Cinco novas centrais fotovoltaicas flutuantes vão nascer no Alqueva
A Empresa de Desenvolvimento e Infraestruturas do Alqueva (EDIA), lançou um concurso internacional para a construção de cinco centrais fotovoltaicas flutuantes. Estas ficarão situadas nas albufeiras de Ferreira do Alentejo, Almeidas, Pias, Penedrão e Monte Novo. A capacidade combinada desses cinco projectos será de 4,5 MW, num investimento de 4,3M€

CONSTRUIR
“Estamos totalmente comprometidos com a transição para uma economia de baixo carbono”
Comissão Europeia dá luz verde ao estatuto de “cliente electrointensivo”
Comunidade Intermunicipal de Aveiro prepara obra de defesa do Baixo Vouga
Antigo Tribunal da Maia dá lugar a empreendimento de luxo
Greenvolt vende parque eólico na Polónia por 174,4 M€
Hipoges implementa tecnologias para reduzir consumo de energia nos seus imóveis
IP Leiria avança com investimento de 3,7M€ em residências para estudantes
InovaDigital apresenta tecnologia para transformação digital das empresas de mediação
Intermarché investe 5 milhões de euros em nova loja em Leiria
Mercado de escritórios encerra 1.º trimestre sob pressão em Lisboa e Porto
Está em curso o concurso público internacional para a empreitada de construção das centrais fotovoltaicas flutuantes a instalar nos reservatórios de Ferreira do Alentejo, Almeidas, Pias, Penedrão e Monte Novo (reservatório 4), com uma potência total de 4,5 MWp (Mega Watts pico), num investimento de cerca de 4 milhões e 320 mil euros.
Este concurso inclui a elaboração do Projecto de Execução e a Empreitada de Construção das cinco centrais fotovoltaicas flutuantes localizadas junto às estações elevatórias dos respectivos reservatórios e ainda a operação e manutenção das mesmas pelo prazo de três anos após a entrada em exploração.
As centrais a instalar servirão essencialmente para alimentar as estações elevatórias adjacentes, enquadradas no regime de autoconsumo como Unidades de Produção de Autoconsumo (UPAC), estimando-se uma produção anual de 7 GWh (Giga Watts hora), evitando assim a emissão de 1600 toneladas por ano de CO2 para a atmosfera.
A instalação destas centrais fotovoltaicas em estruturas flutuantes tem importantes argumentos favoráveis: não compete com outro tipo de utilização do solo, pois ocupa tipicamente reservatórios de regularização ou partes de albufeiras que não têm uso alternativo; a produção é maior, pois o efeito refrescante do plano de água sobre os painéis aumenta a sua eficiência de conversão da radiação em electricidade; a redução da incidência da luz nos reservatórios limita o crescimento das algas, contribuindo decisivamente para a qualidade da água e para a diminuições dos custos com a limpeza de filtros; a cobertura de reservatórios reduz a evaporação e, consequentemente, os custos operacionais da distribuição de água.
Este é o primeiro de um conjunto de 4 concursos a lançar até ao final do Verão, num investimento global que rondará os 60 milhões de euros a que corresponderá a instalação de perto de 70 MW.
A intenção da EDIA é replicar o sucesso da central instalada no reservatório de Cuba-Este, em operação desde 2020.