Litehaus constrói primeira casa portuguesa com impressora 3D
Tecnologia vai ser aplicada no empreendimento Portela da Villa, em Torres Vedras, onde a empresa vai construir 13 moradias e que permite produzir até 45 m2 de paredes em apenas 20 horas
CONSTRUIR
Avança investimento de 107 M€ do Grupo Mercan Properties em Lagos
“O SAAL em Grândola e o Direito à Habitação” em exposição
Savills assessora venda do Edifício Malhoa 17 à Bizau Capital Partners
Estação de Mirandela transformada em Casa das Artes e Cultura
Loures vai investir 15M€ em escolas e centros de saúde
Residências do Palácio Santa Clara prontas a habitar
AIP prepara autarquias da AML para atracção de investimento internacional
Decorrem as candidaturas ao Prémio Sustentabilidade no Ambiente Construído 2024
O Grupo Puma apresenta um caso de sucesso de reforço estrutural com o seu Sistema Carbotec (Reforço com Fibra de Carbono ) na Urbanização Costa Lago (Torremolinos )
Schindler equipa Lumnia no EXEO Office Campus
A empresa Litehaus anunciou que vai construir a primeira casa portuguesa através de uma impressora 3D no empreendimento Portela da Villa, em Torres Vedras, a 30 minutos de Lisboa. A empresa, que liga tecnologia de ponta ao sector imobiliário, tem como objectivo trazer “uma solução sustentável e inovadora” para esta indústria.
O processo de criação desta unidade residencial, que conta com 13 casas, foi levado a cabo com recurso a tecnologias como a Inteligência Artificial, numa fase inicial de criatividade e projecção, e de impressão 3D já na sua edificação.
Sendo a construção responsável por cerca de 42% das emissões de carbono, a Litehaus pretende mudar este cenário através da utilização de “tecnologia de ponta nos seus projectos inovadores”. Para tal, a empresa apostou na “produção de edifícios modulares e casas impressas em 3D, que consomem menos 67% de energia no seu fabrico”, revelou Simi Launay, chief creative officer da Litehaus.
A impressão 3D concentra-se sobretudo nas paredes. “Estamos aqui para desconfiar do sector. Esta tecnologia permite-nos produzir até 45 metros quadrados de paredes em apenas 20 horas”, afirma Simi Launay.
A equipa da dedica-se diariamente ao desenvolvimento de unidades energeticamente eficientes e com menores custos de funcionamento para os compradores, sendo que a sua estratégia prevê a construção de 100 casas por ano em Portugal.
“A Litehaus está a embarcar numa missão para redefinir os espaços de habitação, fundindo tecnologia AI, 3D printing e casas modulares para criar construções que ecoam simplicidade, inovação e sustentabilidade. O nosso objetivo é construir 70% mais rápido e 20% mais barato, construindo residências que simbolizam a elegância e o minimalismo harmonizados com a beleza natural de Portugal” adiciona Simi Launay, Chief Creative Officer da Litehaus.
Prevê-se que o mercado da construção com impressão 3D cresça de 3,5 mil milhões de dólares em 2023 para 400 mil milhões de dólares em 2030, com um crescimento anual de 88%.