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    Engenharia

    Iberdrola inicia enchimento da albufeira de Alto Tâmega

    O Alto Tâmega, com 160 MW, é a última das três centrais que compõem o complexo do Tâmega, cuja construção, concepção e execução é da responsabilidade de uma vasta equipa interdisciplinar da Iberdrola

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    A construção do Aproveitamento Hidroelétrico do Alto Tâmega continua a decorrer a bom ritmo e os trabalhos de construção estão praticamente concluídos, sendo que as montagens electromecânicas estarão concluídas até ao final de 2023, altura em que se iniciará o comissionamento.

    O Alto Tâmega, com 160 MW, é a última das três centrais que compõem o complexo do Tâmega. As unidades de Gouvães, uma central de armazenamento por bombagem de 880 MW, e de Daivões, com 118 MW, estão em funcionamento comercial desde 2022.

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    A construção da barragem do Alto Tâmega está totalmente concluída – esta é uma grande barragem em abóbada de dupla curvatura, com 104,5 m de altura, 220.000 m3 de betão e 335 m de comprimento no coroamento.

    A construção desta grande barragem, com a sua central hidroelétrica no pé da barragem, é o culminar de um grande trabalho de concepção e execução por parte de uma vasta equipa interdisciplinar da Iberdrola, que foi directamente responsável pelo licenciamento, planeamento, engenharia, supervisão da construção, comissionamento, questões ambientais, relações com as entidades afetadas do Estado português, relações com as comunidades locais, execução dos serviços afetados e uma grande variedade de outras questões, necessárias para construir uma instalação desta magnitude dentro do prazo e do orçamento previstos.

    Por razões construtivas e térmicas, a betonagem da barragem foi realizada em 21 blocos, que por sua vez estão divididos em secções de dois metros de altura. A betonagem completa da barragem foi executada em menos de dois anos e foi concluída no segundo semestre de 2022.

    Nesta primavera, foi efetuada a injecção das juntas de construção da barragem, uma vez que o betão no local arrefeceu durante o inverno e a abertura entre as juntas é maior. Desta forma, quando os espaços entre os blocos forem preenchidos, a barragem irá adquirir o seu carácter monolítico e será possível iniciar o enchimento.

    Recentemente, o túnel de desvio provisório do rio foi fechado e nos próximos três meses, a duração estimada para este processo, será construído um rolhão de betão de 28 metros de comprimento no interior do túnel, para garantir a obturação do túnel de desvio durante toda a vida da instalação. Durante estes três meses de operações, o caudal do rio continuará a passar pelas descargas de fundo da barragem.

    A albufeira do Alto Tâmega, que terá uma área de 468 hectares e um volume de 132 hm3, começará então a ser enchida, fornecendo a água necessária para a produção de eletricidade renovável na central a pé da barragem do Alto Tâmega, equipada com dois grupos, com uma potência total de 160 MW.

    De momento, a montagem eletromecânica da central continua e decorre de acordo com a calendarização prevista. As turbinas de ambas as unidades já estão completamente montadas e os geradores encontram-se numa fase avançada de montagem. Após o enchimento da albufeira durante este Inverno, a primeira sincronização de um grupo à rede está prevista para Janeiro de 2024 e a central entrará em funcionamento comercial em Março de 2024.

    O Complexo Hidroelétrico do Tâmega é uma das maiores iniciativas energéticas da história de Portugal, envolvendo um investimento total de mais de 1,5 mil milhões de euros e uma potência instalada de 1.158 MW, 880 dos quais são reversíveis.

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    Lisboa avança com projecto de reabilitação da Quinta do Ferro

    O projecto de reabilitação da Quinta do Ferro foi aprovado por unanimidade na reunião do executivo municipal de 13 de Setembro. Segue-se a discussão pública do projecto e envio ao Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana, para parecer não vinculativo

    O projecto, visa resolver o problema de habitação dos moradores, em situação precária, a criação de habitação a custo acessível para novos moradores e criar “uma área urbana infra-estruturada e com comércio de proximidade”.

    Estão, ainda, contemplados “espaços públicos e verdes, melhorando o ambiente urbano e reduzindo os impactes das alterações climáticas; a redução da pegada de carbono, através da construção de edifícios com balanço quase neutro de energia; a criação de equipamentos públicos de âmbito social e cultural” e o “aumento da resiliência e segurança”.

    Após o lançamento do concurso para a concepção de um projecto de habitação municipal de cerca de 30 fogos, na Rua da Verónica, em Fevereiro do ano passado, a Câmara Municipal de Lisboa organizou desde então sessões públicas sobre o modelo de requalificação.

    Nas sessões, conduzidas pela vereadora do Urbanismo, Transparência e Combate à Corrupção, Joana Almeida, pela vereadora da Habitação e Obras Municipais, Filipa Roseta, e com a presença de Natalina Moura, presidente da Junta de Freguesia de São Vicente, foram revelados os resultados dos questionários feitos aos moradores e proprietários da Quinta do Ferro, e apresentado o programa base do modelo de ocupação.

    Para o presidente da Câmara de Lisboa, a discussão do projecto de operação de reabilitação urbana da Quinta do Ferro “é um momento histórico para a cidade”.

    “Depois de décadas de indefinição e de intervenções falhadas, a Câmara Municipal de Lisboa avança finalmente para uma resolução que vai dar aos habitantes da Quinta do Ferro uma oportunidade única de serem plenamente integrados na cidade de Lisboa, deixando de ser uma zona ‘esquecida'”, afirmou Carlos Moedas

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    Design nacional ruma a Espanha

    São 42 as empresas da fileira Casa Portuguesa que vão participar nas feiras Intergift e Habitat València, duas das feiras mais prestigiadas do sector

    De 13 a 17 de Setembro na Intergift, o maior encontro de lifestyle da Península Ibérica focado no design, mobiliário e brindes, e entre os dias 19 e 22 de Setembro na Habitat València, que decorre na maior superfície para exposições comerciais de Espanha com os holofotes apontados para o mobiliário e iluminação, as 42 marcas que estarão presentes nos certames levarão uma fusão de estilos em cada mostra de produtos, mostrando a versatilidade e a adaptabilidade da indústria portuguesa.

    Para Joaquim Carneiro, presidente da Associação Portuguesa das Indústrias de Mobiliário e Afins, APIMA, “a Intergift e Habitat València são dois dos eventos mais ‘quentes’ do circuito mundial de design de interiores e mobiliário. Esta participação em massa demonstra o compromisso do nosso país em ser uma potência global na indústria e fortalecer laços comerciais com mercados cada vez mais diversificados”.

    Só no primeiro semestre deste ano, as empresas do cluster nacional do mobiliário e afins já destinaram quase 350 milhões de euros em vendas para o país-vizinho. Espanha é o segundo mercado mundial mais importante para o cluster e após um crescimento de 15% das exportações nos primeiros seis meses de 2023 a nível global, as vendas ao estrangeiro continuam a crescer a passos largos, com o mês de Julho a representar um novo aumento de 11% face ao período homólogo.

    Com uma evolução positiva a nível comercial, as empresas nacionais vão “além da estética” e assumem “um compromisso reforçado com a sustentabilidade”. “As empresas participantes estão na vanguarda das práticas ecológicas e materiais sustentáveis, ajudando a moldar um futuro mais verde e consciente para a indústria”.

    “Esta participação promete ser uma verdadeira ode à criatividade e à capacidade de produção da Fileira Casa Portuguesa. Com a sua tradição de artesanato de alto nível e paixão pelo design, as empresas portuguesas estão prontas para voltar a conquistar os amantes do design e os profissionais do sector, vindos de todos os cantos do mundo”, conclui o presidente da associação que coordena a participação do contingente português em ambos os eventos.

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    Savills responsável pelo design & build da nova sede da Besix Red

    O departamento de arquitectura da consultora Savills foi instruído para desenvolver o design & build da obra de fit out do espaço que integra o edifício Duque de Loulé 106

    Dando continuidade à sua estratégia de crescimento em território luso, a Besix Red, empresa de real estate development, escolheu a última fracção disponível do edifício Duque de Loulé 106 para estabelecer a sua sede em Portugal, uma operação assessorada pelo departamento de Escritórios da Savills.

    Numa segunda fase, e com o objectivo de transformar e potenciar este espaço, a equipa de arquitectura da Savills foi mandatada pelo cliente de forma desenvolver o projecto de design & build do mais recente escritório da empresa em Lisboa, com uma área de intervenção de 200 m2.

    “A criação de um espaço moderno e dinâmico foi o principal requisito apresentado pelo cliente desde o primeiro momento. Este foi um desafio pautado por uma grande ambição que, aliado a uma estreita colaboração entre ambas as partes durante todo o processo, se traduziu num resultado que foi ao encontro das expectativas do cliente”, refere Mariana Lucena, senior architect da Savills

    Assim, look industrial deu o mote para o design dos espaços privilegiando a criação de áreas que apresentam uma identidade descontraída, onde a paleta de cores corporativas se funde com o verde dos elementos biofílicos. A luz natural é um dos elementos protagonistas no que respeita à implantação dos espaços de trabalho, na sua totalidade em openspace, e também nas duas salas de reunião existentes.

    “A nossa colaboração com a equipa de arquitectura da Savills para os novos escritórios na Avenida Duque de Loulé, tem sido verdadeiramente um sucesso. O nosso compromisso em criar experiências imobiliárias que priorizem os valores ESG, o bem-estar e a inovação para os nossos clientes, estende-se igualmente à nossa própria equipa. Esforçámo-nos ao máximo para incorporar esta filosofia no nosso ambiente de escritório. Estamos entusiasmados em consolidar ainda mais a nossa presença em Portugal e não temos dúvidas que o novo espaço de trabalho irá complementar esta missão”, afirma Nicolas Goffin, country director, Besix Red Portugal.

     

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    Rendas seguem tendência de crescimento: Porto e Lisboa registam aumentos trimestrais de 5%

    Concretamente, as rendas dos novos contratos em Lisboa apresentavam um crescimento homólogo de 29,6% no 2º trimestre deste ano, enquanto no Porto essa variação foi de 28,5%. Os dados são apurados pela Confidencial Imobiliário no âmbito do Índice de Rendas Residenciais

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    Sem prejuízo de ser visível uma recuperação das rendas ainda antes do anúncio da limitação à actualização de valores nos contratos vigentes, em meados de 2022, foi a partir desse momento que os aumentos dispararam. Concretamente, logo no terceiro trimestre de 2022, os novos contratos foram celebrados com rendas 10% acima do trimestre anterior quer em Lisboa quer no Porto, traduzindo variações trimestrais inéditas, naquela que terá sido uma reação dos proprietários em antecipação de perdas futuras que pudessem advir deste condicionalista.

    Já no primeiro trimestre do ano, as variações em cadeia das rendas dos novos contratos foram de 5,9% em Lisboa e de 2,3% no Porto.

    O ciclo de fortes aumentos trimestrais continuou a observar-se, num contexto de maior pressão inflaccionista e de novas medidas públicas, levando a que as taxas de variação homóloga tenham incrementado expressivamente ao longo do último ano.

    Concretamente, as rendas dos novos contratos em Lisboa apresentavam um crescimento homólogo de 29,6% no 2º trimestre deste ano, enquanto no Porto essa variação foi de 28,5%.

    De acordo com o SIR-Arrendamento, apurou-se uma renda média de 18,6€/m2 nos novos contratos de arrendamento celebrados em Lisboa no 2º trimestre deste ano, com um valor médio por fogo de 1.532€. Segmentando por tipologia, os apartamentos T0/T1 que foram arrendados em Lisboa no 2º trimestre apresentavam uma renda média de 1.164€, ao passo que nos T2 esse valor ficou em 1.491€. Nas tipologias de maior dimensão, a renda média contratada ascendeu a 1.951€ nos T3 e nos 2.147€ nos T4.

    No Porto, a renda média contratada no período em análise foi de 15,2€/m2, traduzindo um valor médio por fogo de 1.247€. Nos apartamentos T0/T1, a renda praticada nos contratos celebrados no 2º trimestre ascendeu a 864€, enquanto nos T2 se fixou em 1.371€. Os novos arrendamentos de T3 registaram uma renda média de 1.630€ e os de T4 de 1.953€.

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    Mota-Engil com melhor posição de sempre no ranking mundial da Construção

    Ranking da ENR coloca pela primeira vez a empresa portuguesa entre as 15 maiores construtoras europeias, com um lugar entre as 10 melhores do Mundo na América Latina e em África

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    A Engineering News-Record (ENR), publicação internacional especializada sobre o sector da construção, publicou o Ranking das 250 maiores Construtoras do Mundo na sua edição anual do “Top 250 International Contractors”.

    Entre as empresas referenciadas no ranking consta a Mota-Engil, líder em Portugal e referência europeia no sector, que assegurou nesta edição a sua melhor classificação de sempre entre as maiores do mundo.

    A empresa está entre as 100 maiores construtoras mundiais ao nível do Volume de Negócios, a empresa atingiu a 35.ª posição entre as construtoras mais internacionalizadas e nível mundial, um feito alcançado pelo crescimento que se verificou em 2022 nas regiões de África e América Latina, numa classificação que utiliza o critério de anulação do Volume de Negócios obtido no mercado doméstico.

    Merece igualmente destaque o facto da Mota-Engil atingir a 14.ª posição a nível europeu (21.ª posição no ano passado), assim como ter sido referenciada como a quinta maior construtora na América Latina (7.ª posição o ano passado) e a 9.ª posição em África (3.ª maior europeia no continente africano), posição que a coloca entre as maiores empresas a nível mundial em cada uma das regiões em que marca presença, a que se se associa a distinção através da 7.ª posição enquanto maior empresa no ranking no sector dos resíduos.

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    MVGM em Portugal com nova coordenadora para o Residencial

    Ana Santos assume a coordenação da área residencial e de desenvolvimento de novos negócios da empresa em Portugal. A nova responsável acumula mais de 10 anos de experiência no sector imobiliário

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    “A área residencial é estratégica para nós e estamos muito entusiasmados com a chegada da Ana Santos, pela excelência do seu percurso profissional e profundo conhecimento do setor, competências essenciais para continuarmos a criar valor para os nossos clientes. Estamos focados em continuar a crescer nesta área de negócio e mostrar que a MVGM é a escolha acertada para os investidores confiarem os seus activos”, sublinha Miguel Kreiseler, diretor-geral da MVGM em Portugal.

    Ana Santos iniciou o seu percurso profissional no sector da mediação imobiliária, tendo passado pela área de leilões, vendas judiciais e property management. Nos últimos seis anos desempenhou a função de Senior Sales Manager em empresas como a Finangeste e a Hipoges. Teve sob sua gestão ativos dos mais variados segmentos e de imóveis de grandes instituições como o Banco Portugal e grupos de investimento como a Coller Capital, H.I.G Capital, Zetland Capital, KKR, Lace investiments e Apollo Global Management. É formada em Direito pela Universidade Católica Portuguesa.

    Em Portugal, país onde entrou em 2019, a MVGM conta com uma equipa de 40 especialistas e gere activos imobiliários num total de 850 mil metros quadrados, incluindo escritórios, apartamentos e espaços comerciais, de Norte a Sul do país. A MVGM Portugal gere atualmente mais de 300 apartamentos em Lisboa, Amadora, Sintra, Almada, Barreiro, Vila Franca e Setúbal.

     

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    ‘Arquitectura Material’ é tema do 1º Seminário Internacional “Shift – Arquitetura e Sustentabilidade”

    Com curadoria do arquitecto Paulo Moreira, o Seminário tem como objectivo “reflectir colectivamente sobre como encarar as mudanças urgentes e necessárias na área da arquitectura, do ensino e da construção”

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    A ‘Arquitectura Material’ dá o mote para a 1ª edição do Seminário Internacional “Shift – Arquitetura e Sustentabilidade”, que acontece no dia 29 de Setembro na Casa da Arquitetura. Com curadoria do arquitecto Paulo Moreira, o Seminário tem como objectivo “reflectir colectivamente sobre como encarar as mudanças urgentes e necessárias na área da arquitectura, do ensino e da construção”.

    Com um conjunto de especialistas de diferentes áreas – prática profissional, indústria e academia – será possível partilhar experiências, estratégias e projectos sobre materiais específicos, com escalas de produção e níveis de pegada ecológica distintos, reflectindo-se sobre as boas práticas da sua aplicação.

    “Existem, por um lado, desafios muito distintos entre as indústrias de pequena escala, de âmbito local, e a produção de materiais em massa, de escala nacional ou global; por outro lado, a formação e investigação académica nem sempre se cruza com o dia-a-dia de um gabinete de arquitectura”, reforça.

    Com três painéis distintos ao longo do dia, o Seminário irá abordar temas como a Pedra, Betão e Argamassa, o Bambu, Cânhamo e Madeira e a Cerâmica e o Vidro.

    O encontro tem o apoio do Ministério do Ambiente e da Acção Climática e é de entrada gratuita, embora sujeita a inscrição prévia.

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    7ª Bateria do Outão e Forte Velho (Setúbal)

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    Revive: 7ª Bateria do Outão será transformado em restaurante

    O concurso foi adjudicado à empresa de restauração do Porto, a Real Bolhão, que propôs uma antecipação de oito trimestres do prazo de quatro anos previsto para o licenciamento. Desta forma, o novo restaurante estará a funcionar dentro de dois anos

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    A antiga estrutura militar 7ª Bateria do Outão, ou o Forte Velho do Outão, como também é conhecida, vai ser transformada num restaurante. Inicialmente previa-se que estas poderiam ser transformadas em alojamento, com um total de 35 quartos, mas a concessão recaiu na empresa de restauração do Porto, a Real Bolhão.

    Ao jornal ECO, o Turismo de Portugal explicou que o contrato de concessão, com um prazo de 50 anos, foi assinado a 25 de Agosto. O mesmo prevê uma renda anual de 201 mil euros, o que se traduz em 16,750 euros mensais, que serão pagos ao Estado, através do Ministério das Finanças. A mesma publicação esclarece que este valor fica cerca de 70 mil euros acima dos 130.987,32 euros anuais que eram exigidos como patamar mínimo aos candidatos à concessão do edifício.

    A Real Bolhão, uma empresa do Norte do País que tem um restaurante no Mercado do Bolhão, no Porto, ficará agora responsável pela requalificação do imóvel, que conta com uma área total de 6.909 metros quadrados (m2).

    De acordo com informação disponível no caderno de encargos do concurso, o adjudicatário tem agora um prazo máximo de quatro anos para licenciar o projecto e concluir as obras. De modo a adquirir o espaço, a Real Bolhão propôs uma antecipação de oito trimestres deste prazo, sendo que dessa forma o novo restaurante na 7ª Bateria estará a funcionar dentro de dois anos, avança, ainda, o jornal O Setubalense.

    Tendo recebido sete candidatos, através de concurso público lançado pelo Governo, Nuno Fazenda, secretário de Estado do Turismo confirmou ao CONSTRUIR, em Abril deste ano, por ocasião do programa ‘Governo + Próximo’ que já havia sido escolhida a melhor proposta. Porém, a falta de documentação exigida não permitiu avançar para a primeira escolha, cuja adjudicação passou, então, para o segundo melhor classificado.

    A Bateria do Outão era o sétimo reduto de defesa da costa marítima portuguesa, dando protecção à foz do rio Sado e reforçando o poder de fogo das 6ª e 8ª baterias. Ficou operacional em 1954 e integrou o ‘Plano Barron’ a seguir à Segunda Guerra Mundial. Cessou atividade em 1998.

    Actualmente ainda subsiste o Forte Velho do Outão, construído no século XVII sobre plataforma de baluarte e articulado em volumes escalonados, com coberturas em terraço, um circuito de muros altos que rematam em balcão corrido. Subsiste também o aquartelamento da bateria com anexo, edificados no espaço do Forte. Existem ainda pequenas edificações de apoio, e a bateria propriamente dita, com as suas estruturas bélicas impressionantes.

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    Portimão é o concelho algarvio com maior procura de investimento estrangeiro

    Segundo dados apurados pela Remax, de Janeiro a Agosto, o segmento habitacional foi o mais procurado, tendo representado cerca de 83,5% da procura global de investimento internacional no Algarve

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    O Algarve é conhecido por ser um importante polo de atracção de investimento estrangeiro, por se tratar de uma região com caraterísticas marcadamente turísticas e que apresenta diversas oportunidades no mercado imobiliário. Segundo dados apurados pela Remax, de Janeiro a Agosto, o segmento habitacional foi o mais procurado, tendo representado cerca de 83,5% da procura global de investimento internacional no Algarve. O barlavento, a zona mais ocidental do Algarve, representou cerca de 60% da procura estrangeira, face aos 40% dos concelhos mais a este, integrados no sotavento algarvio. Em evidência, esteve o concelho de Portimão, tendo absorvido maior fatia de investimento, quase um quarto do total. Os cidadãos além-fronteiras privilegiaram mais a aquisição (71%), face ao arrendamento.

    Os dados agora apresentados e relativos aos primeiros oito meses de 2023 mostram que, por concelho, Portimão lidera o ranking da procura estrangeira por imóveis, registando 23,6% do total na região. Seguem-se Albufeira (11,3%), Lagos (8,2%) e Silves (7,5%), concelhos localizados na zona do barlavento.

    Neste sentido, a freguesia de Portimão (pertencente ao concelho com o mesmo nome), a de Albufeira e de Olhos de Água (Albufeira), a de Tavira (Tavira), a de Faro (Faro) e a de Quarteira (Loulé), no seu conjunto concentraram cerca de 50% de toda a procura internacional no Algarve.

    Dos imóveis negociados neste período, os cidadãos estrangeiros mostraram mais interesse por apartamentos (61,9%), seguindo-se as moradias (21,6%) e terrenos (10,4%). Nos apartamentos verificou-se maior procura das tipologias T2 (45,8%), T3 (26,5%) e T1 (21%). Já no que concerne às moradias, os investidores internacionais privilegiaram as de tipologia T2 (41,4%), seguindo- se as T3, que somaram 29%, e ainda moradias T4 (10,3%).

    O mercado de compra e venda foi liderado por investidores ingleses, com 15,7% das transacções. Já os brasileiros representaram 14,9%, franceses 8,4%, norte-americanos 7,8% e alemães 6,9%. No arrendamento, os cidadãos de nacionalidade brasileira e inglesa evidenciaram-se com cerca de 16,5% cada, seguidos pelos alemães (10,3%), espanhóis (4,6%) e norte-americanos (4,1%). Os franceses, a terceira nacionalidade ao nível de compra e venda, ocupou a 6ª posição neste mercado, registando 3,6% do total de transacções.

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    Architect@Work chegam a Lisboa em Novembro

    É um espaço de exposição, mas também pode ser um lounge “único, dinâmico e acolhedor” e que privilegia não só a inovação e o design, como a utilização dos recursos naturais e a sustentabilidade

    Cidália Lopes

    Após numerosas edições em vários países de toda a Europa, a iniciativa Architect @ Work chega, pela primeira vez, a Portugal. O palco será Lisboa, mais precisamente no Centro de Congressos da FIL, nos dias 22 e 23 de Novembro e conta já com 120 empresas confirmadas.

    Depois de “longos preparativos e estudos de mercado exaustivos”, o “conceito único” da Architect @Work está “finalmente pronto”. “A prova disto é que tivemos de expandir a nossa planta do espaço de exposição para esta primeira edição”, reforça a organização em comunicado.

    Com o foco na inovação, os expositores são obrigados a trazer para o evento as principais novidades, cujos produtos são primeiramente sujeitos a uma avaliação por parte de um júri de arquitectos e designers de interiores.

    Mais do que um espaço de exposição, o Architect @ Work pretende ser um espaço “único, dinâmico e acolhedor”, semelhante a um lounge. É, também, por isso, que o formato escolhido para Lisboa será “diferente de tudo o que alguma vez viu antes”.

    “Os corredores tradicionais foram transformados em áreas lounge onde se pode relaxar, ter reuniões de uma forma mais informal e privada e o mais importante: onde se pode desfrutar do catering gratuito que é fornecido durante todo o evento para os visitantes bem como para os expositores”, revela a organização.

    Também, as pequenas unidades de canto são utilizadas para apresentar as inovações de uma forma “muito inventiva e estética”.

    Devido ao tamanho das unidades, os fabricantes têm de se concentrar e trabalhar de acordo com uma regra arquitectónica simples: “menos é mais”. “O conceito implica também que cada empresa, independentemente da dimensão, tem de apresentar os seus produtos exatamente dentro da mesma dimensão”, destaca.

    Mais do que um espaço de exposição, o Architect @ Work pretende ser um espaço “único, dinâmico e acolhedor”, semelhante a um lounge. É, também, por isso, que o formato escolhido para Lisboa será “diferente de tudo o que alguma vez viu antes”

    O que está além da exposição?

    Mas há mais. Além do espaço reservado à exposição, o evento conta, ainda, com um conjunto de iniciativas paralelas, nomeadamente, a projecção de imagens da autoria do colectivo dos Países Baixos, DAPH, especialista em fotografia de arquitectura e o Project Wall, com imagens de projectos e esquiços, da responsabilidade da World Architects.

    Tendo a Terra como tema central os MaterialDriven foram os curadores escolhidos para apresentar a exposição: De e Para a Terra. A partir de materiais sustentáveis, o objectivo passa por mostrar a sua interacção com o design e as diferentes aplicações em projectos arquitectónicos, numa dinâmica e dualidade constante, já que o é aproveitado da Terra também pode, posteriormente, regressar à Terra.

    Materiais como metais, cortiça, madeira e compósitos de madeira, vidro e têxteis naturais, foram parcial ou totalmente “extraídos” da Terra.

    Como essa extração ocorre e como sua fabricação em produtos acabados afeta a terra é muito importante, assim como a natureza do que foi retirado da própria terra: é rapidamente renovável? Existem alternativas com uma pegada menor na Terra? Existe um problema ambiental mais amplo que possa ser resolvido por meio do (melhor) fornecimento desse material ou de uma alternativa?

    Também, há milhares de anos que têm sido criados objectos e ferramentos a partir daquilo que a Terra fornece. Desde novos compósitos de terra a blocos estruturais de alto desempenho, acabamentos de alta qualidade e pigmentos naturais vibrantes, há um espectro de produtos de design actualmente disponíveis que tem a sua base nos recursos terrestres mais abundantes e disponíveis de maneira local.

    Por outro lado, nos últimos anos tem havido um “despertar” no mundo do design e da construção, com a tomada de consciência de qualquer material utilizado em produtos ou espaços vai acabar por regressar à Terra. Nesse sentido, tem aumentado a necessidade de desenvolver produtos que no seu final de vida se decomponham e seja “verdadeiros elementos nutritivos” para a Terra. Não só as suas emissões de carbono são negativas, como retiram os fluxos de resíduos e poluentes de uma série de indústrias, neutralizando-os e transformando-os em materiais de valor.

    Sobre o autorCidália Lopes

    Cidália Lopes

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