Investimento comercial em 2023 poderá chegar aos 2MM€ mas fica abaixo de 2022
Não obstante, a performance positiva do primeiro semestre de 2023do ligeiro crescimento face ao ano anterior, é expectável que o total até ao fim do ano fique abaixo do verificado em 2022
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Em Portugal, no primeiro semestre, totalizaram-se cerca de 740 milhões de euros transaccionados, o que representa um crescimento de 4% em relação ao período homólogo. Segundo os dados da consultora CBRE, até ao final do ano é expectável que estes valores cheguem aos dois mil milhões de euros, ficando abaixo do verificado em 2022.
“Isto, não obstante, a performance do primeiro semestre de 2023 registar um ligeiro crescimento face ao ano anterior”, revela a análise.
A consultora destaca, inclusive, a performance “particularmente notória” face ao verificado no primeiro semestre de muitos países do resto da Europa, que de uma forma geral, registou quedas na ordem dos 40% a 60%, “havendo poucas expectativas de que o cenário possa ter uma melhoria significativa até ao final do ano”.
O volume alcançado em Portugal nos primeiros seis meses do ano, é justificado, em grande medida pelo investimento nos sectores da hotelaria e retalho, que lideram a tabela, captando 40% e 31% respectivamente, e que resultou num segundo trimestre “bastante mais forte”, com um volume de investimento de 495 milhões de euros, confirma a consultora.
É importante destacar que ocorreram duas grandes transações que são responsáveis por uma parte significativa da primeira metade do ano, nomeadamente a transacção dos hotéis Dom Pedro, bem como a transacção do portefólio Amália, que contava com 50 supermercados.
A estes dois sectores, segue-se os escritórios, que representou 15% do total de investimento, os alternativos com 9% e por fim, o industrial, saúde e residencial.
“Apesar do cenário macroeconómico, no qual sentimos maior precaução do lado dos investidores devido ao grau de incerteza, sentimos também que a confiança nos fundamentais do mercado português se manteve sólida, tendo a CBRE participado em quatro das cinco transacções mais relevantes do semestre”, afirma Nuno Nunes, head of Capital Markets na CBRE Portugal.