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    Placa de indução KMDA 7272 Silence – Prémio 2023 iF Design Award + Vencedora Red Dot 2023

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    Placas de indução Miele recebem prémios de design

    Duas placas com um exaustor integrado (TwoInOne) e uma placa de indução de superfície completa da Miele foram duplas vencedoras nos iF Design Awards e Red Dot Design Awards 2023

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    Placa de indução KMDA 7272 Silence – Prémio 2023 iF Design Award + Vencedora Red Dot 2023

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    As placas de indução TwoInOne, muito usadas nos projectos de cozinhas de plano aberto, são poderosas e silenciosas em funcionamento. O seu design reduzido é caracterizado pela entrada de ar central com uma grelha embutida na superfície de cerâmica de vidro. Foi esta característica em particular, que convenceu o júri dos Red Dot Awards, pois permite que panelas e frigideiras deslizem livremente pelas placas. A grelha na entrada de ar retangular funde-se perfeitamente com o design da placa. Dependendo do modelo, a grelha é completamente preta (KMDA 7272 Silence) ou tem ripas discretas de aço inoxidável escovado (KMDA 7473 Silence).

    Ambas as placas possuem quatro zonas de cozinhar, sendo que dois deles (zona Flex) na KMDA 7473 Silence podem ser unidas para criar uma área maior. As placas TwoInOne oferecem máxima flexibilidade no design contemporâneo de cozinhas, de acordo com a avaliação do prémio iF Design. Isto verifica-se também pela instalação reduzida das unidades, pois apenas a gaveta na base abaixo é sacrificada, assim como pela instalação simples e rápida Plug&Play.

    Outra vencedora do prémio iF e do prémio Red Dot foi a placa de indução de superfície completa KM 7897-1 FL Diamond. Podem ser colocados na placa até seis recipientes, frigideiras e assadeiras e movê-las livremente, o que garante uma liberdade sem precedentes enquanto se cozinha. Para além disso, a superfície na placa possui um revestimento especial: DiamondFinish, uma das superfícies mais resistentes do mercado. O júri do Red Dot gostou particularmente da aparência discreta: “Quando a placa sem moldura não está em uso, os controlos são invisíveis, o que lhe dá uma aparência discreta e uniforme”. O painel de jurados dos prémios iF destacou também o leve brilho que dá a estas placas um toque adicional de elegância.

    Para além das três placas de indução para uso doméstico, as máquinas comerciais da Miele também receberam dois prémios: Máquinas de lavar louça MasterLine, a máquina de lavar e secar PDW 909 e a gama de secar PDR 510/910 da unidade de negócio Professional.

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    “A industrialização do processo construtivo é realmente uma necessidade e vai ser essencial para garantir uma melhor qualidade das obras”

    Na véspera da realização do primeiro congresso promovido pela Associação Portuguesa de Projetistas e Consultores (APPC), o presidente da associação, Jorge Nandin de Carvalho, fala ao CONSTRUIR sobre as expectivas deste encontro que se realizará no Centro Cultural de Belém no próximo dia 21. “Arquitectura e Engenharia: Um sector em mudança acelerada” é o mote do Congresso e procurámos perceber o que esteve por trás da escolha e que mudanças são estas

    Ricardo Batista

    O primeiro Congresso da APPC realiza-se no dia 21 de Novembro, no Centro Cultural de Belém, a partir das 09h um encontro presidido pelo antigo ministro da Economia, Pedro Siza Vieira, e que contará com a participação da ministra da Habitação, Marina Gonçalves, e Inés Ferguson, presidente da European Federation of Engineering Consultancy Associations (EFCA). Em entrevista ao CONSTRUIR, o presidente da APPC, Nandin de Carvalho, antecipa alguns dos pontos fundamentais da discussão e aponta as expectativas para esta iniciativa

    Estamos perante o primeiro Congresso promovido pela APPC, uma organização constituída em 1975. Quais são as expectativas para este encontro e, naturalmente, para o formato desta iniciativa?
    O evento conta com três temas-chave: ‘A sustentabilidade na construção: oportunidades e desafios’; ‘Impactos das metodologias colaborativas BIM e da industrialização da construção’; e ‘A inovação nos empreendimentos públicos: que mudanças?’

    Considerámos que realizar um evento desta dimensão seria um passo importante para criar um espaço próprio de fomento da discussão entre intervenientes interessados e especialistas no assunto, em que será possível falar de forma clara sobre os mais variados assuntos que podem ir desde a escassez de mão de obra qualificada, à prefabricação e até mesmo à legislação, que são variáveis que têm vindo a moldar o sector no contexto nacional.
    Temos contado com o interesse crescente de várias pessoas e empresas nossas associadas, mas temos a porta aberta para todas as organizações do sector.

    De recordar que esta Direcção se comprometeu a elaborar e aprovar um Plano Estratégico e fazer cumpri-lo. No primeiro ano aprovámos o Plano Estratégico. Este ano estamos a começar a implementar. Já evoluímos na área comunicacional, que foi um dos problemas detectados. Vamos fazer o nosso primeiro congresso no dia 21 de Novembro (consulte o nosso site), estamos a estudar possíveis alterações na infraestrutura e queremos chegar a mais empresas de arquitectura e de tecnologias da construção.

    “Arquitectura e Engenharia: Um sector em mudança acelerada” é o mote do Congresso. Que necessidades identificaram para que este fosse o tema a discutir?
    Optámos por esse mote com o intuito de aprofundar a discussão sobre os principais desafios enfrentados pelo sector, como a sustentabilidade, a digitalização e a industrialização da construção; nota-se que o nível de preparação das empresas varia consideravelmente, apresentando uma heterogeneidade que está, em parte, relacionada com a área de actuação. As empresas de maior e média dimensão reconhecem que os desafios impostos pela digitalização e sustentabilidade já são uma realidade, sendo essenciais para o próprio desenvolvimento e competitividade empresarial.

    Estas organizações reconhecem a inevitabilidade da futura procura pela certificação ESG (Environment, Social e Governance) e compreendem a necessidade de incluir nos seus relatórios anuais descrições das evoluções e contribuições da empresa no âmbito da sustentabilidade e desenvolvimento social. Isso ultrapassa os tradicionais tópicos económico-financeiros, reflectindo uma crescente importância atribuída a questões socioambientais. No entanto, nas empresas de menor dimensão e de natureza familiar, a adopção da digitalização é ajustada de acordo com as exigências específicas do negócio, enquanto a orientação para a sustentabilidade está intimamente ligada à postura do líder em relação a estas questões. A digitalização nessas organizações avança conforme as necessidades operacionais, e a atitude em relação à sustentabilidade é moldada pela perspectiva do líder sobre esses temas.

    Neste processo de transformação em curso, na forma como se trabalha e na própria orgânica das empresas, que papel cabe a organizações como a APPC?
    A APPC integra a EFCA que é a Federação Europeia das associações de empresas de engenharia dos diferentes países. Dentro desta organização existem fóruns que envolvem as melhores empresas europeias do sector e que se dedicam ao estudo de problemas de mercado, por exemplo as ameaças que enfrenta o sector, as condições de contratação pública no mercado interno europeu e a cooperação externa europeia. Estes temas são transversais na Europa e estarmos presentes nestes fóruns permite-nos estarmos actualizados e transmitir aos nossos associados e clientes as melhores práticas europeias.

    Procuramos assim transmitir o que melhor se sabe e discute acerca de novas tecnologias, como a utilização do BIM e da AI, sobre como influencia na nossa forma de conceber e projectar, das alterações climáticas, da sustentabilidade, em geral, e da circularidade dos materiais da construção, em particular; ou ainda, por exemplo, sobre a problemática da industrialização e a necessidade de formas de contratação mais colaborativas. Internamente a nossa actividade é bastante diversificada, mas com maior intervenção no mercado público, por força dos problemas que nos traz o Código dos Contratos Públicos os quais, como lei geral que é o CCP, por vezes trespassam para o sector privado. A discussão dos problemas técnico-comerciais dos nossos associados é debatida quinzenalmente na nossa Direcção, constituída por sete membros oriundos de empresas de diferentes especialidades e áreas geográficas, onde se incluem engenheiros e arquitectos.
    Temos dois Grupos de Trabalho actualmente operacionais, um dedicado à elaboração de Estudos e Projectos e outro à Gestão de Empreendimentos e Fiscalização de Obras. Como resultado de tudo isto procuramos intervir junto dos clientes públicos, do IMPIC e da sociedade em geral no sentido de defender os nossos interesses e prestigiar a nossa actividade, pois embora seja dela que emanem os primeiros passos, por isso os mais críticos, de uma construção, é muitas vezes maltratada.

    A APPC zela pela melhoria do ambiente de negócios para as empresas do sector que representa, nos diferentes aspectos presentes na actividade e gestão das empresas.

    Sem necessariamente antecipar o que será apresentado, Inés Ferguson, a sua congénere europeia, virá dissertar sobre “as tendências futuras de consultoria de engenharia”. Que tendências são estas? Que caminho têm / devem as empresas portuguesas percorrer para acompanhar estas tendências?
    Realmente não me queria antecipar muito, mas este mundo em mudança acelerada, com a inteligência artificial aí em força, combinada com computação quântica, irá revolucionar o modo como trabalhamos. As empresas portuguesas terão de se adaptar a este novo paradigma e ter capacidades dinâmicas que permitam adquirir uma vantagem competitiva.

    Isto obriga a desenvolver essas capacidades para fomentar as mudanças culturais nas áreas de marketing, investigação e desenvolvimento e inovação organizacional o que implica um dispêndio de recursos financeiros, por natureza sempre escassos, e recursos humanos especializados, que como se sabe também escasseiam, particularmente em Portugal, onde os salários são muito baixos e os melhores talentos escolhem países mais desenvolvidos. Por estarmos nesta área de negócio as nossas empresas são das primeiras a sentir esta disrupção. Por isso mesmo precisamos que o Estado dê um exemplo de exigência e comece a escolher os seus Projetistas e consultores, pela qualidade, capacidade de inovação e de utilização de tecnologias avançadas e não como até aqui, pelo mais baixo preço.

    Há, hoje em dia, fortes indicadores sobre a necessidade de se repensar, com mais rigor, sobre a industrialização do processo construtivo. O que é expectável que aconteça nos próximos anos na fileira da construção, na forma como se projecta, na forma como se lançam concursos ou se avalia propostas?
    A industrialização do processo construtivo é realmente uma necessidade e vai ser essencial para garantir uma melhor qualidade das obras e maior sustentabilidade. Embora seja um modelo já existente há muito, na verdade os passos dados pela indústria da construção no sentido da qualidade têm sido muito ténues e julgo que, com a evolução digital e a necessidade absoluta de diminuirmos a pegada carbónica da construção, responsável por 45% da pegada total do planeta, será desta que a industrialização definitivamente avançará.

    Isto vai implicar para nós, Projectistas, grandes alterações na forma de projectar, pois tendencialmente assistir-se-á a que sejam os industriais da construção a adaptar o projecto aos seus produtos. Se no mercado privado podemos, de acordo com o Dono da Obra ou Promotor, incorporar marcas industriais no nosso projecto de execução – que a partir de agora não serão apenas marcas de materiais, mas sim de blocos/componentes/sistemas integrados da construção (por exemplo casas de banho) – no mercado público isso não é possível. Para ultrapassar este problema há três hipóteses: enveredar pela via da concepção/construção que o nosso CCP já admite, de forma temporária; aceitar variantes ao projecto de execução, o que tem sido raro ou lançar obras públicas com base em anteprojectos, que posteriormente serão completados em projecto de execução com os sistemas industriais que o construtor considerar. As duas primeiras hipóteses, podem ter algumas vantagens, mas envolvem dispêndios de energia inúteis, obrigam no primeiro caso a que os concorrentes façam vários estudos e propostas para a mesma obra e no segundo caso, que o projectista despenda energias a elaborar um projecto de execução que posteriormente será alterado pelo industrial ou que, na fase de concurso, haja vários concorrentes a apresentar variantes diferentes.

    Por isso penso que aos poucos e poucos vamos ter que adoptar a terceira hipótese- lançar obras públicas tendo por base anteprojectos- o que actualmente não é permitido pelo CCP- o que nos levará a um sistema similar ao Franco-Belga, com alterações também ao nível do controlo das obras. Se isto acontecer haverá uma revolução completa no sistema de contratação pública.

    Olhando para a realidade nacional, por onde passa o futuro de projectistas e consultores?
    A evolução vertiginosa da inteligência artificial vai tornar-nos aos poucos adaptadores, revisores e correctores de projectos por ela pré-realizados ou pré-definidos. Estes projectos vão seguir já modelos potentes de sustentabilidade durante todo o ciclo de vida do objecto construído e tender cada vez mais para a aplicação da circularidade. O nosso papel será seleccionar esses projectos à medida do nosso cliente e deveremos adaptá-los à funcionalidade desejada e às condições locais. À primeira vista o nosso trabalho poderá diminuir, mas por isso mesmo faremos mais no mesmo tempo, tornaremos muito mais eficiente o parque construído e se tudo isto resultar num aumento de qualidade e rigor dos projectos, também vamos melhorar o controlo das obras, as derrapagens, enfim, contribuiremos sempre para um Mundo mais sustentável.

    A inscrição para este encontro pode ser feita através deste Formulário de Inscrição (google.com)

    Sobre o autorRicardo Batista

    Ricardo Batista

    Director Editorial
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    Garagem Sul recebe conferência sobre habitação cooperativa e colaborativa

    Inserido no âmbito da exposição ‘Habitar Lisboa’, o Centro de Arquitectura/Garagem Sul recebe o encontro “Novas Formas de Viver 2023: Habitação cooperativa e colaborativa”, organizado pela Rede Co-Habitar e Mensagem de Lisboa, nos dias 24 e 25 de Novembro

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    No debate público sobre o problema do acesso à habitação, as cooperativas de habitação em propriedade colectiva têm surgido como uma possível solução para construir uma nova relação entre os habitantes e a sua cidade.

    O potencial que o modelo encerra e as experiências realizadas noutros países justificam uma reflexão mais aprofundada sobre esta temática, ampliando assim a que é enunciada na exposição Habitar Lisboa.

    Neste sentido, inserido no âmbito do programa paralelo da exposição ‘Habitar Lisboa’, o Centro de Arquitectura/Garagem Sul recebe dois dias de conferências sobre habitação cooperativa e colaborativa. O encontro “Novas Formas de Viver 2023: Habitação cooperativa e colaborativa”, organizado pela Rede Co-Habitar e Mensagem de Lisboa, acontece nos dias 24 e 25 de Novembro.

    No debate público sobre o problema do acesso à habitação, as cooperativas de habitação em propriedade colectiva têm surgido como uma possível solução para construir uma nova relação entre os habitantes e a sua cidade.

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    1º Congresso da APPC discute a mudança na Arquitectura e Engenharia

    A Associação Portuguesa de Projectistas e Consultores lança o tema “Arquitectura e Engenharia: Um sector em mudança acelerada” para 1º Congresso. O evento terá lugar no próximo dia 21 de Novembro e será presidido por Pedro Siza Vieira

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    A Associação Portuguesa de Projectistas e Consultores, APPC, pretende incentivar a discussão de temas que estão a mudar o sector. O primeiro congresso da associação está agendado para o próximo dia 21 de Novembro, terá como palco o CCB e é subordinado ao tema “Arquitectura e Engenharia: Um sector em mudança acelerada”. O encontro, presidido pelo ex-ministro Pedro Siza Vieira, será dividido em três partes: “A sustentabilidade na construção: oportunidades e desafios”; “Os impactos das metodologias colaborativas BIM e da industrialização da construção”; e “A inovação nos empreendimentos públicos: que mudanças?”

    O congresso conta ainda com a presença de Inés Ferguson, Presidente da Federação Europeia de Associações de Consultoria de Engenharia EFCA, como keynote speaker, e Marina Gonçalves, ministra da Habitação, como convidada especial.

    “É com muito prazer que me associo a este 1.º Congresso da APPC. Poucos sectores serão tão afectados pelas mudanças na forma como se desenvolve a sua actividade como o da engenharia e construção. Os equipamentos terão de ser sustentáveis e os processos serão mais digitais e colaborativos. E todas estas mudanças ocorrerão num contexto de grande actividade pública e privada. Será muito entusiasmante participar nesta discussão”, justifica Pedro Siza Vieira.

    “Organizar um evento desta magnitude era o próximo passo a dar pela APPC. A evolução e a inovação resultam sempre de um primeiro passo de discussão. Claro que as metodologias colaborativas, por exemplo, serão a solução para alguns problemas, mas tudo começa com uma conversa entre intervenientes interessados e especialistas no assunto. Serão abordados temas como a escassez de mão de obra qualificada, a prefabricação e até mesmo a legislação, que são variáveis que têm vindo a moldar o sector no contexto nacional”, sustenta Jorge Nandin de Carvalho, presidente da direcção da APPC.

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    Ciclo de conferências expõe o paradigma da Arquitectura

    Durante dois dias, a MaisConcreta23 irá debater aquele que é o paradigma actual da Arquitectura: como construir de forma massiva num cenário de escassez de recursos, de maior urgência nos prazos de construção e com menor impacto no ambiente? O ciclo de conferências é comissariado pela Ordem dos Arquitectos Secção Regional Norte e tem a curadoria do colectivo depA architects. Os diferentes intervenientes vão trazer soluções e propostas concretas para ajudar a responder à questão

    “Hoje é indelével a preponderância da crise ambiental que atravessamos na concepção dos edifícios que faltam construir e reabilitar. Vivemos um momento muito particular em que o Estado tem em marcha um ambicioso plano para construir habitação pública em larga escala, lares de idosos, creches, residências de estudantes, entre outros programas. Esta aparente contradição entre a necessidade de construir de forma massiva e a escassez de recursos, conjugados com a pressão motivada pela urgência do processo é uma das maiores inquietações do sector da construção. Onde está e onde ficará a arquitectura neste novo paradigma?” A questão serve de mote ao ciclo de conferências que acompanha esta primeira edição da MaisConcreta23. Os encontros são comissariados pela Ordem dos Arquitectos Secção Regional Norte (OASRN) e têm a curadoria do colectivo depA architects.

    O “Futuro” escreve-se hoje e é preciso olhar aos bons exemplos
    Assente na premissa “O Futuro é Ecológico”, que é a essência do evento, o ciclo de conferências agrega as várias dimensões da construção, dos materiais e da arquitectura e tem a preocupação de encontrar soluções que respondam ao paradigma lançado. “O tema é de grande urgência, mas está longe de ser novo. Por essas razões é possível encontrar um grande número de práticas que trabalham com ele. Com o conjunto de convidados que apresentamos, pretendemos mostrar um variado leque de soluções construtivas que são empregues de forma muito qualificada. Serão apresentados projectos construídos em madeira, em pedra, em betão pré-fabricado, em terra, em estrutura metálica, entre outros”, a resposta é dada pelo depA architects, representado pelos arquitectos Carlos Azevedo, Luís Sobral e João Crisóstomo.

    O programa é público e nele é notório que há uma nova geração de arquitectos e empresas para quem o presente já é ecológico. Embora o colectivo rejeite um conflito de gerações. “Percebe-se que na geração mais nova a questão ecológica está já muito enraizada. Mas não foi nossa intenção apresentar o problema como sendo exclusivo de uma geração. Longe disso. Quisemos antes dar a perceber dois pontos essenciais. Por um lado, o tema da ecologia é complexo e pode reflectir-se na construção de diversas formas. Tanto aparece em soluções hi-tech, que recorrem a sistemas globalizados de produção industrial, como em soluções low-tech que recorrem a materiais e técnicas locais. Por outro, apesar do tema ser complexo, é possível encontrar um grande número de projectos construídos ou em construção cuja concepção revela uma grande preocupação com o tema da ecologia”, sustentam.

    Assim, pela Alfandega do Porto irão passar arquitectos, empresas, investigadores e indústria, com cartas dadas, exemplos e soluções para se construir de forma mais sustentável.

     

    Sobre o autorManuela Sousa Guerreiro

    Manuela Sousa Guerreiro

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    Enlitia lança plataforma suportada por Inteligência Artificial

    A plataforma utiliza um ecossistema único de algoritmos para maximizar a eficiência da produção de energia solar e eólica. A monitorização é feita em tempo real, o que assegura decisões precisas, maximiza a rentabilidade e aumenta a eficiência dos parques solares e eólicos. A empresa do Porto espera atingir um volume de negócios de 6,9 milhões de euros até 2025

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    A Enlitia, empresa portuguesa pioneira em energia renovável, apresenta a sua plataforma de ponta, impulsionada por um ecossistema único de algoritmos, concebidos para maximizar a eficiência da energia solar e eólica. Com clientes em 12 países e uma receita de um milhão de euros em 2022, a Enlitia reforça, com esta revolucionária plataforma, o seu crescimento, com o objectivo de alcançar um volume de negócios de 6,9 milhões de euros até 2025.

    Enlitia’s Platform Demo
    A plataforma da Enlitia oferece monitorização em tempo real dos dados, utilizando um ecossistema sofisticado de algoritmos, que vão desde a simples regressão linear até à inteligência artificial. Estes algoritmos analisam milhares de dados a cada minuto, permitindo maximizar a energia produzida através de fontes renováveis.
    Este novo sistema, criado pela Enlitia, funciona como um assistente digital para profissionais que gerem activos de energia, uma vez que permite trabalhar com informações complexas dispersas. Este produto simplifica o processo com alertas em tempo-real de potencias problemas, de forma fácil e directa. A principal vantagem da plataforma é a utilização de índices de qualidade de dados, performance dos activos, e estado de saúde, que permitem uma análise global e normalizada de todos os equipamentos. Assim, a identificação de problemas que demorava semanas, é imediata, assim como o impacto que esse problema tem em toda a carteira de activos.

    A Enlitia desenvolve algoritmos há mais de cinco anos, mas é a primeira vez que lança um produto no mercado que disponibiliza aos seus clientes uma interface que lhe permite não só perceber imediatamente que tem um problema, mas também a dimensão do seu problema, podendo priorizar um plano de acção adequado para o mitigar.
    Tiago Santos, CEO da empresa inovadora do Porto, acentua a importância deste sistema único no sector energético em Portugal: “A Enlitia representa um marco significativo no aproveitamento do poder dos dados para as energias renováveis. A nossa plataforma simplifica a análise de dados complexos, tornando-os acessíveis e accionáveis para os profissionais da energia em todo o mundo. Com a Enlitia, não estamos apenas a prestar um serviço; estamos a ser pioneiros num futuro energético sustentável”, avança o responsável.

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    Openbook reforça áreas de design e design de interiores com novas contratações

    O Grupo Openbook anuncia a expansão da equipa com a contratação de sete novos colaboradores que vão enriquecer as áreas de negócio de design e arquitectura de interiores

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    A empresa Openbook Design, liderada por Marianne Caupers, passa assim a ter dois novos designers, Emanuel do Carmo e Frederico Gonçalves, já a Openbook Interior Design, liderada por Diana Noronha Feio, ganha cinco contratações. Saiedeh Shekoohi, Rita Monteiro, Luísa Neiva Correia, Maria Corrêa de Barros e Hugo Peres, vão reforçar a equipa existente. As contratações dão resposta ao volume de negócio e crescimento que se tem vindo a verificar.

    “Oferecer um serviço assente na multidisciplinaridade e complementaridade das áreas de real estate, design, design de interiores, arquitectura e engenharia é o nosso grande objectivo. Para nós, é importante que o cliente sinta o seu projecto de forma integrada numa visão 360º, isto é, reunindo todo um conjunto de serviços conforme as necessidades do projecto e acompanhando o seu desenvolvimento, envolvendo-se e contribuindo para momentos-chave nas diferentes fases do processo”, justifica Paulo Jervell, partner do Grupo Openbook. O responsável afirma ainda que “contratar novos elementos para a equipa Openbook espelha a nossa vontade de continuar a surpreender os clientes com criatividade e inovação. A diversidade cultural e o know how do talento nacional e internacional contratado, permitem-nos criar equipas mais eclécticas e inspiradoras”, conclui.

    O Grupo pretende continuar a alargar o número de colaboradores para fortalecer as diversas empresas do Grupo Openbook – Openbook Design, Openbook Architecture, Openbook Interior Design, Openbook Engineering e Openbook Real Estate dando continuidade à implementação do plano estratégico de negócio comunicado no início do ano que assenta no crescimento e progressão de negócio com base em novas contratações e multiplicação das áreas de actuação. No total, já soma 73 profissionais.

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    ‘Fileira Casa Portuguesa’ marca presença na Espritmeuble em França

    Um dos principais certames europeus na área realiza-se entre os dias 18 e 21 de Novembro. França mantém-se como o principal mercado de exportação do cluster, com uma quota de 32% e um crescimento homólogo, nos oito primeiros meses do ano, de 11%

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    Entre os dias 18 e 21 de Novembro, a Fileira Casa Portuguesa estará novamente representada num dos principais certames europeus na área, a Espritmeuble, em França, com um total de 13 marcas.

    “Portugal tem uma longa tradição na Espritmeuble. Fruto da importância do mercado francês para as nossas empresas, este certame posicionou-se sempre como um ponto incontornável no calendário de feiras anual, e é com grande expectativa que antecipamos esta edição. Face a todas as alterações registadas no panorama internacional, acreditamos que é fundamental estarmos presencialmente com os nossos clientes, aprofundarmos relações e sinergias”, afirma Joaquim Carneiro, presidente da Associação Portuguesa das Indústrias de Mobiliário e Afins (APIMA).

    França mantém-se como o principal mercado de exportação do cluster, com uma quota de 32% e um crescimento homólogo, nos oito primeiros meses do ano, de 11%.

    De uma forma geral, a “dinâmica exportadora” têm-se mantido “intensa”. Depois do “melhor ano de sempre” em 2022, até Agosto de 2023 empresas nacionais deste cluster aumentaram em 14% as exportações.

    No total, foram já gerados 1,4 mil milhões de euros, resultado para o qual muito contribuiu o mercado francês, com mais de 472 milhões. Seguem-se Espanha, com uma quota de 26%, Alemanha, Estados Unidos da América e Reino Unido, com valores a rondar os 5%.

    É neste quadro que as empresas nacionais se apresentam na Espritmeuble, certame que registou o melhor resultado da década em termos de visitantes na edição passada, com um total de 12 mil participantes.

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    Elisabete Alves (COO da MCA), Pedro Afonso (PCA da PRODEL) e Manuel Couto Alves (PCA da MCA)

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    MCA inicia projecto de electrificação em Angola avaliado em 1,2 MM€

    O projecto de electrificação abrange um milhão de pessoas em cinco províncias angolanas e electrifica mais de 200 mil casas com energia limpa. A empresa pública de produção de electricidade (PRODEL EP) é a promotora do projecto. A montagem da operação foi feita pelos britânicos do Standard Chartered e a Allianz Trade 

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    Na imagem: Elisabete Alves (COO da MCA), Pedro Afonso (PCA da PRODEL) e Manuel Couto Alves (PCA da MCA)

    O Grupo português MCA é o responsável pelo desenvolvimento do Projecto de Electrificação Rural de 60 comunidades remotas angolanas que, através da construção de uma rede de produção de electricidade proveniente de fontes 100% renováveis, irá beneficiar mais de um milhão de pessoas em cinco províncias de Angola e potenciará, em duas décadas, a redução de emissões de dióxido de carbono de cerca de 7,7 milhões de toneladas.

    A assinatura do acto de consignação e o lançamento da primeira pedra deste projecto de construção de infraestruturas de distribuição de electricidade fotovoltaica, foi realizada na cidade de Cafunfo, no nordeste de Angola e foi presidida pelo ministro do Ambiente e das Energias de Angola.

    “A electrificação destas regiões potência, grandemente, o seu desenvolvimento económico e social. Nós, na MCA, acreditamos que este também é o nosso papel, por isso, com estes projectos, promovemos a vida das comunidades hoje, construindo um mundo melhor para as gerações futuras. Aplicamos a melhor tecnologia, com soluções de energia limpa para, por um lado, promover a qualidade de vida destas pessoas e, por outro, contribuir para a sua capacitação, não só através da construção dos parques solares, mas também com diversas iniciativas de impacto social que desenvolvemos junto das comunidades e dos nossos colaboradores”, afirma Manuel Couto Alves, chairman do Grupo MCA.

    O projecto de electrificação de zonas rurais, inserido no Plano Angola 2025 do governo local, envolve a construção por parte da MCA de 46 mini-redes solares, que atingirá uma capacidade voltaica de 265 megawats. Além dos ganhos na descarbonização, esta solução equivale ainda a uma poupança entre os 3,1 e os 5,9 milhões de euros face a outras formas de produção. A montagem da operação foi feita pelos britânicos do Standard Chartered e a Allianz Trade concedeu um apoio de 1,2 mil milhões de euros. A empresa pública de produção de electricidade (PRODEL EP) é a promotora do projecto.

    Governadora da Lunda Norte, Deolinda Satula

    A electrificação destas comunidades vai ligar 203 mil casas e fornecer energia a actividades económicas e produtivas, garantindo acesso a 250MWp de potência fotovoltaica e 595MWh de armazenamento de baterias. A electrificação será de alta, média e baixa tensão, com 46 sistemas isolados, 12 sistemas conectados à rede e três subestações e dois sistemas conectados à rede.

    As soluções disponibilizadas pela empresa portuguesa, nos quatro verticais de negócio – Energias, Desenvolvimento Urbano, Infraestruturas e Saúde – têm como objectivo promover comunidades prósperas e saudáveis, preparadas para um futuro mais sustentável e equilibrado.

    Em 2022 o Grupo MCA deu início à construção, para o governo angolano, dos dois primeiros parques solares fotovoltaicos que fazem parte de um projecto que abrange sete parques, que permitirão beneficiar mais de dois milhões de pessoas.

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    Investidora ECS adquire B&B Montijo

    Operação foi assessorada pela consultora CBRE que actuou em nome do antigo proprietário, a parceria Sunny/Casais

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    A consultora CBRE assessorou a venda do hotel B&B Montijo à sociedade gestora de investimentos, ECS. Nesta operação, a consultora actuou em nome do antigo proprietário, a parceria Sunny/Casais.

    O hotel, que abriu ao público em 2021, é composto por 112 quartos, uma área de pequenos-almoços e uma sala de reuniões. Tem cerca de 4.200 metros quadrados (m2) de área bruta construída, distribuídos por quatro pisos acima do solo, e dispõe, ainda, de um piso em cave com 15 lugares de estacionamento.

    “O B&B relevou ser uma oportunidade de negócio interessante pela sua localização no centro do Montijo, uma zona que é reconhecida não só pela sua área residencial, mas também pela presença de várias empresas e indústrias de diversos sectores”, afirma Duarte Morais Santos, head of Hotels da CBRE.

    O responsável considera,ainda, que esta transacção irá “reforçar a dinamização da zona e o contínuo interesse por parte de investidores em realizar negócios em áreas próximas das grandes cidades e que têm grande potencial de desenvolvimento”.

    O edifício encontra-se arrendado ao grupo B&B Hotels, um player no sector hoteleiro com sede em França, sendo a cadeia hoteleira europeia de maior crescimento no segmento económico, operando mais de 720 hotéis em 15 países, incluindo 12 propriedades em Portugal.

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    Projecto The Coral entra em fase de conclusão totalmente comercializado

    O projecto, iniciado em 2018, representa um investimento superior a 15 M€ e atraiu na sua maioria compradores oriundos da Dinamarca, Brasil e México

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    O projecto residencial, The Coral, localizado na zona da Gandarinha, em Cascais, está em fase de conclusão, estando os seus 15 apartamentos já totalmente comercializados. O imóvel despertou o interesse internacional, sendo os estrangeiros, maioritariamente, dinamarqueses, brasileiros e mexicanos, os principais compradores.

    O projecto, iniciado em 2018, representa um investimento superior a 15 milhões de euros da Bondstone e trouxe uma oferta “diferenciadora” para o mercado. Assinado pelo arquitecto Miguel Passos de Almeida, do atelier AAVV, a construção esteve a cargo da Tecniarte.

    Com uma arquitectura “distintiva”, materializada numa “matriz geométrica de volumes, ângulos e sombras”, em que a integração com a envolvente foi primordial, destaca-se a fachada em betão pigmentado, que assume o tom terracota “num gesto de relaçao urbana e paisagística com o lugar”. 

    O ‘The Coral’ conta com 15 apartamentos, entre o T1 a T4, que dispõe de áreas amplas, varandas com vista privilegiada para a baía de Cascais e o Oceano Atlântico, bem como interiores confortáveis, com janelas amplas e espaços comuns que exploram a luz natural e a paisagem circundante. As cinco casas dos pisos térreos contam, ainda, com jardins e piscinas privativas.

    Atractivo pela sua localização e projecto de arquitectura e de interiores, o ‘The Coral’ é uma “aposta ganha e um dos projectos de referência que trouxemos para o mercado”, afirma Frederico Pedro Nunes, chief operating officer da Bondstone.

    Presente em Portugal desde 2016, a Bondstone estruturou uma carteira de activos imobiliários que representam um investimento de 315 milhões de euros e um valor de activos sobre gestão de 380 milhões de euros.

    Além do ‘The Coral’, a promotora tem em fase final de comercialização o Greenstone, na Foz do Douro, que se encontra com 80% da oferta vendida. A par disso, a empresa está a preparar-se para revelar dois novos projectos, nos próximos meses, em Vilamoura e no Belas Clube de Campo.

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