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    Arquitectura

    “Os arquitectos que se habituem porque vão ter de aprender a trabalhar com outros materiais e com outras soluções, que não o betão e o tijolo”

    A arquitectura vive de mudanças e impõem mudanças, mas nunca como hoje esta assunção foi tão verdadeira. A discussão sobre a maior utilização da madeira na construção e as mudanças que ela origina deu-nos o pretexto perfeito para falar com o arquitecto Luís Rebelo de Andrade e rever parte da sua obra onde a madeira é a grande protagonista. Mas mais do que o passado falámos do futuro, do papel e das responsabilidades da profissão, da pesquisa e utilização de novos materiais, às vezes “com carácter experimental”, confessa

    Manuela Sousa Guerreiro
    Arquitectura

    “Os arquitectos que se habituem porque vão ter de aprender a trabalhar com outros materiais e com outras soluções, que não o betão e o tijolo”

    A arquitectura vive de mudanças e impõem mudanças, mas nunca como hoje esta assunção foi tão verdadeira. A discussão sobre a maior utilização da madeira na construção e as mudanças que ela origina deu-nos o pretexto perfeito para falar com o arquitecto Luís Rebelo de Andrade e rever parte da sua obra onde a madeira é a grande protagonista. Mas mais do que o passado falámos do futuro, do papel e das responsabilidades da profissão, da pesquisa e utilização de novos materiais, às vezes “com carácter experimental”, confessa

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    (Esta entrevista foi originalmente publicada no suplemento de Arquitectura TRAÇO, de Setembro)

    De onde lhe vem esta reverência à utilização da madeira nos seus projectos?
    Hoje fala-se muito da sustentabilidade e de facto a madeira é dos materiais renováveis mais interessantes e importantes. Portugal sempre teve um certo estigma na utilização da madeira face às amplitudes térmicas e à sua manutenção. Embora eu ache que isso se deve muitas vezes, não com a utilização da madeira, mas com a utilização errada da madeira. E, portanto, desde cedo que comecei a investir no conhecimento da construção em madeira. Realizámos Pedras Salgadas, com as eco houses e as snake houses. Usámos muita criptoméria também num projecto que fizemos em Longroiva. Temos algum trabalho feito nesta matéria.
    Entretanto, aqui há uns seis anos realizámos uma casa que surge, por uma série de circunstâncias, designadamente de análise do projecto, do programa, do sítio e do local, como, se não o primeiro, seguramente um dos primeiros projectos em Portugal em CLT.

    Está a falar do projecto da “Casa 3000”?
    A “Casa 3000”, que é um projecto fruto das circunstâncias. Havia pouca disponibilidade de pessoas para trabalhar na construção, a casa era completamente deslocada de qualquer centro urbano, tinha problemas de abastecimento de energia e água, o ponto de energia mais próximo estava a uma distância de 2 km, e este conjunto de circunstâncias levou-nos a fazer uma casa 100% auto-suficiente. Ou quase porque, obviamente, que não existem casas 100% auto-suficiente, haverá sempre um pequeno gerador para os dias, como se costuma dizer, para os dias de festa. E decidimos construir em CLT.

    Essa foi uma decisão fácil?
    Eu desde sempre defendi esta tecnologia e o tempo tem vindo a dar-me razão. Na altura era uma tecnologia pouco conhecida em Portugal e se eu falasse com um engenheiro de estruturas, parecia que lhe estava a tirar o pão da boca, porque ele não sabia fazer os cálculos. Se estivesse a falar com um empreiteiro este desvaloriza por completamente a solução, porque fazia comparações demasiadamente simples relativamente aos custos. Ou seja, se tiver de comparar exclusivamente o custo do CLT com outra mais tradicional até pode ser uma construção que é mais cara. Mas esta não é a verdadeira questão.

    A responsabilidade da arquitectura

    E qual é?
    A construção em CLT permite várias coisas. Desde logo fazer uma construção em seco, reduzindo brutalmente o número de operações dentro de uma obra. Os painéis vêm cortados e tudo é milimétrico. É uma montagem rigorosa e muito eficaz, com um número muito reduzido de pessoas em obra. É preciso reconhecer que Portugal tem hoje em várias áreas, e não só na construção, um grave problema com a contratação de pessoal especializado.
    O CLT é uma tecnologia que é a favor dos novos tempos, no sentido em que permite aumentar substancialmente os volumes de pré-fabricação numa obra, permite controlar melhor os custos e obter melhores resultados em termos de custo final da obra e em termos de prazo de execução. Traz uma série de vantagens adicionais. Por exemplo, muitas vezes fala-se do perigo do fogo, ora também nesse aspecto o CLT é uma vantagem porque sendo madeira laminada, cruzada e colada é uma madeira que não arde, ela carboniza, reduzindo substancialmente o risco de incêndio. Aumenta substancialmente a segurança a sísmica do edifício, porque é um material que, como sabemos, bastante flexível e tem uma resistência melhor. Ao nível do conforto a madeira melhora o conforto acústico e térmico. Eu tenho defendido que a construção em Portugal vai seguir o caminho da pré-fabricação, é inevitável. E se os portugueses não perceberem isso agora, vão perceber daqui a uns tempos, quando acabar a guerra na Ucrânia e esta iniciar a sua reconstrução. Aí iremos assistir a um êxodo de trabalhadores e de empresas de construção.

    Mas não sente que as coisas estão a evoluir para uma maior utilização do CLT e da pré-fabricação na construção, no geral?
    Sem dúvida. Hoje as empresas começam de facto a aperceber-se das vantagens, a estudar e a envolverem-se no processo. Estão a formar-se uma série de engenheiros com conhecimento do cálculo, que é fundamental, já que a construção em madeira, como sabemos, não permite grandes coeficientes de cagaço. Eu estou completamente convencido que o caminho vai no sentido da pré-fabricação, seja pré-fabricação com CLT ou seja pré-fabricação com outras tecnologias, que há mais de 100 tecnologias diferentes no mundo quando falamos de pré-fabricação. Este é o caminho que a construção em Portugal vai seguir e os arquitectos que se habituem porque vão ter de aprender a trabalhar com outros materiais e com outras soluções que não o betão e o tijolo.

    A formação é uma preocupação no seu atelier?
    Claro que é! Nós temos esta preocupação há muito tempo. A sustentabilidade não pode ser uma palavra vã… um cliché. A sustentabilidade é algo que é muito real. E é fundamental que nós, enquanto arquitectos, percebamos que temos uma responsabilidade nesta matéria. O que é uma pena é que assistimos a um autismo muito grande por parte dos nossos governantes relativamente aos problemas da arquitectura e não ouvimos a nossa Ordem a intervir nos momentos dos grandes fogos ou das grandes cheias, nos momentos que, no fundo, são resultado o resultado do mau planeamento e do mau urbanismo. Vamos ter, sem dúvida, que caminhar no sentido da pré-fabricação, esta é uma questão que para mim não traz qualquer tipo de dúvida. Inclusive, estamos a desenvolver uma série de projectos nesta área, o que nos obriga a trabalhar no nosso atelier nuns moldes diferentes do que se trabalhava aqui há uns anos. Hoje todo o atelier está a trabalhar em BIM e procurámos equipas de engenharia que nos acompanhem nessa forma de trabalhar, porque o projecto tem que de ter um grande rigor. Mas para isso é necessário que os empresários na área imobiliária sejam capazes de pagar aos arquitectos aquilo que lhes é devido para conseguirem desenvolver bons projectos. Não vamos a concursos públicos pura e simplesmente e salvo raríssimas excepções porque são escandalosamente mal pagos e depois as equipas que ganham são equipas mal preparadas, com projectos que estão mal elaborados e carregados de indefinições, o que origina os grandes desvios nas obras e nos valores finais de investimento. Não há milagres. A única forma de reduzir os valores da construção é seguir o caminho da pré-fabricação, não é exigir aos arquitectos que estão no princípio da cadeia que façam “baratinho”, porque esse “baratinho” depois sai caro.

    O regresso ao CLT

    Nos vários projectos que tem em curso volta a utilizar o CLT em algum deles?
    Neste momento estamos numa face em que ainda é difícil convencer os nossos clientes, os nossos promotores que CLT é uma boa solução, mas estamos convencidos ao longo dos próximos dois a três anos já vamos ter uns milhares largos de metros quadrados construídos nesta tecnologia. Não tenho dúvidas, estamos a preparar vários projectos nesse sentido

    Começou com a “Casa 3000”. Mudaria alguma coisa do que fez nesta que foi a sua primeira experiência com o CLT?
    Não mudaria nada. É um projecto do qual nos orgulhamos muito no ateliê, como todos os projectos que fazemos. Não olhamos para trás, olhamos para o projecto a seguir. A nossa paixão é o projecto que temos a seguir, os outros ficam na história. Tentamos fazer todos os projectos com a mão direita, mas há alguns projectos que nos saem com a mão esquerda, mas mesmos nesses tenho tido a sorte de poder vir a emendar. Temos uma grande preocupação em olhar para trás e não nos envergonharmos daquilo que colocamos na paisagem. Eu costumo dizer que nós, arquitectos, somos os Guardiões da Paisagem. Não temos um cliente, temos vários clientes. Somos chamados pelo cliente que nos paga, somos controlados por uma câmara que nos fiscaliza, muitas vezes mal, e mal por ignorância dos próprios técnicos que têm medo de avaliar um projecto e de apoiar bons projectos por ignorância, e depois temos um outro cliente que é um cliente invisível que é toda aquelas pessoas que têm de viver com aquilo que fazemos e construímos na paisagem. E por isso para mim os grandes prémios são as pessoas que me abordam na rua para agradecer porque o bairro tem outro cheiro [a propósito do projecto Casa das Fragâncias, na rua do Patrocínio] ou nas Pedras Salgadas por conseguimos devolver vida àquela localidade. Esses são para nós os grandes prémios, os que fazem da nossa profissão uma Profissão Grande.

    A utilização do CLT ou da madeira, numa forma genérica, muda a forma como faz arquitectura?
    A madeira passou a ser uma matéria-prima e é com ela que vamos trabalhar e que não nos impõe limites à criatividade. Não nos sentimos limitados com o facto de estarmos a desenhar com base numa matéria-prima que parece muito rígida. Faz parte da análise, faz parte do processo. Em todos os projectos que trabalhamos têm um racional muito grande por trás. Nada acontece por acaso. Na Casa 3000, que pode parecer uma brincadeira, nada daquilo que ali está aconteceu por acaso. Eu tenho uma grande desconfiança hoje nos projectos de engenharia porque os engenheiros fazem o by the book, e não olham para o ADN das coisas, como nós arquitectos olhamos. E quando se tratou de uma casa totalmente em CLT e uma casa totalmente auto-suficiente, a minha primeira preocupação foi falar com Universidade de Aveiro para nos monitorizar e fiscalizar todos os projectos da especialidade, para garantir que aquilo que estava a ser projectado realmente estava certo e funcionava. E nós recorremos muito a esse apoio das universidades para garantir que o que fazemos está bem feito.
    Hoje fala-se de sustentabilidade, mas depois vemos edifícios de vidro a surgir. Fui outro dia a Aveiro e fiquei estupefacto porque a nova arquitectura em Aveiro é toda ela preta…

    Fala-se de sustentabilidade, mas não se constrói sustentável?
    Privilegia-se o bonito, mas na sequência de um projecto o bonito não pode ser a primeira preocupação. Antes do bonito têm que acontecer uma série de coisas primeiro, para que as coisas sejam boas e quando as coisas são boas as coisas tornam-se bonitas. Mas estamos a estudar outros processos de construção pré-fabricada porque há situações em que o CLT pode não ser a resposta. Estamos a investigar novos processos e novas formas de construir porque o mundo está a mudar e não se pode desperdiçar a matéria-prima da forma como nos últimos 60 anos o fizemos. O mundo tem de ser capaz de construir melhor.

    A busca por novos materiais

    A utilização da madeira é uma constante no seu trabalho?
    Gosto muito da madeira. A madeira, o ferro e a pedra são os grandes materiais de construção. A madeira agrada-me, sobretudo, por ser um material reciclável. Eu planto hoje uma árvore e daqui a dez anos com ela construo uma casa. A madeira faz todo o sentido. Obviamente, que não pode ser qualquer madeira, estas têm características totalmente diferentes e a escolha tem de ser feita com critério.
    Confesso que temos feito alguns projectos muito com carácter experimental, tínhamos pouco obra feita com madeira e houve muito experimentalismo. Usámos muito criptoméria que vem dos Açores e é uma madeira fantástica para construção, usa-se muito no Japão. Mas neste momento estamos a estudar muito seriamente o CLB.

    Em que consiste o CLB?
    No CLB é utilizada exactamente a mesma tecnologia que no CLT, mas com bambu. O bambu tem um ritmo de crescimento muito acelerado e pode ser uma solução muito interessante. Em Moçambique e noutros países onde estamos a trabalhar colocamos a hipótese de podermos vir a utilizar CLB na construção. É uma madeira que tem um comportamento extraordinário em termos de longevidade e depois tem a parte da reprodução que é muito interessante.
    Mas estamos a fazer uma coisa que é completamente o contrário do que devia ser feito e que está a acontecer noutros países que têm um ordenamento do território extraordinário, como a Áustria. A cadeia começa na produção florestal, depois passa para a serração e só depois acaba no CLT. Ou seja, aqui estamos ao contrário. Estamos a começar pelo CLT ainda não temos serração e muito menos exploração florestal.
    Já há produção de CLT em Portugal, mas não temos produção florestal que possa apoiar esta indústria, quando ela se tornar de facto uma indústria. E não tenho dúvidas que isso irá acontecer.

    O que está a ser feito para dinamizar a construção de CLB nos países africanos onde estão a trabalhar?
    É um processo que está um embrião. Estamos a fazer uma série de projectos em Moçambique e sabemos que na África do Sul e na Tanzânia já se já se produz muito CLT. O CLB ainda é um projecto em embrião estamos a fazer contactos com especialistas no bambu para aperceber como é que conseguimos transformar o bambu em CLB. Mas é algo que só irá produzir resultados daqui a cinco ou seis anos. Há que percorrer primeiro “o caminho das pedras”…

    Sente-se sozinho nesse percurso em Portugal?
    Defendemos aquilo em que acreditamos. Pensamos pela nossa cabeça, fazendo o nosso curso e os outros têm obrigação de fazer o mesmo. Não me sinto órfão de nada. Tenho uma equipa fabulosa, extraordinária, estamos a preparar o futuro do atelier. Hoje, quem nos vem vender soluções ao atelier, fá-lo a dar uma aula para os nossos arquitectos para que essas conversas depois não se percam no arquivo dos materiais e dos catálogos. Da mesma forma que promovemos debates e palestras no nosso auditório. Não somos uma academia, mas queremos ser um atelier escola.
    O atelier hoje é comandado pelo Tiago, meu filho, e pelo Pedro Barros Silva, meu genro, que são quem comanda aquela banda. Eu estou mais por fora, a apoiá-los que toca à credibilidade, no que toca à defesa de soluções que apresentamos junto dos clientes.

    E eles seguem este seu interesse e paixão por estas novas soluções?

    Estas soluções que defendo são coisas que descobrimos em conjunto no atelier. Eles estão completamente alinhados. Este discurso não e só meu, é o resultado de discussões em torno destes temas que nos inspiram. A inspiração leva à discussão e a discussão leva à inspiração. As primeiras três ou quatro linhas orientadoras da Casa 3000 surgiram de uma conversa que tive com o dono de obra quando visitámos o terreno. A solução surgiu ali, naquele momento, e depois foi ganhando massa critica.

    Isso ainda o surpreende?
    Eu chego a esta idade e realmente acontecem coisas extraordinárias que nunca me tinham acontecido enquanto arquitecto. Uma é chegar a um território que não tinha qualquer referência. É como construir uma casa no deserto, não há nada que nos ajude a começar uma história ou a criar um racional à volta de uma história e a Casa 3000 é muito isso. Assim como a reabilitação da igreja de São José dos Carpinteiros foi um projecto por subtracção. Ao contrário daquilo que a maioria dos clientes nos pedem, que é sempre mais… mais um andar… mais…
    Da mesma forma que hoje volto ao projecto onde trabalho há 30 anos. Enfim, tenho tido a sorte de voltar ao projecto [Six Sense], de o repensar e melhorar. Fruto da maturidade, da idade, da pressão, da densidade houve coisas que percebo que não correram tão bem. Voltar a trabalhar naquele projecto permite-me torná-lo mais sólido.

    Onde vai incidir a intervenção?
    Num dos edifícios do conjunto turístico, ao qual não acho muita graça ou que não correu muito bem. O cliente pôs me à vontade para o demolir e voltar a construir, o que eu nunca farei mas retirar-lhe pisos isso com certeza que vou fazer. Este vai ser mais um projecto por subtracção ou, se quiser, numa discussão de conceito em que que menos pode ser mais. Essa noção de que vale a pena construir menos para construir melhor e ao construir melhorar pode ter-se margens de lucro muito mais eficientes. O Six Sense deve ser o hotel mais rentável e considerado internacionalmente, talvez o melhor hotel em Portugal. Tem cerca de 80 chaves e 250 a 260 colaboradores directos e um grande problema ao nível da contratação de pessoal e querem reduzir a taxa de ocupação. São outras formas de olhar para as coisas. Às vezes fazer muito não significa que se ganhe muito dinheiro, às vezes é preferível fazer menos, com mais qualidade e daí retirar mais resultado financeiro no final da operação.

    Como vê o futuro a médio prazo para a construção em madeira?
    Neste momento já há uma série de promotores despertos para estas soluções e que já estão a investir. Veja por exemplo a Vanguard que adquiriu uma fábrica para construir em madeira, para os seus projectos na Comporta ou a dst. Há várias empresas no mercado que estão neste momento a considerar muito seriamente a montagem de fábricas de CLT. Os empreiteiros estão muito interessados em aumentar o nível de pré-fabricação na construção e de controlar essa pré-fabricação. Não tenho dúvidas nenhumas que este é o caminho, seja com a utilização da madeira, seja apostando noutras tecnologias. Para mim a Madeira é sem dúvida nenhuma aquela que numa lógica de sustentabilidade é a mais correcta a que me parece ser o caminho natural.

    Sobre o autorManuela Sousa Guerreiro

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    Créditos: Nuno Cruz (FIL)

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    SIL 2024 atribui prémios e distingue personalidade do ano

    A entrega de Prémios SIL do Imobiliário, que decorreu esta quinta-feira, dia 2 de Maio, atribuiu 13 prémios em cada uma das categorias a concurso e duas menções honrosas

    Créditos: Nuno Cruz (FIL)

    Realizou-se esta quinta-feira, dia 2 de Maio a entrega de Prémios SIL do Imobiliário, numa edição que atribuiu 13 prémios em cada uma das categorias a concurso e duas menções honrosas.

    Assim, foram mais de 40 candidaturas a concurso, de empresas e entidades, que apresentaram soluções, empreendimentos ou fases autónomas de empreendimentos, situados em território português, e cuja construção está concluída e/ou considerada como tal, no essencial da obra.

    Já a distinção da personalidade do ano foi atribuída a Luís Correa de Barros, CEO da Habitat Invest, pelo “trabalho desenvolvido em prol do imobiliário português, destacando-se na área da promoção e da mediação”.

    Ao nível dos prémios SIL, o Melhor Empreendimento em Construção Nova, na categoria de Habitação, coube ao Infinity, promovido pela Vanguard Properties. Já o Icon Community, da Civilria, arrecadou o prémio de Melhor Empreendimento Imobiliário, também em Construção Nova, mas na categoria de Comércio Serviços e Escritórios.

    Foi, ainda, distinguido o projecto Lumiére, da Jhomea Invest, na categoria de Construção Sustentável e o empreendimento O’Living, da Mexto, com uma Menção Honrosa, para Melhor Empreendimento Imobiliário em Construção Nova em Habitação.

    Ainda enquanto Melhor Empreendimento, mas no Turismo, o prémio foi entregue à Sociedade Imobiliária Verdelago, pelo seu resort de luxo no Algarve, tendo, igualmente sido distinguido com o prémio Inovação na categoria de Projecto.

    Ainda no Turismo, mas na categoria de Reabilitaçao, coube ao Upon Villa, do Grupo Libertas, a distinção. Na Habitação, foi o Bonjardim, da Avenue, foi distinguido.

    Já na categoria de Comércio, Serviços e Escritórios, a distinção foi entregue à Gestão e Obras do Porto pela reabilitação da Escola Secundária Alexandre Herculano.

    Ainda na reabilitação urbana, houve lugar à menção honrosa em Habitação, para o projecto Linea Residences, da Habitat Invest.

    A Inovação foi também distinguida. Quanto à Promoção Imobiliária, o prémio foi atribuído ao Magnólia City Park, da Revito Real Estate e à Flexty, no segmento de Mediação.

    A melhor campanha de lançamento foi atribuída à Native, da Sociedade Imobiliária Colonade.

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    Entre Janeiro e Março de 2024, o número de imóveis novos transaccionados pelo departamento de Novos Empreendimentos cresceu 36% face ao período homólogo. Estas vendas representaram um aumento de 38% na facturação desta unidade de negócios da ERA face ao período homólogo

    tagsERA

     

     

    A ERA Portugal divulga os resultados da sua unidade de Novos Empreendimentos relativos ao 1º trimestre de 2024. Os indicadores confirmam uma tendência de crescimento da unidade que tem um peso cada vez maior deste departamento na facturação total do Grupo.
    Nesse sentido, a venda de casas novas mantém a tendência de crescimento, registando-se, entre Janeiro e Março, um aumento de +36% (cerca de 300 casas no 1T 2024) na comparação com o período homólogo. Dos cinco concelhos com mais casas novas vendidas destaca-se (com % face ao total nacional): Gondomar (peso de 10%); Porto (8%); Coimbra (7%); Loures (6%); Seixal (4%).
    A tipologia de imóveis com mais procura no segmento dos novos foram os T2 (37%), seguidos pelos T3 (29%), T1 (20%), T4 (10%) e T0 (3%). Embora apenas 3% das casas novas vendidas tenham sido T0, a procura por esta tipologia tem crescido substancialmente, sobretudo por parte de investidores, e são imóveis com um tempo de absorção (venda) muito rápido.
    Estas transações geraram uma faturação de aproximadamente 2,5 milhões de euros, o que significa uma subida de +21% em relação ao trimestre anterior (cerca de 2,1 milhões de euros) e +38% face ao período homólogo (a rondar os 1,8 milhões de euros). A venda de casas novas representou, neste trimestre, 15% da faturação habitacional, ganhando um peso cada vez maior na facturação total da ERA.
    O perfil dos clientes mantém-se similar ao de trimestres anteriores, ou seja, cerca de 80% são portugueses e os restantes distribuem-se por nacionalidades como Brasil, Alemanha, EUA e França.
    “Os números comprovam uma tendência de crescimento verificada ao longo do último ano. A incerteza macroeconómica que marcou o arranque de 2023 tornou ainda mais significativa a subida registada neste 1º trimestre e dá-nos boas perspetivas para o que resta do ano”, antecipa David Mourão-Ferreira, director do departamento de Novos Empreendimentos da ERA Portugal.

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    Álvaro Siza homenageado pelo Comité Internacional de Críticos de Arquitectura

    A iniciativa acontece a 6 de Maio na Fuindação de Serralves, no âmbito no âmbito da programação paralela comissariada pelo arquitecto António Choupina para a exposição C.A.S.A.

    A homenagem a Álvaro Siza, promovida pelo Comité Internacional de Críticos de Arquitectura (CICA), terá lugar na Fundação de Serralves, esta segunda-feira, dia 6 de Maio, pelas 19 horas, no âmbito da programação paralela comissariada pelo arquitecto António Choupina para a exposição C.A.S.A. (Colecção Álvaro Siza, Arquivo).

    Em Outubro, na sequência das Conferências Internacionais sobre o Poder e o Dever da Crítica Arquitectónica (2021), Definindo Qualidade Arquitectónica (2022) e Arquitectura como Crítica Construída (2023), realizar-se-á online a conferência de 2024 “Entre Autonomia e Comprometimento”, que procurará reconhecer as contribuições de Álvaro Siza e Denise Scott Bown neste campo.

    Esta homenagem contará com uma introdução de Wilfred Wang, presidente do CICA, que de seguida conversará com Ana Tostões, presidente da Associação Internacional de Críticos de Arte (AICA) e membro da CICA e Álvaro Siza que descreverá o seu projecto favorito de modo a responder às questões: Deve um edifício ser um mundo em si mesmo? Ou deve antes relacionar-se com o contexto? Os melhores edifícios conseguem ambos: criar uma ordem e linguagem próprias, enquanto dialogam e dão forma à envolvente?

    O CICA foi fundado em 1978, durante o 13º Congresso Mundial da União Internacional de Arquitectos (UIA), por Pierre Vago, Bruno Zevi, Max Blumenthal, Mildred Schmertz, Blake Huges, Jorge Glusberg, Louise Noëlle e Julius Posener, entre outros.

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    Worx: Volume de investimento deverá manter-se em linha com o registado em 2023

    Relatório Outlook da Worx destaca os cerca de 204 milhões de euros investidos em imobiliário comercial, no primeiro trimestre do ano, consistente com o período homólogo

    WORX LANÇA OUTLOOK T1 2024 COM ANÁLISE DO MERCADO DE INVESTIMENTO COMERCIAL

    Concluído o primeiro trimestre de 2024, a Worx Real Estate Consultants lança os relatórios Outlook T1 2024, sobre o mercado de investimento em Imobiliário Comercial em Portugal e sobre o Mercado de Escritórios em Lisboa, com uma análise detalhada do primeiro trimestre de 2024.

    Assim sendo, da análise do primeiro trimestre de 2024 e das principais tendências destaca-se a previsão de crescimento da economia portuguesa acima da média da Zona Euro nos próximos três anos, com 2,0% em 2024, de acordo com últimas revisões em alta do Banco de Portugal.

    A propósito deste lançamento e desta análise, Pedro Rutkowski, CEO da Worx, destaca os mercados de escritórios e no investimento, os sectores de hotelaria e retalho. “O mercado de escritórios está bem encaminhado para ter um ano notável, fruto das grandes operações a que temos assistido e também das que estão ainda em pipeline. Já no mercado de investimento, os sectores de hotelaria e retalho vão continuar a ser os mais atractivos, e já estamos a assistir a uma recuperação do investimento em escritórios, face a 2023”, afirmou.

    De acordo com o estudo da consultora, no primeiro trimestre do ano, foram investidos cerca de 204 milhões de euros em imobiliário comercial, consistente com o período homólogo. Entre as principais transacções, destaca-se o edifício K Tower por um valor acima dos 70 milhões de euros, tendo o sector de escritórios captado o maior volume de investimento neste período, cerca de 38% do capital investido.

    O mercado de investimento deverá manter-se resiliente, com perspectivas de robustecimento da actividade na segunda metade do ano com o efeito da tão aguardada descida das taxas de juro. Ainda assim, o volume de investimento este ano deverá manter-se em linha com o volume registado em 2023 e antevê-se uma ligeira compressão das yields ainda no presente ano.

    O sector de escritórios assinalou um volume de ocupação de 73,725 metros quadrados (m2) na Grande Lisboa, tendo a procura quadruplicado face ao período homólogo. A ocupação de dois edifícios, na sua totalidade, por empresas dos Serviços Financeiros nas zonas 3 e 5 contribui em larga medida para o volume de absorção nas mesmas, que captaram mais de um terço da procura cada.

    Desta forma, perspectiva-se uma recuperação notável da procura por escritórios, com um volume de absorção em 2024 acima do ano anterior, sendo acompanhada por uma ligeira subida das rendas até ao final do ano.

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    Constructel adquire norte americana Verità

    Com a aquisição da empresa fornecedora de serviços de engenharia de telecomunicações dos EUA a Constructel duplica receitas anuais no mercado para os 250 milhões de dólares. A transacção deverá estar concluída no segundo trimestre de 2024.

    A subsidiária do Grupo Visabeira anunciou a aquisição da Verità Telecommunications Corporation (“Verità”), uma empresa que actua nos serviços de engenharia de redes de telecomunicações fixas e móveis na região Centro-Oeste dos EUA, com uma facturação superior a 100 milhões de dólares.

    A Verità é a décima aquisição da Constructel desde 2021, nos seus principais mercados: França, Reino Unido, Bélgica, Portugal, Alemanha e EUA. Com a Verità, a Constructel ganha uma forte plataforma no grande e crescente mercado de serviços de telecomunicações dos EUA. Após a conclusão desta aquisição, as receitas da Constructel nos EUA duplicarão para cerca de 250 milhões de dólares, repartidas entre os serviços de engenharia de energia e as telecomunicações.

    A Verità, com sede no estado do Michigan, emprega cerca de 500 funcionários e opera nas áreas da engenharia, construção e manutenção de infraestruturas de rede de telecomunicações fixas e móveis. Com operações principalmente nas regiões dos Grandes Lagos e Centro-Oeste, a empresa atingiu, desde 2021, um crescimento de receita de dois dígitos.

    Com uma reputação de excelência, a experiência da Verità, aliada à sua abordagem focada no cliente e competência relativamente ao fornecimento de soluções chave-na-mão, alinha-se perfeitamente com a estratégia de crescimento da Constructel para os Estados Unidos. Ao explorar a presença e as capacidades estabelecidas da Verità, a Constructel pretende fornecer soluções chave-na-mão de elevada qualidade para o crescente mercado de implantação de fibra ótica e 5G.

    A actual equipa de gestão da Verità, sob a administração do fundador e CEO da Verità, Michael A. Falsetti, continuará a liderar a empresa mantendo a aposta nas relações fortes com clientes, compromisso com funcionários e parceiros e um foco incansável na qualidade da entrega para impulsionar a próxima vaga de crescimento da empresa.

    De acordo com Michael A. Falsetti, “esta parceria estratégica permitir-nos-á acelerar o nosso crescimento, não só proporcionando novas oportunidades para melhor servir os nossos actuais clientes e facilitando novas relações, mas também fomentando a transformação digital e de gestão que já estava a ganhar forma. Prevejo uma trajectória próspera para a Verità e para a sua força de trabalho.”

    Para Nuno Marques, CEO da Constructel Visabeira, “este investimento representa um marco importante. Posiciona-nos num patamar que nos irá permitir alcançar vendas anuais de cerca de 250 milhões de dólares nos Estados Unidos, equilibrando o nosso crescimento nos sectores da Energia e das Telecomunicações. À medida que executamos a nossa estratégia de expansão nos Estados Unidos, onde temos fortes ambições de longo prazo, este investimento desempenhará um papel fundamental.” E acrescentou, “com base nos nossos valores partilhados e uma visão comum para o futuro, juntamente com o meu profundo entendimento das fortes bases da Verità, estou confiante de que podemos alavancar sinergias comerciais e operacionais para concretizar as aspirações dos nossos clientes e alcançar uma trajetória de crescimento e de lucro sustentado. Adicionalmente, a robustez do nosso balanço permitir-nos-á continuar a prosseguir as nossas prioridades de crescimento e a nossa estratégia de aquisições nos próximos anos, na Europa e nos EUA.”

    Desde 2021, a Constructel alcançou um crescimento superior a dois dígitos nas receitas orgânicas e de mais de dois dígitos nas margens de EBITDA, reportando um volume de negócios de cerca de 1,3 mil milhões de euros. Estes números reflectem um crescimento anual das vendas e da margem superior a 20%, sustentado por uma combinação de forte expansão orgânica, que representa a maior parte do crescimento da Constructel, e um histórico de aquisições bem-sucedidas, apoiado num balanço sólido. A Constructel tem aumentado significativamente a sua actividade de Serviços de Engenharia de Energia, que contribui para mais de 30% das receitas globais da empresa, apoiando os clientes com investimentos em redes de transporte e distribuição, energia renovável e infraestrutura de carregamento de veículos eléctricos. Paralelamente, a Constructel reforçou a sua presença internacional na França, Bélgica, Reino Unido, EUA e Alemanha, que contribuem em conjunto com mais de mil milhões de euros para as receitas da empresa. Espera-se que a transacção seja concluída no segundo trimestre de 2024.

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    Nuno Sepúlveda assume presidência do CNIG

    O Co-CEO da Details Hospitality Sports & Leisure, entidade que gere campos de golfe em Portugal, incluindo Vilamoura, Palmares, Aroeira e Vale Pisão, assume o cargo com um plano estratégico para promover o crescimento sustentável do sector

    O Conselho Nacional da Indústria do Golfe (CNIG) tem novos corpos sociais e elegeu Nuno Sepúlveda como presidente da direcção. O Co-CEO da Details Hospitality Sports & Leisure, entidade que gere campos de golfe em Portugal, incluindo Vilamoura, Palmares, Aroeira e Vale Pisão, assume o cargo com um plano estratégico para promover o crescimento sustentável do sector.

    “Queremos chamar a atenção para o impacto significativo do golfe na economia nacional e ajudar a desmistificar algumas crenças erradas que existem sobre este desporto,” afirma Sepúlveda.

    A nova direcção reflecte a diversidade geográfica do golfe português, com membros de todo o País, incluindo as Ilhas, espelhando as necessidades muito díspares do sector.

    A equipa é composta por Frederico Brion Sanches (Silver Coast Golf Club), Luís Cameira (Estela Golf Club), Ricardo Abreu (Clube de Golf do Santo da Serra), Jorge Papa (Imoreguengo), Rodrigo Ulrich (Clux Comporta Golf) e Pedro Castelo Branco (Clube de Golfe Royal Óbidos).

    A Mesa da Assembleia Geral inclui Alexandre Barroso (Golf Time) como presidente, Hugo Santos (Estoril Plage) como vice-presidente, e Hugo Amaral (Albatroz Fantasy) como secretário. O Conselho Fiscal é liderado por Carlos Pinto Coelho (Guia), com Francisco Cadete (Golf Béltico) e João Paulo Sousa (Benamor) como vogais.

    Para este triénio, o CNIG apresentou um plano estratégico com iniciativas-chave ambiciosas que incluem a Gestão de Recursos Hídricos, com o objectivo de “desmistificar a ideia de que o golfe é um grande consumidor de água em comparação com outros sectores”, Neste sentido, serão promovidas discussões e estudos para mostrar que, embora o golfe utilize água, o sector opera de forma cada vez mais eficiente e sustentável, e contribui significativamente para a economia, ajudando a combater a sazonalidade turística em Portugal.

    A requalificação dos campos de golfe através dos apoios do PRR é uma das reivindicações, assim como dialogar com os legisladores para propor a redução do IVA nos serviços de golfe, com o objectivo de tornar o golfe mais acessível e estimular o crescimento económico.

    Serão, ainda, encomendados novos estudos para avaliar o impacto económico do golfe em Portugal, actualizando os dados de 2019. Estes estudos ajudarão a fundamentar políticas públicas e estratégias privadas, destacando o golfe como um motor de crescimento e de geração de emprego.

    No que diz respeito à sustentabilidade, o CNIG irá desenvolver e promover políticas que garantam boas práticas sociais e de governança, apoiando os seus membros com programas de formação e qualificação.

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    Zome lança serviço “inovador” de verificação de imóveis

    Este serviço pressupõe a emissão de um relatório com as características funcionais e estruturais do imóvel, possível graças a uma parceria com o ICS – Instituto para a Construção Sustentável, da FEUP

    tagsZome

    A Zome acaba de lançar oficialmente o serviço “Imóvel verificado by Zome”. Com o objectivo de “assegurar aos compradores, uma verificação detalhada do estado da casa” que pretendem adquirir e aos proprietários, este serviço pressupõe a emissão de um relatório que valoriza o seu imóvel. Este lançamento foi possível graças a uma parceria com o ICS – Instituto para a Construção Sustentável, da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP).

    O novo serviço, lançado durante o Salão Imobiliário de Portugal, que decorre até 5 de Maio, em Lisboa,  consiste numa verificação exata dos imóveis, tipo raio-x, onde os consultores imobiliários, certificados pelo ICS da FEUP, utilizam uma plataforma tecnológica exclusiva da Zome para registar o estado do imóvel e assim gerar um relatório detalhado para os clientes. Esse documento oferece uma visão abrangente das características estruturais e funcionais da propriedade. Para garantir a qualidade deste serviço, o ICS – Instituto para a Construção Sustentável, da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, desenvolveu uma formação específica e certificada para todos os consultores da mediadora nacional.

    “O conceito do Imóvel Verificado by Zome foi desenvolvido com o objectivo de elevar o valor do serviço oferecido pelos consultores imobiliários, aumentar a transparência no processo de compra e venda e aportar mais conhecimento certificado, valorizando ainda mais a classe. Esta ideia surgiu de um grupo de trabalho de consultores imobiliários da Zome que procura inovar este sector e oferecer produtos diferenciados aos clientes”, explica Hélder Pereira, product marketing director da Zome.

    Este novo serviço reflecte uma abordagem diferenciada, com mais valor agregado e transparência no processo de compra e venda. Os clientes têm acesso a um relatório detalhado sobre o estado do imóvel, facilitando a negociação e o fecho do negócio. Além disso, as casas recebem um selo de “Imóvel Verificado by Zome”, destacando-as das demais no mercado, oferecendo uma vantagem adicional de confiança.

    Por outro lado, beneficiam de uma protecção abrangente, através do Seguro Multirriscos + Assistência ao Lar da SABSEG Seguros incluídos na transacção, com a primeira anuidade oferecida pela Zome.

    A celebrar cinco anos de actividade, a Zome aproveitou para fazer algumas reestruturações internas. Neste caso, Carlos Soares dos Santos, até aqui Chief Technology Officer (CTO) da rede, e que foi também um dos fundadores, passa a CEO. Já Patrícia Santos, a anterior CEO, passa a Chairman do Grupo.

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    Eficiência energética, BIM e construção metálica na agenda do 2º dia da Tektónica

    Ponto de encontro da indústria a feira da construção é o palco escolhido para a apresentação de soluções, novos produtos e empresas, mas também de discussão. Uma vertente que ganha um novo dinamismo numa altura que é de mudança para o sector. Neste que é o segundo dia do certame a eficiência energética, construção metálica e BIM estarão na agenda   

    A eficiência energética será o tema forte do segundo dia do evento. Na manhã do dia 3 terá lugar a mesa-redonda «Mais conforto e eficiência energética nos edifícios em Portugal», numa organização da Associação Nacional dos Fabricantes de Janelas Eficientes, ANFAJE. Nesse dia, mas um pouco mais tarde, a mesma associação fará sessão de lançamento do ‘Guia Exclusivo dos Fabricantes de Janelas Eficientes 2024’

    Da agenda consta ainda o encontro “ETICS, do conceito à aplicação”, organizado pela Associação Portuguesa dos Fabricantes de Argamassas e ETICS, APFAC.

    A organização Women in BIM Portugal trará ao debate o “Simplex Urbanístico & BIM”, um debate conduzido por Claúdia Antunes com a participação da arquitecta Patrícia Robalo, sobre a simplificação dos processos de licenciamento urbanístico e a obrigatoriedade de submissão de projectos em BIM.

    Também no dia 3 de Maio, segundo dia do encontro, terá lugar o seminário “Construção Metálica Sustentável” conduzido pelo director da CMM Luís Figueiredo Silva, e que conta com a participação de Helena Gervásio da Universidade de Coimbra, Cláudia Rocha da EQS, Gonçalo Martins da Perfisa e Paula Resende, da Antero.

    Neste que é o segundo dia da Tektónica conta ainda com a palestra da Associação Portuguesa dos Engenheiros de Frio Industrial e Ar Condicionado, EFRIARC, sobre “Os desafios da transição energética no ambiente construído”.

    A cerimónia de entrega dos Prémios Tektónica Inovação 2024 encerra o ciclo de encontros do dia 3 de Maio.

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    Anjos Urban Palace é o novo projecto de reabilitação da EastBanc

    O edifício do século XIX encontra-se a ser transformado em edifício de escritórios, num projecto do atelier de Souto de Moura

    Anjos Urban Palace é o mais recente projecto de reabilitação levado a cabo pela Eastbanc Portugal. Localizado no Príncipe Real, o “bairro de eleição” do promotor, o edifício do século XIX encontra-se a ser transformado em edifício de escritórios, num projecto do atelier de Souto de Moura. A obra deverá ficar concluída em Junho de 2025.

    Com uma área útil total de quase 3.250 metros quadrados (m2), o imóvel terá capacidade para receber até sete inquilinos. Além disso, vai contar, ainda, com duas lojas, uma de 215 m2 outra de 366 m2, e um restaurante com 650 m2, que também inclui um terraço.

    O investimento, onde se inclui os custos de reabilitação, rondam os sete milhões de euros. A comercialização está a cargo das consultoras Savills e CBRE, em regime de co-exclusividade.

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    Reynaers confirmada como parceira principal da ZAK World of Façades

    As conferências ZAK World of Façades irão decorrer no dia 20 de Junho, no Centro de Congressos de Lisboa, na qual a Reynaers irá participar com um stand e abordar o tema ‘Conformidade, Sustentabilidade e Digitalização como drivers da evolução’

    A Reynaers Aluminium foi confirmada como Parceira Principal da ZAK World of Façades, que cuja conferência irá decorrer no dia 20 de Junho, no Centro de Congressos de Lisboa. Direccionado para os profissionais do sector, trata-se de um espaço de discussão e networking “focado e especializado”, que acolhe oradores de diferentes domínios.

    Enquanto parceira no evento, a Reynaers Aluminium estará presente com um stand na zona de exposição e networking, em conjunto com a Forster Profile Systems, também do Grupo Reynaers, especialista em soluções em aço para a arquitectura, assim como nas conferências, com Pedro Santos, director técnico da Reynaers Aluminium em Portugal, a abordar o tema da ‘Conformidade, Sustentabilidade e Digitalização como drivers da evolução’.

    “O nosso tecido empresarial nacional no sector da arquitectura, construção e imobiliário tem uma resiliência e talento incríveis. Portugal é, e acreditamos que continuará a ser, um País muito atractivo para investir. Paralelamente, os profissionais do sector em geral, e em particular no domínio das fachadas, exportam soluções técnicas e know-how ao nível do que melhor se faz no mundo. Por isso, para nós, é um orgulho contribuir activamente para trazer a Lisboa uma das maiores conferências nesta matéria e para afirmar o que de tão bem se faz no nosso país”, destaca Marta Ramos, directora de marketing no mercado português.

    Até ao momento, já foram organizadas cerca de centena e meia de edições, atraindo mais de 40 mil profissionais em todo o Mundo. Em 2024, entre outros, a ZAK estará em Los Angeles, Manchester, Shangai, Kuala Lumpur, Dubai e Lisboa. Esta será a 153ª edição a nível mundial e a primeira edição em Portugal que apresentará os avanços do design e engenharia de fachadas que estão a mudar o sector.

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