Liliana Soares, directora de ESG e Sustentabilidade na CBRE Portugal
Estudo: Stock de escritórios certificados cresce a uma taxa de 25% desde 2021
O crescimento de edifícios de escritórios certificados energéticamente, sobretudo em Lisboa e no Porto, tem sido superior à média europeia de 11%, o que revela uma “clara aposta” por parte dos proprietários no processo de certificação do seu portefólio
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A CBRE, a consultora de prestação de serviços para o setor imobiliário, acaba de lançar a nível global o seu mais recente estudo ‘Is sustainability certification in Real Estate worth it?’. Esta é a terceira edição deste estudo que pretende apurar de que forma “as certificações de sustentabilidade impactam a criação de valor e a transformação do sector de escritórios rumo a um futuro net zero”.
O estudo focou-se exclusivamente no sector dos escritórios e analisou edifícios distribuídos por 19 países e 40 cidades, tendo sido consideradas as certificações BREAM, LEED, DGNB, HQE e WELL.
De acordo com Liliana Soares, directora de ESG e Sustentabilidade na CBRE Portugal, “o stock de escritórios tem crescido a uma taxa inferior a 3% em Portugal. Porém, o stock de escritórios certificados, sobretudo nas cidades de Lisboa e Porto, cresce a uma taxa de 25% desde 2021, superior à média europeia de 11%”.
Isto revela uma “clara aposta” por parte dos proprietários no processo de certificação do seu portefólio, bem como a sua “preocupação” em garantir que os edifícios estão alinhados com as novas tendências de ESG.”, comenta Liliana Soares.
O estudo permitiu, ainda, revelar que, na cidade do Porto, não se regista nenhum edifício de escritórios certificado desocupado, enquanto que em Lisboa o espaço desocupado em edifícios de escritórios não certificados é cinco vezes superior ao espaço disponível em edifícios certificados (do total de stock: 16% de vacancy em edifícios certificados vs 84% de vacancy em edifícios não certificados).
Relativamente às rendas, o estudo comprova que os edifícios certificados apresentam um prémio nas rendas 7% superior ao dos edifícios não certificados, existindo uma tendência de crescimento no fosso entre Green Premium e Brown Discount.