fase inicial_Etar Parada
ETAR da Parada vai tratar 75% dos afluentes da Maia
O consórcio constituído por NOV Pro Construções, BioSmart, e Lena Engenharia e Construções, concluiu a empreitada de “Construção de Decantador Secundário e Sistema Mecânico de Desidratação de Lamas na ETAR de Parada” para o SMAS da Maia
CONSTRUIR
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Este investimento, que rondou os 1,6 milhões euros, teve como objectivo aumentar a capacidade de tratamento de águas residuais da estação e preparar a infraestrutura para poder, num futuro próximo, efectuar o designado tratamento terciário dos efluentes.
O processo construtivo do decantador foi pelo método tradicional em betão armado, sendo por fim revestido com recurso a resinas epóxicas especificas para o meio a que se destina.
A empreitada contemplou a execução das obras de construção civil, equipamentos e instalações eléctricas e automação, relativas ao quarto decantador secundário e ao espessamento mecânico de lamas biológicas. A cota da base da laje do decantador é 40,00 m, sendo 2,5 m abaixo do nível médio de água do rio Leça, localizado a 10 metros da implantação do decantador.
Para execução desta obra foi necessário realizar uma ensecadeira em todo o perímetro do decantador a executar, com recurso a estacas prancha metálicas tipo “Larsen” ancoradas. As fundações do decantador foram executadas em poços de fundação pelo método “Havage”. Para a realização das fundações, a uma cota de 7 metros abaixo do nível médio das águas do rio Leça, houve a necessidade de criar um poço drenante com bombas submersíveis de 6”.
O processo de tratamento do efluente é caracterizado por duas fases. A primeira fase assenta no tratamento da fase líquida, consistindo no tratamento preliminar (gradagem e desarenação), tratamento primário (decantação) e tratamento biológico (por lamas activadas). A segunda fase consiste no tratamento da fase sólida, consistindo no espessamento, digestão anaeróbia (sem oxigénio, a quente) e desidratação mecânica.
As lamas obtidas no processo de tratamento são alvo de digestão anaeróbia, aproveitando-se também o biogás para produção de electricidade. A lama é, no final, desidratada e enviada para a Estação de Compostagem de Lamas contígua à ETAR. Nesta instalação é produzido um correctivo orgânico denominado Agronat.
A ETAR de Parada na Maia trata os afluentes de cerca de 75% do concelho da Maia, e de uma grande parte da freguesia de São Mamede Infesta do concelho de Matosinhos. Abrange um total de mais de 80.000 habitantes, tratando um caudal médio de 18.000 m3/dia.