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    Aniceto Viegas, CEO da Avenue

    Imobiliário

    “A eficiência que conseguimos no Lumnia e no Sandwoods vamos aplicá-la daqui para a frente”

    A aposta em projectos de grande escala permitiu-lhes testar soluções e ser pioneiros em matérias de consumos energéticos e hídricos, tendo alcançado a primeira certificação Aqua + para o seu projecto de habitação Sandwoods. E este é um ponto sem retorno. O mercado já não pode trabalhar de outra forma. A aposta passa por continuar a “testar soluções, medi-las e depois convertê-las” em realidade, com o objectivo de contribuir para a redução efectiva dos consumos dos edifícios

    Cidália Lopes

    Aniceto Viegas, CEO da Avenue

    Imobiliário

    “A eficiência que conseguimos no Lumnia e no Sandwoods vamos aplicá-la daqui para a frente”

    A aposta em projectos de grande escala permitiu-lhes testar soluções e ser pioneiros em matérias de consumos energéticos e hídricos, tendo alcançado a primeira certificação Aqua + para o seu projecto de habitação Sandwoods. E este é um ponto sem retorno. O mercado já não pode trabalhar de outra forma. A aposta passa por continuar a “testar soluções, medi-las e depois convertê-las” em realidade, com o objectivo de contribuir para a redução efectiva dos consumos dos edifícios

    Cidália Lopes
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    Aniceto Viegas, CEO da Avenue

    (fotos: Frameit)

    O caminho da Avenue fez-se através da habitação, em reabilitação ou construção nova. Mas numa área onde é preciso estar atento às necessidades do mercado, a estratégia levou o Grupo para o segmento de escritórios. E logo em grande escala, para “deixar a sua marca”. A aposta resultou e dois novos empreendimentos com escritórios e habitação, também em grande escala, vão arrancar já em 2024, confirmou Aniceto Viegas, CEO da Avenue em entrevista ao CONSTRUIR. Um será em Lisboa, outro no Porto, que marcará, também, a estreia no mercado de escritórios no Norte do País.

    Estamos no Lumnia. Um dos projectos bandeira da Avenue. Em que fase de encontra o complexo de escritórios?

    O edifício integra o Exeo Office Campus, que conta com três edifícios – o Lumnia, onde estamos, o Aura e o Echo, estes dois desenvolvidos em parceria com o BNP Paribas Real Estate.

    O Lumnia é aquilo que chamamos um multitenant para ocupação de vários inquilinos e já está 100% colocado, sendo que alguns escritórios estão ainda em fase de obra de fit-out. Ou seja, neste momento o Exeo não tem um único metro quadrado disponível de escritórios, restando, apenas, disponíveis as duas lojas que integram este complexo.

    Toda a dimensão das áreas e das especificações técnicas permite estar completamente alinhado com o padrão internacional e que ainda existe pouco no mercado. O Lumnia não é diferente de um edifício de escritórios em Paris ou em Londres, ou até Nova Iorque”

    Tendo a Avenue um histórico de habitação e reabilitação, como é que surgiu a ideia do Exeo, que é não só um edifício de escritórios, mas um campus cuja dimensão marca a diferença?

    Nós começámos a estudar este projecto em 2018 e ele arrancou no final de 2019. Na altura estávamos exclusivamente focados na reabilitação no centro da cidade de Lisboa e no Porto e o nosso trabalho é sempre complexo na medida em que tentamos projectar a três anos o que é que vai ser o mercado. Antecipar e tentar procurar onde vai estar a procura daqui a três anos e, naquela altura, em 2018, havia um nível de desocupação de escritórios extremamente baixo. Ou seja, havia uma escassez clara de escritórios no mercado e quase ninguém estava a olhar para esse segmento e ninguém estava a construir escritórios novos em Lisboa.

    Havia inclusive edifícios de escritórios antigos que estavam a ser reconvertidos em habitação… 

    Exactamente. Havia o fenómeno contrário. E nós acreditámos que tínhamos aqui a oportunidade de poder fazer algo nesse segmento e a fazer queríamos fazer algo diferente e para precisávamos de escala. Obviamente que, a escala tem o seu risco, mas também nos permite ter a oportunidade de fazer algo diferente e mais arrojado. E Exeo vai nesse sentido.

    Lumnia

    O que distingue o Exeo de outros edifícios de escritórios?

    É um campus, com uma escala extremamente difícil de encontrar, estamos integrados na zona por excelência para este segmento e queríamos aqui juntar os espaços interiores com os espaços exteriores. O Exeo tem a particularidade de ter quase 15 mil m2 de jardins, uma parte já está concluída e os outros ficarão em breve. E todos eles com uma temática.

    No primeiro edifício, o Aura, temos o Central Garden, um jardim mais formal, para marcar a entrada do campus. Depois, passamos para um jardim rebaixado, que é o que fica entre o Lumnia e o Echo, que é um jardim com uma quota inferior, tem uma ponte pedonal que passa por cima e os colaboradores podem estar na parte de baixo almoçar, para estarem mais descontraídos. E, finalmente, teremos um anfiteatro natural, ao ar livre, propício a apresentações e eventos e que será o último jardim depois do Echo. E estes três jardins ligam os três edifícios e todo o movimento é feito pelo interior e não pelas ruas. Ou seja, permite que os colaboradores e os visitantes do campus passem pela parte central para ter esta vivência do Campus.

    Depois temos toda a dimensão das áreas e das especificações técnicas, é um edifício moderno, completamente alinhado com o padrão internacional e que ainda existe pouco no mercado. O Lumnia não é diferente de um edifício de escritórios em Paris ou em Londres, ou até Nova Iorque. Inclusive este lobby com 12 metros de altura é extremamente difícil de se fazer. Pode ser visto quase como um desperdício de área, mas não é. A escala do edifício destes, de 30 mil m2, permite fazer isto.

    A questão da sustentabilidade é também uma bandeira deste projecto, no sentido de cumprir com os requisitos mais exigentes a nível ambiental. Quais foram, neste caso, os principais desafios com que se depararam?

    O que posso dizer é que num edifício de escritórios o elemento mais difícil de combater é a exposição solar. Como são edifícios naturalmente envidraçados, eles têm uma incidência solar muito grande nas fachadas e têm uma carga térmica muito importante no interior. Ou seja, as exposições solares a Sul optamos por laminas horizontais para tentar quebrar a incidência do sol no interior e a exposição a Poente já vamos para lâminas verticais, também para quebrar a exposição do sol que será mais baixo e com uma incidência mais na lateral e tentar com isso ter conforto.

    Uma fachada a Norte não tem estas questões, mas se for a Nascente também tem de haver um jogo entre as verticais e as horizontais para tentar proteger o espaço. Este é o primeiro trabalho que deve ser feito. Depois a segunda dimensão são os consumos. E aí é necessário olhar para o edifício no seu todo, sejam ao nível dos consumos de energia, seja nos consumos de água.

    Mais do que um desafio, o controlo dos consumos é hoje uma necessidade. Como se trabalhou essa vertente nestes edifícios?

    Em relação aos consumos de energia é algo já mais comum e que se controla melhor e que tem a ver o nível de iluminação, de eficiência dos equipamentos. Ou seja, pensar que equipamentos é que teremos que ter e que sejam suficientemente eficientes para reduzir os consumos. E depois tentar ter produção de energia, essencialmente através da colocação de painéis fotovoltaicos nas coberturas. Neste aspecto, o Lumnia consegue que 10% das necessidades de energia das áreas comuns seja assegurada pela produção dos painéis fotovoltaicos. O que é bastante bom.

    Em termos de certificação, no Lumnia optamos pelo LEED, no qual temos a LEED Gold e por acaso recebemos o certificado há muito pouco tempo o Lumnia conseguiu ter a pontuação mais elevada para um edifício de escritórios Excelent Core em Portugal na certificação LEED Gold. Nós conseguimos atingir um patamar bastante alto.

    Consegue quantificar quanto este edifício consegue poupar em termos energéticos?

    Esse cálculo é mais complexo nos edifícios de escritórios. Por um lado, temos as partes comuns e depois cada utilizador tem a sua responsabilidade. Apesar de ser uma gestão integrada no edifício, cada empresa tem patamares máximos que não pode ultrapassar, mas existe alguma liberdade na forma como gerem esses consumos. Além da questão energética, temos ainda outra dimensão que é a água. Muito pouca gente fala da água.

    O Lumnia também já tem algumas especificidades nesse sentido?

    Sim. Nós somos dos primeiros no mercado de escritórios a olhar para uma certificação que existe em Portugal e que é muito importante que é o Aqua +. Como tínhamos muita escala o que fizemos foi criar um depósito de água enterrado no subsolo, por isso não há evaporação, que recolhe as águas pluviais e este deposito tem 800 metros cúbicos, ou seja, estamos a falar de 800 mil litros de água que acumulamos e que pode ser utilizada principalmente na rega.

    Neste caso conseguimos medir com mais precisão, mas quase 50% das necessidades de rega dos espaços verdes são assegurados por este depósito. Isto é o que é possível fazer quando temos um edifício com esta escala e dimensão.

    O Sandwoods é o primeiro projecto com a certificação Aqua + classe hídrica A. E o que fizemos foi construir um depósito de água de 150 m3 para regas dos espaços exteriores. Em termos de consumos, medimos uma poupança por ano e por moradia de 700 m3 (700 mil litros). Se multiplicarmos isto por 45 moradias, estamos a falar de 32 milhões de litros que conseguimos poupar”

    Sobre a importância dos consumos da água e sobre a certificação Aqua+ fizeram, igualmente, um grande investimento no empreendimento residencial Sandwoods, em Cascais…

    Efectivamente, o Sandwoods, em Cascais, é o nosso benchmark, aquele projecto em que quisemos levar estas questões do consumo hídrico mais longe. São 40 moradias e mais 5 fracções onde levamos este exercício quase ao limite. Pensamos: O que é que podemos fazer de máximo em termos de sustentabilidade num projecto de habitação?

    No fundo a testar soluções…

    Exactamente. Testar soluções, medi-las e depois convertê-las. No Sandwoods a aposta foi nas dimensões da energia e do consumo de água e, também, na dimensão do bem-estar, que neste caso conseguimos com os cerca de 90 mil m2 de terreno em que construímos em cerca de 20 mil m2 e os 70 mil remanescentes são áreas verdes já existente, com pinhal.

    Sandwoods

    Olhando para a dimensão da energia, para o consumo energético, o Sandwoods tem toda A+, não há uma única fracção que não tenha uma certificação A+ e quando estamos a falar do A+ é quase no limite máximo do que é possível fazer. Para ter uma ideia em termos de emissões, uma moradia terá uma emissão de 100kls de CO2 por ano, comparado com uma fracção de habitação reabilitada no centro da cidade de Lisboa que tenha uma certificação B, o que já não é mau na reabilitação, estamos a falar de uma emissão de CO2 de 1100 kls, ou seja, conseguimos 10x menos. Aqui é que percebemos até onde é que se conseguiu levar o exercício ao extremo.

    No que diz respeito à certificação Aqua +, sendo este o primeiro projecto de escala com a certificação Aqua + classe hídrica A, o Sandwoods tem um depósito de água de 150 m3 para regas dos espaços exteriores, embora tenhamos ali uma floresta já bastante consolidada com necessidades relativamente baixas de água, mas pelo menos assegurar o máximo possível através da recuperação das águas pluviais. Em termos de consumos, medimos uma poupança por ano e por moradia de 700m3 (700 mil litros). Se multiplicarmos isto por 45 moradias estamos a falar de 32 milhões de litros que conseguimos poupar.

    Mesmo que ocorra algum desvio mediante a utilização que cada pessoa fizer da sua casas as variações serão muito pequenas, isto porque nós temos equipamentos de baixo consumo.

    Além do Exeo, que outros projectos vamos ter ainda este ano e qual o pipeline futuro?

    Além da conclusão do Exeo, vamos, ainda, concluir mais dois projectos de habitação – o Villa Infante e o Bonjardim, no Porto (28 mil m2 no centro da cidade). Já o Sandwoods termina a construção no final do próximo ano.

    Prevemos desenvolver 1300 fogos e 97 mil m2 de escritórios. Ou seja, para arrancar já no próximo ano, temos os dois edifícios de escritórios, um em Lisboa e outro no Porto. Estes serão no centro das cidades. de grande escala e estamos a falar de projectos mistos – residencial e escritórios. Só estes dois empreendimentos correspondem a 800 fogos e a 27 mil m2 de escritórios.

    No caso da habitação ainda não conseguimos dar números muito precisos porque ainda estamos numa fase de licenciamento, mas será para construção nova, também, Lisboa e Porto e iremos manter-nos no segmento alto.

    Qual o volume de negócios que alcançaram em 2023?

    Estes números variam porque pode haver a entrega repentina de muitos projectos num ano e noutro estarmos mais em produção, mas em termos médios andamos sempre uma bitola de cerca de 100 milhões de euros de vendas por ano.

    O 5º Porto, que foi finalizado há cerca de um ano, está 98% vendido, o Bonjardim está com cerca de 90% da sua colocação ao nivel da habitação, o Villa Infante está com uma taxa de 55% e o Sandwoods está com 100%.

    E todos os novos projectos vão igualmente apresentar uma grande preocupação com a sustentabilidade e a eficiência?

    Sim, claro. Aliás acho que o mercado já nem consegue abstrair-se dessa questão. A sustentabilidade tem que fazer parte de qualquer projecto imobiliário hoje em dia, independentemente do segmento onde nos situemos. É sempre possível fazer algo para melhorar a eficiência dos edifícios e as soluções que já existem no mercado permitem que estas sejam implementadas em qualquer segmento de mercado. O que é importante é tentarmos fazer experiências e aprender com essas experiências. E implementar essas soluções logo na fase de projecto.

    Dentro destes dois ex-libris, o Lumnia e o Sandwoods, o que foi importante, é que testámos muito bem as soluções a implementar, sabemos que o que representa verdadeiramente uma poupança de consumos, para depois extrair esta experiência e aplicá-la daqui para a frente em projectos de maior escala. São ensinamentos que tentamos sempre aperfeiçoar e que é continuo. Não podemos ficar por aqui.

     

    Pelo que percebi o projectos de escritórios que preveem para o Porto será o primeiro do Grupo nesta cidade. Como olham para as diferenças deste segmento no que diz respeito a Lisboa e Porto?

    É curioso que hoje verifica-se que já não há assim tanta diferença neste mercado nestas duas cidades. E acho que se deve ao grande trabalho que o Porto tem feito e há que dizê-lo, tem sido um trabalho político, em que se procurou perceber o que é que as empresas precisam e trabalhar nesse sentido. A cidade do Porto passou de um mercado onde se transaccionava cerca de 20 a 25 mil m2 por ano para os 60 a 80 mil m2 de take up por ano, ganhando um verdadeiro lugar neste segmento.

     

    E no que diz respeito às novas tendências em termos construtivos?

    Obviamente que temos estado muito atentos. Sabemos que será uma tendência, até para reduzir custos e para termos uma menor incidência da mão de obra, que é uma das dificuldades do sector. Ao nível da pré-fabricação, começamos a ter elementos cada vez mais standardizados, como casas de banho ou cozinhas e carpintarias a ser construídas off-site. Isso interessa-nos e para os nossos próximos projectos estamos a ponderar efectivamente essa alternativa. Contudo, sabemos que para já, ainda não há capacidade de resposta em termos produção. Está a começar e o mercado vai nesse sentido.

    Sobre o autorCidália Lopes

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    Grupo Casais lança formação para Técnico Superior Profissional

    O curso tem a duração de dois anos e funciona com a orientação do corpo docente do IPCA e de colaboradores especializados do Grupo Casais, garantindo a partilha de conhecimento e das práticas mais eficientes no setor da construção

    O Grupo Casais lança a segunda edição do curso de Técnico Superior Profissional em Tecnologias Avançadas de Construção, formação desenvolvida em conjunto com o Instituto Politécnico do Cávado e AVE (IPCA), e que se insere no Programa Mais Futuro Casais, que tem o intuito de investir na atração e formação de talento no setor da construção.

    As inscrições decorrem até 23 de agosto e, à semelhança da primeira edição, estão disponíveis 25 vagas para esta formação que pretende desenvolver competências técnicas na área da construção, nomeadamente construção modular, industrialização e tecnologia aplicada ao setor.

    O curso tem a duração de dois anos e funciona com a orientação do corpo docente do IPCA e de colaboradores especializados do Grupo Casais, garantindo a partilha de conhecimento e das práticas mais eficientes no setor da construção.

    Na última edição 13 dos alunos que frequentaram o curso, terminaram recentemente o estágio em contexto prático de trabalho, em várias empresas do Grupo – Constru, Quadrina, Undel, BluMep, Casais Engenharia e Construção, Carpin, TopBim e Blufab-, em diferentes áreas: técnicos de condução de obra, técnicos de pré-construção, técnicos de orçamentação e preparação, técnicos de desenvolvimento de produto, desenhador/projetista.

    Estas são áreas cruciais no Grupo e onde a empresa tem detetado um maior desafio para encontrar profissionais. Desta forma, o objetivo é colmatar esta dificuldade e, com os formadores da Casais, transmitir os valores e identidade da empresa desde uma fase inicial. Neste momento, a construtora conta com mais de 100 vagas em aberto e 25% representam funções desta área de formação.

    O técnico em Tecnologias Avançadas de Construção será um profissional habilitado a preparar e gerir obras, quer no domínio das técnicas, quer nos procedimentos. Algumas funções passam por analisar projetos, cadernos de encargos e planos de trabalhos de uma obra e colaborar na preparação e compatibilização dos projetos de todas as especialidades, bem como realizar desenhos de execução de obra, fazer modelação BIM e acompanhar a execução dos trabalhos.

    Ao longo do ano letivo, os estudantes desenvolvem projetos cujo objetivo é estimular a criatividade e inovação para que, em paralelo, seja possível aplicar os conhecimentos adquiridos. Terão oportunidade de realizar o estágio curricular de forma direcionada para as saídas profissionais do curso. No decorrer deste estágio, serão acompanhados pelo Centro de Gestão de Carreira do Colaborador, Academia Casais, tutores e orientadores que irão prestar orientação, feedback e apoio no desenvolvimento.

    O Grupo Casais assegura as propinas de todos os alunos durante o primeiro ano do curso e também do segundo ano, no caso dos alunos que concluam com sucesso todas as unidades curriculares do ano anterior. O curso decorrerá em horário diurno e durante o último semestre será realizado um estágio curricular numa das empresas do Grupo.

    No final desta formação, o Grupo Casais contrata os alunos durante um período mínimo de dois anos, alocando tutores da empresa para dar continuidade a este processo de desenvolvimento e desenho de carreira, garantindo a orientação ao longo de todo o percurso com suporte com a equipa de recursos humanos.

    A parceria está inserida no Programa Mais Futuro, do Grupo Casais, que se destina a todos os estudantes finalistas do ensino secundário ou a quem procura fazer reconversão profissional nesta área e que pretende ingressar no setor da construção. O programa e atividades foram pensados de forma a estar alinhados com a cultura do Grupo e proporcionam a oportunidade de aproveitar os conhecimentos do curso em simultâneo com o contacto com ambientes reais de trabalho e a participação em atividades da organização.

    “Acreditamos que o Programa Mais Futuro Casais representa uma oportunidade para todos aqueles que pretendem ingressar no setor da Construção, com a possibilidade de equilibrar a aquisição de conhecimentos de forma mais técnica durante o curso, com alguns conhecimentos práticos e reais, através do contacto com o Grupo e as diferentes atividades da organização. É com muito orgulho que lançamos esta segunda edição do Programa, que representa o sucesso da primeira edição e nos mostra que estamos no caminho certo para apostar na atração e retenção de talento e a investir nas pessoas. Esta formação foi desenvolvida a pensar nas necessidades específicas que encontramos na nossa atividade e pretende mitigar estes desafios do talento no setor.”, comenta António Carlos Rodrigues, CEO do Grupo Casais.

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    Politécnico da Guarda vai construir residência de estudantes por 3,7M€

    O Politécnico revela que foi também aprovada a candidatura para a requalificação e adaptação em residência de estudantes da antiga Residência da Gulbenkian, agora sob a gestão da Câmara Municipal da Guarda. O IPG recorda que tinha pedido à autarquia a cedência daquelas instalações para as recuperar, tendo a Câmara preferido avançar com o projeto

    O Instituto Politécnico da Guarda quer construir uma nova residência de estudantes com 151 camas, num investimento de 3,7 milhões de euros (ME) com financiamento já aprovado pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

    Em comunicado, a instituição revela que a candidatura apresentada para a construção de uma residência no campus foi aprovada pelo painel de avaliação independente das candidaturas ao financiamento por verbas do PRR.

    A residência que o Instituto Politécnico da Guarda (IPG) quer construir tem previstas 151 camas, num projeto de 3,7 milhões de euros, que poderão ser financiados até 85% com as verbas europeias.

    “Como o montante máximo elegível para financiamento pelo Plano Nacional para o Alojamento no Ensino Superior (PNAES), através do PRR, é de 27.500 euros por cama, a residência do IPG não deverá esgotar o montante de verbas europeias que estará ao seu dispor”, salienta a instituição.

    O Politécnico revela que foi também aprovada a candidatura para a requalificação e adaptação em residência de estudantes da antiga Residência da Gulbenkian, agora sob a gestão da Câmara Municipal da Guarda. O IPG recorda que tinha pedido à autarquia a cedência daquelas instalações para as recuperar, tendo a Câmara preferido avançar com o projeto.

    Para o presidente do IPG, Joaquim Brigas, o parecer positivo do painel de avaliação independente das candidaturas é muito importante, mas importa “que o processo avance rapidamente, uma vez que, como é sabido, as verbas do PRR têm de ser executadas na totalidade antes de 2027”.

    O dirigente assegura que pela parte do IPG está tudo preparado para avançar rapidamente no terreno. “Esperamos e desejamos que do lado da Câmara Municipal da Guarda se passe o mesmo em relação à residência de estudantes que lhe cabe recuperar”, assinala.

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    (site Adene)

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    ADENE coordena 1ª fase da transposição da nova directiva dos edifícios

    A Energy Perfomance of Buildings Directive (EPBD) entrou em vigor 20 dias após a sua publicação a 8 de Maio de 2024 e os Estados-Membros têm, agora, 24 meses para a sua transposição para o direito nacional, ou seja, até 29 de Maio de 2026

    O Ministério do Ambiente e Energia e o Ministério das Infraestruturas e da Habitação criam Grupo de Trabalho para a transposição nacional da Directiva do Desempenho Energético dos Edifícios (Energy Perfomance of Buildings Directive – EPBD) e a ADENE – Agência para a Energia fica responsável pela coordenação da primeira fase, assumindo assim um papel “fundamental” nesta transposição.

    A EPBD entrou em vigor 20 dias após a sua publicação a 8 de Maio de 2024 e os Estados-Membros têm, agora, 24 meses para a sua transposição para o direito nacional, ou seja, até 29 de Maio de 2026.

    A definição de edifícios de emissões nulas, o estabelecimento de normas mínimas de desempenho energético que os edifícios deverão cumprir ao longo dos anos, a elaboração e implementação de um Plano Nacional de Renovação dos Edifícios (em articulação com a Estratégia de Longo Prazo para a Renovação de Edifícios), a análise das emissões de ciclo de vida do edifício e o estabelecimento de limites, bem como a instalação obrigatória de sistemas solares são as principais alterações face à anterior directiva.

    Neste sentido, torna-se necessário que o trabalho da primeira fase promova “o diálogo e a reflexão” com as principais associações do sector, assim como com as entidades que forem consideradas relevantes na fase inicial dos trabalhos. Mas será tempo, também, de identificar as áreas temáticas e preparar e apresentar propostas técnicas para a transposição, em articulação com as entidades públicas e privadas com competências nas matérias envolvidas.

    Numa segunda fase, com início após a conclusão da primeira fase, prevista para 30 de Novembro de 2025, o foco estará na preparação dos novos diplomas legislativos relativos a esta transposição e que serão submetidos a consulta pública.

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    João Álvaro Rocha (foto crédito UnivNavarra)

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    Abertas as candidaturas à 2ª edição do Prémio João Álvaro Rocha

    Podem candidatar-se Edificações e Espaços Públicos construídos no Município da Maia entre 31 de Outubro de 2014 e 31 de Outubro de 2021

    tagsAPJAR

    As candidaturas à segunda edição do Prémio Municipal João Álvaro Rocha estão abertas até dia 31 de Outubro de 2024. As candidaturas podem ser propostas pelos arquitectos, proprietários, ou pelos construtores, e são submetidas digitalmente através do portal  pma.joaoalvarorocha.pt.

    Podem candidatar-se Edificações e Espaços Públicos construídos no Município da Maia entre 31 de Outubro de 2014 e 31 de Outubro de 2021.

    Este prémio tem um enfoque “inovador” por ser dada “relevância ao período pós-construção e à capacidade de resposta demonstrada pela obra ao propósito que presidiu à encomenda”. Assim, serão apreciadas “não só as qualidades arquitectónica e urbanística, mas sobretudo a função social, cultural e inserção urbana”. Por esta razão, as obras terão de estar concluídas, no mínimo há três anos, até ao máximo de dez anos.

    O Prémio, de natureza não pecuniária, consiste na edição de uma publicação, de um vídeo, de uma conferência e de uma visita guiada. Podem ser atribuídas até quatro Menções Honrosas.

    A obra premiada na primeira edição, em 2022, foi o ISMAI – Estádio, da autoria dos arquitectos José Carlos Loureiro, Luís Pinheiro Loureiro, José Manuel Loureiro. Foi ainda atribuída uma Menção Honrosa a SISMA – Unidade Industrial da Maia, da autoria da arquiteta Sandra Maria Machado Ferreira Garcia.

    O júri, presidido por António Tiago, presidente da Câmara Municipal da Maia, conta, ainda, com a participação dos arquitectos Gonçalo Byrne, em representação da Associação Pró-Arquitectura João Álvaro Rocha (APJAR), de Carla Garrido, pela Ordem dos Arquitectos Secção Regional Norte e Teresa Calix e Ana Resende, pela autarquia da Maia.

    O Prémio Municipal de Arquitectura João Álvaro Rocha, de iniciativa da Câmara Municipal da Maia, com periocidade bienal, é organizado pela APJAR, com o apoio da Ordem dos Arquitectos – Secção Regional Norte.

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    Portuguesa Digidelta investe 3,4M€ na fábrica Decal 4.0 em Torres Novas

    O investimento, que visa “aumentar a capacidade produtiva e de eficiência”, vai estar concluído até ao final do ano e começa a produzir efeitos em 2025

    A empresa portuguesa Digidelta, especializada na fabricação de sistemas para os mercados de impressão digital, vai investir 3,5 milhões de euros na actual fábrica Decal 4.0, em Torres Novas.

    O investimento visa “aumentar a capacidade produtiva e de eficiência” da unidade fabril, incluindo “uma nova linha de revestimento de adesivos, automatização completa do embalamento e um armazém automático para produtos semi-acabados”, refere a empresa.

    O investimento na fábrica Decal 4.0, com mais de 10 mil metros quadrados (m2), vai estar concluído até ao final do ano, e começa a produzir efeitos em 2025. 

    “A Digidelta está a aumentar a capacidade de produção através de investimentos significativos em automação e tecnologia avançada. Actualmente, já utilizamos linhas de coating de adesivos UV ecológicos livres de solvente, armazéns automáticos e sistemas de corte e embalamento robotizados. Estes investimentos não só aumentam a eficiência, como também vão garantir a qualidade e sustentabilidade dos nossos produtos​​​​”, explica Rui Leitão, CEO da Digidelta. 

    A Digidelta foi fundada por Rui Leitão, o actual CEO, em 1986, conta com mais de 180 colaboradores e exporta para mais 60 países. Em 2023, registou um volume de negócios de 41 milhões de euros, o que marou “o melhor ano da sua história”. Para o corrente ano, a empresa prevê um crescimento sustentado, especialmente nas áreas de negócios Sign Graphics, industriais e têxteis, com uma recuperação acelerada graças a novos modelos e tecnologias inovadoras​​​​. Também a introdução da tecnologia DTF (direct to film) no sector têxtil tem inovado o mercado, e a expansão internacional e a procura por produtos sustentáveis impulsionado este crescimento.

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    Évora Retail Park

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    Cushman & Wakefield mandatada para a gestão e comercialização do Évora Retail Park

    Recorde-se que a Sogenial Imobillier, gestora de fundos imobiliários francesa, estreou-se no mercado português com a aquisição deste espaço comercial e em representação do fundo pan-europeu SCPI Coeur D’Europe, no final de 2023

    A Cushman & Wakefield (C&W) foi mandatada pela Sogenial Immobilier, gestora de fundos imobiliários francesa, para a gestão e comercialização do Évora Retail Park, activo detido pelo fundo SCPI Coeur D’Europe.

    Inaugurado em 2011, o Évora Retail Park é um espaço comercial com cerca de oito mil metros quadrados (m2) e está localizado numa zona de referência, junto ao único centro comercial da cidade. Com uma taxa de ocupação de 100%, o Retail Park reúne actualmente quatro ocupantes reconhecidos no mercado nacional: a Worten, Sportzone, Rádio Popular e JOM.

    André Navarro, partner e head of Retail Asset Management da Cushman & Wakefield, olha para esta colaboração com “particular satisfação” na medida em que, desde 2022, a consultora tem vindo a desenvolver uma parceria com a Serris REIM, braço de gestão de investimento da Sogenial em Portugal, apoiando-os na gestão do portefólio dos seus investidores em escritórios e logística no nosso mercado.

    Por seu lado, José Caldeira, asset manager da Serris REIM Portugal acrescenta que esta parceria “reforça o nosso compromisso com a qualidade e eficiência na gestão dos nossos activos”.

    “A atribuição da gestão do Évora Retail Park à Cushman & Wakefield baseia-se na nossa confiança nas capacidades da equipa para manter a excelência operacional e aumentar a satisfação dos lojistas”, acrescenta.

    Recorde-se que a Sogenial Imobillier estreou-se no mercado português com a aquisição deste espaço comercial e em representação do fundo pan-europeu SCPI Coeur D’Europe, no final de 2023, cujo processo envolveu também a Cushman & Wakefield.

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    Antigo Hotel Louvre com arquitectura de Diana Barros e fotografia de Ivo Tavares Studio

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    Edifício “icónico” no Porto recupera valor histórico e recebe novos usos

    O edifício que remonta ao século XIX, e onde esteve instalado o Hotel do Louvre, no Porto, ganhou um novo uso. E depois de ter passado por diferentes ‘vidas’, é agora um edifício de habitação colectiva, onde a peça central continua a ser a escadaria central que se estende até ao último piso e termina numa “majestosa” claraboia

    Já ali funcionou um hotel de luxo conhecido como Hotel do Louvre, onde estiveram alojados imperadores, e também foi a sede de várias entidades da cidade. Mais recentemente, albergou a Escola de Condução “A Desportiva”, até cair numa situação de abandono que durava há vários anos.

    Situado no cruzamento da Rua do Rosário com a Rua de Dom Manuel II, junto ao Museu Soares dos Reis e ao Hospital de Santo António, o imóvel histórico recuperou, assim, o seu “esplendor”. Construído inicialmente para receber um nobre do Douro, este “icónico” edifício de fachada oitocentista e “minuciosa” carpintaria tem um coração arquitectónico “inigualável”: uma escadaria central que se estende até ao último piso, onde se encontra uma “majestosa” claraboia.

    “O projecto procurou respeitar a incrível polivalência de um edifício que já foi quase tudo, mantendo a organização das áreas comuns e acessos, o “cuidadoso” trabalho decorativo que sobreviveu nas cantarias da fachada e nas carpintarias interiores e exteriores e o sistema construtivo usado nas lajes e escadaria central”

    Agora, com um novo programa que combina habitação colectiva com comércio e serviços no rés-do-chão, o projecto respeita a “versatilidade” histórica do edifício. Mantendo a disposição das áreas comuns, o “delicado” trabalho decorativo e a “robusta” construção original, a intervenção moderna acentua a dialéctica entre a grandeza passada e os novos usos domésticos.

    O resultado, elaborado pelo atelier Diana Barros Arquitectura é um conjunto “coeso e adaptável”, pronto para mais um século e meio de transformações e novas histórias.

    A notoriedade do edifício consolidou-se no tempo através da decoração minuciosa das carpintarias, enquadradas no “rigor compositivo” da fachada oitocentista e da escadaria existente no núcleo do edifício, que se prolonga até ao último piso e é rematada pela claraboia central.

    “A tensão entre a escala do edifício original e os usos domésticos agora introduzidos é acentuada pelo desenho elementar dos novos elementos, enfatizando as texturas e cores dos materiais”

    O projecto procurou respeitar a incrível polivalência de um edifício que já foi quase tudo, mantendo a organização das áreas comuns e acessos, o “cuidadoso” trabalho decorativo que sobreviveu nas cantarias da fachada e nas carpintarias interiores e exteriores e o sistema construtivo usado nas lajes e escadaria central.

    A tensão entre a escala do edifício original e os usos domésticos agora introduzidos é acentuada pelo desenho elementar dos novos elementos, enfatizando as texturas e cores dos materiais.

    O objectivo fundamental foi criar um conjunto “robusto e coerente”, funcionalmente integrado, mas adaptável e capaz de rentabilizar os recursos naturais e humanos investidos na sua reabilitação, prolongando a sua vida útil e preparando-o para mais século e meio de uso e outras tantas encarnações.

    Ficha Técnica                

    Nome do Projecto: Antigo Hotel do Louvre

    Atelier de Arquitectura: Diana Barros Arquitectura

    Colaboração: Marcos Maia e Joana Fernandes

    Localização: Porto

    Ano de conclusão da obra: 2023

    Área total construída (m2): 945 m2

    Construtora: FL Construções

    Fiscalização: ADD Building

    Engenharia: NCREP – Consultoria em reabilitação do edificado e património

    Acústica, Hidráulica e Térmica: DAJ Engenheiros Associados

    Fotógrafo: Ivo Tavares Studio

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    José António Pérez é o novo director-geral da GREE

    Com mais de 15 anos de experiência em empresas B2B e uma “sólida” trajectória nas áreas de desenvolvimento comercial, marketing e gestão geral, José António chega à Gree Products com a missão de consolidar a empresa e iniciar uma nova fase de crescimento e expansão

    tagsGREE

    A Gree Products, representante em Espanha, França Portugal, do maior fabricante mundial de ar condicionado, anuncia a integração de José Antonio Pérez como o novo director-geral da Gree Products.

    Com mais de 15 anos de experiência em empresas B2B e uma “sólida” trajectória nas áreas de desenvolvimento comercial, marketing e gestão geral, José António substitui Christian Balmain, que conduziu com sucesso a empresa numa fase de rápido crescimento desde 2018 até aos dias de hoje.

    Com um “historial notável” a nível internacional no sector do aquecimento, José António chega à Gree Products com a missão de consolidar a empresa e iniciar uma nova fase de crescimento e expansão. “Estou muito entusiasmado. Os primeiros dias foram fantásticos. A experiência, a energia, o empenho e o entusiasmo dos meus novos colegas são uma verdadeira inspiração. Estou ansioso por aprender rapidamente e poder contribuir para o crescimento da empresa no futuro”.

    José Antonio Pérez é licenciado em engenharia industrial pela Universidade Politécnica da Catalunha, tem um MBA da ESADE e uma certificação de executivo de negócios digitais da ISDI. Antes de se juntar à Gree, foi director de Marketing do Grupo BDR Thermea nos Países Baixos e, desde 2018, ocupa o cargo de director da Unidade de Negócios de Bombas de Calor em França.

    Fundada em 1991 em Zhuhai, na China, a Gree é a única marca de ar condicionado na China classificada como “Marca Mundial”. Possui 84 institutos e centros de investigação, 929 laboratórios, mais de 16 mil engenheiros e 11 unidades de produção – na China, Vietname, Paquistão e Brasil – com capacidade para fabricar 60 milhões de unidades por ano para o mercado residencial e comercial.

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    Century 21 com mais de 48M€ de facturação de Janeiro a Junho

    71% das vendas foram feitas com clientes nacionais. No entanto, Portugal continuou também a destacar-se no mercado internacional, com um desempenho que prova que já conseguiu conquistar o seu espaço além-fronteiras, através da sua resiliência e atractividade. EUA, França, Reino Unido, Alemanha e Holanda estão no topo dos países que lideram as compras

    Nos primeiros seis meses do ano, a facturação da Century 21 Portugal registou, em termos homólogos, um crescimento de 10% no primeiro trimestre do ano (21,503,241 euros) e de 24% no segundo (27,093,813 euros). Estes são indicadores positivos que continuam a contrariar as perspectivas iniciais de resistência nas transacções imobiliárias que marcaram o arranque do ano e confirmam o optimismo que se viveu no primeiro quadrimestre, com a economia portuguesa e o mercado imobiliário a darem uma boa resposta.

    O crescimento da facturação foi acompanhado por uma subida também no volume de vendas no primeiro semestre, agora nos 1 767 milhões de euros, em linha com o total de 8830 transacções de vendas da Century 21 Portugal.

    Além do aumento no total de transacções de vendas, também o total de arrendamentos aumentou, em termos homólogos, 10% no primeiro trimestre (1256) e 13% no segundo (1291).

    “Podemos destacar a alteração de tendência do primeiro para o segundo trimestre. Os dados do INE foram de quebra nas transacções superior a 4% (-4%), mas a Century 21 Portugal conseguiu manter o nível de 2023, com uma variação positiva de 1% no primeiro trimestre e 9% no segundo, fazendo o esforço de identificar imóveis mais ajustados ao poder de compra dos portugueses, reduzindo o valor médio de transacção. Uma estratégia que permitiu aumentar as transacções em 5% no semestre”, destaca Ricardo Sousa, CEO da Century 21 Portugal.

    71% das vendas foram feitas com clientes nacionais. No entanto, Portugal continuou também a destacar-se no mercado internacional, com um desempenho que prova que já conseguiu conquistar o seu espaço além-fronteiras, através da sua resiliência e atractividade. EUA, França, Reino Unido, Alemanha e Holanda estão no topo dos países que lideram as compras.

    Não obstante os resultados positivos durante este período, a mediadora destaca que se registou uma ligeira diminuição do preço médio de venda, de 190,429 euros, menos 4% do que no período homólogo, o que demonstra o impacto da limitação do poder de compra dos portugueses, com as famílias a rever os seus critérios de selecção de casa, abdicando do tamanho (casas mais pequenas), seleccionando diferentes zonas da cidade ou outras localidades nas periferias.

    Já no primeiro trimestre tinha ficado claro que a elasticidade da procura nacional tinha chegado ao seu limite e o poder de compra começava a limitar as escolhas dos portugueses, que passaram a ter de optar por casas menores, nas zonas periféricas do centro e nas zonas suburbanas

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    Escritórios: Cinco maiores ocupações em Lisboa representaram 55% do volume da absorção total

    Segundo relatório da Savills Portugal, o primeiro semestre do ano ano registou uma absorção de cerca 127 mil m2, o que triplicou os mais de 37mil m2 do período homólogo de 2023

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    A área de Lisboa registou no primeiro semestre deste ano um volume de absorção de cerca 127 mil metros quadrados (m2) de escritórios. Um número, que segundo a Savills Portugal, “mais que triplica os 37.917 m2 do período homólogo de 2023 e que está 40% acima da média de take-up dos primeiros semestres dos últimos cinco anos”.

    No total, neste período foram concluídas 82 operações, número que representa um acréscimo de 15% face ao mesmo período de 2023. As cinco maiores ocupações representaram 55% do volume de absorção total do semestre. Foram registadas 18 operações acima dos 1.500 m2, que representam 22% do número de negócios fechados neste primeiro semestre de 2024.

    Nestes números conta-se a colocação da Caixa Geral de Depósitos no edifício WellBe com 26.709 m2 e a Universidade Europeia no Oriente Green Campus com 15.835 m2.

    Os espaços flexíveis continuam afirma-se como uma tendência cuja procura tem aumentado de forma muito gradual e com uma progressão contínua. Nestes primeiros seis meses do ano, os espaços flexíveis representaram 7% do volume de absorção total.

    Nos primeiros seis meses de 2024 foram concluídos quatro projetos que vieram adicionar ao stock perto de 45 mil m2 de novos espaços de escritórios, entre eles o Edifício EDP 2 com 11.400 m2 localizado na Zona Histórica & Beira-Rio, e o EXEO no Parque das Nações com 21.474 m2, 100% ocupado pelo BNP Paribas.

    “Se no final do ano 2023 as previsões foram algo tímidas e cautelosas, os resultados alcançados no final deste semestre, demonstram que o mercado de escritórios de Lisboa goza de uma procura muita activa, não deixando margem para dúvidas que a tendência é de crescimento. Mas para tal, é também fulcral que a aposta em novos projectos de qualidade se mantenha para conseguirmos dar resposta eficaz e em tempo útil a uma procura com standards de exigência elevados”, afirma Frederico Leitão de Sousa, head of Offices da Savills Portugal.

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