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    Arquitectura

    Garridas 1867 reforça requalificação urbana de Benfica

    Iniciado em 2019 através do projecto Fábrica 1921, com a reconversão para habitação da têxtil “Simões & Companhia Lda”, o processo de regeneração do bairro de Benfica “Renovar o Bairro. Recontar a História”, avança com o lançamento de mais um projecto imobiliário Garridas 1867. Ambos os projectos têm a assinatura do atelier de arquitectura Broadway Malyan e são promovidos pela Teixeira Duarte

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    Garridas 1867 reforça requalificação urbana de Benfica

    Iniciado em 2019 através do projecto Fábrica 1921, com a reconversão para habitação da têxtil “Simões & Companhia Lda”, o processo de regeneração do bairro de Benfica “Renovar o Bairro. Recontar a História”, avança com o lançamento de mais um projecto imobiliário Garridas 1867. Ambos os projectos têm a assinatura do atelier de arquitectura Broadway Malyan e são promovidos pela Teixeira Duarte

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    Mais do que reforçar a vocação residencial de Benfica, com a criação de cerca de 400 alojamentos com capacidade para acolher pelo menos 1.000 residentes, os dois projectos da Teixeira Duarte, dos quais a Broadway Malyan assina a arquitectura e a arquitectura paisagista, foram pensados para criar um impacto positivo no bairro, requalificando o tecido urbano e, sobretudo, trazendo novos espaços públicos para uso da comunidade, dinamizando a vida do bairro. Em conjunto os dois empreendimentos representam cerca de 7,5% da área edificada da freguesia, sendo o equivalente a mais de 100 000 m2 de área.

    Tendo como foco o desenvolvimento urbano, a Broadway Malyan quis devolver ao bairro dois dos seus espaços históricos, “promovendo a conexão de ambos os projectos à sua envolvente, quer em termos funcionais e de vivência, quer em termos estéticos”. Esta ligação entre o espaço privado e o espaço público, conseguida através da arquitectura e do tratamento dos espaços exteriores, integra no seio da Fábrica 1921 e do Garridas 1867 novas áreas de recreio e fruição abertas a toda a população de Benfica, sem com isso descurar a privacidade dos residentes.

    Pela localização, dimensão e legado que tem na freguesia, o Fábrica 1921 é paradigmático desta forma de fazer cidade. O empreendimento foi desenhado numa perspectiva de continuidade, trazendo ao bairro uma nova praça pública, onde vão estar disponíveis para toda a população novas opções de comércio e restauração, com esplanadas e zonas de circulação pedonal, uma área de parque infantil e um novo equipamento cultural, a biblioteca municipal “António Lobo Antunes”. Este último espaço ocupará dois pisos de um dos edifícios do projecto, estendendo-se por 1.850 m2 através de áreas dedicadas à família, adultos, jovens e crianças.

    O design do Garridas 1867 partilha a mesma abordagem, interligando os espaços de uso privado com uma componente pública, aberta à vida do bairro. Este projecto vai também criar uma praça pública de fruição, rodeada por novos espaços de comércio e restauração, bem como áreas de lazer e percursos de circulação pedonal.

    “É um privilégio termos a possibilidade de intervir no espaço urbano de Benfica numa escala que é rara acontecer em Lisboa e em projectos que se pretendem com forte impacto positivo no bairro. Do ponto de vista do desenvolvimento urbano, actualmente não podemos olhar para os projectos de forma isolada e temos, sim, de os pensar numa lógica de pertença ao local onde se inserem, não apenas no que respeita à arquitectura e estética, mas, sobretudo, em termos funcionais. Enquanto arquitectos, cabe-nos criar espaços que preservam a privacidade de quem lá vive, mas que também se tornam parte da vivência daquela comunidade; contribuindo ativamente para melhorar a qualidade de vida das pessoas e dos locais onde se inserem”, refere Margarida Caldeira, head of lisbon studio da Broadway Malyan, “Esta é a nossa visão para o Fábrica 1921 e para o Garridas 1867, que desenvolvemos, no espírito de criar uma oferta de habitação de referência, quer a nível dos apartamentos quer das valências para os seus residentes, mas que também preconizam uma nova abordagem ao espaço público. Comprovando que os benefícios da reabilitação são muito mais vastos do que a requalificação do património físico, estas são intervenções com impacto efetivo na vida quotidiana das pessoas. Além dos habitantes e de uma linha do horizonte renovada, o Fábrica 1921 e o Garridas 1867 trazem novas praças, novas lojas, novos parques infantis, novas áreas de passeio e um novo equipamento cultural para Benfica. É beneficiar a vida do bairro em todas as suas vertentes, numa visão que partilhamos com a Teixeira Duarte Real Estate”, nota a arquitecta.

    Dois projectos de intervenção urbana intimamente ligados

    O Fábrica 1921 assinala o primeiro momento da intervenção urbana em Benfica, requalificando a antiga fábrica têxtil “Simões & Companhia Lda”, um dos mais importantes patrimónios da freguesia. A inauguração das novas instalações da fábrica têxtil no ano de 1921, com um sistema industrial pioneiro para a época, permitiu alcançar, no seu auge, uma dimensão com cerca de 1.500 operários, e um grande impacto no tecido social e empresarial de Benfica, um legado que o novo projecto quis honrar. Iniciado em 2019 e com a segunda fase actualmente em construção, este projecto de matriz residencial soma 244 apartamentos e regenera um quarteirão completo entre a Estrada de Benfica e a Avenida Gomes Pereira, possuindo mais de 4.000 m2 com valências sociais, de lazer e bem-estar para uso dos residentes. Complementarmente, a zona térrea do empreendimento acolhe espaços de comércio, o 1921 Street Market, e a nova biblioteca municipal António Lobo Antunes, permitindo, assim, a toda a comunidade usufruir de um património que há mais de 100 anos marca a vida desta freguesia. O legado arquitectónico da fábrica foi minuciosamente preservado, com a recuperação e integração das fachadas originais, incluindo a reabilitação minuciosa das antigas cantarias e serralharias que compunham esta fachada. Foram integrados novos corpos edificados, os quais convivem harmoniosamente com o património preservado, num projeto que já mereceu o Prémio Nacional de Reabilitação Urbana 2023 para a melhor intervenção de Lisboa. Outro dos traços marcantes do projeto é a forte presença de elementos naturais e da vegetação, tanto no logradouro de ligação entre as pré-existências como nos novos edifícios.

    Fábrica 1921

     

    Esta mesma lógica de trazer a natureza para os projectos – a biophilia- está presente no novo capítulo deste programa de requalificação da urbanidade de Benfica, o Garridas 1867. Situado a apenas 5 minutos a pé do Fábrica 1921, este novo empreendimento residencial honra a memória do já inexistente Palacete da Quinta das Garridas, e vai evocar o legado cultural das quintas apalaçadas, que nos finais do século XIX marcavam a vida de Benfica. Inspirando-se na história, arquitectura e requinte dos antigos palácios da freguesia, o Garridas 1867 propõe a edificação de cerca de 180 apartamentos, apoiados por várias comodidades de uso social e de bem-estar para os seus residentes, além de toda uma zona de comércio aberta ao bairro, o 1867 Street Market. O Garridas procura prolongar toda a referência de arborização que existe no bairro de Santa Cruz, na zona poente, bebendo daí inspiração e tentando dar-lhe continuidade a essa linguagem. E essa é a lógica também para a integração histórica. Para que a identidade e pertença histórica do Garridas seja entendida, quer do ponto de vista formal quer do ponto de vista material, o projecto apostou em elementos marcantes como a criação de um pórtico de entrada semelhante ao que existia nos palácios, entre outros exemplos. Prevê-se que no início do ano de 2024 seja realizado o lançamento comercial do projecto e que se dê início à sua construção.

     

    Garridas 1867

    A Broadway Malyan encara os dois projectos de Benfica “como uma excelente oportunidade de criar uma visão de cidade em que um empreendimento é concebido como um elemento cuja influência vai muito além das paredes que o confinam. É uma força dinâmica, que modela e impacta todo o bairro. Ter-nos sido dada a possibilidade de implementar este tipo de perspectiva, de forma concertada e em dois projectos com esta escala, deixa-nos extremamente satisfeitos, especialmente pelo benefício que vai trazer para um bairro tão importante como Benfica”, termina Margarida Caldeira.

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    Licenciamentos para construções novas caem 9,4% até Junho

    Já no que se refere ao número de fogos licenciados em construções novas, observou-se uma contração de 10,2%, face ao período homólogo, para um total de 12.922 alojamentos

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    Até Junho, o total de licenças emitidas pelas autarquias para obras de construção nova ou de reabilitação de edifícios residenciais caiu 9,4%.

    Os dados constam da Síntese Estatística da Habitação revelada pela Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas, segundo a qual o consumo de cimento no mercado nacional registou um crescimento de 4,5%, em termos homólogos, nos primeiros 5 meses do ano, perfazendo 1.691 milhares de toneladas.

    Já no que se refere ao número de fogos licenciados em construções novas, observou-se uma contração de 10,2%, face ao período homólogo, para um total de 12.922 alojamentos.
    Até ao final de maio, o valor do novo crédito à habitação, excluindo renegociações, concedido pelas instituições financeiras totalizou 6.353 milhões de euros, o que
    corresponde a um acréscimo de 34,3%, em termos homólogos.

    Segundo o documento, no que concerne ao valor mediano da habitação, apurado para efeitos de avaliação bancária, verifica-se, em maio, uma valorização de 6,6%, em termos homólogos, em
    face de aumentos de 5,4% nos apartamentos e de 9,5% nas moradias.

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    BEI e ANA Aeroportos com acordo para investimento de 50M€ em infraestruturas de baixo carbono

    Este projecto, com um custo total de mais de 100 milhões de EUR, está incluído no quadro de Ação Climática e Sustentabilidade Ambiental do BEI e integra o programa de sustentabilidade da ANA, que visa alcançar a neutralidade carbónica, nas suas emissões âmbito 1 e 2, até 2030 e apoiar a transição dos seus parceiros

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    O Banco Europeu de Investimento (BEI) e a ANA – Aeroportos de Portugal (ANA) assinaram um contrato de financiamento no valor de 50 milhões de euros para o desenvolvimento de infraestruturas de baixo carbono em nove aeroportos localizados no continente e nas ilhas, entre eles os aeroportos de Lisboa e do Porto. Este projecto, com um custo total de mais de 100 milhões de EUR, está incluído no quadro de Ação Climática e Sustentabilidade Ambiental do BEI e integra o programa de sustentabilidade da ANA, que visa alcançar a neutralidade carbónica, nas suas emissões âmbito 1 e 2, até 2030 e apoiar a transição dos seus parceiros.

    No âmbito deste programa, serão implementados sistemas de fornecimento de energia e ar condicionado às aeronaves parqueadas, que ao desligar os seus motores reduzem o consumo de combustível e as emissões de gases poluentes. Este projecto, que prevê ainda a instalação de pontos de carregamento elétrico para veículos de assistência, revolucionará a paisagem operacional dos aeroportos portugueses. O projeto inclui cerca de 135 posições de estacionamento para aeronaves, e aproximadamente 600 pontos de carregamento.

    Ainda de referir que, no âmbito deste programa, serão implementados sete projetos fotovoltaicos, com uma capacidade instalada de 12,8MWp, nos Aeroportos ANA para autoconsumo, e que terão um impacte significativo na redução da sua pegada de carbono.

    “Esta iniciativa está perfeitamente alinhada com o compromisso do BEI de apoiar a ação climática e a sustentabilidade ambiental. O projeto contribuirá significativamente para a redução das emissões de carbono, além de melhorar a resiliência operacional e a segurança da infraestrutura da rede aeroportuária de Portugal, afirmou Gilles Badot, diretor de Operações do BEI para Portugal e Espanha.” Temos orgulho em apoiar a ANA nesta transformação rumo a um futuro sustentável.”

    “Esta iniciativa vem reforçar o nosso compromisso NetZero até 2030, nos nossos aeroportos, nos âmbitos 1 e 2, promovendo a descarbonização do setor e a mobilidade positiva. Nos aeroportos ANA e VINCI Airports estamos a atuar de forma acelerada e com os nossos parceiros para obtermos os melhores resultados ambientais. Agradecemos o apoio do BEI e da Comissão Europeia para a concretização deste projeto que trará benefícios tão relevantes, quer ao nível ambiental como operacional”, afirmou Thierry Ligonnière, Chief Executive Officer da ANA, que destacou também o apoio manifestado pelo governo português aquando da candidatura ao programa europeu.

    O projeto será implementado ao longo dos próximos dois anos, e deverá beneficiar do Mecanismo de Infraestrutura para Combustíveis Alternativos para Transportes no âmbito do setor dos transportes do Mecanismo Interligar a Europa (CET-T-AFIF). Esta iniciativa faz parte da estratégia abrangente da ANA para eletrificar as operações de solo aéreo, substituindo veículos com motor de combustão interna e unidades auxiliares de energia de aeronaves por soluções mais sustentáveis.

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    Habitação: Município de Anadia vai investir 3M€ em Sangalhos

    Recorde-se que ainda, no âmbito da ELH, encontra-se a decorrer a empreitada de construção de 16 fogos, no loteamento da Quinta do Rangel, em Ancas, no valor de cerca de 1,8 milhões de euros também financiados pelo PRR

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    A Câmara de Anadia anunciou esta quinta-feira ter consignado os trabalhos de construção de 21 fogos em Sangalhos, um investimento estimado em 3,1 milhões de euros.

    A Soteol vai ser a empresa responsável pela empreitada, integrada na Estratégia Local de Habitação (ELH) do município do distrito de Aveiro, e que terá uma duração de 15 meses.

    A intervenção, comparticipada pelo PRR – Plano de Recuperação e Resiliência, tem como objetivo a construção de habitações para resolver situações de pessoas e agregados familiares que vivem em condições habitacionais indignas, promovendo assim a melhoria da sua qualidade de vida.

    Recorde-se que ainda, no âmbito da ELH, encontra-se a decorrer a empreitada de construção de 16 fogos, no loteamento da Quinta do Rangel, em Ancas, no valor de cerca de 1,8 milhões de euros também financiados pelo PRR.

    A Estratégia Local de Habitação é um documento que define a estratégia do Município em matéria de habitação e prioriza as soluções habitacionais que pretende ver desenvolvidas ao abrigo do 1º Direito, tendo por base o diagnóstico global atualizado das carências habitacionais.

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    Retalho alimentar na Europa com perspectivas de crescimento “optimistas”

    De acordo com mais recente relatório da Savills, o aumento do consumo previsto impulsionará os planos de expansão dos principais operadores, acelerando a abertura de novos espaços, o que terá um papel “significativo” no estímulo ao apetite dos investidores e no “incremento” dos volumes de investimento para o segmento

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    De acordo com o mais recente relatório de retalho da Savills, o sector de retalho alimentar europeu apresenta perspectivas de crescimento “optimistas” para os próximos anos. A melhoria do índice de confiança dos consumidores, a diminuição da inflação, a redução das taxas de juro e o aumento previsto nas vendas a retalho são bons indicadores para consumidores, retalhistas e investidores.

    O aumento do consumo previsto impulsionará os planos de expansão dos principais operadores, acelerando a abertura de novos espaços. Estes factores desempenharão um papel “significativo” no estímulo ao apetite dos investidores e no “incremento” dos volumes de investimento para o segmento.

    “Em Portugal, os operadores alimentares nacionais e internacionais têm planos de crescimento ambiciosos. As transacções deste tipo de activo têm vindo a ganhar importância nos últimos anos. O volume do primeiro semestre de 2024 ascendeu a 58 milhões de euros, um aumento de 49% face ao primeiro semestre de 2023. O interesse dos investidores nesta classe de ativos tem aumentado, suportado pela resiliência deste segmento, que goza de sólidos fundamentos de mercado com elevada resistência aos ciclos económicos”, afirmou José Galvão, head of Retail na Savills Portugal.

    Por seu lado, James Burke, global cross border Investment da Savills, considera que a actividade no mercado irá continuar a ter por base operações de sale & leaseback e  fusões e aquisições. Por um lado, “esperamos continuar a assistir à consolidação dos portfólios à medida que os grandes intervenientes no sector do retalho alimentar procuram aumentar a sua quota de mercado”, afirma,

    Já Larry Brennan, head of European Retail Agency da Savills, destaca o “aumento” da preferência dos consumidores por “lojas de conveniência e de menor dimensão”, levando muitos retalhistas a concentrarem-se em lojas ‘express’ no centro da cidade e a reduzirem o formato de hipermercado maior.

    “As lojas independentes e de conveniência, que se tornaram cada vez mais proeminentes desde o início da pandemia, permitem aos consumidores fazer compras mais pequenas, mais frequentes e essenciais, perto das suas casas. Como resultado, os compradores tornaram-se muito mais dependentes do que é local e menos frequentes nos supermercados maiores. Isto está a fazer com que muitos retalhistas repensem a sua presença com hipermercados”, reforça.

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    Monte Santo Resort (suites exterior)

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    BHHS Portugal Property comercializa em exclusivo o Monte Santo Resort

    Michael Vincent, CEO da imobiliária, considera que a localização “privilegiada” do resort corresponde “sem dúvida” à crescente procura que se tem verificado no mercado imobiliário em Portugal por parte do mercado internacional neste segmento

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    O Monte Santo Resort, situado no Carvoeiro, no Algarve, passa a ser comercializado em exclusivo pela imobiliária de luxo BHHS Portugal Property.

    Localizado perto dos melhores campos de golfe da Europa e de praias “idílicas”, o Monte Santo Resort dispõe de moradias geminadas, com tipologias V2 e V3, totalmente mobiladas e equipadas e localizadas numa zona privilegiada do resort, em “harmonia com a natureza, com acesso directo a uma zona de jardim e piscina exterior”. Já os apartamentos T1 e T2 estão localizados na zona central do resort, perto do edifício principal.

    O valor das moradias varia entre 475 mil euros e 596 mil euros e os apartamentos têm valores entre 279 mil euros e 363 mil euros.

    Michael Vincent, CEO da BBHS Portugal Property, afirma que a sua equipa está “muito satisfeita” por comercializar o Monte Santo Resort em exclusivo. “Estamos a falar de um complexo de cinco estrelas especialmente concebido para quem procura usufruir de umas férias exclusivas ou de uma residência permanente com conforto e qualidade. É um resort que dispõe de uma piscina impressionante, outras quatro piscinas mais pequenas, spa e centro de bem-estar, área para crianças, um magnífico clubhouse e um campo polidesportivo, ideal para famílias”, destaca.

    Michael Vincent diz ainda que “este resort de luxo, com a sua localização privilegiada no Algarve, corresponde sem dúvida à crescente procura que se tem verificado no mercado imobiliário em Portugal por parte do mercado internacional, em especial neste segmento de luxo e exclusividade”.

    Fundada em 2008, a Berkshire Hathaway HomeServices | Portugal Property é detida e operada de forma independente em Portugal. Com oito escritórios em território nacional e mais de 50 agentes, a empresa opera nas regiões de Lisboa, Costa de Prata, Porto, Algarve, Açores e Madeira, representando propriedades de diversos tipos, como resorts, urbanas e de luxo.

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    Forster actualiza Presto XS para segurança pára-chamas em portas e divisórias

    Esta actualização amplia as “possibilidades de aplicação” desta gama, que pode agora contribuir para segurança de pessoas e bens em edifícios, na medida em que os perfis fabricados 100% em aço, são “duradouros, totalmente recicláveis e poupam recursos”

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    A Forster Profile Systems, parte do Grupo Reynaers, actualizou o sistema em aço forster presto xs com protecção para-chamas nas classes E30 e E60 para envidraçados fixos e portas de batente. Esta actualização amplia as “possibilidades de aplicação” desta gama, que pode agora contribuir para segurança de pessoas e bens em edifícios, na medida em que os perfis fabricados 100% em aço, são “duradouros, totalmente recicláveis e poupam recursos”.

    A robustez do sistema de aço possibilita a criação de portas e de divisórias de vidro de grandes dimensões para ambientes urbanos sofisticados e para espaços de inspiração industrial-chic, redefinindo o estilo do património edificado.

    Em matéria de protecção passiva contra incêndios, o sistema oferece agora estanquidade às chamas e a gases quentes, testada para 30 e 60 minutos. Neste contexto, é essencial recordar que os sistemas de segurança passiva, como portas, janelas, fachadas e envidraçados fixos, desempenham um papel crucial na mitigação de riscos e a sua eficácia depende da certificação da solução, da instalação adequada por profissionais qualificados e do cumprimento rigoroso das normas em vigor.

    O Forster presto xs tem vindo a ganhar destaque no mercado português, sobretudo para espaços interiores. Com a densidade das áreas urbanas a aumentar e com as áreas úteis para viver e trabalhar a diminuir, as divisórias envidraçadas estão a emergir como uma solução contemporânea que amplia a sensação de espaço e a luminosidade.

    Sustentadas por perfis de aço minimalistas, estas “paredes de vidro” permitem a circulação livre da luz natural, criando ambientes abertos e interconectados e, simultaneamente, privados e seguros. Esta combinação torna-as ideais para residências e ambientes de trabalho colaborativos, onde a conexão visual é valorizada.

    Já anteriormente, esta solução já havia sido ampliada com a introdução da porta pivotante para interiores.

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    Iad Portugal – Convenção 2023

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    Iad Portugal soma mais de 400M€ em imóveis transaccionados só no último ano

    Apesar da instabilidade política e económica e da crise na habitação que marca o sector, a empresa tem vindo a “reforçar a sua posição”, tendo aumentado a sua quota de mercado (em número de transacções) em Portugal

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    Presente há nove anos em Portugal, a Iad fecha mais um ciclo fiscal (1 de Julho 2023 a 30 de Junho 2024) que comprova a resiliência da rede europeia de consultores imobiliários independentes, que soma perto de 18 mil consultores em oito mercados, mil dos quais em território nacional.

    Apesar da instabilidade política e económica e da crise na habitação que marca o sector, a empresa tem vindo a “reforçar a sua posição” entre as maiores redes imobiliárias nacionais, tendo aumentado a sua quota de mercado (em número de transacções) em Portugal.

    Desde a sua actividade em Portugal, a Iad soma mais 1,7 mil milhões de euros em imóveis transaccionados, dos quais mais de 400 milhões de euros só no último ano e 79,7 milhões de euros de facturação. Destes, 62,3 milhões (78%) foram pagos em comissões aos consultores da rede, que elegeram a rede como o parceiro para desenvolverem o seu negócio imobiliário digital.

    De acordo com Alfredo Valente, o ano de 2023 foi “desafiante” para o sector imobiliário, fruto da “instabilidade política” vivida em Portugal e também dos “conflitos na Europa e no Médio Oriente”. “Acresce o facto de estarmos a viver uma crise de ausência de habitação, onde continua a persistir um desequilíbrio entre uma procura forte e uma falta de oferta”, afirma o CEO da iad Portugal.

    A Iad continua a ganhar relevância no panorama da mediação imobiliária em Portugal, contando hoje com muito perto de mil consultores, cobrindo a totalidade do território nacional, incluindo Madeira e Açores. A “formação e a profissionalização” do sector continuam a estar entre as grandes prioridades da iad, que continua a investir no desenvolvimento de uma “plataforma única” no mercado, a universidade online Iad.

    Em 2024 foi também inaugurado o 28º polo de formação da Iad em território nacional, locais onde os formadores da rede partilham as suas competências e o seu conhecimento, através de formação profissional complementar, ateliers e cursos ao longo do ano.

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    Edifício Anjos Urban Palace recebe certificação BREEAM “Excellent” na fase de design

    Este certificado analisa o desempenho de sustentabilidade ambiental e social dos edifícios e considera critérios como o consumo de recursos energéticos e hídricos, gestão de materiais e resíduos, acessibilidade do edifício, além da saúde e bem-estar dos seus ocupantes

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    O Anjos Urban Palace, um palacete do século XIX localizado no Príncipe Real e o mais recente projecto de reabilitação da EastBanc Portugal, recebeu recentemente a distinção “Excellent” do BREEAM, concedida pela Building Research Establishment (BRE). Este torna-se o “primeiro edifício de retalho em Portugal e um dos  primeiros em escritórios a receber esta certificação ainda em Design Stage”, indica a promotora.

    O certificado BREEAM (Building Research Establishment Environmental Assessment Method) é obtido após uma avaliação independente e minuciosa, que analisa o desempenho de sustentabilidade ambiental e social dos edifícios. Este processo rigoroso considera diversos critérios, incluindo consumo de recursos energéticos e hídricos, gestão de materiais e resíduos, acessibilidade do edifício, além da saúde e bem-estar dos seus ocupantes.

    No caso do Anjos Urban Palace, o certificado BREEAM destaca como boas práticas a “utilização de materiais certificados e o reaproveitamento de materiais já existentes na obra e no edifício original, a redução dos consumos de água e energia, através do aumento da capacidade do sistema de gestão centralizada e a redução das emissões de carbono, assim como a criação de um parque para bicicletas, a implementação de um plano de controlo de poluição na fase de construção ou a aplicação de práticas de construção com foco no bem-estar das equipas”.

    As obras de reabilitação do Anjos Urban Palace tiveram início em 2023, tendo conclusão prevista para o Verão de 2025. Este projecto conta com uma área total de 3.250 metros quadrados (m2) e está a ser liderado pelo arquitecto Eduardo Souto de Moura. O edifício vai albergar, ainda, duas lojas e um restaurante com 650 m2, além de quatro pisos de escritórios com luz natural e vistas para o rio, os jardins Botânico e do Príncipe Real e a cidade de Lisboa.

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    OBO Bettermann lança novas edições do Curso de Protecção Contra Raios

    Os cursos, direccionados para os técnicos de Projeto e Fiscalização, serão dinamizados em formato B-Learning, durante o mês de Setembro e terão lugar em Braga e Lisboa

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    A OBO Bettermann Portugal, fabricante de material eléctrico especialista em soluções para instalações eléctrica, realiza novas edições do Curso de Técnico Responsável de Segurança Contra Incêndios em Edifícios (SCIE), com formação específica sobre Instalação de Pára-Raios, em parceira com os centros de formação Make Winners e APSEI. Os cursos serão dinamizados em formato B-Learning, durante o mês de Setembro e terão lugar em Braga e Lisboa. 

    A formação tem como objectivo dar a conhecer aos técnicos de Projeto e Fiscalização, as actualizações de métodos e regras para a instalação e manutenção de pára-raios, com destaque para a Avaliação de Risco, da responsabilidade tanto do dono de obra como do projectista.

    Através desta iniciativa, a OBO Bettermann Portugal, em parceria com as entidades formadoras, irá dotar os participantes de conhecimentos, nomeadamente sobre o incremento do espaço ocupado por equipamentos elétricos nas coberturas de edifícios que conduzem à diminuição das distâncias de segurança com a instalação do pára-raios, criando as condições necessárias para que, com o para-raios instalado, a protecção contra raios seja assegurada.

    Os conteúdos programáticos da formação permitem dar resposta aos requisitos legais do Despacho nº11832/2021, de 30 de Novembro de 2021, e posteriores alterações, que estabelece o reconhecimento da capacidade técnica dos Técnicos Responsáveis pela Comercialização, Instalação e/ou Manutenção dos equipamentos e sistemas de segurança contra incêndio em edifícios (SCIE), para efeitos de acreditação pela Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).

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    Remax fecha primeiro semestre com movimento de 3,1MM€

    O volume de preços é relativo a 33 457 transacções, das quais a compra e venda de imóveis é a “principal fatia do negócio”, com 77,3%

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    O primeiro semestre do ano culminou para a Remax num um volume de preços na ordem dos 3,12 mil milhões de euros, relativos a 33 457 transacções. Destas operações, a compra e venda de imóveis é a “principal fatia do negócio”, com 77,3% das transacções.

    Desta forma, a mediadora termina o primeiro semestre de 2024 com aumentos em todos os indicadores face ao período homólogo, registando um crescimento de 11,2% ao nível do volume de preços e de 5,3% no número de transacções.

    Os portugueses continuam a ser os que mais compram ou arrendam casa, verificando-se um incremento de 8,5% face a igual período de 2023, em contraste com a intervenção de clientes estrangeiros que registou uma ligeira queda de 3,6%.

    Os investidores nacionais foram, assim, responsáveis por 75,7% das transacções da Remax entre Janeiro e Junho, seguindo-se os brasileiros (7,6%), os angolanos (1,7%) e os norte-americanos (1,6%).

    Beatriz Rubio, CEO da RE/MAX Portugal salienta que este primeiro semestre do ano é revelador do “dinamismo e robustez” da marca, com a rede a registar um “crescimento em todos os indicadores de actividade: angariações, leads (contactos), transacções, agentes, agências, facturação e volume de preços intermediado”.

    Relativamente ao número de transacções negociadas por distrito, de Janeiro a Junho, Lisboa lidera o top 10 com um total de 11.761, o que corresponde a 35,2%. Salientar também os distritos de Porto, Braga, Coimbra, Aveiro e Viseu pelos incrementos na actividade acima da média nacional, não obstante os distritos de Lisboa e Porto, que, no seu conjunto, representaram cerca de metade da atividade da marca.

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