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    South passa a gerir Fundo OPE que detém Campus da Justiça em Lisboa

    A South, empresa de gestão de activos imobiliários, assumiu a responsabilidade total como sociedade gestora do Fundo OPE, que detém o Campus da Justiça no Parque das Nações em Lisboa. Esta mudança ocorreu no passado dia 1 de Junho de 2023, após a autorização concedida pela CMVM

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    A South, empresa de gestão de activos imobiliários, assumiu a responsabilidade total como sociedade gestora do Fundo OPE, que detém o Campus da Justiça no Parque das Nações em Lisboa. Esta mudança ocorreu no passado dia 1 de Junho de 2023, após a autorização concedida pela CMVM

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    O Fundo OPE foi adquirido por um investidor sediado em Singapura em 2016, cliente da South há já vinte anos. Actualmente, o Fundo OPE possui os 10 edifícios do Campus da Justiça, que totalizam 80.000 m2, com 30.000 m2 de área exterior, totalmente ocupados pelo Ministério da Justiça. Além disso, o fundo detém também um parque de estacionamento e uma fracção de retalho ocupada pelo El Corte Inglés e explorada pela marca SUPERCOR.

    Esta gestão directa permitirá à South preservar e maximizar o valor do Campus de Justiça, definindo a estratégia e implementando melhorias constantes para o benefício dos investidores. A experiência da South em gestão de activos imobiliários, aliada à sua vasta experiência no sector, proporcionará uma gestão mais eficiente, transparente e voltada para a maximização dos retornos.

    “A South já conta com um sólido histórico de sucesso em gestão de activos imobiliários em Portugal. A nossa entrada enquanto sociedade gestora responsável pela totalidade do Fundo OPE permitirá oferecer um one-stop-shop, tendo todas as respostas em mão para poder estabelecer a direcção do fundo e a gestão dos activos, garantindo a transparência nas operações e protegendo os interesses dos investidores”, afirma Swan Sallmard, Partner da South.

    Para já, estão previstas obras de melhoria do activo, como a instalação de painéis solares e a implementação de um furo de alimentação interna de água, bem como obras mais tradicionais, como a substituição dos vidros das fachadas, a revisão do sistema de controle do tratamento de água das torres de arrefecimento, um upgrade ao sistema de controle de acessos do parque de estacionamento, a substituição da bomba de calor com capacidade variável para aquecimento e refrigeração e, ainda, a instalação de um novo chiller com capacidade de regulação e adaptação ao diagrama de cargas.

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    Projecto do Corredor do Lobito avança com acordo da Mota-Engil África e Afreximbank

    O acordo visa a disponibilizar, a médio e longo prazo, o global de 175 M€, o que permitirá à Mota-Engil Africa prosseguir com o desenvolvimento do Corredor do Lobito, através da aquisição de equipamento fundamental para optimizar a operação

    O Grupo Mota-Engil, através da sua participada Mota-Engil Africa, celebrou um Acordo estratégico (therm sheet) com o African Export-Import Bank (Afreximbank), de forma a apoiar o investimento no projecto do Corredor do Lobito, em Angola.

    O Corredor do Lobito, um projecto logístico que ligará três países (Angola, República Democrática do Congo e Zâmbia), representa uma rota comercial que ligará o Sul da República Democrática do Congo (RDC) e o Noroeste da Zâmbia aos mercados globais através do porto do Lobito em Angola.

    A assinatura do acordo com o Afreximbank representa, assim, mais um “passo significativo” no compromisso do Grupo Mota-Engil para continuar a expandir as suas operações em África e contribuir para o desenvolvimento de infraestruturas cruciais na região.

    O acordo visa a disponibilizar, a médio e longo prazo, o global de 175 milhões de euros, o que permitirá à Mota-Engil Africa prosseguir com o desenvolvimento do Corredor do Lobito, através da aquisição de equipamento “fundamental para optimizar a operação.”

    O Grupo Mota-Engil mostra-se “entusiasmado” com o reforço desta “colaboração estratégica” e empenhado em continuar a explorar oportunidades conjuntas que permitam contribuir para o desenvolvimento sustentável do continente africano, através da promoção de investimentos de longo prazo e com o foco nas comunidades.

    A cerimónia de assinatura decorreu durante o IATF (Intra-African Trade Fair), que está a decorrer na cidade do Cabo, tendo marcado presença em representação do Grupo Mota-Engil, Manuel Mota, vice-CEO, bem como José Carlos Nogueira, CFO, que celebrou o acordo com Humphrey Nwugo, o representante do Afreximbank e COO responsável pela África Subsariana do banco.

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    Vendas de habitação na ARU de Lisboa caíram no 1º semestre

    Nos primeiros seis meses do ano as compras de habitação por estrangeiros na Área de Reabilitação Urbana de Lisboa caíram 19% em número de imóveis e 18% em montante. Também em queda este a aquisição por nacionais, menos 22% em número de imóveis e 13% no montante despendido, face ao período homólogo

    Nos primeiros seis meses de 2023, os compradores internacionais adquiriram 770 imóveis residenciais na Área de Reabilitação Urbana de Lisboa (ARU), perfazendo €442,9 milhões de euros. No total, as compras foram concretizadas por investidores oriundos de 58 países estrangeiros. Esta actividade traduz uma quebra semestral de 19% em número de imóveis e de 18% em montante.

    Os dados são revelados pela Confidencial Imobiliário no âmbito da análise às dinâmicas de investimento imobiliário na ARU de Lisboa, apurados com base nos elementos de direitos de preferência reportados pela Câmara Municipal de Lisboa. A ARU de Lisboa abrange todas as freguesias da cidade à exceção de Santa Clara, Lumiar e Parque das Nações.

    A quebra na compra de habitação na ARU de Lisboa observou-se igualmente entre os portugueses. No 1º semestre, os compradores nacionais adquiriram 1.630 imóveis residenciais neste território, no total de 673,1 milhões de euros, traduzindo quebras semestrais de 22% e 13%, respectivamente.

    No total, na ARU de Lisboa foram transaccionados 3.150 imóveis residenciais no valor de 1.578 milhões de euros. Os particulares adquiriram 76% dos imóveis e geraram 71% do montante investido. Entre estes, os estrangeiros geraram 24% compras em número de imóveis e 28% em capital. Os portugueses, asseguraram 52% do número de imóveis e 43% do montante. As restantes quotas (de 24% em imóveis e 29% em montante) são respeitantes a aquisições realizadas por empresas, para as quais não está segmentada a nacionalidade.

    Entre as 58 nacionalidades estrangeiras activas na compra de casa no 1º semestre, foram os franceses e os norte-americanos que mais se distinguiram, gerando cada um 10% do número de imóveis adquiridos por internacionais. Seguem-se os britânicos, com uma quota de 6%, chineses, com 5%, brasileiros e italianos (quotas de 3% cada).

    Em termos geográficos, tem crescido o interesse dos estrangeiros por freguesias fora do Centro Histórico. As freguesias onde o número de transacções internacionais mais cresceu foram territórios mais afastados do casco histórico e central, casos de Benfica e São Domingos de Benfica, Campolide, bem como Alcântara, Areeiro e Alvalade. Sem prejuízo de continuarem a agregar entre 1% a 2% das compras internacionais, a maioria destas freguesias registaram crescimentos semestrais superiores a 50%. De qualquer forma no 1º semestre, Estrela e Arroios (quotas de 13%, cerca de 100 unidades) foram as freguesias onde os estrangeiros mais compraram, superando Santa Maria Maior, Misericórdia e Santo António, com cerca de 80 operações cada (quotas de 10%).

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    In the System Control Room IT Specialist and Project Engineer Have Discussion while Holding Laptop, they’re surrounded by Multiple Monitors with Graphics. They Work in a Data Center on Data Mining, AI and Neural Networking.

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    SE lança primeiro guia sobre os desafios da Inteligência Artificial nos Data Centers

    Intitulado “The IA Disruption: Challenges and Guidance for Data Center Design”, o documento actua como um “modelo abrangente para organizações”, com uma visão prospectiva de tecnologias emergentes para suportar clusters de IA de alta densidade no futuro

    Prevê-se que as cargas de trabalho de IA aumentem a uma taxa de crescimento anual composta (CAGR, na sua sigla em inglês) de 26-36% até 2028, levando a uma maior procura de energia nos Data Centers novos e existentes. Dar resposta a esta procura de energia estimada envolve várias considerações importantes.

    Neste sentido, a Schneider Electric lançou o primeiro guia da indústria para abordar os novos desafios de design de infraestrutura física de Data Centers. O documento pretende apoiar a mudança em cargas de trabalho orientadas por Inteligência Artificial (IA), definindo o padrão de excelência para o design de Data Centers otimizado para IA.

    Intitulado “The IA Disruption: Challenges and Guidance for Data Center Design”, o documento actua como um “modelo abrangente para organizações” que procuram tirar partido de todo o potencial da IA nos seus Data Centers, incluindo uma visão prospectiva de tecnologias emergentes para suportar clusters de IA de alta densidade no futuro.

    O novo guia da Schneider Electric explora as intersecções críticas da IA e da infraestrutura dos Data Centers, nomeadamente, os quatro principais atributos e tendências de IA que sustentam os desafios de infraestrutura física – energia, refrigeração, racks e gestão de software, recomendações para avaliar e suportar as densidades extremas de energia da rack de servidores de formação de IA, orientações para conseguir uma transição bem-sucedida da refrigeração a ar para a refrigeração líquida, especificações de rack propostas para acomodar melhor os servidores de IA que exigem alta potência, tubos e colectores de refrigeração e um grande número de cabos de rede, orientações sobre a utilização de software de Gestão de Infraestrutura de Data Center (DCIM), sistema de gestão de energia elétrica (EPMS) e sistema de gestão de edifícios (BMS) para criar gémeos digitais do Data Center, das operações e da gestão de activos e perspectivas futuras sobre tecnologias emergentes e abordagens de design para ajudar a abordar a evolução da IA.

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    Grupo Ageas Portugal adquire residência de estudantes Granjo no Porto

    Aquisição, à Xior Student Housing, insere-se na sua estratégia de “diversificação do investimento imobiliário português”. A operação foi mediada pela consultora CBRE, mandatada, em exclusivo, pelo proprietário

    A Residência de Estudantes ‘Odalys Campus Porto Granjo Centro’, no Porto, acaba de ser vendida pela Xior Student Housing ao Grupo Ageas Portugal. A operação foi mediada pela consultora CBRE, mandatada pelo proprietário para lançar, gerir e concluir o processo de alienação do imóvel, num mandato exclusivo.

    A Residência de Estudantes do Granjo localiza-se na zona do Bonfim, perto do centro do Porto e  encontra-se 100% arrendada à Odalys, gerindo mais de 128 mil camas entre empreendimentos turísticos, residências de estudantes e residências sénior.

    A reabilitação do edifício, cujo projecto tem a assinatura do atelier Fragmentos, foi concluída em 2022 e é composto por 212 quartos individuais, zonas de estudo, ginásio, cafetaria e lavandarias. No exterior existe, ainda, um jardim com zonas de estar para os estudantes.

    De acordo com Sylvie Vanhoenackere, responsável do departamento de Real Estate do Grupo, “a Ageas Portugal continua focada na sua estratégia de diversificação do investimento imobiliário português. Com uma localização única, uma arquitectura de qualidade e um inquilino forte com grande experiência na gestão de Residências de Estudantes, a ‘Granjo’, gerida pela Odalys, foi uma grande oportunidade para aplicar capital de forma segura”.

    Na assessoria legal desta transacção estiveram a sociedade de advogados Cuatrecasas, em representação do proprietário, e a MLGTS- Morais Leitão, Galvão Teles, Soares da Silva & Associados, em representação do comprador. Na assessoria financeira e fiscal esteve a KPMG Advisory – Consultores de Gestão a assessorar o comprador. Os compradores tiveram ainda como assessores técnicos, a DDN- Gestão de Projectos.

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    “A beleza é a razão de ser da arquitectura e o primeiro serviço a prestar pelo arquitecto”

    As palavras são do arquitecto Álvaro Siza, a propósito da nova ala de Serralves, inaugurada recentemente e a qual recebeu o nome do arquitecto, revelando a relação forte entre instituição e arquitecto. Serralves seria Serralves sem Álvaro Siza?

    Créditos: Filipe Braga

    No início de 2024, a nova ala do Museu de Serralves, a Ala Álvaro Siza abrirá ao público com duas grandes exposições: uma dedicada à colecção de Serralves e outra dedicada à obra de Álvaro Siza. Até lá será possível ao público admirar e vivenciar o edifício tal como ele se apresenta, despido de artefactos.

    A nova ala do museu de Serralves adopta o nome de arquitecto português que a projectou, denunciando a relação próxima entre o arquitecto e a instituição. Uma relação de mais de 30 anos já materializada no Museu de Arte Contemporânea de Serralves (1999), na Casa do Cinema Manuel de Oliveira (2019), na Casa dos Jardineiros (em 2021) e na recuperação da Casa de Serralves (em 2021). Ao conjunto de obras junta-se agora a Ala Álvaro Siza, o que faz de Serralves o lugar que reúne o maior número de edifícios da autoria de um dos nomes maiores da arquitectura mundial.

    “Em 2015, Álvaro Siza doou a Serralves uma parte importante do seu arquivo que, desde aí, Serralves tem vindo a tratar e divulgar em múltiplas exposições, publicações e conferências, levando a obra de Siza ao conhecimento de um vasto e diversificado público, dentro e fora de Portugal. Esta cumplicidade, preenchida sobretudo de uma enorme ligação afectiva a este espaço e a este projecto cultural em permanente construção, leva a que a Fundação de Serralves, profundamente agradecida por este percurso conjunto, tenha decidido dar a este novo edifício o nome de Ala Álvaro Siza”, lê-se num dos vários suportes que contam a história da nova Ala, divulgados por Serralves e que ajudam a perceber esta ligação.

    A preservação das espécies vegetais protegidas obriga o corpo construído a contorcer-se. Poder-se-á dizer que a plantação das árvores desenha a nova ala e contribui à definição dos espaços interiores por paredes, a um tempo ortogonais e cumpridoras dos ângulos a que o exterior se obriga” (Álvaro Siza)

    Uma ode à natureza e à beleza

    O arquitecto projectou o novo edifício para se integrar “completamente” na natureza, ou não tivesse ele sido implantado numa área do parque classificada. As suas linhas rectas acomodam-se ao terreno, fundindo-se com o espaço e abraçando as espécies vegetais protegidas. A descrição feita pelo próprio arquitecto é, todavia, mais prosaica: “A preservação das espécies vegetais protegidas obriga o corpo construído a contorcer-se. Poder-se-á dizer que a plantação das árvores desenha a nova ala e contribui à definição dos espaços interiores por paredes, a um tempo ortogonais e cumpridoras dos ângulos a que o exterior se obriga”, explicou Álvaro Siza na cerimónia de inauguração do novo edifício.

    Uma ponte liga-o ao Museu, acrescentando-lhe área, de exposição do acervo e de reserva. A Ala Álvaro Siza é constituída por três pisos (um piso de arquivos e dois pisos de exposição), e vem acrescentar 44% de área expositiva e 75% da área de reservas.

    Construído em tempo recorde, 18 meses, o novo edifício tem uma volumetria enquadrada no arvoredo envolvente e uma cércea inferior à do Museu, estando a este ligado por uma galeria elevada, não obstruindo a via existente entre os dois edifícios.

    “De algum modo a convergência encontrada reconciliou-me com a minha existência em ser ainda arquitecto e não dispensar a procura da beleza, plenitude e não ameaça à funcionalidade e à viabilidade como às vezes se ouve dizer.  A beleza é a razão de ser da arquitectura e o primeiro serviço a prestar pelo arquitecto”, lembrou o arquitecto.

    Um dos elementos mais identificadores do projecto é a sua janela em forma de triângulo invertido, a partir do qual se observa o jardim. “Localizada na fachada do novo edifício, imediatamente oposta à ponte que liga com o actual Museu, observa-se uma janela especial, de formato triangular, como que chamando a atenção para o facto de estarmos a entrar num edifício diferente, permitindo uma vista panorâmica para o jardim”, descreve Álvaro Siza.

    De algum modo, a convergência encontrada reconciliou-me com a minha existência em ser ainda arquitecto e não dispensar a procura da beleza, plenitude e não ameaça à funcionalidade e à viabilidade, como às vezes se ouve dizer.  A beleza é a razão de ser da arquitectura e o primeiro serviço a prestar pelo arquitecto” (Álvaro Siza)

    Um espaço também ele dedicado à Arquitectura

    Créditos: Filipe Braga

    A nova Ala irá abrigar as colecções que fazem parte do acervo de Serralves, que compreende mais de 4.500 obras de arte e arquivos de arquitectura, como os do arquitecto Álvaro Siza, que estarão expostas em permanência, “mas de forma dinâmica”.

    “No ano em que o museu abriu ao publico Serralves teve 80 mil visitantes. Este ano devera receber mais de um milhão e cem mil pessoas.  O museu merecia mais.  Merecia ultrapassar as limitações do seu espaço físico, que condicionavam o seu crescimento e capacidade de difusão artística. Este foi um projecto de grande complexidade também por se inscrever numa área que é monumento nacional e tudo fizemos para garantir a protecção das espécies vegetais classificadas que o rodeiam.  Decidimos, no entanto, abrir o novo edifício sem colocarmos nenhuma exposição durante um período inicial para que desta forma o público possa admirar este magnifico projecto de arquitectura na sua plenitude”, Ana Pinho presidente da Fundação Serralves.

    Assim, “neste novo edifício serão apresentadas exposições dedicadas à Colecção de Serralves que estará assim exposta em permanência, mas de forma dinâmica, e à Arquitectura, um dos eixos estratégicos da missão de Serralves”.

    Sobre o autorManuela Sousa Guerreiro

    Manuela Sousa Guerreiro

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    Vicaima equipa Centro de Paralisia Cerebral de Ponta Delgada

    O novo espaço, dedicado aos cuidados de saúde e reabilitação de pessoas com paralisia cerebral, conta com as soluções Portaro  para as portas de interior, e DeKordor, para os revestimentos

    Localizado em Ponta Delgada, nos Açores, o novo espaço, dedicado aos cuidados de saúde e reabilitação de pessoas com paralisia cerebra,l conta com as soluções Portaro  para as portas de interior e DeKordor, para os revestimentos.

    A Portaro, uma solução que combina porta, aro e acessórios numa peça única, o que vai ao encontro das perfomance e necessidade de adaptabilidade exigidas para o local, como permite reforçar a segurança do mesmo.

    As soluções Portaro EI30 AC32dB e Portaro EI30 AC39dB Inverse garantem uma adequada resposta a duas condições essenciais para o normal funcionamento desta unidade de saúde, a proteção corta-fogo e o isolamento acústico. O Portaro FD60 Vaivém também aqui instalado é outra das opções que garantem uma elevada protecção contra incêndios facilitando, igualmente a circulação entre espaços.

    O edifício contam ainda, com o Portaro Inverse, através do qual é possível incorporar uma porta faceada pela guarnição ou painéis, criando uma superfície retilínea e contínua.

    Sendo essencial a conformidade com os hábitos diários de utilização dos múltiplos serviços do Centro por parte de utentes e profissionais de saúde, foi ainda escolhido o Portaro de Correr Interior, um modelo que contribui para uma maior amplitude e optimização dos espaços.

    A escolha do revestimento recaiu no Cinza Ash, da gama Dekordor HD Colours, que preenche cada recanto das salas, corredores e zonas comuns. A sua “elevada durabilidade”, a “resistência” aos riscos e a “fácil manutenção” como algumas das principais funcionalidades, especialmente relevantes num espaço com múltiplas valências dedicadas ao uso quotidiano e intensivo de utentes.

    É de destacar, ainda, que toda a concepção do edifício envolveu a procura por “um ambiente que transmitisse tranquilidade e fomentasse a sensação de amplitude em cada zona”.

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    MAAT recebe inventário gráfico e audiovisual de barragens em Portugal

    Entre 2019 e 2022, o arquitecto chileno Eduardo Corales, visitou e documentou, em fotografia e vídeo, 30 casos paradigmáticos do sistema de infraestruturas hidroeléctricas nacional. Uma mostra que está patente no edifício MAAT Central até 5 de Fevereiro de 2024

    O arquitecto chileno Eduardo Corales esteve, durante três anos, a fazer um inventário gráfico e audiovisual de barragens em Portugal. Entre 2019 e 2022 visitou e documentou, em fotografia e vídeo, 30 casos paradigmáticos do sistema de infraestruturas hidroeléctricas nacional. Uma investigação realizada com o objectivo de constituir o primeiro registo gráfico e audiovisual da história hidroeléctrica de Portugal, que contou com o apoio da Fundação EDP e da DG Artes, em conjunto com o centro de investigação CEACT da Universidade Autónoma de Lisboa.

    Uma parte significativa desse trabalho é agora mostrada na exposição Powerpoint, patente no edifício MAAT Central entre 1 de Novembro de 2023 e 5 de Fevereiro de 2024. Em exibição estão fotografias, maquetes tridimensionais dos elementos volumétricos e um vídeo de 20 das barragens estudadas por Eduardo Corales: Aguieira, Alqueva, Alto Lindoso, Alto Rabagão, Baixo Sabor, Bemposta, Cabril, Castelo de Bode, Foz Tua, Fronhas, Lagoa Comprida, Miranda, Picote, Pracana, Salamonde, Santa Luzia, Torrão, Varosa, Venda Nova e Vilarinho das Furnas.

    Trata-se de formar uma crónica de elementos que deram origem a uma paisagem eléctrica e que, a partir dos seus vários capítulos, podem contribuir para a compreensão das complexidades, conflitos e futuro destas infraestruturas, bem como do desenvolvimento do território e das suas mudanças. Ou seja, uma compilação de capítulos na história da electrificação nacional, do território onde se inserem e do próprio percurso da EDP.

    Esta foi a primeira vez que Eduardo Corales teve como objecto de estudo infraestruturas energéticas. Ao longo do processo, conta, surpreendeu-o “constatar o trabalho de uma geração de engenheiros, num contexto complexo em que as barragens foram tratadas como elementos de vanguarda construtiva, mas também com uma componente política”.

    “Vejo-o como uma lição para a nossa geração: é preciso responder a este tipo de problemáticas através de uma abordagem multidisciplinar e com compromisso nas futuras obras públicas, incluindo as infraestruturas”. acrescenta.

    Este foi “um primeiro passado de um projecto futuro sobre o registo da história energética em Portugal o qual poderá incluir, por exemplo, outras infraestruturas como parques eólicos e solares”, acrescenta Eduardo Corales.

    O apoio da Fundação EDP a esta investigação de Eduardo Corales enquadra-se na sua missão de “identificação, classificação e valorização” do património eléctrico nacional, nomeadamente, através de investigação histórica com vista à produção de bibliografia que contribua para aprofundar o conhecimento sobre a história do setor energético em Portugal.

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    Cleanwatts e antigos estaleiros navais do Mondego vão criar CER

    A Cleanwatts vai criar uma CER com a Atlanticeagle Shipbuilding e apoiar mais de 700 famílias. As centrais fotovoltaicas, de 1035 kW, serão distribuídas por vários edifícios dos antigos Estaleiros Navais do Mondego

    A Cleanwatts vai criar uma Comunidade de Energia Renovável (CER) com a Atlanticeagle Shipbuilding (AES), antigos Estaleiros Navais do Mondego, na Figueira da Foz, que tem como objectivo “a sustentabilidade, a redução do impacto ambiental e de custos relacionados com a energia dos estaleiros e, também, o apoio social, de combate à pobreza energética e às famílias da região”.

    Esta CER terá as suas centrais fotovoltaicas, de 1035 kW, distribuídas por vários edifícios dos antigos Estaleiros Navais do Mondego, actual Estaleiro Naval da AES, situado na margem sul do rio Mondego. O investimento será assegurado em termos de equipamentos e instalação pela Cleanwatts, sendo que a AES cederá o espaço e as infraestruturas necessárias para a instalação.

    “Vamos instalar uma central fotovoltaica de 1035 kW, que será integrada numa Comunidade de Energia Renovável”, explica José Basílio Simões, fundador e presidente da Cleanwatts, acrescentando que, “para além de alimentar os estaleiros com energia verde, a custo reduzido, vamos produzir energia suficiente para possibilitar que a Comunidade apoie institucionalmente famílias carenciadas da região, em situação de pobreza energética”.
    Para além da redução de custos, através deste projecto, os Estaleiros passarão a ter capacidade de produzir/autoconsumir o equivalente a 57% do seu consumo eléctrico, durante o dia, e tornar-se-ão climate positive, gerando mais 80% de energia verde do que a totalidade do seu consumo e evitando 367 toneladas equivalente de CO2.

    “A vertente social e de combate à pobreza energética é uma das principais vertentes das Comunidades de Energia Renovável da Cleanwatts, que muito acarinhamos e temos tentado desenvolver, e quando o cliente é uma instituição com um papel tão importante na sua comunidade local, com ligações tão profundas e antigas à comunidade, este aspecto torna-se ainda mais relevante”, frisa José Basílio Simões, avançando com alguns números: “Através deste projecto, o Estaleiro Naval da Atlanticeagle Shipbuilding vai conseguir apoiar 708 famílias, com uma tarifa social comunitária em média 30% inferior às actuais tarifas de mercado”.

    “Estamos muito felizes por ver que a Cleanwatts merece a confiança deste estaleiro emblemático na região e no país. Este projecto resulta do trabalho que temos feito e dos resultados que temos apresentado, tanto nas nossas parcerias com grandes empresas, como também na vertente social, no combate à pobreza energética e na luta pela diminuição do impacto ambiental”, frisa o responsável, rematando: “É um orgulho poder contar com a parceria dos estaleiros no desenvolvimento da nossa missão”.

    Apesar de o projecto estar ainda a nascer, já há planos para o futuro próximo: “A Comunidade Energética do Estaleiro Naval da Atlanticeagle Shipbuilding irá arrancar com a instalação dos painéis nos telhados dos Estaleiros (produtor-âncora), após o que a Cleanwatts angariará consumidores nesta região, de preferência com afinidades sociais e perfis de consumo complementares ao do produtor-âncora”, explica José Basílio Simões. “A Comunidade poderá, posteriormente, crescer com a adesão de novos membros produtores, que tenham telhados ou terrenos com capacidade para expandir a potência fotovoltaica instalada”, conclui o responsável.

    Bruno Costa, gerente da Atlanticeagle, garante que este projecto é muito importante para os estaleiros pelas “vantagens para a comunidade, para o ambiente e a sustentabilidade ecológica. É um facto que quando damos à sociedade recebemos sempre esse retorno, seja de que forma for, e este é o projecto certo para iniciar essa contribuição que é também uma obrigação”, afirma.

    “Está nos nossos genes e missão apoiar a sociedade e a comunidade que nos rodeia, em particular os mais carenciados, e contribuir para a sustentabilidade energética, cada vez mais relevante para o futuro das próximas gerações”, frisa também Duarte Sousa, gerente da Atlanticeagle, acrescentando que espera “conseguir apoiar o maior número de pessoas possível e contribuir para a melhoria de vida das famílias carenciadas da região, para a descarbonização e a eficiência energética”.

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    Corticeira Amorim lança Navicork

    A Navicork by Amorim surge no mercado oferecendo soluções mais sustentáveis para decks marítimos, tendo como elemento central a cortiça, apresenta um conjunto de características técnicas, como a leveza, durabilidade e o isolamento acústico e térmico, ideais para a este tipo de aplicações

    A Navicork by Amorim, entra no mercado com a missão de desenvolver soluções de cortiça de alta performance para decks de diferentes tipos de embarcações, inspirando e desafiando o status quo do sector.

    Numa altura em que a indústria marítima procura soluções para responder às preocupações ambientais levantadas ao longo dos últimos anos, nomeadamente no que diz respeito ao seu impacto no meio ambiente, nos ecossistemas e nos recursos globais, a Navicork estabelece-se neste sector para sensibilizar para importância de avaliar e questionar as práticas actuais, visando a adopção de práticas de negócio mais sustentáveis.

    A Navicork, como parte integrante do grupo Corticeira Amorim, o maior grupo de transformação de cortiça do mundo, assenta a sua actividade em fortes credenciais de sustentabilidade, desenvolvendo acções com impacto positivo na regulação do clima e disponibilizando um conjunto de soluções para algumas das actividades mais tecnológicas, disruptivas e exigentes do globo.

    A actividade da Navicork foca-se no desenvolvimento de decks finais para diferentes tipos de embarcações, utilizando como matéria-prima a cortiça, um material 100% natural, reutilizável e reciclável, sendo do ponto de vista ambiental, social e económico, um dos materiais mais versáteis do mundo. Leve, resiliente e com excelentes níveis de isolamento térmico e acústico, o uso da cortiça contribui para a redução do impacto ambiental e para a descarbonização da mobilidade marítima e fluvial.

    Para Joao Pedro Azevedo, CEO da Amorim Cork Composites, “face aos desafios que a indústria marítima enfrenta, é cada vez mais urgente reavaliar o modelo de negócio do sector e procurar novas soluções e materiais mais sustentáveis. A Navicork nasce precisamente com essa missão de desafiar os paradigmas enraizados nesta indústria e apresentar a cortiça como o futuro para decks marítimos. Para além de sustentável, a cortiça apresenta um conjunto de características técnicas ideais para responder às necessidades de performance e exigências deste mercado. A nossa capacidade de produção suportada em tecnologia de ponta aliada ao espírito de inovação único no mundo no desenvolvimento de novas soluções com compósitos de cortiça, deixa-nos confiantes no impacto que a Navicork pode ter na indústria marítima.”

    O primeiro teste da Navicork acontece entre 15 e 17 de Novembro com a presença na METSTRADE (Amsterdão), uma das maiores e mais importantes feiras do sector de construção naval.

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    Normal expande cadeia de lojas

    ‘Pela mão’ da consultora JLL primeira loja da marca dinamarquesa Normal no centro de Lisboa vai localizar-se no edifício Entrecampos 28

    A equipa de Leasing Markets da JLL colocou a Normal, uma cadeia de retalho dinamarquesa conhecida “por vender produtos normais, a preços anormais”, numa das zonas mais centrais da cidade de Lisboa, em Entrecampos. Esta transacção representa um acréscimo valioso ao portfólio da JLL e vem reforçar o comércio de proximidade em Portugal.

    Localizada numa das zonas mais movimentadas da capital, junto ao renovado Jardim do Campo Grande, num edifício residencial com retalho ao nível do rés-do-chão, a loja Normal está instalada num espaço amplo com dois pisos. A loja estava a ser comercializada em co-exclusivo com a Savills e é propriedade do “Fundo AF Portfólio Imobiliário”, gerido pela Interfundos.

    A Normal destaca-se por comercializar produtos de cuidados da pele, do cabelo, higiene oral e maquilhagem de diferentes marcas, a preços muito competitivos. Além disso, destaca-se por ser uma loja que promove sempre uma experiência única a cada visita dos seus clientes, pelo seu conceito divertido e disruptivo, de que é exemplo o layout em labirinto.

    “Estamos entusiasmados por anunciar a colocação da Normal em Entrecampos. Esta localização estratégica é um exemplo perfeito do nosso compromisso contínuo em proporcionar oportunidades imobiliárias únicas e relevantes para o mercado comercial em Portugal. A loja beneficiará não só da sua localização premium, mas também da proximidade a uma extensa rede de transportes públicos, incluindo metro, autocarros e comboios, o que facilitará a visita à loja” afirma Mariana Rosa, na JLL.

    “A primeira loja no centro de Lisboa desta marca dinamarquesa exigia uma localização de destaque e com elevado foot fall. A rotunda de Entrecampos é o exemplo perfeito dessa localização, num edifício de esquina, com uma montra em três lados, tão singular como a experiência de vista à loja,” conclui Mariana.

    A NORMAL é uma cadeia de retalho de origem dinamarquesa que abriu a sua primeira loja em Silkeborg, em abril de 2013. Desde então, cresceu significativamente, contando atualmente com mais de 550 lojas em diversos países, incluindo Dinamarca, Noruega, Suécia, Países Baixos, França, Finlândia, Portugal e Espanha. No nosso país começou em Outubro de 2022 com a abertura no Alegro Sintra e está já presente de norte a sul de Portugal, continuando o seu percurso de expansão e estabelecendo várias lojas novas.

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