dte com contrato de 7M€ na obra do Metro de Paris
A dte, empresa do dstgroup especializada em instalações especiais, foi escolhida pela empresa Chantiers Moderns Construction, uma filial da Vinci Construction, para executar o Novo Centro de Exploração da Nova Linha 18 do Metro de Paris
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O centro de exploração servirá para controlar e fazer a manutenção do equipamento do metropolitano, numa empreitada que rondará os sete milhões de euros, repartidos entre seis milhões para aquecimento, ventilação e ar condicionado e um milhão para instalações hidráulicas.
Este centro, que ficará concluído em Dezembro de 2025, está localizado em Palaiseau, uma zona periférica situada 30 quilómetros a sul de Paris e possui três edifícios, ocupando um total de 22 mil metros quadrados.
O novo metro constituirá uma alternativa à utilização de automóveis nas deslocações diárias, reduzindo as emissões em, pelo menos, 14 milhões de toneladas de dióxido de carbono, até 2050. Esta redução será três a cinco vezes maior do que as emissões geradas pela construção e a operação do metropolitano.
“Este projecto, quer pelo volume de obra quer pelo facto de estarmos a trabalhar para a terceira maior construtora mundial, em simultâneo, num projecto de outra geografia é, sem dúvida, uma afirmação da qualidade e polivalência dos nossos recursos, e representa a consolidação da nossa posição nesta geografia”, esclarece Ricardo Carvalho, CEO da dte.
O contrato da obra contempla ainda uma vertente de cariz social: uma cláusula de 4500 horas relativa ao recrutamento de trabalhadores provenientes de contextos desfavoráveis, tais como ex-presidiários, refugiados, pessoas com índice de pobreza elevado, entre outros.
Por outro lado, e ao abrigo do mesmo programa, dois jovens aprendizes serão formados e integrados na vida profissional, enquanto estudam numa escola profissional.
Para além disso, a nova infraestrutura irá gerar actividade e emprego nos bairros adjacentes, o que se traduzirá numa maior diversidade habitacional, de negócios e de serviços.
O planalto de Saclay, situado a sudoeste de Paris, numa zona anteriormente deficitária de transportes, será abrangido por esta linha, posicionando-se assim para ser o futuro “Silicon Valley” francês, onde se podem encontrar diversas empresas tecnológicas, escolas, universidade e centros de investigação, que contribuirão para o fortalecimento do crescimento económico do país.
Todas as informações relacionadas com a operação e a fiscalização da linha Grand Express Paris passarão pelo centro de operações de Palaiseau, cuja obra contará com 11 unidades de tratamento de ar, 26 unidades “close control”, 79 aerotermos, 45 ventiladores de extracção, 8 ventiladores de desenfumagem, 3 subestações hidráulicas e 2 centrais de supressão e contagem de água potável.