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    Arquitectura

    “O CCB foi fundamental na construção da nossa identidade”

    A “Cidade aberta” preconizada pelos arquitectos Vittorio Gregotti e Manuel Salgado há 30 anos, vai ser finalmente concluída. Falamos do Centro Cultural de Belém, hoje Monumento Classificado, e cujo projecto moldou e ainda hoje exerce influência sob a arquitectura do atelier Risco, fundado por Manuel Salgado. Falámos com Tomás Salgado, arquitecto e coordenar geral do atelier português, sobre o projecto e o impacto do legado de Gregotti na definição do que é o Risco

    Manuela Sousa Guerreiro
    Arquitectura

    “O CCB foi fundamental na construção da nossa identidade”

    A “Cidade aberta” preconizada pelos arquitectos Vittorio Gregotti e Manuel Salgado há 30 anos, vai ser finalmente concluída. Falamos do Centro Cultural de Belém, hoje Monumento Classificado, e cujo projecto moldou e ainda hoje exerce influência sob a arquitectura do atelier Risco, fundado por Manuel Salgado. Falámos com Tomás Salgado, arquitecto e coordenar geral do atelier português, sobre o projecto e o impacto do legado de Gregotti na definição do que é o Risco

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    Manuela Sousa Guerreiro
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    30 anos volvidos sobre a inauguração do equipamento cultural que é hoje Monumento Classificado, apenas três módulos foram efectivamente construídos: o Centro de Congressos e Reuniões, Centro de Espectáculos e Centro de Exposições. Faltam dois, os módulos 4 e 5, que vão dar origem a duas unidades hoteleiras (um hotel com 161 quartos e um aparthotel com 126 unidades), com comércio e serviços. Um programa em linha com o que foi preconizado pela dupla de arquitectos que concebeu o projecto original, Vittorio Gregotti e Manuel Salgado. Mas há ainda muito para desenvolver como conta ao CONSTRUIR o arquitecto Tomás Salgado.

    30 anos depois a conclusão do Centro Cultural de Belém poderá estar para breve. Será desta?

    Esperamos que sim! Estamos com muita esperança de que o processo se desenvolva, mas o mesmo já teve muitos avanços e recuos e enquanto não houver um vencedor do concurso de subcessão dos direitos de superfície lançado pela Fundação Centro Cultural de Belém (FCCB) não temos a certeza de nada. Eu não estava aqui [no atelier] em 1988 nem em 1992, mas desde 1995 até hoje já acompanhei muitos desenvolvimentos deste processo com diferentes administrações da FCCB e com muitos programas funcionais.

    Este processo tem se estendido no tempo com muitas alterações…

    Fizemos um caderno aqui há uns tempos com as várias propostas e resultou num trabalho bastante interessante. Houve uma fase em que o programa para os módulos 4 e 5 era totalmente dedicado a actividades culturais. Inclua uma biblioteca dedicada às artes do espectáculo, residências para artistas, etc. Mais tarde, com António Mega Ferreira [2006/2012] o programa mudou novamente e pensou-se num terceiro auditório para o CCB. Um auditório de dimensão intermédia entre o grande e o pequeno auditório. Depois, mais à frente, com o professor António Lamas [2012-2016] voltou-se ao programa hoteleiro. Ou seja, houve, ao longo destas décadas, uma série de diferentes opções por parte das diferentes administrações do CCB. Mas a determinada altura tudo aquilo esbarrou em questões administrativas sobre a titularidade dos terrenos que não estavam resolvidas. Só, de facto, com esta última administração [presidida por Elísio Summavielle] estas questões ficaram resolvidas de uma vez por todas e houve uma concretização do programa que vinha de trás, do professor Lamas, que era um programa fundamentalmente de hotelaria. E só agora estão reunidas as condições, até políticas, para este processo avançar em definitivo.

     

    Mas quando foi concebido o programa original para os módulos 4 e 5 era voltado para a hotelaria? 

    Sim, sim. Aliás, em 1988 o programa de concurso já previa que estes últimos módulos fossem dedicados a hotelaria e ao comércio. É interessante que agora, passados 30 e tal anos e muitos programas diferentes, se tenha completado o círculo, tendo-se voltado ao início. A volumetria é um bocadinho diferentes daquela que estava prevista na nossa proposta inicial, em 1988, mas o programa é fundamentalmente o mesmo.

    Quais são as diferenças entre o programa original e este novo traçado?

    Em termos de traçado, quando se olha para a maqueta ou para os desenhos de 1988, os módulos 4 e 5 tinham uma frente virada para a Avenida da Índia, um muro baixinho que fazia de sucalcamento, como acontece nos módulos 1, 2, 3 e que suportam os jardins hoje existentes nestes módulos. Nos módulos 4 e 5, esse muro, na proposta original, era contínuo, muito comprido, com um terraço ajardinado. Por imposição da Câmara Municipal de Lisboa (CML) esse muro teve de ser interrompido por duas vezes, para não haver uma frente com comprimento superior a 100 metros, e isso introduz ali um fraccionamento que não existia na proposta original. Por outro lado, o corpo construído que está em cima dessa plataforma e que, na proposta de 1988, era um corpo baixinho e muito comprido, agora é um corpo partido em três e um pouco mais alto, que vai buscar umas cotas e uns alinhamentos do modulo 3 do CCB, resultando num corpo mais gordo e mais alto, que permite acomodar mais área de construção. Vamos ser claros: esta intervenção, neste momento, também tem o objectivo de ajudar a financiar a FCCB, pretendendo-se com este concurso que está em curso maximizar a renda anual que o subcessionários irá pagar à FCCB e para isso era preciso criar condições para se tornar um negócio interessante, do ponto de vista do investidor.  Esta concepção financeira da operação não era tão clara em 1988.

     

    Mas do ponto de vista do projecto essa alteração faz sentido?

    Acho que do ponto de vista volumétrico não há nada de chocante, não sabemos se vai ser uma unidade ou se vai ser uma, partida em duas. Isso agora vai depender daquilo que os investidores pretenderem.

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    À espera da proposta vencedora

    Quanto do projecto destes módulos está feito e quanto é que vai depender da proposta que vier a vencer o concurso?

    Aquilo que existe neste momento para os módulos 4 e 5 é um Pedido de Informação Prévia (PIP) e um estudo preliminar que foi apresentado à CML, que foi aprovado e que fixa as volumetrias dos módulos 4 e 5, as alturas, os alinhamentos, as profundidades de empena, a posição dos estacionamentos. Isso está fixo. Agora, é preciso haver um vencedor deste concurso que irá herdar o contrato com a Gregotti Associati International e o Risco e, a partir desse momento, iremos começar a trabalhar para adaptar da melhor forma possível o que está determinado neste estudo preliminar àquilo que são as necessidades e os objectivos de negócio do vencedor do concurso. Sabendo que há limites, especificados no PIP, há muita coisa para desenvolver e isso irá permitir fazer “um fato à medida” de quem venha a operar e a explorar aquele empreendimento.

    Olhando de forma crítica para o projecto do CCB neste momento. O projecto continua a fazer sentido? 

    Absolutamente! O CCB tem exactamente essa virtude que é ser quase inquestionável na sociedade portuguesa. Aliás, é curioso que se olhar para os jornais da época e se ler tudo aquilo que se escreveu na altura e as críticas que recebeu…que o projecto era “um atentado” … “que ia destruir a Praça do Império”, “que era uma coisa inconcebível” … e tudo o que se escreveu de negativo. Hoje, há poucos edifícios que se tenham integrado de uma forma tão clara como o CCB. Neste momento serão poucas as pessoas que passam por ali e sintam que aquilo é um corpo estranho. Acho que para a maior parte das visitantes o CCB esteve sempre ali. E isso é o maior elogio que se pode fazer ao projecto. Os módulos 4 e 5 têm a mesma natureza, foram desenhados da mesma forma, pelas mesmas pessoas, pelas mesmas cabeças. Aliás, a sua ausência é uma falha já que estes são fundamentais para garantir a transição entre a Praça do Império e o Bairro do Bom Sucesso que, até hoje, permanece por fazer pelo facto destes módulos nunca terem sido construídos.

     

    O que se sucede agora em termos de calendarização?

    O concurso tem uma série de procedimentos com prazos legais. Eu tenho ideia de que este processo não vai estar concluído em menos de um ano. Nós iremos trabalhar com quem ganhar.

     

    Um projecto que moldou o atelier  

    Este projecto foi determinante para aquilo que é hoje o Atelier?

    Sem dúvida. O Risco, em 1988, quando o meu pai [Manuel Salgado] foi convidado pelo professor Vittorio Gregotti para fazer o concurso, era uma estrutura muito pequena e fazia mais projectos de urbanismo do que projectos de arquitectura, embora tivesse já alguns projectos desenvolvidos. O CCB foi o grande salto do Risco. Estes foram anos de formação extremamente importantes para o meu pai e para o próprio Gabinete.

    Como se dá esta ligação do professor Gregotti ao arquitecto Manuel Salgado?

    Eles conheceram-se depois do 25 de Abril em algum momento.  Depois, tiveram muitos anos sem se ver e em 1988 o professor Gregotti convidou o meu pai a participar neste concurso e seguiram-se anos de uma formação que foi extremamente importante para ele. Foram ensinamentos, uma maneira de ver o território e de fazer a arquitectura que depois passou para uma geração mais nova dentro do Risco, no qual eu me incluo, e na qual se incluem também o Nuno Lourenço, o Jorge Estriga e o Carlos Cruz. Fomos todos, de alguma forma, beber desta fonte de sabedoria que era o professor Gregotti. Muito do que fazemos hoje, em certa medida, é influenciado por esses anos.

     

    E a preferência pela definição de traçados urbanos, pela geometria e a forma e por projectos públicos?

    Olhamos para os desafios na lógica da cidade. Ou seja, por mais encaixado numa zona consolidada que esteja o projecto, procuramos sempre perceber o contexto envolvente, perceber como é que a cidade, como é que o território envolvente, funcionam. Seja ele mais construído ou menos construída, há sempre essa procura de perceber o lugar e de como o edifício em projecto pode ajudar à sua composição. Esta forma de ler os edifícios do ponto de vista da cidade é transversal a tudo o que fazemos e isso é, claramente, um dos ensinamentos do professor Gregotti. E depois há um outro exercício que é o de olhar para topografia, quer seja a existente quer seja a que vai resultar da nossa intervenção, que também é claramente um dos legados do professor. E o CCB nisso é muito evidente. A forma como se criaram aquelas plataformas, a forma como estas se relacionam para fora, a vista que proporcionam em direcção ao rio, mas também a forma como foram construídos os jardins elevados. Tudo isso está relacionado com esta maneira de ver.

    Há um outro tema que é muito comum aos nossos projectos e que, de certa forma, pode encontrar raízes no CCB, que é o rigor do desenho, a procura de uma geometria forte, ter regras de desenho que ajudam a estruturar o projecto é uma coisa que é muito evidente no CCB e que também está muito presente nos projectos que desenvolvemos. O CCB foi fundamental na construção da nossa identidade.

    Quando o concurso foi apresentado foi referido o impacto do projecto na reabilitação desta zona da cidade. É assim?

    Actualmente existe uma quantidade de visitantes na zona de Belém que percorre o passeio da Avenida da Índia para ir desde o Mosteiro dos Jerónimos até à Torre de Belém. Um dos objectivos do projecto inicial é que esse percurso fosse feito pelo CCB, iniciando por baixo do módulo 1, passando à frente das bilheteiras do módulo 3, subindo as escadas em direcção à praça do museu, depois passando por baixo de um arco que há no fim da praça e, por ali fora, atravessando depois o Bairro do Bom Sucesso. O que acontece hoje é que a praça do museu, onde se acede ao MAC CCB, está tamponada, tem uma tenda e ninguém faz esse percurso. A construção destas peças finais do projecto vai viabilizar esse percurso e dar uma nova vida não tanto para o interior dos módulos 1, 2 ou 3, mas para o espaço a poente do CCB, que hoje em dia é um descampado vedado e que vai passar a ter ruas, lojas, cafés, esplanadas e ser um acesso a tudo o que se prolonga a seguir ao CCB. Toda essa zona tem vindo a ser requalificada e com esta abertura vai ganhar uma dinâmica extraordinária.

     

    Este para si é um projecto especial?

    São todos especiais, mas este, em particular, permite honrar a memória do professor Gregotti, que era uma pessoa por quem todos tínhamos uma enorme admiração e que infelizmente já cá não está. Tem essa componente mais sentimental, se quiser. Agora, também vai ser especial porque vai envolver pessoas, como o meu pai, que ainda cá está e de boa saúde, embora já não faça parte da estrutura e do dia-a-dia do atelier há 15 anos. É natural que se este trabalho de facto acontecer, como esperamos que aconteça, que ele venha a estar envolvido porque, ele sim, teve uma participação no projecto muito profunda e vai ser um momento muito importante para ele voltar a trabalhar neste projecto.

     

    O Risco tem em mãos outros trabalhos. O que estão neste momento a desenvolver?

    As coisas mudaram um pouco porque a natureza dos projectos tem sido um pouco diferente daquela que tínhamos no passado. Em termos de projectos de maior dimensão estamos a finalizar um projecto de habitação e escritórios para um promotor privado. Um projecto para a zona do Lumiar, Alameda das Linhas de Torres, que irá criar 450 fogos de habitação e dos edifícios de escritórios. Tem uma escala bastante importante, embora seja um projecto em que não fomos responsáveis pelo desenho urbano porque o nosso cliente, quando adquiriu a propriedade, já existia um projecto de loteamento aprovado. Portanto, estamos a projectar os edifícios previamente concebidos em termos volumétricos pelo autor do projecto de loteamento, Não é a mesma coisa que começar a folha em branco. Estamos a finalizar um projecto muito interessante que já dura há muitos anos que é o Convento do Beato.

    Esse é um projecto com várias fases

    Sim, fizemos o centro de eventos e estamos a concluir a obra da primeira fase residencial, depois vai seguir-se uma segunda fase residencial e a Igreja. É um projecto também bastante importante para o atelier. Estamos a desenvolver a Academia de Futebol do Futebol Clube do Porto, na Maia, para as camadas jovens do FCP.

     

    Que, segundo o FCP está quase pronto…

    É um projecto bastante interessante que está a caminho mais ainda tem ali algum trabalho para fazer. Depois há já alguns anos que temos vindo a desenvolver um trabalho muito interessante com o grupo Luz Saúde, que vai variando entre os hospitais do grupo e as clínicas, variando entre projectos de média e grande dimensão. E temos mais alguns desafios pela frente que o grupo ainda não tornou público, mas é um trabalho interessante porque acaba por ter uma logica sequencial, até nas soluções que se levam de uns para os outros e que se vão melhorando. Também em execução está a fase 3 da Cidade do Futebol para a Federação Portuguesa de Futebol e que engloba um pavilhão de futsal, as instalações definitivas do canal 11, e as instalações da Portugal Futebol School. Ganhamos o concurso para o HUB do Mar (Lisboa) e estamos à espera do visto do Tribunal de Contas para arrancar em força.

     

    Sobre o autorManuela Sousa Guerreiro

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    Lisboa entre os principais destinos mundiais para o investimento imobiliário de luxo

    Segundo o relatório de tendências da Coldwell Banker Global Luxury para 2025, os investidores de elevado património líquido estão a privilegiar mercados que oferecem um melhor equilíbrio entre custo e valorização do investimento. Neste contexto, Lisboa posiciona-se como a cidade mais atractiva na Europa

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    Lisboa está a afirmar-se como um dos mercados imobiliários de luxo mais atractivos do mundo, conquistando cada vez mais investidores internacionais que procuram um equilíbrio entre sofisticação, qualidade de vida e maximização do valor obtido pelo montante investido.

    Esta tendência é evidenciada no “The Trend Report 2025”, relatório de tendências no mercado imobiliário desenvolvido anualmente pela Coldwell Banker Global Luxury, onde se sublinha a crescente procura por destinos que proporcionam maior valor pelo investimento.

    Lisboa é a única cidade europeia referenciada no relatório como um dos destinos mais atractivos para o investimento imobiliário de luxo, ao lado de metrópoles como Los Angeles, São Francisco, Dubai, Singapura ou Melbourne.
    A capital portuguesa é destacada como um destino de luxo acessível, combinando infraestruturas de excelência com preços mais competitivos. Segundo o relatório, Lisboa oferece um estilo de vida cosmopolita europeu com um custo significativamente inferior em relação ao de outras metrópoles como Londres ou Paris, criando condições excepcionais para a captação de investimento estrangeiro.

    Tendências emergentes no mercado de luxo
    Embora os investidores de luxo não sejam directamente afectados pelas flutuações económicas globais, a procura por destinos onde o capital possa ser mais bem rentabilizado tornou-se um factor-chave na decisão de compra.
    O relatório destaca que, em 2025, os indivíduos de elevado património líquido estão a priorizar locais onde o seu capital possa ser optimizado, permitindo-lhes manter ou elevar o seu estilo de vida enquanto maximizam os investimentos. Neste contexto, Lisboa destaca-se como um destino de excelência, sendo um exemplo proeminente desta tendência ao combinar um mercado imobiliário em crescimento com um custo de vida mais acessível.
    Apesar da valorização do mercado imobiliário nos últimos anos, a cidade mantém preços de imóveis mais acessíveis, bem como um custo de vida diário mais competitivo, tornando-se uma alternativa altamente atractiva para compradores internacionais.

    “O mercado imobiliário de luxo está a evoluir e os compradores estão cada vez mais focados em maximizar o valor do seu investimento, sem comprometer a qualidade de vida. Na Coldwell Banker, temos assistido a um aumento da procura por propriedades que combinam exclusividade, conforto e um forte potencial de valorização contínua. Os nossos clientes procuram mais do que uma casa; procuram um estilo de vida alinhado com as suas aspirações”, aponta Frederico Abecassis, CEO da Coldwell Banker Portugal.

    Reflexo desta tendência de crescimento do mercado de luxo, em linha com a procura internacional, a Coldwell Banker Portugal tem vindo a cimentar a sua presença neste segmento, registando em 2024 um ticket médio de venda, sob a insígnia Coldwell Banker Global Luxury, de 1.695.385 €, superando os 1.542.237 € do ano anterior.

    “Lisboa, assim como também outras cidades portuguesas, continuam a atrair investidores internacionais que procuram sofisticação, estabilidade e uma oferta imobiliária de excelência a preços mais competitivos do que noutras capitais europeias. Portugal destaca-se, não só pelo custo-benefício das propriedades de luxo, mas também pela segurança, pelo clima ameno e pela oferta cultural e gastronómica de excelência. Estamos preparados para continuar a oferecer um serviço personalizado e especializado, garantindo que os nossos clientes encontram oportunidades de investimento alinhadas com as suas expectativas e objectivos financeiros”, conclui o CEO da Coldwell Banker Portugal.

    Britânicos e Americanos no radar
    As condições para a captação de investimento norte-americano são particularmente favoráveis, uma vez que a marca Coldwell Banker nasceu nos Estados Unidos e goza de grande notoriedade nesse mercado. Com uma nova presidência e mudanças significativas a nível de política federal, a Coldwell Banker Portugal está a acompanhar de perto o interesse dos compradores oriundos dos Estados Unidos.

    Também no radar está o investimento britânico. A recentemente anunciada parceria estratégica entre a Coldwell Banker e a imobiliária britânica John D. Wood & Co. surge num momento em que o mercado imobiliário português está a captar um número crescente de investidores do Reino Unido. Com esta aliança, a rede Coldwell Banker fortalece a sua capacidade de promover imóveis de luxo em Portugal junto de clientes britânicos de alto poder aquisitivo, facilitando o investimento em localizações premium como Lisboa, Cascais ou Algarve.

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    Novo Parque Eólico de Aranhas irá fornecer energia para 24 mil habitações

    Ao projecto da Endesa Portugal junta-se a Quadrante responsável pelo desenvolvimento do projecto de engenharia e design de especialidade eléctrica e construção civil do parque. O Parque Eólico de Aranhas será responsável por fornecer energia eléctrica a cerca de 24 mil habitações o que o torna um dos maiores parques eólicos do país

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    O futuro Parque Eólico de Aranhas está localizado numa área com mais de 46 hectares entre os concelhos da Chamusca, Abrantes, Alpiarça e Constância, esta infraestrutura irá contar com a instalação de 44 aerogeradores responsáveis pelo fornecimento de energia eléctrica a cerca de 24 mil habitações, tornando-se assim um dos maiores parques eólicos do país.

    Desenvolvido no âmbito do projecto de reconversão da Central Termoelétrica do Pego, o novo parque eólico vai contar com uma potência instalada de 244,64 megawatts, que irá possibilitar a produção de cerca de 508 gigawatts por hora, com uma emissão total anual de CO2 de 83 mil toneladas – que contrasta com os 4,7 milhões de toneladas produzidas pela antiga Central Termoelétrica. A este empreendimento junta-se ainda a criação de uma subestação elevatória de 33/220 quilovolts (kV), que será ligada à subestação coletora de Concavada, através de uma linha de transmissão de muito alta tensão de 220kV, que terá cerca de 43 quilómetros de extensão.

    Neste contexto, a Quadrante junta-se à Endesa Portugal para ficar responsável pelo desenvolvimento do projecto de engenharia e design de especialidade eléctrica e construção civil do Parque, bem como da subestação e linha de transmissão, valas de cabos e equipamento eléctrico, plataformas, vias de acessos, terraplanagens e drenagens. Além disso, a consultora está também a liderar a identificação, negociação e ajuda na contratação de terrenos para o parque eólico e linha de evacuação, submissão do Relatório de Conformidade Ambiental do Projecto de Execução do parque eólico e linha de evacuação, bem como dos licenciamentos de construção.

    Nuno Martins, Founding Partner da Quadrante, destaca a importância deste projecto no portefólio da empresa. “Para nós foi indiscutível estar neste projecto, tanto pela sua dimensão, como pela importância que este tem de recapacitar (e reforçar) a rede eléctrica nacional com uma resposta de produção energética proveniente de fontes renováveis. Estamos a falar de 1% do actual consumo de ecletricidade do país, que pode parecer pouco, mas que na realidade é um valor muito significativo, e que representa um crescimento da geração de energia renovável face à produção de energia fóssil.”

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    Savills e CBRE comercializam edifício Malhoa 12 em Lisboa

    O family office AM ALPHA, adquiriu o edifício José Malhoa 12, em Outubro de 2020 e entregou agora a sua comercialização, em regime de co-exclusividade, às duas consultoras imobiliárias, Savills e CBRE

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    As duas consultoras imobiliárias, Savills e CBRE, encontram-se a comercializar, em regime de co-exclusividade e em representação do family office AM ALPHA, o edifício José Malhoa 12, adquirido pelo grupo em Outubro de 2020.

    Localizado na Avenida José Malhoa, este edifício distingue-se pela sua estrutura adaptável e alinhada com os actuais padrões dos espaços corporativos, oferecendo o equilíbrio ideal entre funcionalidade e sofisticação. O edifício está a ser alvo de uma reabilitação integral que estará concluída até ao final de 2025.

    Com um design contemporâneo e selo BREEAM, o Malhoa 12 incorpora os princípios ESG. Este edifício destaca-se como a escolha ideal para empresas que valorizam a sustentabilidade e a responsabilidade corporativa, refletindo a crescente atenção do mercado a estes critérios.

    O activo distingue-se por apresentar um terraço no piso 0 com mais de 400 m², um rooftop panorâmico que oferece vistas de 360º sobre Lisboa e a Serra de Monsanto e um piso térreo cuidadosamente projectado, onde se encontra uma ampla recepção, um coffee point e uma zona de lounge com acesso directo ao terraço. Para oferecer maior comodidade aos seus utilizadores, o Malhoa 12 conta ainda com balneários equipados com duches e cacifos.

    Adicionalmente, a sua localização privilegiada, a apenas 500 metros de Sete Rios garante uma excelente acessibilidade. Por outro lado, a proximidade ao Aeroporto Humberto Delgado e aos acessos rápidos às autoestradas A2, A5 e A8 tornam esta área ideal para empresas com necessidades de transporte rápido e acesso internacional.

    “O Malhoa 12 é muito mais do que um espaço de trabalho; é um reflexo de inovação, sustentabilidade e eficiência. A localização estratégica e as características excepcionais deste edifício fazem dele a escolha ideal para empresas que procuram alinhar-se com as tendências mais avançadas do mercado corporativo”, destaca Frederico Leitão de Sousa, head of offices da Savills

    Por sua vez António Almeida Ribeiro, director de offices investor leasing da CBRE Portugal, refere que a reabilitação em curso “oferece uma nova fachada e infraestruturas modernas que responderão às necessidades actuais dos ocupantes. Os utilizadores poderão usufruir de uma ampla zona de lounge com coffee point, balneários, e generosas áreas exteriores que incluem um rooftop com vista panorâmica para Monsanto. O Malhoa 12 será inquestionavelmente o edifício de escritórios de referência nesta zona consolidada em que está inserido”, sublinha.

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    João Freitas Fernandes assume liderança da Villas MAP Group

    A empresa que integra o universo do grupo MAP, nasceu após a restruturação do grupo construtor o ano passado. O novo director geral terá a missão de firmar a actividade da Villas MAP Group Company no dinâmico segmento de luxo

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    João Freitas Fernandes é o novo director-geral da Villas, empresa do MAP Group especializada na construção de moradias e villas de luxo.

    Com uma vasta experiência no sector imobiliário e da construção, João Fernandes tem um percurso consolidado na gestão de grandes projectos residenciais e turísticos de elevado prestígio. Ao longo da sua carreira, destacou-se pela coordenação de empreendimentos de referência, pela gestão estratégica de activos imobiliários e pela sua visão integrada do mercado. A sua chegada à Villas reforça o compromisso da empresa em continuar a oferecer uma qualidade superior, inovação e excelência no desenvolvimento de projectos residenciais exclusivos. Sob a sua liderança, a Villas pretende conquistar uma posição de referência no sector, apostando na personalização, sustentabilidade e sofisticação das suas construções.

    “É com grande entusiasmo que assumo este desafio na Villas. O sector das moradias de luxo exige muita atenção ao detalhe, às novas tendências e um foco constante na experiência do cliente. Estou certo de que, com a equipa Villas e com todo o suporte do MAP Group, iremos elevar ainda mais os padrões de qualidade e exclusividade nos nossos projectos”, afirma João Freitas Fernandes.

    A Villas faz parte do MAP Group, um grupo que integra diversas empresas dedicadas à construção e gestão imobiliária, promovendo soluções diferenciadoras e de alto valor acrescentado no mercado.

    “A chegada do João Fernandes à liderança da Villas representa um passo estratégico para o crescimento da nossa operação no segmento de moradias de luxo. O seu conhecimento profundo do sector, a sua experiência na gestão de projectos de grande escala e a sua visão diferenciadora serão fundamentais para reforçar a posição da VILLAS como referência no mercado. Estamos certos de que, sob a sua liderança, continuaremos a elevar os padrões de rigor, sofisticação e personalização que definem o MAP Group”, justifica José Rui Meneses e Castro, co-CEO do MAP Group.

     

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    Investimento em nova promoção residencial acelera 26% em 2024

    Porto e Vila Nova de Gaia são os dois principais destinos do investimento em nova habitação no país, com pedidos para o licenciamento de 3.400 novas casas cada um, avança o Pipeline Imobiliário do Confidencial Imobiliário que sublinha ainda a maior dispersão geográfica do investimento e o crescimento do número de projectos com mais de 100 apartamentos

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    O investimento na promoção de nova habitação voltou a acelerar em 2024, com um aumento de 26% no número de fogos em licenciamento, um reforço assinalável dos projectos de grande dimensão e uma crescente diversificação geográfica dos mercados de aposta, mostram os dados do Pipeline Imobiliário apurados pela Confidencial Imobiliário.

    Ao longo do ano passado, as autarquias de Portugal Continental registaram pedidos para o licenciamento de 21.900 projectos de habitação, que perfazem 65.550 novos fogos. Este número de fogos representa um aumento de 26% face aos 51.870 registados em 2023, ano em que se contabilizaram pedidos para o licenciamento de 21.400 novos projectos. Em número de projectos, o crescimento face a 2023 é de 7%.

    O ano foi também marcado pelo forte aumento dos projectos de grande escala, ou seja, os edifícios a partir de 100 apartamentos. Em 2024, contabilizaram-se pedidos para o licenciamento de 41 edifícios desta escala, duplicando face aos 21 registados em 2023. Este tipo de projectos abrangeu 5.890 fogos em 2024, igualmente duplicando face os 2.880 apartamentos contemplados em 2023. Tal significa que os edifícios residenciais de grande escala passaram a contribuir para 9% da carteira de novos fogos projectados no país em 2024, um peso que compara com os 6% que assumiam em 2023.

    Em 2024, o pipeline de grandes projectos residenciais inclui três edifícios com mais de 200 fogos (Vila Nova de Gaia, 294 apartamentos; Portimão, 218 fogos; e Setúbal, 217 fogos), sendo este caso de apenas um projecto em 2023. Outros 13 projetos dizem respeito a edifícios de 150 a 200 apartamentos, enquanto os edifícios de 100 até 150 apartamentos, contabilizam 25 projetos em 2024. Estes grandes projetos distribuem-se por 20 concelhos do país, com incidência nas Áreas Metropolitanas (AM) de Lisboa e Porto, mas também com uma crescente diversificação para outras geografias. No mapa deste tipo de projectos, em 2024, incluem-se Aveiro, Leiria, Vila Nova de Famalicão e Vizela, e no Algarve, Portimão, Faro e Vila Real de Santo António. Na Área Metropolitana de Lisboa contribui com 16 projectos, dos quais três na capital e outros tantos em Almada. Amadora, Barreiro, Loures, Oeiras, Setúbal e Sintra completam a lista regional, comprovando a dispersão geográfica do investimento também no seio das Áreas Metropolitanas. Na Área Metropolitana do Porto, há um leque menor de concelhos a competir por estes projectos, com uma vincada incidência de investimento nos dois principais mercados da região, nomeadamente Porto e Vila Nova de Gaia, com seis edifícios com mais de 100 apartamentos cada. No contexto desta região, incluem-se ainda Maia, Matosinhos e Vila do Conde.

    Outra prova da dinâmica acrescida da promoção residencial é o número de concelhos com carteiras de mais de 1.000 fogos. Em 2024, esse é o caso em 17 concelhos, liderados pelo Porto (3.410) e Vila Nova de Gaia (3.401). Lisboa soma 2.625 novos fogos em pipeline em 2024, com os restantes concelhos compreendidos neste grupo a ficar abaixo das 2.000 unidades. Na AM Lisboa, Sintra, Setúbal, Loures, Almada e Oeiras também têm pipelines superiores a 1.000 fogos, enquanto na AM Porto esse é o caso, além do Porto e Vila Nova de Gaia, de Matosinhos, Maia e Vila do Conde. Uma vez mais, em reflexo da diversificação geográfica, há um número crescente de outras cidades fora das regiões metropolitanas a integrar esta lista, nomeadamente Barcelos, Vila Nova de Famalicão, Leiria, Braga, Coimbra e Guimarães. De relembrar que, em anos anteriores, os pipelines superiores a 1.000 fogos concentravam-se, sobretudo, em Lisboa, Porto e Gaia, e poucos outros mercados da primeira coroa destas cidades.

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    Mafra lança concurso de 7,5M€ para reabilitar habitações municipais

    A Câmara Municipal de Mafra vai lançar concurso público para a reabilitação de 99 habitações municipais visando melhorar as condições de habitabilidade e conforto térmico das mesmas. O valor estimado para a empreitada é de cerca de 7,5 milhões de euros

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    O Município de Mafra vai reabilitar 99 habitações municipais, distribuídas pelas localidades de Mafra, Malveira, Enxara do Bispo e Santo Isidoro. Para a execução deste projecto o município aprovou a abertura de um concurso público. O valor estimado para a empreitada é de cerca de 7,5 milhões de euros.

    Este projecto será financiado pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), e tem por objectivo apoiar agregados familiares que enfrentam dificuldades em aceder ou manter uma habitação condigna.

    O principal objectivo desta empreitada é melhorar as condições de habitabilidade e conforto térmico das habitações municipais, que são propriedade do município. A reabilitação visa proporcionar um ambiente mais seguro e confortável para os residentes, abordando questões como a eficiência energética, a salubridade e a acessibilidade das habitações.

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    Warpcom com volume de negócios de 52,9M€

    A empresa do Grupo Evolutio, mantém a aposta em soluções e serviços de cibersegurança, redes e infraestrutura, data center, cloud e digital experience, garantindo soluções diferenciadoras para os clientes

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    A Warpcom, integrador tecnológico, que pertence ao universo do Grupo Evolutio, registou um volume de negócios de 52,9 milhões de euros, no ano fiscal de 2024. Este resultado representa um crescimento de 20,2% face a 2023, consolidando a posição da empresa no sector tecnológico nacional.

    “Os resultados de 2024 reflectem o nosso compromisso em antecipar as necessidades do mercado e oferecer soluções tecnológicas inovadoras. A confiança dos nossos clientes e parceiros é um sinal de que estamos no caminho certo, e continuaremos a investir em serviços diferenciadores que impulsionam o crescimento sustentável da empresa, sempre alinhados com as guidelines do grupo”, afirma Angel Mateos, CEO da Warpcom.

    Com uma equipa de cerca de 150 profissionais especializados, a Warpcom conta com escritórios em Lisboa (sede), Porto, Funchal e Madrid. A empresa mantém a aposta em soluções e serviços de cibersegurança, redes e infraestrutura, data center, cloud e digital experience. Em 2024, a Warpcom contratou 15 novos colaboradores. A empresa mantém uma equipa robusta e qualificada, apostando na retenção e no desenvolvimento interno de talentos.

    Actualmente, a Warpcom representa 14% do volume de negócios da holding Evolutio, tendo vindo a reforçar a sua importância estratégica dentro do grupo. A empresa consolidou a sua posição nos sectores da administração pública central e local, indústria, serviços, utilities e banca. A integração com o Grupo Evolutio possibilita à Warpcom alavancar sinergias e expandir o seu portefólio de serviços, beneficiando da experiência e da rede global do grupo.

    Durante o último ano, a Warpcom destacou-se em soluções SDN, ciber resiliência, cloud híbrida, plataformas de Contact Center e serviços geridos (MXDR), garantindo a transformação digital, a gestão e a segurança das infraestruturas dos seus clientes.

    Lançamento do programa Warp Trainee
    Dando continuidade à sua aposta no desenvolvimento de talentos, a Warpcom lança em Fevereiro a primeira edição do Warp Trainee, um programa que irá acolher cerca de dez jovens talentos para integrarem a empresa e desenvolverem competências em áreas estratégicas do sector tecnológico.

    “Com o Warp Trainee queremos investir no futuro e preparar a próxima geração de profissionais de tecnologia, proporcionando uma experiência enriquecedora, alinhada com as exigências do mercado e os valores da Warpcom”, reforça Angel Mateos.

    O Warp Trainee é uma iniciativa estratégica que se destaca como um programa fundamental para identificar e formar futuros colaboradores. Com uma combinação de formação técnica e comportamental, desafios práticos e projectos colaborativos, o programa oferece uma experiência rica e diversificada aos participantes, preparando-os para enfrentar os desafios do mercado de trabalho e, particularmente, de um sector desafiante como o tecnológico.

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    Município de Tavira avança para construção de Centro de Saúde

    A autarquia liderada por Ana Paula Martins explica, em comunicado, que se trata de uma unidade de consultas externas de alta resolução e diagnóstico ambulatório. Investimento ascende a 9,9M€

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    A Câmara de Tavira acaba de lançar um procedimento concursal com vista à execução da empreitada de execução de edifícios de serviços de saúde naquela cidade algarvia, num investimento estimado em 9,9 milhões de euros.

    A autarquia liderada por Ana Paula Martins explica, em comunicado, que se trata de uma unidade de consultas externas de alta resolução e diagnóstico ambulatório e sede do ACES do Sotavento, num espaço que procura resolver carências de serviços no atual Centro de Saúde de Tavira.

    A unidade de saúde, além de responder às necessidades em termos de consultas externas de especialidades, exames e medicina dentária, vai também permitir cirurgias de ambulatório, TAC, raio X, análises laboratoriais e fisioterapia.

    No sentido de dotar toda esta zona com acessibilidades, será criada uma plataforma que incorporará as circulações viárias, pedonais e estacionamentos.

    A todos estes espaços juntam-se as dependências complementares como vestiários, salas de recobro, instalações sanitárias e material de limpeza. A par destas, estão previstas salas polivalentes/biblioteca/formação/reuniões.

    A aposta na construção de infraestruturas na área saúde é vital para garantir o acesso das populações a cuidados diários e essenciais, assim como na prevenção de doenças

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    Grupo Greenvolt garante tarifa de longo prazo para projecto agrovoltaico em França

    Grupo Greenvolt assegura tarifa de 20 anos atribuída pela Comissão Reguladora de Energia de França para um projecto agrovoltaico de 26,8 MWp, que contará com cerca de 40.000 painéis bifaciais, capazes de gerar 40,67 GWh anuais, o equivalente ao consumo eléctrico de aproximadamente 10.000 famílias francesas

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    O Grupo Greenvolt, através da Greenvolt Power, empresa especializada em projectos eólicos, solares fotovoltaicos de Utility-Scale e de armazenamento de energia, foi um dos vencedores das mais recentes licenças atribuídas pela Comissão Reguladora de Energia de França (CRE – Commission de Régulation de L’Énergie), tendo assegurado uma tarifa de 20 anos para um dos seus projectos mais inovadores em França, uma central agrovoltaica que compatibiliza a produção de energia solar com as melhores práticas agrícolas e agropecuárias.

    O projecto, desenvolvido em parceria com a NovaFrance Energy, especialista em bem-estar animal, terá uma capacidade instalada de 26,8 MWp, compatibilizando a produção de energia solar com a actividade agropecuária, especificamente a criação de 500 ovelhas de raça Romane. A central solar contará com 39 400 painéis fotovoltaicos bifaciais, instalados em estruturas metálicas reguláveis que seguem a trajectória do sol, maximizando assim a produção de energia que será de 40,67 GWh por ano, o equivalente ao consumo eléctrico de cerca de 10.000 famílias francesas.

    A exploração está situada numa área de 25,25 hectares em Montesquieu-Volvestre, a sul de Toulouse, na região francesa de Ocitânia e distingue-se pela capacidade de adaptar a produção de energia aos pastos extensivos de ovinos.

    “Este projecto, um dos últimos a ser licenciado pelas autoridades francesas, destaca-se pela sua total compatibilidade entre a produção de energia renovável, a preservação da biodiversidade e as actividades agrícolas e pecuárias. Assegurar uma tarifa de longo prazo para um dos maiores projectos a concurso é extremamente positivo, pois garante previsibilidade e estabilidade de receitas para este ativo”, adiantou o CEO do Grupo Greenvolt, João Manso Neto.

    O projecto integra um sistema inovador de pastagem rotativa, ajustável em função das variações sazonais, estando ainda equipado com um sistema de abastecimento de água.

    Esta gestão optimizada dos recursos contribui para o bem-estar animal, para a melhoria da qualidade e quantidade da produção de forragem, para a extensão do período de coberto vegetal e, por conseguinte, para a preservação da integridade das terras agrícolas, com as estruturas fotovoltaicas a proporcionar ainda sombra e protecção ao pastoreio.

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    Alberto Couto Alves assegura construção de novo Hotel Radisson em Gaia

    A ACA Engenharia e Construção tem um prazo de 20 meses para concluir a obra, “garantindo os mais altos padrões de qualidade e eficiência”

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    A Alberto Couto Alves vai ser responsável pelos trabalhos de construção de uma nova unidade hoteleira da cadeia Radisson em Vila Nova de Gaia.

    Em comunicado, a construtora adianta que o novo Three Star Hotel Radisson Red Gaia, que conta com projecto de arquitectura da equipa da Saraiva + Associados, terá 250 quartos, distribuídos por oito pisos acima do solo, ocupando uma área bruta de construção superior a 12.200 metros quadrado. As especialidades ficam a cargo da Enes – Consulting Engineering.

    A ACA Engenharia e Construção tem um prazo de 20 meses para concluir a obra, “garantindo os mais altos padrões de qualidade e eficiência”. Esta obra “destaca-se pela sua escala, inovação e impacto económico, sendo mais um exemplo da confiança que investidores internacionais depositam na ACA para materializar projetos estratégicos”, detalha a empresa famalicense.

    Esta empreitada vem, assim, reforçar “a capacidade de executar empreitadas de grande dimensão e complexidade, em prazos curtos, contribuindo para o desenvolvimento da infraestrutura turística da região do Porto”, completa na mesma nota.

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