a qualidade do espaço que devem ocupar. A corrida para atingir o carbono zero no sector da construção e o risco de desvalorização de edifícios com baixa eficiência energética são factores relevantes que impulsionam esta actividade.

“Apesar de haver cada vez mais empresas em regime de trabalho híbrido, a procura por imóveis de elevada qualidade deve manter-se robusta, impulsionada pela necessidade de melhorar instalações e espaços de trabalho em termos de sustentabilidade, garantir a adequação aos modelos de trabalho híbridos e ser igualmente importante como factor atractivo de talento”, acrescenta Nick Compton.

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Cushman & Wakefield comercializa Valongo Business Park

O futuro centro empresarial resulta da remodelação das antigas instalações da Lear Valongo, que encerrou a sua actividade em 2007 e foi recentemente adquirido por um Family Office

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O futuro centro empresarial Valongo Business Park, um projecto que resulta da remodelação das antigas instalações da Lear Valongo, que encerrou a sua actividade em 2007 e foi recentemente adquirido por um Family Office, encontra-se em fase de comercialização pela Cushman & Wakefield.

O empreendimento será dividido em dois módulos com 9.900 m2 e 6.750 m2, que podem ser tomados por um único ocupante ou, pode ser divido em espaços desde 270 m2. Contará, ainda, com 852 m2 de escritórios destinados a coworking e suporte a PMEs e instituições de cariz social da região, assim como um logradouro para circulação e parqueamento de ligeiros e pesados.

O centro empresarial conta com “excelentes acessibilidades” aos principais eixos viários, nomeadamente à A4. e A41., proximidade ao centro de Valongo, transportes públicos e zona comercial consolidada.

De acordo com Mário Jacob, responsável pelo departamento de Business Space da Cushman & Wakefield Porto, “este imóvel tem características muito interessantes, sendo de destacar o elevado pé direito e flexibilidade modular que permitirá adaptar a área a arrendar à necessidade de cada empresa. O centro empresarial vai também contribuir para o dinamismo empresarial de Valongo e colmatar a reduzida oferta de alternativas para as empresas que se pretendem instalar nesta região. Com excelente exposição para a A4, pretendemos atrair um mix de empresas, desde pequenas a médias indústrias, a retalho e escritórios, assim como actividades complementares, nomeadamente ligadas a actividades desportivas”.

Este investimento vem, assim, reforçar a aposta da empresa proprietária no sector industrial e logístico, que vê assim o seu portfólio crescer mais 17.500 m2.”

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