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    Arquitectura

    “O CCB foi fundamental na construção da nossa identidade”

    A “Cidade aberta” preconizada pelos arquitectos Vittorio Gregotti e Manuel Salgado há 30 anos, vai ser finalmente concluída. Falamos do Centro Cultural de Belém, hoje Monumento Classificado, e cujo projecto moldou e ainda hoje exerce influência sob a arquitectura do atelier Risco, fundado por Manuel Salgado. Falámos com Tomás Salgado, arquitecto e coordenar geral do atelier português, sobre o projecto e o impacto do legado de Gregotti na definição do que é o Risco

    Manuela Sousa Guerreiro
    Arquitectura

    “O CCB foi fundamental na construção da nossa identidade”

    A “Cidade aberta” preconizada pelos arquitectos Vittorio Gregotti e Manuel Salgado há 30 anos, vai ser finalmente concluída. Falamos do Centro Cultural de Belém, hoje Monumento Classificado, e cujo projecto moldou e ainda hoje exerce influência sob a arquitectura do atelier Risco, fundado por Manuel Salgado. Falámos com Tomás Salgado, arquitecto e coordenar geral do atelier português, sobre o projecto e o impacto do legado de Gregotti na definição do que é o Risco

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    Manuela Sousa Guerreiro
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    30 anos volvidos sobre a inauguração do equipamento cultural que é hoje Monumento Classificado, apenas três módulos foram efectivamente construídos: o Centro de Congressos e Reuniões, Centro de Espectáculos e Centro de Exposições. Faltam dois, os módulos 4 e 5, que vão dar origem a duas unidades hoteleiras (um hotel com 161 quartos e um aparthotel com 126 unidades), com comércio e serviços. Um programa em linha com o que foi preconizado pela dupla de arquitectos que concebeu o projecto original, Vittorio Gregotti e Manuel Salgado. Mas há ainda muito para desenvolver como conta ao CONSTRUIR o arquitecto Tomás Salgado.

    30 anos depois a conclusão do Centro Cultural de Belém poderá estar para breve. Será desta?

    Esperamos que sim! Estamos com muita esperança de que o processo se desenvolva, mas o mesmo já teve muitos avanços e recuos e enquanto não houver um vencedor do concurso de subcessão dos direitos de superfície lançado pela Fundação Centro Cultural de Belém (FCCB) não temos a certeza de nada. Eu não estava aqui [no atelier] em 1988 nem em 1992, mas desde 1995 até hoje já acompanhei muitos desenvolvimentos deste processo com diferentes administrações da FCCB e com muitos programas funcionais.

    Este processo tem se estendido no tempo com muitas alterações…

    Fizemos um caderno aqui há uns tempos com as várias propostas e resultou num trabalho bastante interessante. Houve uma fase em que o programa para os módulos 4 e 5 era totalmente dedicado a actividades culturais. Inclua uma biblioteca dedicada às artes do espectáculo, residências para artistas, etc. Mais tarde, com António Mega Ferreira [2006/2012] o programa mudou novamente e pensou-se num terceiro auditório para o CCB. Um auditório de dimensão intermédia entre o grande e o pequeno auditório. Depois, mais à frente, com o professor António Lamas [2012-2016] voltou-se ao programa hoteleiro. Ou seja, houve, ao longo destas décadas, uma série de diferentes opções por parte das diferentes administrações do CCB. Mas a determinada altura tudo aquilo esbarrou em questões administrativas sobre a titularidade dos terrenos que não estavam resolvidas. Só, de facto, com esta última administração [presidida por Elísio Summavielle] estas questões ficaram resolvidas de uma vez por todas e houve uma concretização do programa que vinha de trás, do professor Lamas, que era um programa fundamentalmente de hotelaria. E só agora estão reunidas as condições, até políticas, para este processo avançar em definitivo.

     

    Mas quando foi concebido o programa original para os módulos 4 e 5 era voltado para a hotelaria? 

    Sim, sim. Aliás, em 1988 o programa de concurso já previa que estes últimos módulos fossem dedicados a hotelaria e ao comércio. É interessante que agora, passados 30 e tal anos e muitos programas diferentes, se tenha completado o círculo, tendo-se voltado ao início. A volumetria é um bocadinho diferentes daquela que estava prevista na nossa proposta inicial, em 1988, mas o programa é fundamentalmente o mesmo.

    Quais são as diferenças entre o programa original e este novo traçado?

    Em termos de traçado, quando se olha para a maqueta ou para os desenhos de 1988, os módulos 4 e 5 tinham uma frente virada para a Avenida da Índia, um muro baixinho que fazia de sucalcamento, como acontece nos módulos 1, 2, 3 e que suportam os jardins hoje existentes nestes módulos. Nos módulos 4 e 5, esse muro, na proposta original, era contínuo, muito comprido, com um terraço ajardinado. Por imposição da Câmara Municipal de Lisboa (CML) esse muro teve de ser interrompido por duas vezes, para não haver uma frente com comprimento superior a 100 metros, e isso introduz ali um fraccionamento que não existia na proposta original. Por outro lado, o corpo construído que está em cima dessa plataforma e que, na proposta de 1988, era um corpo baixinho e muito comprido, agora é um corpo partido em três e um pouco mais alto, que vai buscar umas cotas e uns alinhamentos do modulo 3 do CCB, resultando num corpo mais gordo e mais alto, que permite acomodar mais área de construção. Vamos ser claros: esta intervenção, neste momento, também tem o objectivo de ajudar a financiar a FCCB, pretendendo-se com este concurso que está em curso maximizar a renda anual que o subcessionários irá pagar à FCCB e para isso era preciso criar condições para se tornar um negócio interessante, do ponto de vista do investidor.  Esta concepção financeira da operação não era tão clara em 1988.

     

    Mas do ponto de vista do projecto essa alteração faz sentido?

    Acho que do ponto de vista volumétrico não há nada de chocante, não sabemos se vai ser uma unidade ou se vai ser uma, partida em duas. Isso agora vai depender daquilo que os investidores pretenderem.

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    À espera da proposta vencedora

    Quanto do projecto destes módulos está feito e quanto é que vai depender da proposta que vier a vencer o concurso?

    Aquilo que existe neste momento para os módulos 4 e 5 é um Pedido de Informação Prévia (PIP) e um estudo preliminar que foi apresentado à CML, que foi aprovado e que fixa as volumetrias dos módulos 4 e 5, as alturas, os alinhamentos, as profundidades de empena, a posição dos estacionamentos. Isso está fixo. Agora, é preciso haver um vencedor deste concurso que irá herdar o contrato com a Gregotti Associati International e o Risco e, a partir desse momento, iremos começar a trabalhar para adaptar da melhor forma possível o que está determinado neste estudo preliminar àquilo que são as necessidades e os objectivos de negócio do vencedor do concurso. Sabendo que há limites, especificados no PIP, há muita coisa para desenvolver e isso irá permitir fazer “um fato à medida” de quem venha a operar e a explorar aquele empreendimento.

    Olhando de forma crítica para o projecto do CCB neste momento. O projecto continua a fazer sentido? 

    Absolutamente! O CCB tem exactamente essa virtude que é ser quase inquestionável na sociedade portuguesa. Aliás, é curioso que se olhar para os jornais da época e se ler tudo aquilo que se escreveu na altura e as críticas que recebeu…que o projecto era “um atentado” … “que ia destruir a Praça do Império”, “que era uma coisa inconcebível” … e tudo o que se escreveu de negativo. Hoje, há poucos edifícios que se tenham integrado de uma forma tão clara como o CCB. Neste momento serão poucas as pessoas que passam por ali e sintam que aquilo é um corpo estranho. Acho que para a maior parte das visitantes o CCB esteve sempre ali. E isso é o maior elogio que se pode fazer ao projecto. Os módulos 4 e 5 têm a mesma natureza, foram desenhados da mesma forma, pelas mesmas pessoas, pelas mesmas cabeças. Aliás, a sua ausência é uma falha já que estes são fundamentais para garantir a transição entre a Praça do Império e o Bairro do Bom Sucesso que, até hoje, permanece por fazer pelo facto destes módulos nunca terem sido construídos.

     

    O que se sucede agora em termos de calendarização?

    O concurso tem uma série de procedimentos com prazos legais. Eu tenho ideia de que este processo não vai estar concluído em menos de um ano. Nós iremos trabalhar com quem ganhar.

     

    Um projecto que moldou o atelier  

    Este projecto foi determinante para aquilo que é hoje o Atelier?

    Sem dúvida. O Risco, em 1988, quando o meu pai [Manuel Salgado] foi convidado pelo professor Vittorio Gregotti para fazer o concurso, era uma estrutura muito pequena e fazia mais projectos de urbanismo do que projectos de arquitectura, embora tivesse já alguns projectos desenvolvidos. O CCB foi o grande salto do Risco. Estes foram anos de formação extremamente importantes para o meu pai e para o próprio Gabinete.

    Como se dá esta ligação do professor Gregotti ao arquitecto Manuel Salgado?

    Eles conheceram-se depois do 25 de Abril em algum momento.  Depois, tiveram muitos anos sem se ver e em 1988 o professor Gregotti convidou o meu pai a participar neste concurso e seguiram-se anos de uma formação que foi extremamente importante para ele. Foram ensinamentos, uma maneira de ver o território e de fazer a arquitectura que depois passou para uma geração mais nova dentro do Risco, no qual eu me incluo, e na qual se incluem também o Nuno Lourenço, o Jorge Estriga e o Carlos Cruz. Fomos todos, de alguma forma, beber desta fonte de sabedoria que era o professor Gregotti. Muito do que fazemos hoje, em certa medida, é influenciado por esses anos.

     

    E a preferência pela definição de traçados urbanos, pela geometria e a forma e por projectos públicos?

    Olhamos para os desafios na lógica da cidade. Ou seja, por mais encaixado numa zona consolidada que esteja o projecto, procuramos sempre perceber o contexto envolvente, perceber como é que a cidade, como é que o território envolvente, funcionam. Seja ele mais construído ou menos construída, há sempre essa procura de perceber o lugar e de como o edifício em projecto pode ajudar à sua composição. Esta forma de ler os edifícios do ponto de vista da cidade é transversal a tudo o que fazemos e isso é, claramente, um dos ensinamentos do professor Gregotti. E depois há um outro exercício que é o de olhar para topografia, quer seja a existente quer seja a que vai resultar da nossa intervenção, que também é claramente um dos legados do professor. E o CCB nisso é muito evidente. A forma como se criaram aquelas plataformas, a forma como estas se relacionam para fora, a vista que proporcionam em direcção ao rio, mas também a forma como foram construídos os jardins elevados. Tudo isso está relacionado com esta maneira de ver.

    Há um outro tema que é muito comum aos nossos projectos e que, de certa forma, pode encontrar raízes no CCB, que é o rigor do desenho, a procura de uma geometria forte, ter regras de desenho que ajudam a estruturar o projecto é uma coisa que é muito evidente no CCB e que também está muito presente nos projectos que desenvolvemos. O CCB foi fundamental na construção da nossa identidade.

    Quando o concurso foi apresentado foi referido o impacto do projecto na reabilitação desta zona da cidade. É assim?

    Actualmente existe uma quantidade de visitantes na zona de Belém que percorre o passeio da Avenida da Índia para ir desde o Mosteiro dos Jerónimos até à Torre de Belém. Um dos objectivos do projecto inicial é que esse percurso fosse feito pelo CCB, iniciando por baixo do módulo 1, passando à frente das bilheteiras do módulo 3, subindo as escadas em direcção à praça do museu, depois passando por baixo de um arco que há no fim da praça e, por ali fora, atravessando depois o Bairro do Bom Sucesso. O que acontece hoje é que a praça do museu, onde se acede ao MAC CCB, está tamponada, tem uma tenda e ninguém faz esse percurso. A construção destas peças finais do projecto vai viabilizar esse percurso e dar uma nova vida não tanto para o interior dos módulos 1, 2 ou 3, mas para o espaço a poente do CCB, que hoje em dia é um descampado vedado e que vai passar a ter ruas, lojas, cafés, esplanadas e ser um acesso a tudo o que se prolonga a seguir ao CCB. Toda essa zona tem vindo a ser requalificada e com esta abertura vai ganhar uma dinâmica extraordinária.

     

    Este para si é um projecto especial?

    São todos especiais, mas este, em particular, permite honrar a memória do professor Gregotti, que era uma pessoa por quem todos tínhamos uma enorme admiração e que infelizmente já cá não está. Tem essa componente mais sentimental, se quiser. Agora, também vai ser especial porque vai envolver pessoas, como o meu pai, que ainda cá está e de boa saúde, embora já não faça parte da estrutura e do dia-a-dia do atelier há 15 anos. É natural que se este trabalho de facto acontecer, como esperamos que aconteça, que ele venha a estar envolvido porque, ele sim, teve uma participação no projecto muito profunda e vai ser um momento muito importante para ele voltar a trabalhar neste projecto.

     

    O Risco tem em mãos outros trabalhos. O que estão neste momento a desenvolver?

    As coisas mudaram um pouco porque a natureza dos projectos tem sido um pouco diferente daquela que tínhamos no passado. Em termos de projectos de maior dimensão estamos a finalizar um projecto de habitação e escritórios para um promotor privado. Um projecto para a zona do Lumiar, Alameda das Linhas de Torres, que irá criar 450 fogos de habitação e dos edifícios de escritórios. Tem uma escala bastante importante, embora seja um projecto em que não fomos responsáveis pelo desenho urbano porque o nosso cliente, quando adquiriu a propriedade, já existia um projecto de loteamento aprovado. Portanto, estamos a projectar os edifícios previamente concebidos em termos volumétricos pelo autor do projecto de loteamento, Não é a mesma coisa que começar a folha em branco. Estamos a finalizar um projecto muito interessante que já dura há muitos anos que é o Convento do Beato.

    Esse é um projecto com várias fases

    Sim, fizemos o centro de eventos e estamos a concluir a obra da primeira fase residencial, depois vai seguir-se uma segunda fase residencial e a Igreja. É um projecto também bastante importante para o atelier. Estamos a desenvolver a Academia de Futebol do Futebol Clube do Porto, na Maia, para as camadas jovens do FCP.

     

    Que, segundo o FCP está quase pronto…

    É um projecto bastante interessante que está a caminho mais ainda tem ali algum trabalho para fazer. Depois há já alguns anos que temos vindo a desenvolver um trabalho muito interessante com o grupo Luz Saúde, que vai variando entre os hospitais do grupo e as clínicas, variando entre projectos de média e grande dimensão. E temos mais alguns desafios pela frente que o grupo ainda não tornou público, mas é um trabalho interessante porque acaba por ter uma logica sequencial, até nas soluções que se levam de uns para os outros e que se vão melhorando. Também em execução está a fase 3 da Cidade do Futebol para a Federação Portuguesa de Futebol e que engloba um pavilhão de futsal, as instalações definitivas do canal 11, e as instalações da Portugal Futebol School. Ganhamos o concurso para o HUB do Mar (Lisboa) e estamos à espera do visto do Tribunal de Contas para arrancar em força.

     

    Sobre o autorManuela Sousa Guerreiro

    Manuela Sousa Guerreiro

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    LovelyStay regista receita bruta de 35 M€ nos primeiros nove meses do ano

    Abertura de operações na Madeira e lançamento de um site para reservas diretas aceleram negócio. Para 2024, a empresa tem França, Espanha e Reino Unido no topo da lista de potenciais destinos, assim como objectivo atingir os 1,5 milhões de euros em receita bruta

    Durante os primeiros nove meses de 2023, a LovelyStay registou uma receita bruta de 35 milhões de euros para os seus clientes, representando um aumento significativo de 94% em comparação com o mesmo período no ano anterior. Ao longo deste ano, a empresa já acolheu mais de 200 mil hóspedes e efectuou 59 mil check-ins bem-sucedidos. Para 2024, a empresa antecipa o seu crescimento e expansão para novos mercados no continente europeu.

    “2023 foi crucial para a nossa empresa. Com o lançamento do nosso novo site, optimizamos e facilitamos a experiência dos hóspedes em identificar e reservar imóveis com o selo de qualidade LovelyStay. Proporcionamos benefícios exclusivos aos hóspedes por reservarem connosco o que resultará, naturalmente, no aumento da receita dos proprietários. Até o final de 2024, esperamos que as reservas directas representem uma receita bruta de pelo menos 1,5 milhões de euros” afirma William Tonnard, CEO da LovelyStay.

    A entrada na Ilha da Madeira representa uma “meta alcançada com sucesso”. Com apenas seis meses de operação, a empresa já conta com cerca de 180 propriedades, na ilha, representando 21% na receita bruta da empresa, o que corresponde a 7.5 milhões de euros. A previsão é de que até o final de 2024 esta percentagem alcance os 30%.

    “Outra novidade é que este ano conseguimos aumentar a nossa carteira de imóveis para estadias de média e longa duração. Com pacotes de gestão personalizados, conseguimos trabalhar com um público mais segmentado e gerir imóveis premium para atender a um público mais exigente que tem vindo a crescer em Portugal”, acrescenta Tonnard.

    A LovelyStay tem actualmente um portefólio de mais de 1.100 propriedades e planeia gerir mais de cinco mil unidades em toda a Europa até 2030. Para 2024, a empresa tem França, Espanha e Reino Unido no topo da lista de potenciais destinos. Simultaneamente, a LovelyStay está a investir em Istambul, reconhecendo o seu papel fundamental como centro estratégico na região do Médio Oriente.

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    Liliana Soares, directora de ESG e Sustentabilidade na CBRE Portugal

    Imobiliário

    Estudo: Stock de escritórios certificados cresce a uma taxa de 25% desde 2021

    O crescimento de edifícios de escritórios certificados energéticamente, sobretudo em Lisboa e no Porto, tem sido superior à média europeia de 11%, o que revela uma “clara aposta” por parte dos proprietários no processo de certificação do seu portefólio

    A CBRE, a consultora de prestação de serviços para o setor imobiliário, acaba de lançar a nível global o seu mais recente estudo ‘Is sustainability certification in Real Estate worth it?’. Esta é a terceira edição deste estudo que pretende apurar de que forma “as certificações de sustentabilidade impactam a criação de valor e a transformação do sector de escritórios rumo a um futuro net zero”.

    O estudo focou-se exclusivamente no sector dos escritórios e analisou edifícios distribuídos por 19 países e 40 cidades, tendo sido consideradas as certificações BREAM, LEED, DGNB, HQE e WELL.

    De acordo com Liliana Soares, directora de ESG e Sustentabilidade na CBRE Portugal, “o stock de escritórios tem crescido a uma taxa inferior a 3% em Portugal. Porém, o stock de escritórios certificados, sobretudo nas cidades de Lisboa e Porto, cresce a uma taxa de 25% desde 2021, superior à média europeia de 11%”.

    Isto revela uma “clara aposta” por parte dos proprietários no processo de certificação do seu portefólio, bem como a sua “preocupação” em garantir que os edifícios estão alinhados com as novas tendências de ESG.”, comenta Liliana Soares.

    O estudo permitiu, ainda, revelar que, na cidade do Porto, não se regista nenhum edifício de escritórios certificado desocupado, enquanto que em Lisboa o espaço desocupado em edifícios de escritórios não certificados é cinco vezes superior ao espaço disponível em edifícios certificados (do total de stock: 16% de vacancy em edifícios certificados vs 84% de vacancy em edifícios não certificados).

    Relativamente às rendas, o estudo comprova que os edifícios certificados apresentam um prémio nas rendas 7% superior ao dos edifícios não certificados, existindo uma tendência de crescimento no fosso entre Green Premium e Brown Discount.

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    Livro ‘Lisboa Entre os Tempos’ apresentado no Roca Lisboa Gallery

    Num convite “à nostalgia” e através de “uma visão única” da cidade através de diferentes gerações, a obra conta com 60 imagens de vários pontos emblemáticos da cidade de Lisboa, como o Rossio, o Chiado, Restauradores, Entrecampos e Alameda

    O Roca Lisboa Gallery apresenta, esta terça-feira, dia 5 de Dezembro, o livro ‘Lisboa Entre os Tempos‘, a mais recente obra literária da fotógrafa Andreia Costa.

    A propósito do 113° aniversário da República Portuguesa, Andreia Costa decidiu divulgar o seu mais recente projecto fotográfico no qual pretende “mostrar a evolução da cidade de Lisboa num espaço temporal de 100 anos, captando a essência e as transformações que moldaram a capital portuguesa ao longo do tempo”.

    Num convite “à nostalgia” e através de “uma visão única” da cidade através de diferentes gerações, a obra conta com 60 imagens de vários pontos emblemáticos da cidade de Lisboa, como o Rossio, o Chiado, Restauradores, Entrecampos e Alameda.

    Este é um evento presencial, de entrada livre, mas requer inscrição obrigatória, uma vez que os lugares são limitados.

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    Bairro Alto Hotel recebe “World’s Leading Landmark Hotel”

    Distinção foi atribuída pelos World Travel Awards, numa cerimónia realizada a 1 de Dezembro no Dubai. Ainda este ano, a unidade hoteleira já havia recebido o prémio de “Europe’s Leading Landmark Hotel” e o selo “Readers’ Choice Awards”

    Depois de uma dupla distinção quase em simultâneo em 2023, ao ser considerado o “Europe’s Leading Landmark Hotel”, pelos World Travel Awards, e ao ganhar o selo “Readers’ Choice Awards”, da reconhecida Condé Nast Traveler, o Bairro Alto Hotel recebeu o prémio de “World’s Leading Landmark Hotel” pelos World Travel Awards. A distinção foi conhecida a 1 de Dezembro e atribuída numa cerimónia realizada no Dubai.

    O título que o Bairro Alto Hotel arrecada pela primeira vez na história, num ano em que curiosamente o projecto familiar atingiu a maioridade, é um dos mais cobiçados na indústria, sendo que entre os nomeados à mesma distinção estavam as seguintes unidades: The Ritz London, The St. Regis Dubai, The Palm e Copacabana Palace, A Belmond Hotel.

    Os World Travel Awards resultam de uma votação online na qual participam milhares de profissionais do sector, mas também público em geral.

    Parte integrante do cenário lisboeta, o Bairro Alto Hotel ocupa quatro edifícios do século XVIII num dos quarteirões mais nobres da cidade, em pleno centro histórico da capital. Disponibiliza um total de 87 quartos e suites, onde o estilo intemporal marca presença. Através de uma estética cuidada e pensada ao detalhe, o hotel resulta de um encontro feliz entre o passado e o presente lisboeta, ancorado que está em pleno século XXI – é também o resultado da mestria arquitetónica de Souto de Moura, vencedor do Pritzker Prize em 2011, cuja intervenção mais recente data de 2019.

    Do Bairro Alto Hotel fazem ainda parte o rooftop, no sexto piso, e o BAHR & Terrace, cuja cozinha é essencialmente caracterizada pelos produtos portugueses e pelas técnicas japonesas.

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    Projecto de expansão do NorteShopping em destaque nos MAPIC Awards

    Sierra vence nos MAPIC Awards com projectos de expansão do NorteShopping. Os espaços The CookBook e GALLERIA, foram distinguidos como Melhor Projecto de Renovação e Expansão

    A Sonae Sierra foi distinguida nos prémios MAPIC, pelos projectos GALLERIA e The CookBook do NorteShopping, na categoria de Melhor Projecto de Renovação e Expansão. Os prémios MAPIC destacam a excelência, inovação e criatividade na indústria imobiliária, premiando os melhores projectos em termos de valor, sustentabilidade e inovação.

    Desde a sua inauguração que os projectos The CookBook e GALLERIA têm vindo a somar prémios. Para além da recente distinção nos prémios MAPIC, o NorteShopping arrecadou também este ano o prémio ECSP para a “Melhor Renovação/Expansão de Centros até 70 mil m2”, bem como foi eleito pelo RepScore como a marca de centros comerciais com melhor reputação no país, na categoria de “Retail Shopping Malls”.

    Os conceitos disruptivos têm sido merecedores de reconhecimento e aplausos do sector, o que configura motivo de orgulho para a empresa. Ricardo Vilaça, director de Asset Management da Sierra em Portugal e Roménia, realça o trabalho de toda uma equipa para alcançar estes resultados. “A dedicação que sentimos na Sierra para concretizar projectos desta qualidade é de facto de enaltecer. Estamos tão comprometidos como no primeiro dia em entregar experiências de compra memoráveis e sem paralelo, mantendo a responsabilidade social e ambiental como prioridade máxima. No ano em que celebramos o 25º aniversário do NorteShopping, sentimos uma imensa satisfação com todo este reconhecimento dos nossos pares”, afirma.

    O The CookBook e o GALLERIA foram os dois mais recentes complementos da expansão do NorteShopping, completando o projecto global de 77 milhões de euros naquele que é o mais emblemático destino comercial do Norte de Portugal e que completa 25 anos, com um projecto renovado e com enorme robustez comercial. Com cerca de 2300m2, o The CookBook é o novo espaço de restauração do NorteShopping que oferece as tendências e o estilo de vida dos famosos mercados de comida tradicional, enquanto apresenta um design mais moderno e arrojado, onde o conforto é fundamental. Quanto à GALLERIA, é muito mais do que um espaço comercial, sendo um conceito único e pioneiro em Portugal. Reúne marcas exclusivas, uma arquitectura moderna e um ambiente e decoração elegantes e sofisticados, harmonizando o lazer, o convívio social e as compras num espaço delicado e harmonioso.

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    Efacec garante novo contrato na Dinamarca

    A empresa portuguesa foi escolhida pela Midtjyske Jernbaner (MJBA), operador ferroviário da região de Midtylland, no norte da Dinamarca, para o fornecimento de uma estação de carregamento dos novos comboios a baterias

    Avaliada em mais de seis milhões de euros, esta instalação assume um papel da maior relevância no processo de transição energética iniciado pela MJBA, dado que após a conclusão do projecto irá permitir o início da operação dos novos comboios eléctricos, em substituição dos actuais veículos a diesel.

    A MJBA planeia reforçar o processo de transição com a utilização de energias renováveis, tendo sido considerada a instalação de painéis solares para permitir o carregamento dos seus novos comboios de baterias, bem como de autocarros e veículos eléctricos com energia renovável.

    O contrato assinado contempla a concepção e fornecimento, em regime de chave na mão, de uma estação com 4,4 MW de potência e três pontos de carregamento estacionários através de curtos troços de catenária a 25 kV, permitindo o carregamento de um comboio em menos de 10 minutos.

    “A Midtjyske Jernbaner confiou na nossa inovação e na excelência do nosso trabalho, atribuindo-nos este primeiro contrato para equipamentos deste tipo na Dinamarca, o que reforça o posicionamento da Efacec na liderança de um segmento de mercado emergente e com um potencial de crescimento muito relevante”, considera Ângelo Ramalho, CEO da Efacec.

    Este é o primeiro projecto desta natureza na Dinamarca. A utilização de comboios eléctricos com baterias permite a operação electrificada de troços das redes ferroviárias, com menor densidade de tráfego, e onde a instalação de soluções tradicionais com catenária não se justifica do ponto de vista económico, acelerando a transição para uma operação mais ecológica. O carregamento através de segmentos de catenária permite adicionalmente que os mesmos comboios possam operar em troços já electrificados.

    “A adjudicação deste projecto vem consolidar a presença da Efacec em importantes projectos de mobilidade na Dinamarca, nomeadamente o Metro Ligeiro de Odense, a expansão do Metro de Copenhaga, entre outros. Os resultados positivos do trabalho que tem vindo a ser desenvolvido nos mercados nórdicos e a elevada qualidade de execução dos projectos, sustentam a confiança dos nossos clientes e dos seus consultores técnicos nas competências da Efacec, potenciando a realização de um projecto inovador e desafiante”, acrescenta Ângelo Ramalho.

    “Estamos muito satisfeitos por assinar o contrato com a Efacec para o fornecimento da infraestrutura de carregamento aqui em Lemvig para os nossos próximos comboios a bateria. A nova infraestrutura é a base da nossa visão e o motivo pela qual somos o primeiro operador ferroviário na Dinamarca a operar comboios a bateria. Estamos ansiosos por colaborar com a Efacec e beneficiar da sua vasta experiência e conhecimentos”, declara Arne Lægaard, presidente do conselho de administração da MJBA. A empresa dinamarquesa adquiriu recentemente sete comboios a bateria à Siemens Mobility, prevendo-se o início do seu funcionamento em Março de 2025, quando as insfraestruturas de carregamento da Efacec estiverem totalmente instaladas.

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    Bruno Lobo vai liderar I&D da Saint-Gobain Portugal

    A Saint-Gobain Portugal nomeou um novo director de Investigação & Desenvolvimento. Entre as prioridades do responsável estará a integração das actividades de I&D das marcas Isover, Placo e Weber

    A Saint-Gobain contribui para o desenvolvimento do sector da construção, estando esta prioridade alinhada com os projectos de I&D. Assim, surgem novas soluções das marcas Isover, Placo e Weber, seja para a construção tradicional, leve, modular, pré-fabricação e impressão 3D, cujas vantagens são muitas em termos de eficiência energética, facilidade de manuseamento, velocidade de construção, redução do desperdício ou impacto ambiental reduzido.

    Segundo Bruno Lobo, “ao longo do meu percurso na Saint-Gobain, tenho tido a oportunidade de trabalhar com diversas equipas internacionais para um propósito comum que é o de acelerar a inovação na empresa. Estou muito entusiasmado com esta nova etapa do meu percurso profissional”. O novo diretor de I&D acrescenta ainda que “há muito tempo que na Saint-Gobain colocamos um grande foco em I&D na procura por soluções inovadoras e sustentáveis. Um dos exemplos é o cimento-cola webercol flex lev composto por matérias-primas recicladas, que tornam o produto mais leve, com metade do peso para o mesmo rendimento. Sem dúvida que a inovação e sustentabilidade são o nosso foco”.

    Bruno Lobo é engenheiro civil, tendo já desempenhado funções de engenheiro no departamento de I&D da Saint-Gobain em Portugal, na Rússia e na Holanda, neste último mercado também ligado à impressão 3D em betão. Num período mais recente, assumiu a função de gestor de produto da Saint-Gobain Portugal para a área de Construção Industrializada. Bruno Lobo exerceu ainda funções de investigador na Universidade de Aveiro.
    Com uma equipa de I&D multidisciplinar, a Saint-Gobain Portugal é centro de competências do Grupo Saint-Gobain na actividade de colagem e betumação. Reconhecido pelo Ministério Francês de Investigação e Desenvolvimento, desenvolve projectos de origem, criando produtos e sistemas altamente inovadores, dando suporte ao desenvolvimento noutros países e agregando know-how a nível internacional.

    Recorde-se que, num período recente, a empresa foi nomeada pelo Derwent Top 100 Global Innovator™ 2020 pela Clarivate Analytics, que determina o ranking global das empresas e instituições mais inovadoras.

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    Big 5 Show atrai Construção ao Dubai

    Portugal está de regresso à Big 5 Show & Middle East Stone, a feira do sector da Construção, que arranca hoje, atrai milhares de empresas dada a actividade e dinamismo do mercado do Médio Oriente. O pipeline de projectos na região ultrapassa 2.9 triliões de dólares, abrangendo a construção de hospitais, aeroportos, centros comerciais, hotéis, residências e parques de diversão

    A Associação Empresarial de Portugal, AEP, e oito empresas portuguesas estão no Dubai, entre os dias 4 e 7 Dezembro, para participar na feira Big 5 Show & Middle East Stone, que se destaca como a mais importante da região do Médio Oriente para o sector da construção, materiais de construção, pedras e rochas ornamentais, tecnologias e ambiente

    Ao longo dos anos, a primeira deslocação ao Médio Oriente foi em 2004, a AEP já envolveu largas dezenas de empresas nacionais de diversos sectores, coordenando a participação nacional em feiras como Arab Health, Gulfood, Index, Hotel Show & Workspace, Gulfhost, Gulfood Manufacturing entre outras. Esta é a décima sexta participação (a primeira foi em 2008) na feira Big 5 Show & Middle East Stone.

    “Ao organizar participações em eventos internacionais, o objectivo da AEP é apoiar as empresas nacionais no processo de diversificação de mercados e na conquista de quotas internacionais. O Dubai tem uma localização estratégica no Golfo, o que o torna o maior centro de negócios da região e um dos mercados mais atractivos do mundo. Desempenha um papel importante como plataforma logística para outros mercados, reexportando cerca de 50% dos produtos importados para países como Arábia Saudita, Irão, Qatar, Bahrein e Kuwait”, recorda Luís Miguel Ribeiro, presidente do Conselho de Administração da AEP.

    Na edição do ano passado, a feira contou com 2200 expositores de 65 países e recebeu mais de 67 mil visitantes profissionais de 150 países, o que lhe confere uma dimensão mundial e uma oportunidade para explorar diversos mercados e oportunidades de negócio.
    As empresas que marcam presença nesta edição da Big 5 Show & Middle East Stone são: Central Lobão; A Cimenteira do Louro; Globallock; Julipedra; Marcant, Placacem / Secolite; Ruipedra Ford of Natural Stone; e a Safina Soc. Ind De Alcatifas

    Com o aumento do preço dos hidrocarbonetos, os países do Golfo estão num período de expansão e crescimento económico, o que potencia o desenvolvimento de diversos projectos e dinamiza o sector da construção. O pipeline de projectos na região ultrapassa 2.9 triliões de dólares, abrangendo a construção de hospitais, aeroportos, centros comerciais, hotéis, residências e parques de diversão.

    Em 2022, as exportações portuguesas para os Emirados Árabes Unidos totalizaram 156 milhões de euros, com importações de 32 milhões de euros, resultando num excedente de 124 milhões de euros para Portugal.

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    Expansão: Metropolitano de Lisboa adia arranque de ocupações temporárias e expropriações

    Com uma extensão total de cerca de quatro quilómetros, o prolongamento da Linha Vermelha São Sebastião/Alcântara iniciar-se-á a partir da zona já construída, localizada após a estação São Sebastião, através de um troço em túnel construído junto ao Palácio da Justiça. A conclusão deste prolongamento está prevista para o ano 2026

    No seguimento dos contactos que têm decorrido entre o Metropolitano de Lisboa e os moradores e proprietários abrangidos pelo processo de expropriações e ocupações temporárias no âmbito do projecto de prolongamento da linha Vermelha, de São Sebastião até Alcântara, a empresa decidiu adiar a data de posse administrativa das fracções, que estava prevista para 29 de Novembro de acordo com o previsto na lei do Código das Expropriações, anunciou em comunicado. O processo dará início em data a anunciar oportunamente.

    Desde 1 de Setembro que o Metropolitano de Lisboa tem mantido um contacto permanente com as partes interessadas, no sentido de encontrar “as melhores soluções para minorar os impactos” causados com o processo de expropriações e ocupações, reforçando que “ninguém sairá das suas casas antes que seja encontrada uma solução”.

    Entretanto o Metropolitano de Lisboa já fez saber que “todos os interessados, designadamente proprietários, arrendatários e empresas, serão indemnizados” de acordo com o que está previsto na lei e mediante o valor apurado por peritos avaliadores independentes designados pelos Tribunal da Relação de Lisboa.

    No que diz respeito ao Baluarte do Livramento, este espaço será ocupado temporariamente e pelo estritamente necessário para a instalação de um estaleiro e a construção de um túnel.  Concluída a obra, o estaleiro será retirado e o espaço devolvido à Câmara Municipal de Lisboa, entidade a quem caberá definir a utilização que será dada ao espaço.

    Com uma extensão total de cerca de quatro quilómetros, o prolongamento da Linha Vermelha São Sebastião/Alcântara iniciar-se-á a partir da zona já construída, localizada após a estação São Sebastião, através de um troço em túnel construído junto ao Palácio da Justiça. Ao longo do traçado de túnel de via dupla prevê-se a construção de três novas estações subterrâneas – Amoreiras/Campolide, Campo de Ourique e Infante Santo – e uma estação à superfície – Alcântara.

    A conclusão deste prolongamento está prevista para o ano 2026, estando enquadrado no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) 2021-2026, com um financiamento no montante global de 405.400.000 euros (quatrocentos e cinco milhões e quatrocentos mil euros).

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    Último encontro das ‘Conversas et al’ recebe atelier Studiolo

    A última sessão deste ciclo acontece a 18 de Janeiro e conta com a presença do atelier suíço Studiolo, fundado por Rui Filipe Pinto

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    Tendo como objectivo debater o “binómio da cultura material versus a cultura imaterial da prática” enquanto “modo de pensar em arquitectura e o processo de construção da obra”, a Trienal de Arquitectura de Lisboa organizou o ciclo ‘Conversas et al’, que teve início em Setembro, no Palácio Sinel de Cordes. A última sessão deste ciclo acontece a 18 de Janeiro e conta com a presença do atelier suíço Studiolo.

    Fundado por Rui Filipe Pinto, o Studiolo é um atelier de arquitectura cujos projectos procuram estabelecer relações com a natureza, o contexto e a história da arte e arquitectura e tem desenvolvido o seu trabalho entre a Suíça e Portugal. Actualmente, Rui Filipe Pinto é professor na faculdade de arquitectura ETH Zurich e na La Salle em Barcelona.

    Em cada encontro as pessoas são convidadas a estimular a discussão trazendo um objecto que represente uma matéria ou ferramenta – ou, por oposição, pertença à vertente imaterial da profissão. Por outro lado, a assistência é, também, convidada a participar nas tertúlias descontraídas onde o diálogo flui num modelo livre, em sintonia com a pertinência e vontade de quem se junta para partilhar experiências e inquietações.

    No futuro, o repto lançado poderá mudar de modo orgânico e abrir-se a outros campos de expressão artística, acompanhando as inspirações e sugestões das figuras convidadas.

    O primeiro encontro teve lugar a 21 de Setembro, com a arquitecta Tânia Teixeira, do atelier CRU, de Montemor-o-Novo, seguido dos FMVS, do Porto, a 19 de Outubro e do estúdio XXXI, de Lisboa, a 16 de Novembro.

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