Guia dá a conhecer a arquitectura bioclimática e eficiência energética nos Açores
Na primeira parte do Guia é abordado a arquitectura e o clima em mudança, com passagem pela arquitectura bioclimática e a eficiência energética, Já na segunda parte, são reunidos contributos que oferecem uma visão sobre o ambiente construído e os edifícios, face às exigências de um clima instável e de recursos naturais limitados
CONSTRUIR
IP lança concurso de 77M€
Knauf apresenta nova identidade corporativa
Financiamento especializado atinge máximo histórico
Greens Vilamoura assinala cerimónia de Pau de Fileira com 70% já comercializado
Novo crédito à habitação regista crescimento de 26,1% até Fevereiro
Preços das casas aceleram nos primeiros meses de 2024
Sierra renova espaço de restauração no Centro Vasco da Gama
Coldwell Banker Portugal com cinco anos de actividade em Portugal
Exposição “O Que Faz Falta” comemora 50 anos de arquitectura em democracia
Grupo Luz Saúde investe 58M€ num novo hospital em Santarém
A Secção Regional dos Açores da Ordem dos Arquitectos (SRAZO), apresentou o ‘Guia de Formação em Arquitectura Bioclimática e Eficiência Energética nos Açores’. Um documento que contou com a colaboração de profissionais das áreas da ecologia do ambiente construído, da arquitectura bioclimática e das eficiências energética e que, segundo o arquitecto Nuno Costa, resultou do “convite” do departamento da Secretaria Regional do Ambiente e Alterações Climáticas do Governo dos Açores.
Este Guia, desenvolvido no âmbito do projecto “Planclimac”, que procura promover a Macaronésia como um laboratório de estudos sobre as alterações climáticas, destina-se, sobretudo, a profissionais de arquitectura e engenharia, sendo o seu principal objetivo “permitir o desenvolvimento das suas competências na execução de projectos que melhorem o comportamento térmico, a eficiência energética e a circularidade ao longo de toda a vida dos edifícios, permitindo a redução de emissões poluentes, especialmente de CO2”.
Atentos à crescente importância que temáticas como o ambiente e as alterações climáticas têm vindo a ter junto da sociedade, mostrando-se a arquitectura como um importante contributo para a melhoria da qualidade e sustentabilidade do ambiente construído, este documento tem como objectivo divulgar uma “visão informada e crítica” sobre o edificado, a infraestrutura e a prática da arquitectura, num momento de reencontro com os princípios da arquitectura bioclimática, condicionado por um quadro regulamentar da construção denso e evolutivo no domínio do desempenho energético dos edifícios.
São, assim, abordados no Guia os desafios energéticos e climáticos glocais no ambiente construído; os princípios de arquitectura bioclimática; a térmica de edifícios; e, os requisitos de contenção e eficiência energética. Na primeira parte do documento é feita uma introdução à arquitectura e ao clima em mudança, seguida de breves textos sobre arquitectura bioclimática e sobre eficiência energética, em edifícios e nos Açores. Na segunda parte, são reunidos contributos que oferecem uma visão sobre o ambiente construído, e os edifícios, face às exigências de um clima instável e de recursos naturais limitados.