Linha circular do Metro de Lisboa é uma obra de “importância crucial”
Na sua intervenção, António Costa salientou “o grau de maturidade” da construção das novas estações de metro, embora estejam menos avançados os trabalhos entre Santos e o Cais do Sodré, “a parte mais complexa em termos de engenharia”
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O Primeiro-Ministro, António Costa, está confiante de que as novas estações e troço da linha circular do Metropolitano de Lisboa (ML) estarão concluídos dentro dos prazos e que a futura “linha em anel” do Metro vai aumentar a fluidez da circulação na capital. O primeiro trimestre de 2025 é a data apontada para a abertura da linha Circular, depois da data inicial, Outubro de 2024, ter sido adiada, num atraso de cerca de “30 meses”.
O presidente do Metropolitano de Lisboa, Vítor Domingues dos Santos, afirmou esta sexta-feira no Parlamento que os atrasos nas obras de prolongamento da linha entre Rato e Cais do Sodré, criando a futura linha circular, são em média de 30 meses.
Segundo disse, no lote 1, entre a data do concurso público e a data de adjudicação, foram 27 meses, no lote 2, 40 meses, e no lote 3, 13 meses. Já no lote 4, cujo concurso foi lançado em Agosto de 2021, foi adjudicado em Abril de 2023.
Em visita à futura estação da Estrela, e tendo ao seu lado os ministros da Presidência, Mariana Vieira da Silva, e do Ambiente e Acção Climática, Duarte Cordeiro, António Costa defendeu a opção do Governo de construção de uma linha circular no ML, enquanto uma verdadeira resposta às necessidades do centro da cidade em termos de mobilidade.
“É a primeira obra que verdadeiramente serve exclusivamente a cidade de Lisboa e que aumentará significativamente a fluidez da circulação em Lisboa. Uma obra que foi definida como prioritária pela cidade e que, por isso, estamos hoje aqui a realizar”, sustentou.
As estações de Santos e da Estrela vão integrar a futura linha circular do ML, ligando-se às actuais linhas Verde, através do Cais do Sodré, e Amarela, a partir do Rato.
Na sua intervenção, o líder do executivo salientou também “o grau de maturidade” da obra de construção das novas estações de metro, embora estejam menos avançados os trabalhos entre Santos e o Cais do Sodré, a parte mais complexa em termos de engenharia.
“Nos prazos previstos, esta obra poderá entrar em funcionamento. É necessário prosseguir e concluir esta obra para melhorar a circulação na cidade e para contribuirmos para enfrentar as alterações climáticas”, declarou.
“Esta obra é também para ajudar ao desenvolvimento do conjunto da nossa economia. É com estas obras e com estes investimentos que ajudamos a economia a continuar a crescer, sobretudo em 2024, um ano em que a crise económica atinge fortemente muitos dos nossos clientes internacionais, em que necessariamente as exportações serão afectadas e, por isso, é particularmente importante a necessidade de aumentar o investimento público”, acrescentou.
Além disso, António Costa destacou, a “revolução” em termos de mobilidade da futura extensão da linha Vermelha, naquela que será a primeira ligação através desta forma à zona ocidental da cidade, mais concretamente a Alcântara e cuja empreitada já foi adjudicada às empresas Mota-Engil e SPIE Batignolles Internacional, num valor que ascende os 320 milhões de euros.